quarta-feira, 26 de julho de 2017

Colombia Bogota Janeiro 2017

Colômbia Bogota Janeiro 2017
Oi turma
Chegando em Bogotá já nos damos conta que estamos em um país com muitos comportamentos típicos dos países latino-americanos - quase organizados/orientação forte quanto a cuidados com roubos/orientações sobre que local é apropriado para utilizar Atm's - e assim vamos nós. Claro que temos que ter cuidados em todos os lugares, mas com tantos avisos ficamos mais alertas e atrapalha um pouco a correta avaliação do lugar.
Após três dias intensos de caminhadas, passeios e visitas, mesmo com todos alertas, gostei de Bogota e do que ele oferece de opção turística. Não é para ser a primeira, ou segunda, ou terceira opção de viagem, mas vale explora-la. A Veva acha que não vale a viagem, ou seja ela gostou pouco. 
O centro histórico não é grandioso mas repleto de curiosidades, com o desenho clássico de praça central com a catedral de um lado, o governo de outro e outros órgãos oficiais ao redor. Em Bogotá em um dos lados está o congresso! Apelidado pelos locais como O Enfermo Deitado. 
As igrejas e catedrais não são ricas em decoração, com exceção da Igreja Franciscana da Ordem Tercera com belíssimos altares de madeira trabalhada. Em todas as igrejas, o destaque ficou para os enormes presépios, compondo a cidade de Belém com vida, guarnições de soldados, muralhas, casas com pessoas e animais, alguns exageros como cachorros latindo para sabe-se lá o que é um tigre. Em uma das igrejas, o presépio ocupava todo altar principal.
Soubemos que o libertador Simon Bolívar tinha uma amante poderosa, como a nossa Marquesa de Santos. Nos deliciamos com a criatividade da casa da moeda em elaborar as notas, que ora apresenta um herói nacional assassinado e, em segundo plano, o assassino; ou a nota dedicada a um poeta e que dobrando a nota ela forma um coração e se dobrarmos em outro sentido, forma um copo, já que o poeta era um boêmio(esse poeta também foi homenageado com uma estátua estilizada colocada no beiral de um prédio vizinho do palácio presidencial.
Os pontos altos da cidade são o espetacular Museu do Ouro, com exposição de peças de forma muito bem elaborada, e o excelente Museu Botero, com ótimas esculturas e quadros do próprio e de sua eclética coleção particular, que vai de Renoir, passa por Dali e inclui Calder e Giacometti. Sem o mesmo glamour mas também muito interessante, visitamos o Museu Nacional, com coleção bem focada na evolução da história da Colômbia e de seus muito povos que habitaram diferentes áreas do país.
Fomos de funicular ao alto do Santuário de Monteserat, de onde se tem uma boa vista da cidade de mais de 8 milhões de habitantes. 
Visitamos a área dos shoppings centres , restaurantes e bares badalados e fizemos boas caminhadas pelas áreas "liberadas de problemas" e com impressionante efetivo de segurança policial e segurança particular.
Existe um bom número de grafites de qualidade em diversas áreas da cidade, que tenta melhorar o visual. O colombiano gosta de coloridos fortes, talvez inspirados nas cores da bandeira nacional (amarelo ouro,azul e vermelho) e de música (como os brasileiros). É um povo alegre!
Fizemos programa de meio dia visitando a enorme catedral de sal da cidade de Zipaxx, adaptada na mina de sal local e a 184 metros de profundidade, com algumas belas estátuas de sal representando anjos. A cidade também merece ser visitada, especialmente a praça central da cidade que é bem bonitinha.
Daqui seguimos para Cartagena e ilhas do Rosário.
Até lá,
Zeco e Veva


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