Nicarágua Leon Fevereiro 2017
Oi turma
E lá fomos nós para mais uma viagem pelas estradas da América Central. Deve-se dizer que a Nicarágua tem feito um bom trabalho de manutenção de suas estradas, se comparado com os demais países da America Central. Agora a secura depois que sai da influencia do Lago Nicaragua é impressionante. Não tem agricultura que se desenvolva em terra tão seca.
Nesse percurso contratamos um táxi para ir até Leon, cidade que foi a capital da América Central durante o período colonial e que foi também sede do arcebispado de toda região e reconhecida por ser a mais intelectual e “progressiva”, com histórico de ter sido o barco de muitos movimentos políticos. Só não continuou como capital por estar em cima de uma falha geológica que provoca tremores com alguma frequência, o que levou a transferirem a capital para Managua por volta de 1800. Vale dizer que a linha de vulcões perto da cidade de Leon se estende até Managua, que também sofre com tremores de terra, sendo que o último grande terremoto foi em 1972. Bem, tem vulcões desde a Costa Rica até a Guatemala!
O grande destaque de Leon são a enorme catedral em área, não em altura, e as igrejas antigas, na maioria restauradas e muito bem decoradas em seus interiores. Claro que sofreram com os terremotos causados pelas sucessivas erupções de vulcões (por azar nosso, um deles não muito longe de Leon, parou de soltar lava uma semana antes de chegarmos), mas foram restauradas. Prédios antigos que eram sede do arcebispado, hoje se transformaram em escolas.
León também é sede de universidades e a sede de uma delas, no centro, tem uma fachada muito bonita.
Como sempre, andamos bastante pela cidade e quando fomos visitar a igreja do Calvário, fomos um pouco mais longe e chegamos a uma avenida com casas e distribuição muito parecida com as casas de colonial de fazendas antigas do interior de São Paulo.
A cidade tem um mercado muito bem organizado, certamente o mais bem estruturado da América Central. Dividido por áreas, com boxes bem delimitados, os comerciantes vendem de tudo, ate jóias! As frutas e legumes são ótimas e as iguarias vendidas para consumo local ou levar para casa são de dar agua na boca. Que tal um lagarto, dos grandes? Não, não experimentamos e não encontramos restaurante que oferecesse tal iguaria!
Também demos uma esticada até a praia Paneloya, no Pacifico. Praia Grande de mar bravo e poucos banhistas se arriscando a por o pé na agua, inclusive nós. Ficamos em um restaurante a beira mar ajeitado, com bebida e comida razoável e fizemos caminhadas bem gostosas. Dia de descanso, preparando para a próxima viagem de Shuttle para Utila, em Honduras.
Ate la