Colômbia Bogota Janeiro 2017
Oi turma
Chegando em Bogotá já nos damos conta que estamos em um país com muitos comportamentos típicos dos países latino-americanos - quase organizados/orientação forte quanto a cuidados com roubos/orientações sobre que local é apropriado para utilizar Atm's - e assim vamos nós. Claro que temos que ter cuidados em todos os lugares, mas com tantos avisos ficamos mais alertas e atrapalha um pouco a correta avaliação do lugar.
Após três dias intensos de caminhadas, passeios e visitas, mesmo com todos alertas, gostei de Bogota e do que ele oferece de opção turística. Não é para ser a primeira, ou segunda, ou terceira opção de viagem, mas vale explora-la. A Veva acha que não vale a viagem, ou seja ela gostou pouco.
O centro histórico não é grandioso mas repleto de curiosidades, com o desenho clássico de praça central com a catedral de um lado, o governo de outro e outros órgãos oficiais ao redor. Em Bogotá em um dos lados está o congresso! Apelidado pelos locais como O Enfermo Deitado.
As igrejas e catedrais não são ricas em decoração, com exceção da Igreja Franciscana da Ordem Tercera com belíssimos altares de madeira trabalhada. Em todas as igrejas, o destaque ficou para os enormes presépios, compondo a cidade de Belém com vida, guarnições de soldados, muralhas, casas com pessoas e animais, alguns exageros como cachorros latindo para sabe-se lá o que é um tigre. Em uma das igrejas, o presépio ocupava todo altar principal.
Soubemos que o libertador Simon Bolívar tinha uma amante poderosa, como a nossa Marquesa de Santos. Nos deliciamos com a criatividade da casa da moeda em elaborar as notas, que ora apresenta um herói nacional assassinado e, em segundo plano, o assassino; ou a nota dedicada a um poeta e que dobrando a nota ela forma um coração e se dobrarmos em outro sentido, forma um copo, já que o poeta era um boêmio(esse poeta também foi homenageado com uma estátua estilizada colocada no beiral de um prédio vizinho do palácio presidencial.
Os pontos altos da cidade são o espetacular Museu do Ouro, com exposição de peças de forma muito bem elaborada, e o excelente Museu Botero, com ótimas esculturas e quadros do próprio e de sua eclética coleção particular, que vai de Renoir, passa por Dali e inclui Calder e Giacometti. Sem o mesmo glamour mas também muito interessante, visitamos o Museu Nacional, com coleção bem focada na evolução da história da Colômbia e de seus muito povos que habitaram diferentes áreas do país.
Fomos de funicular ao alto do Santuário de Monteserat, de onde se tem uma boa vista da cidade de mais de 8 milhões de habitantes.
Visitamos a área dos shoppings centres , restaurantes e bares badalados e fizemos boas caminhadas pelas áreas "liberadas de problemas" e com impressionante efetivo de segurança policial e segurança particular.
Existe um bom número de grafites de qualidade em diversas áreas da cidade, que tenta melhorar o visual. O colombiano gosta de coloridos fortes, talvez inspirados nas cores da bandeira nacional (amarelo ouro,azul e vermelho) e de música (como os brasileiros). É um povo alegre!
Fizemos programa de meio dia visitando a enorme catedral de sal da cidade de Zipaxx, adaptada na mina de sal local e a 184 metros de profundidade, com algumas belas estátuas de sal representando anjos. A cidade também merece ser visitada, especialmente a praça central da cidade que é bem bonitinha.
Daqui seguimos para Cartagena e ilhas do Rosário.
Até lá,
Zeco e Veva
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