quarta-feira, 26 de julho de 2017

Nicaragua - Isla Ometepe Fevereiro 2017

Nicarágua Isla Ometepe Fevereiro 2017
De Granada seguimos para a Isla de Ometepe, como sempre de Shuttle van em mais uma viagem de 4 horas pelos interiores do país. Passamos pelo lago de Apoyo e nessa área passamos por muitas plantações de café - aqui o café se planta em áreas sombreadas - plantações de flores e frutas, como manga, que se come verde! Depois entramos em uma planície com extensas plantações de cana de açúcar ( ou para Rum!), e pastagens bem sem vergonha para gado. A Shuttle nos deixou no porto onde embarcamos de ferry para a enorme Isla de Ometepe com seus dois enormes vulcões - um ativo - no meio do enorme lago Nicarágua. A viagem de ferry ja é uma aventura, com muitos turistas e locais disputando espaço, ja que não tem lugar para todos. Alguns viajam em pe, no meio das mercadorias, outros vão sentados no chão e assim cruzamos o enorme lago, sem problemas. 
Do Lago Nicaragua vale contar que sempre foi um elo de ligação do interior do pais com o Mar do Caribe, ja que dele sai um rio rumo ao oceano Atlantico. No passado foi utilizado pelos piratas para entrar e saquear o anterior - nem so de vantagens vive o mundo! Recentemente um bilionário chinês convenceu o presidente da Nicarágua para utilizá-lo para construção de um novo canal ligando o Oceano Pacifico com o Atlântico - segundo nos disseram, o lago não tem profundidade para receber navios e, como solução, terão que ficar dragando o canal por onde passarão os mesmos. Teme-se que será um enorme desastre ecológico e social destruindo o meio de subsistência dos milhares de pescadores que vivem à beira do lago. 
Voltando à viagem, o visual é espetacular. Desembarcamos em Moyogalpa, a maior vila da ilha com mais de 10.000 habitantes e concentração de hostels para mochileiros. Pegamos um taxi e seguimos para nossa pousada, tão bem recomendada e baratinha! Viagem bonita circundando o vulcão Conception, que tem 1.650 metros de altura, passando pelo istmo que liga os dois vulcões e seguindo ao redor do vulcão Madero, que tem 1400 metros de altura. La chegando entendemos por que o hotel era tão barato: Eram casinhas de madeira sem janelas e com duas camas beliches cada, banheiro compartilhado perto da casa comunitária, redes penduradas nas arvores e, o que era especialmente bonito, uma praia muito gostosa que era a única coisa que salvava. Zecão teve chilique e de lá já marcou o melhor hotel da ilha para lagar mão de ser sovina! Uma delicia! 
É uma ilha bem grande com seis povoados ao redor, com população total de aproximadamente 40.000 pessoas. Passamos em várias vilas e todas com escolas e alunos uniformizados, mercados e se desenvolvendo para receber o crescente número de turistas. 
Fizemos alguns passeios belíssimos. Alugamos bicicletas no hotel e fomos em busca dos petroglifos encontrados em diversas áreas da ilha, feitos pelas populações pré colombianas, com datações variadas - encontramos alguns bem interessantes e super elaborados e que vem sendo melhor protegidos das ações do tempo. Passamos por alguns bosques com enormes arvores Ceiba, que é prima das nossas paineiras e faz muito sucesso em toda America Central. Fomos as deliciosas piscinas naturais Ojo De Agua, enormes e impressionante por sairem do nada - tem uma super estrutura no local, com restaurante, bar, cadeiras e espreguiçadeiras e esta bem cuidada. Claro, um monte de turistas aproveitando o dia quente naquelas aguas cristalinas e geladinhas. 
O ponto alto da estadia, literalmente, foi a caminhada ate o topo do vulcão Madero. Visuais espetaculares, mata bonita, muita gente e muita lama e uns bons tombos que fizeram quebrar o celular/maquina fotográfica.
Adoramos essa parte da viagem e foi um dos pontos altos da viagem.
Daqui seguimos para Leon, outra cidade histórica da Nicaragua.
La vamos nos de Taxi!!!
Ate la



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