quarta-feira, 26 de julho de 2017

Nicaragua - Leon Fevereiro 2017

Nicarágua Leon Fevereiro 2017
Oi turma
E lá fomos nós para mais uma viagem pelas estradas da América Central. Deve-se dizer que a Nicarágua tem feito um bom trabalho de manutenção de suas estradas, se comparado com os demais países da America Central. Agora a secura depois que sai da influencia do Lago Nicaragua é impressionante. Não tem agricultura que se desenvolva em terra tão seca.
Nesse percurso contratamos um táxi para ir até Leon, cidade que foi a capital da América Central durante o período colonial e que foi também sede do arcebispado de toda região e reconhecida por ser a mais intelectual e “progressiva”, com histórico de ter sido o barco de muitos movimentos políticos. Só não continuou como capital por estar em cima de uma falha geológica que provoca tremores com alguma frequência, o que levou a transferirem a capital para Managua por volta de 1800. Vale dizer que a linha de vulcões perto da cidade de Leon se estende até Managua, que também sofre com tremores de terra, sendo que o último grande terremoto foi em 1972. Bem, tem vulcões desde a Costa Rica até a Guatemala!
O grande destaque de Leon são a enorme catedral em área, não em altura, e as igrejas antigas, na maioria restauradas e muito bem decoradas em seus interiores. Claro que sofreram com os terremotos causados pelas sucessivas erupções de vulcões (por azar nosso, um deles não muito longe de Leon, parou de soltar lava uma semana antes de chegarmos), mas foram restauradas. Prédios antigos que eram sede do arcebispado, hoje se transformaram em escolas.
León também é sede de universidades e a sede de uma delas, no centro, tem uma fachada muito bonita.
Como sempre, andamos bastante pela cidade e quando fomos visitar a igreja do Calvário, fomos um pouco mais longe e chegamos a uma avenida com casas e distribuição muito parecida com as casas de colonial de fazendas antigas do interior de São Paulo.
A cidade tem um mercado muito bem organizado, certamente o mais bem estruturado da América Central. Dividido por áreas, com boxes bem delimitados, os comerciantes vendem de tudo, ate jóias! As frutas e legumes são ótimas e as iguarias vendidas para consumo local ou levar para casa são de dar agua na boca. Que tal um lagarto, dos grandes? Não, não experimentamos e não encontramos restaurante que oferecesse tal iguaria!
Também demos uma esticada até a praia Paneloya, no Pacifico. Praia Grande de mar bravo e poucos banhistas se arriscando a por o pé na agua, inclusive nós. Ficamos em um restaurante a beira mar ajeitado, com bebida e comida razoável e fizemos caminhadas bem gostosas. Dia de descanso, preparando para a próxima viagem de Shuttle para Utila, em Honduras.

Ate la 

Nicaragua - Isla Ometepe Fevereiro 2017

Nicarágua Isla Ometepe Fevereiro 2017
De Granada seguimos para a Isla de Ometepe, como sempre de Shuttle van em mais uma viagem de 4 horas pelos interiores do país. Passamos pelo lago de Apoyo e nessa área passamos por muitas plantações de café - aqui o café se planta em áreas sombreadas - plantações de flores e frutas, como manga, que se come verde! Depois entramos em uma planície com extensas plantações de cana de açúcar ( ou para Rum!), e pastagens bem sem vergonha para gado. A Shuttle nos deixou no porto onde embarcamos de ferry para a enorme Isla de Ometepe com seus dois enormes vulcões - um ativo - no meio do enorme lago Nicarágua. A viagem de ferry ja é uma aventura, com muitos turistas e locais disputando espaço, ja que não tem lugar para todos. Alguns viajam em pe, no meio das mercadorias, outros vão sentados no chão e assim cruzamos o enorme lago, sem problemas. 
Do Lago Nicaragua vale contar que sempre foi um elo de ligação do interior do pais com o Mar do Caribe, ja que dele sai um rio rumo ao oceano Atlantico. No passado foi utilizado pelos piratas para entrar e saquear o anterior - nem so de vantagens vive o mundo! Recentemente um bilionário chinês convenceu o presidente da Nicarágua para utilizá-lo para construção de um novo canal ligando o Oceano Pacifico com o Atlântico - segundo nos disseram, o lago não tem profundidade para receber navios e, como solução, terão que ficar dragando o canal por onde passarão os mesmos. Teme-se que será um enorme desastre ecológico e social destruindo o meio de subsistência dos milhares de pescadores que vivem à beira do lago. 
Voltando à viagem, o visual é espetacular. Desembarcamos em Moyogalpa, a maior vila da ilha com mais de 10.000 habitantes e concentração de hostels para mochileiros. Pegamos um taxi e seguimos para nossa pousada, tão bem recomendada e baratinha! Viagem bonita circundando o vulcão Conception, que tem 1.650 metros de altura, passando pelo istmo que liga os dois vulcões e seguindo ao redor do vulcão Madero, que tem 1400 metros de altura. La chegando entendemos por que o hotel era tão barato: Eram casinhas de madeira sem janelas e com duas camas beliches cada, banheiro compartilhado perto da casa comunitária, redes penduradas nas arvores e, o que era especialmente bonito, uma praia muito gostosa que era a única coisa que salvava. Zecão teve chilique e de lá já marcou o melhor hotel da ilha para lagar mão de ser sovina! Uma delicia! 
É uma ilha bem grande com seis povoados ao redor, com população total de aproximadamente 40.000 pessoas. Passamos em várias vilas e todas com escolas e alunos uniformizados, mercados e se desenvolvendo para receber o crescente número de turistas. 
Fizemos alguns passeios belíssimos. Alugamos bicicletas no hotel e fomos em busca dos petroglifos encontrados em diversas áreas da ilha, feitos pelas populações pré colombianas, com datações variadas - encontramos alguns bem interessantes e super elaborados e que vem sendo melhor protegidos das ações do tempo. Passamos por alguns bosques com enormes arvores Ceiba, que é prima das nossas paineiras e faz muito sucesso em toda America Central. Fomos as deliciosas piscinas naturais Ojo De Agua, enormes e impressionante por sairem do nada - tem uma super estrutura no local, com restaurante, bar, cadeiras e espreguiçadeiras e esta bem cuidada. Claro, um monte de turistas aproveitando o dia quente naquelas aguas cristalinas e geladinhas. 
O ponto alto da estadia, literalmente, foi a caminhada ate o topo do vulcão Madero. Visuais espetaculares, mata bonita, muita gente e muita lama e uns bons tombos que fizeram quebrar o celular/maquina fotográfica.
Adoramos essa parte da viagem e foi um dos pontos altos da viagem.
Daqui seguimos para Leon, outra cidade histórica da Nicaragua.
La vamos nos de Taxi!!!
Ate la



Nicaragua - Granada Fevereiro 2017

Nicarágua Granada Fevereiro 2017
Viemos de avião da Costa Rica, passamos a noite em um hotel ao lado do aeroporto de Managua e seguimos para Granada, já que Managua ficou com praticamente nada de interesse para se visitar após a massiva destruição provocada pelo terremoto de 1972. A cidade ficou sem centro da cidade! No percurso ficamos impressionados com a secura do terreno e a pobreza local, semelhante ao interior seco do nosso Nordeste brasileiro. A estrada era boa, como todas as estradas da Nicaragua, investimento governamental priorizado pela ditadura Noriega, que entendeu ser um diferencial para transporte de bens e pessoas. Bem melhor que a capitalista Costa Rica!
Granada é uma cidade colonial razoavelmente preservada, ao lado do enorme lago Nicarágua( o segundo maior lago natural da América Latina, suplantado apenas pelo lago Titicaca), onde estão adiantados os estudos de criar um novo canal ligando os oceanos Pacífico com o Atlântico (acho que vai ser um desastre ecológico tremendo, mas uma obra dessa envergadura sempre ajuda a encher os bolsos dos governantes).
Muito turística, ou melhor, com muitos turistas, Granada tem uma bela praça central com a catedral de um lado e com casarões ao redor e carruagens para passear com turistas, igrejas antigas e um casario bem mantido.  É tudo relativamente recente já que foram construídos depois de 1857, quando a cidade foi incendiada por mercenários comandados por um americano de nome Walker, que havia feito ali seu quartel general para controlar toda América Central e quando foi derrotado fez essa despedida insólita da cidade. Em termos de estrutura para turistas, hotéis charmosos, restaurantes bons e animados, bares e lojinhas completam esse simpático destino turístico.
As principais atrações ao redor da cidade são:
1. a cratera do vulcão Masaya, que desde de dezembro de 2016, tem uma piscina de lava incandescente que se vê de um beiral com mureta baixa- são 60 visitantes de cada vez com 15 a 20 minutos no local e 1:30hs na fila de espera. Mas vale muito a visita. Afinal quando se tem a oportunidade de praticamente entrar em uma cratera de vulcão e ver a caldeira a mil e cheia de lava!
2. O lago Apoyo, que é uma cratera de vulcão preenchida de água muito limpa, grande como uma represa e com casas e hotéis em toda sua volta. Nos disseram que são os terrenos mais caros do país.
3. As 360 ilhas do lago Nicarágua, do lado da cidade, onde fizemos um passeio de barco até um clube com piscina, bar e salão de festas. As ilhas são ocupadas ou por pescadores que ali estão a muitas gerações , com casas simples, ou por pessoas ricas de Managua, com casas suntuosíssimas, com barco na porta e etc. A casa da ex presidente Chamorro ocupa duas ilhas, em um projeto moderno bem interessante, ja que foi construída apoiada em duas ilhotas próximas e é possível passar de barco por baixo da casa.. 
Como sempre fazemos, fomos ao mercado da cidade, onde a vida real se desenrola. Barbeiros na rua, sapateiros consertando sapatos e botas, vendedores de tudo, lojas com tudo que se possa precisar e na parte de alimentação, todas as deliciuras preferidas dos Granadinos. Torresmo de porco com mandioca, repolho e molho vinagrete um pouco apimentado é o preferido do povo!
A paisagem é complementada pelo enorme vulcao Mombacho que oferece trilhas para quem quiser gastar energia!
Daqui seguimos para Ilha Ometepe, no centro do Lago Nicaragua. Mais um passeio de Shuttle seguido de ferry.

Ate la

Costa Rica - Rafting e La Fortuna Fevereiro 2017

Costa Rica Rafting e La Fortuna Fevereiro 2017
Oi turma
Primeiro dia, viagem com parada para diversão. 4 horas de Shuttle ate as margens do Rio Pacuare para fazer rafting e mais 4 a 5 horas para ir para La Fortuna, região famosa pelo vulcão Arenal e hot Springs.
O rafting no Rio Pacuare é famoso por ser um dos mais cênicos da America Central e, quando na temporada certa(outubro), tem ótimas e fortes corredeiras. Como estamos em fevereiro, tivemos que curtir o cenário, realmente muito bonito, passando por densa floresta, com alguns jungle resorts chiques, e espetaculares canyons. Com pouco mais de agua no rio o programa seria perfeito!
Do rio seguimos para La Fortuna, chegando a noite. Nos instalamos em um hotel na cidade, o que facilita se você esta sem carro alugado. Há vários ótimos hotéis fora da cidade e com a vantagem de terem suas próprias hot Springs, em geral muito bem estruturadas. O nosso hotel da cidade fazia parte de uma rede com hotel fora da cidade e aproveitamos a estrutura de hot spring deles, ja que no final de tarde faz um friozinho convidativo!
O Vulcão Arenal ficou famoso por ter soltado lava por mais de vinte anos e com isso atraiu muitos turistas. A cidade se organizou e hoje tem estrutura compatível com essa demanda, o que quer dizer bons restaurantes e bares e lojas e muitas atividades turísticas, mesmo que não tenha mais lava escorrendo pelo vulcão. Vale dizer que um bom desafio e ver o vulcão sem estar coberto de nuvens, o que praticamente conseguimos ver no primeiro dia, pela manhã.
Das ativadas turísticas disponíveis enfrentamos o Sky Line muito legal, voando no meio das floresta, sobre cachoeiras, com varias sessões, sendo a mais longa de 1.000 metros. Na saída passávamos por povoado indígena bem curiosa e interessante, com direito a apresentação dos costumes e danças, ja que a estrutura foi construída no território deles.
Fomos visitar uma plantação de cacau e fabrica de chocolate artesanal. Foi uma visita bem curiosa. A estrutura é pequena e em propriedade também pequena (imagine uma chácara com não mais que 2.000 metros quadrados, com metade plantada de cacaueiros e a outra metade com arvores frutíferas diversas, o galpão de preparação do chocolate e a moradia do proprietário. A visita começa mostrando as diversa plantas típicas da Costa Rica, como café, manga, cana de açúcar, bananeira e outras diversas, com direito a experimentar os frutos de todas elas. Depois veio a sessão de como preparar o chocolate, desde colher o cacau, passando pela torrefação, moagem e com direito a um chocolate quente no final, feito ali, na hora! Bem divertido!
Fomos também ao Parque das Pontes, que é uma bela caminhada pela mata preservada, passando por cachoeiras e look out muito bonito com vista para o Vulcão Arenal e o lago Arenal. Vimos um bando de quatis, alguns pássaros e floresta com arvores de bom tamanho e muito parecida com a nossa Mata Atlântica.
Daqui seguimos para Nicaragua, dessa vez de avião!

Ate la

Costa Rica - San Jose Janeiro 2017

Costa Rica San Jose Janeiro 2017
Ola turma
E la fomos nós para mais uma viagem de Shuttle Van. Seis horas de viagem para percorrer pouco mais de 200 km. Mas é a opção mais rápida de deslocamento, a não ser que alugue carro. Ai a viagem fica em 5 horas! Da para imaginar como é dirigir pela Costa Rica, ou melhor, pela America Central.
O percurso começa por uns 50 km pelo litoral, todo tempo com plantações de banana ou de abacaxi. Quando vai chegando perto de Puerto Limon, que é o principal porto do pais e por onde escoa toda a exportação para os EUA, passamos também por incontáveis depósitos refrigerados e centenas de carretas com containers refrigerados. Ficamos muito impressionados com a estrutura que cerca essas plantações. Depois, a medida que vamos subindo a serra e passar do por incontáveis vilarejos, observamos que as plantações foram mudando para cafe ou outras frutas ou subsistências e um pouco de criação animal, sempre em pequenas proporções. Nada parecido com as enormes plantações litorâneas. Chegamos a noite em San Jose, com direito a um congestionamento conhecido em uma ponte, que esta em construção ha mais de 10 anos!!! Acho que os governantes tem medo de terminar a obra e ver que não resolveu o problema de transito!
Dia seguinte fomos caminhar pela cidade e bingo, era domingo! Fecha tudo menos o centro com ruas só para pedestres, mas o fato é que não havia restaurante aberto. O que salvou foram uma padaria popular no centro, o velho e bom Starbucks e o restaurante do Hotel! Mais tarde achamos um fast food de frutos do mar e sanduíches e nos defendemos com uma ótima salada!
A cidade é simples com uma área central grande destinada só para pedestres. Tem alguns prédios do inicio do século passado que estão bem conservados, como o prédio do Correio e o Teatro Nacional, cartão postal da cidade, que foram construídos com a riqueza do cafe, que dominou a economia do pais no século 19 e metade do 20. Fizemos o tour pelo interior do Teatro, rico em detalhes e acabamentos típicos da época, como lustres de cristal, palcos com elevadores e diversos níveis de cenário possível e muitos afrescos e uma pintura enorme mostrando mulheres colhendo cafe que mais pareciam raparigas francesas colhendo uva e um homem carregando um enorme cacho de banana como se você um pacote de mercado, o que deixou duvida se o artista havia estado na região!
Aqui vai uma curiosidade : Para acelerar a exportação do cafe, que era produzido no planalto central e precisava ser levado para o litoral para ser embarcado para a Europa e EUA. O governo contratou um americano para essa construção que foi quase um desastre, com a obra utilizando mão de obra de presos americanos, chineses e escravos recém libertos da Jamaica. Para alimentar esse mundo de trabalhadores, o construtor plantou bananas para fornecer alimentação barata. No meio do caminho e governo parou de pagar e cedeu o direito de operar a estrada por 99 anos e mais de 3.000 km quadrados de terras ao longo da rota. O empreendedor resolveu fazer um teste e exportou bananas para New Orleans. O sucesso foi tamanho que no inicio do século 20, os valores de bananas exportadas superou a renda do cafe.
O melhor de San Jose é o Museu do Jade. Uma enorme e muito bem apresentada pecas antigas das tribos que habitavam o pais, com pecas de jade com desenhos intricados e poderia muito bem conservados, dispostos em diversos andares de prédio especialmente construídos para a coleção.
Caminhamos bastante pela área central e fomos a um parque enorme onde os locais passam o domingo fazendo churrasco, aproveitando as muitas quadras de esportes, a enorme pista de patinação de rodas - os patins preferidos são os de 4 rodas, 2x2.
Daqui seguimos para o litoral do Oceano Pacifico, para as praias do Parque Nacional de Manoel Antonio, apresentado em vários guias como uma das mais bonitas praias da America Central. Mas de la voltamos para San Jose e completamos nossas expedições pela cidade indo conhecer as poucas casas antigas que so reviveram os terremotos causados pelos vulcões do pais. Do quarto do hotel dava para ver um grande que fica próximo o da cidade. Tem ate excursão para visitar o topo.

Ate Manuel Antonio.

Costa Rica - Puerto Viejo de Talamanca Janeiro 2017

Costa Rica - Puerto Viejo de Talamanca Janeiro 2017
Oi turma
Para ir de Bocas del Toro-Panama para Puerto Viejo-Costa Rica optamos por ir de Shuttle Van uma vez que estávamos a 32 km da fronteira e Puerto Viejo é a cidade litorânea mais próxima. Saimos cedo de lancha tipo sempre caba mais um, rumo a vila de pescadores Almirante, ja no continente onde embarcamos na Van. Vale comentar que a maior parte da população mora em palafitas a beira do mar mas percebe-se alguma prosperidade, com grandes frigoríficos para receber peixe ou produção de bananas. Daqui ate a fronteira fomos passando quase que todo tempo por plantações de banana, com direito a uma parada para passar uma mula guiada por um funcionário da plantação puxando um monte de cachos de bananas enfileirados e presos em um trilho que cruza por cima da estrada. Os trilhos entram plantação a dentro e auxiliam no escoamento dos cachos de bananas.
Paramos na fronteira para fazer alfândega e nos deparamos com a burocracia latino americana - fila enorme para carimbar saída (demorou uma hora) - atravessamos a fronteira a pe, com nossa bagagem e chegamos na fila da alfândega da Costa Rica - Mais uma hora e meia! 
Dai ate Puerto Viejo a viagem foi bem mas lenta, ja que as estradas da Costa Rica não dão muita chance de andar a mais de 50 km/h. Mas fomos aproveitando a paisagem formada para as enormes plantações de bananas Chiquitas e pelas também extensas plantações da abacaxi Dole, ambas empresas americanas que dominam a agricultura de frutas na America Central.
Assim que chegamos em Puerto Viejo de Talamanca, tivemos o primeiro contato com a expressão que melhor define o espirito e a alegria dos costarriquenhos: “Pura Vida” , usada como saudação, como para dizer que esta tudo bom ou tudo certo e muitas outras ocasiões que sempre que usamos deu alegria e boa receptividade com os locais.
Ficamos em um bread&breakfast ajeitado e bem localizado (digo longe do barulho dos bares e restaurantes), que disponibilizava bicicletas para os hospedes. Mas o melhor era a excelente padaria e confeitaria que tinha ao lado, onde almoçamos quase todos os dias. Para jantar tem um lugar bem badalado e com comida boazinha, mas divertido pelo movimento que tem.
Logo depois que nos instalamos fomos caminhar pelas praias próximas a cidade. As praias são bonitinhas mas pequenas e com coqueiros enfeitando a orla. Com exceção da Playa Negra, de areias pretas por conta dos muitos vulcões que tem no pais, ad demais tem areias brancas mas a maioria com pedrinhas de coral misturado. O que embeleza é que entre a estrada e a praia tem uma faixa larga de arvores altas, disputadas por bandos de macacos e bichos preguiça. Volta e meia tinha grupo de turistas olhando para cima, a busca de bichos preguiça, o sucesso local.
Dia seguinte saimos de bicicleta e fomos ate Manzanillo, a 15 km de distancia, onde tem o Refugio Nacional de Vida Silvestre - simpático - e a areia da praia é melhor. Alias no c caminho é que ficam as melhores praias e foi onde nadamos e ficamos mais tempo.
Ficamos mais um dia repetindo a dose dos melhores momentos e melhores lugares e ate acompanhamos um campeonato regional de surf, em mar de pouca onda. Swell fraco!
Foi um bom começo de nossa passagem pela Costa Rica.
Daqui seguimos para San Jose, capital do pais.
Ate la


Panama Arquipelago de Bocas Del Toro Janeiro 2017

Panama -  Arquipelago de Bocas del Toro Janeiro 2017
Oi turma
Voo tranquilo e bonito de Panama City para Isla Colon em Bocas del Toro, sobrevoando todo o Canal do Panama na saída e todas as ilhas que compõem a belíssima região de Bocas Del Toro na chegada. Alias as surpresas começaram no aeroporto, cujo gramado na ponta da pista e utilizada pela escola para jogar futebol no recreio. Tudo de acordo com os horários de voos do local!
O arquipélago é formado de 6 ilhas principais, onde tem moradores, e uma infinidade de ilhotas formadas com vegetação de mangue. Parece só ter a florestinha de mangue, sem ter terra acima do nível do mar.
A região vive de turismo e pesca. Claro que o turismo esta crescendo muito e empregando mais pessoas que a pesca, ja que hotéis, albergues, restaurantes e lojas estão se instalando e os barcos atendem cada vez mais os turistas que querem passear pelas belas ilhas da região. Não tem luxo nas vilas mas ha uns dois ou três hotéis bem bacanas por la. O nosso era um bom B&B localizado fora do burburinho.
Passeios bonitos não faltam. No primeiro dia alugamos bicicletas e fomos passear pelas praias costeiras. Belas praias com bastante coqueiros e chapéus de sol e mar gostoso com aguas super transparentes do mar do Caribe. Almoçamos em restaurante bem gostoso de um hotel charmosinho, que tinha no caminho. 
No segundo dia saimos de barco para um roteiro turístico visitando primeiro a ilha das estrelas do mar, com aguas rasas e muito claras e transparentes ao seu redor e recheadas de estrelas marinhas - um seu estrelado no fundo do mar! Depois seguimos para as belíssima ilhas ou Cayos Zapatillas, com praias de areias imaculadas e brancas, mar caribenho e colorido onde passamos umas três horas em uma delas. Deu para dar a volta anilha inteira e ir mergulhando e aproveitando o tempo bom e mar gostoso. Para fechar o tour, paramos em um restaurante palafita que ficava no caminho de volta, muito agradável e concorrido, local para bom snorkel e ótima peixada.
No terceiro dia fomos de ônibus para as praias do outro lado da ilha, conhecidas como Boca Del Drago. Mar calmo, aguas gostosamente morninhas e claras, areia branca e barzinhos. É um destino disputado e também tem tour de barco para essas praias, mas não chega a incomodar. São 4 praias bonitas com uma vilazinha onde chega o ônibus, outra com aguas calmas rasas e cheia de estrelas do mar e a duas ultimas onde ficam a turistada e os bares, com palmeiras e chapéus de sol fazendo a sombra tão necessária para o calor desse pedaço do mundo.
No quarto dia fomos para a ilha Bastimentos e a famosa Red Frog Beach. O desembarque é feito e um lado da ilha e tem que ir caminhando ate a praia, do outro lado, passando pela cazinha de pedágio de pedestres, para entrar no Parque Regional, passando por área de mangue, um lago com caimans(um jacaré típico do Caribe), uma criação de cabras e, enfim, a praia, hotéis e bares salvadores com boa comida e boas bebidas! Naturalmente fizemos caminhadas e fomos cruzando de uma praia a outra e, no meio do caminho paramos para conversar com um trabalhador de obra de um complexo residencial e hoteleiro e ele deu as dicas de onde encontrar o famoso Red Frog. Nos metemos na mata e logo encontramos o minusculo e venenoso micro sapinho vermelho, que faz a fama do local. Quanto ao complexo residencial e hoteleiro, nos impressionamos com as enormes casas construídas por la, com a sofisticação do hotel e com os espaços de matas preservadas com enormes arvores, que dão o toque de exclusividade de cada lote e das áreas comuns do hotel. E ocupam uma praia exclusiva que entramos enquanto caçávamos os sapinhos!!!!
No ultimo dia fizemos um repeteco dos melhores momentos, fazendo snorkel no restaurante sobre palafitas e na Red Frog Beach - hehehe a entrada no Parque Regional vale para dois dias!
Bocas del Toro é um dos melhores destinos da America Central. Adoramos!
Daqui seguimos para Costa Rica - Puerto Viejo de van de turismo. Nossa primeira experiência nesse que é o principal meio de deslocamento de turistas pela região! Aventura na certa!

Ate la

Panama Panama City Janeiro 2017

Panama - Panama City Janeiro 2017
Oi turma
Começamos nossa expedição pela America Central pela icônica cidade do Panama e seu canal ligando o Oceano Pacifico ao Oceano Atlantico. É uma cidade típica da America Latina, com prédios no c entro tentando ser modernos e muitos outros não tão modernos, com grande mistura de comercio e habitação. Ficamos em um bairro central mas limítrofe com área residencial, de onde era possível caminhar sem maiores preocupações! Quase assim! Na primeira caminhada perguntamos para uma senhora acompanhada pelo filho adolescente, onde era determinada rua e nos informou a direção, que era a mesma que ela estava indo. Fomos atras e, como eles estavam com pressa, ficamos para atras, o que foi bom pois vimos que eles prestavam enorme atenção em não pisar nos bueiros e placas de metal no piso. Logo vimos o por que, pois havia casos de mal colocação e alguns tantos estavam caído e fundos canaletas de captação de aguas pluviais e as calcadas não são um primor de execução. Valeu como treino, pois isso se repetiu em praticamente todas as cidades da America Central.
É uma cidade de enormes contrastes, com bairros exclusivos se sucedendo a bairros perigosos e novamente bairros exclusivos e turísticos e áreas de atenção.
Nao muito distante de onde estávamos hospedados encontramos um enorme e muito bem estruturado shopping mall , com tudo o que se possa esperar de um centro comercial. E muita gente. É destino diário de boa parte da população! E nós, gordinhos felizes, logo encontramos uma loja de crepes com sorvetes filial de uma que tínhamos ficados fregueses, em Cartagena - uma delicia!
A cidade esta tentando criar destinos turísticos e esta recuperando a área chamada Panama Velha. Trata-se de um bairro não muito grande situado em uma ponta que avançá-la para o mar, onde esta situado o Palácio do Governo, o Teatro Nacional e um muitos casarões antigos restaurados e a restaurar - alguns parcialmente caídos ou só com a fachada - e que vem recebendo especial atenção local para criar um bairro turístico, com bons bares e restaurantes. Não longe dali, mas precisa ir de taxi para não passar por uma região complicada, term um istmo que liga a algumas ilhas, bem simpático e com um Museu com arquitetura especialmente diferente. Muito legal tanto o conjunto arquitetônico como ao que esta exposto.
O ponto alto de Panama City, sem a menor duvida, é visitar a entrada do Pacifico no Canal do Panama, com nome Miraflores Lock. Obra gigante que cortou o continente para fazer a ligação dos oceanos iniciada pelos Franceses, que a abandonaram pelos enormes desafios e custos, e concluída pelos Americanos. Esse foi um dos mais impressionantes trabalhos de engenharia que ja visitamos. Recentemente foi inaugurado um novo canal para navios de grande porte, que tivemos oportunidade de ja ver em uso. Sao inúmeras as curiosidades relacionadas com a construção do Canal, mas uma chamou atenção quanto ao calado e largura com que foi construído e que definiu ate agora, as dimensões de construção de novos navios, todos observando as limitações das dimensões do mesmo. Ha muitas outras mas ai é melhor ver no site do próprio Canal. Chegamos cedo, pouco antes do primeiro horário, o que foi ótimo pois logo chegaram os ônibus de turismos dos navios de cruzeiro e ai a disputa de espaço nos terraços ficou grande. Acompanhamos 4 navios e alguns veleiros e barcos de turismo desde a entrada, enchimento das comportas e liberação para o próximo lago, em uma operação sempre muito eficiente. Tem um museu no local contando a historia e reportando os números impressionantes da construção e manutenção do Canal. Vale muito a viagem!
Nós fomos de taxi, o que foi muito bom pois chegamos antes dos demais turistas! Há transporte publico para ir para lá, mas é um trampo! Voltamos de transporte publico porque resolvemos ir conhecer o enorme shopping mall que tem ali perto e que se conecta com as centrais de ônibus e trem. Alem do que, caminhar em ambiente com ar condicionado foi bem agradável!
De Panama City voamos para Bocas del Toro, também no Panama.

Ate la,

Colombia Isla San Andres Janeiro 2017

Colombia Isla San Andres Janeiro 2017
Oi turma
Chegamos em San Andres cheio de ideias. Dois dias aqui, depois dois dias na Isla Providencia e voltamos para mais dia e meio em San Andres e estaria feita a temporada perfeita! Só que não!! Com ventos constantes de 30 a 37 nós, não havia barco saindo para Isla Providencia e os voos estavam proibitivos de caros.
Os ventos também limitaram bastante os passeios ao redor de San Andres e mesmo os passeios às ilhas ao redor foram prejudicadas.  Mas foi uma estadia muito bonita assim mesmo!
A ilha estava lotada de turistas aproveitando as ferias escolares e também o fato de ser duty free, o que atrai muitos colombianos. Muitas lojas de todo tipo de produto.
Aproveitamos as praias da cidade e acompanhamos as manobras dos meios praticantes de kitesurfe que aproveitavam os fortes ventos. Achamos um restaurante de comida peruana com ótimos ceviches e pisco sauer e com vista para o mar e de muitos malabarismos dos kitesurfistas. O mar com suas muitas cores faz a paisagem ser belíssima.
Dia seguinte alugamos um carro de golfe para dar a volta na ilha e visitar os pontos turísticos que não são acessíveis a pé. Primeira parada foi a Cueva de Morgan, pirata que assombrou essa area do Caribe no final do século XVII. Com fila imensa para entrar, olhamos de fora. Mas pela imagem de fora da para ver que é meia boca. Paramos em um dos pontos de mergulho e snorkeling muito divertido, onde voce podia entrar ou por escorregador, ou por trampolim, ou por escada - era o menos utilizado! Outra parada foi em uma concorrida chaminé de agua, que por pressão das ondas espere agua por buracos nas pedras próximas da costa - muito divertido. Seguimos na volta a ilha aproveitando as praias, prejudicadas pelo forte vento e chegamos a uma região com clubes de praia que tem acordos com alguns hotéis e fica em uma praia enfeitada com três restos navios encalhados ha muito tempo no local. Muito popular e bonita por ter também pequenas ilhas acessíveis com agua na cintura. Quem não quiser se molhar pode contratar barqueiro que vai puxando o barco com uma corda, como se fosse passeio de cavalo de criança!
Fizemos passeio ao Aquário, que é uma area de aguas calmas e muito transparentes que fica entre duas ilhas. Bom, tinha muita gente em uma ilha de não mais que 500 metros quadrados e não parava de chegar barcos despejando turistas. O restaurante da ilha estava um caos e o tal do aquário tinha bem pouco peixe e os que tinha era limitado a três tipos bem sem graça e comuns.
O outro passeio a uma ilha da região foi abortado pela Marinha local, devido a previsão de retomada dos ventos fortes. Assim nosso barco, que ja tinha sido para o passeio, teve que retornar ao porto. Para afogar nossa magoas com o fracasso da expedição, fomos tomar pisco sauer e ficar assistindo os kitesurfistas!
A Veva posou em foto com pirata e se inspirou em fazer um arranjo especial nos cabelos, entrando no espirito caribenho. Terere com quase cem continhas coloridas. Bem divertido!
Ficamos curtindo as praias da ilha em um passeio bem gostoso e sem pressa.
Daqui seguimos para o Panama.

Ate la.

Colombia Cartagena Janeiro 2017

Colômbia Cartagena Janeiro 2017
Oi turma
Chegamos a Cartagena já sabendo que estávamos visitando a mais turística cidade da Colômbia em plena férias escolares e que teria muita gente. Afinal, as famosas praias caribenhas de lá e mais as construções históricas listadas pela Unesco com World Heritage são atrativos para visitar a região. Mas tinha mesmo muita gente! Sem falar nos dois navios de cruzeiro que aportavam lá a cada dia, despejando mais 5.000 pessoas nas áreas históricas.
As pérolas são as construções históricas. Cidade cercada de altas e largas muralhas com bastante casas razoavelmente mantidas, mas com alguns prédios modernos de até 10 andares e muito trânsito de carro e carruagens turísticas nas estreitas ruas do centro antigo. A muralha está praticamente preservada, salvo um pequeno trecho que, no passado, retiraram material para outras construções! As igrejas são bonitas, o teatro é um brinco e a casa da alfândega e a torre do relógio fecham a composição com as casas antigas e seus balcões. 
O imponente forte que garantia a segurança da corte local foi instalado no alto de uma montanha atrás da cidade histórica, construído inicialmente no século 17 e fortemente ampliado no final do século 18. Mas a localização dele é meio estranha, em especial porque as baterias de canhões estariam apontando para a cidade murada! Vale dizer que a enorme ampliação do século 18 nunca foi testada ou por falta de invasões, ou pelo fato de o país ter se tornado independente.
Entre o forte e a cidade murada fica o bairro XXX com muitos hostels e moradores mais simples (ou vivendo a vida real!), mas com graça e cores. 
A área nova, onde ficam os grandes hotéis, shopping centre e apartamentos modernos fica em um istmo com praias apertadas e um trânsito curiosamente mal planejado, considerando ser uma área relativamente nova. Ou seja, tudo mal planejado!
As praias estavam lotadas, com barracas de aluguel que se assemelham com barracas de sem teto, cadeiras de aluguel e muuuitos vendedores. Desde os tradicionais salgadinhos, sorvetes e raspadinhas, até carrinhos que vendiam coquetéis de bebidas alcoólicas que passavam espremidos no meio de tanta gente, sem falar nos vendedores de frangos e peixes fritos, massagistas e outras curiosidades oferecidas sem parar para os turistas.
Fomos para as ilhas do Rosário, famosas pela sua beleza e rusticidade, mas são super exploradas recebendo centenas de turistas todo dia, trazidos por incontáveis barcos que fazem a travessia de 1 hora até elas. Alguns, como nós, vem para se hospedar e conhecer as ilhas, mas outros vem apenas para passar o dia! Primeiro nos hospedamos na ilha Grande, onde ficamos dois dias e a conhecemos inteira a pé. Praias pequenas e bonitinhas, com muitos arrecifes te obrigam entrar calçados na água. Tem também uma curiosa formação de mangue. Remamos pelo mangue até sair no mar e fomos remando para outra ilha, até um local onde está afundado um pequeno avião visível de snorquel, apesar da água ser um pouco turva. Em um terceiro dia fomos a Playa Blanca, que já foi conhecida como a mais bonita do pedaço, mas tinha tanto turista, tanta barraca de alimentação com restaurante/cozinha acoplada, tanto vendedor que praticamente cobriram toda a areia e mal dá para ver a praia. Nos jornais locais não faltavam críticas ao governo, que havia feito estudo de impacto e concluído que a praia suportaria 450 visitantes por dia mas estavam registrando mais de 6.000 visitantes, com caos no trânsito e na poluição da região. Mas o governo, sempre muito bem intencionado, estava autorizando mais um complexo hoteleiro na área, sempre com a velha desculpa de que irá criar mais emprego! Esse é o padrão de turismo colombiano - ou Latino Americano - especialmente em tempos de férias escolares e de final de ano!
Daqui seguimos para Isla de San Andres, também colombiana.
Até lá

Zeco e Veva

Colombia Bogota Janeiro 2017

Colômbia Bogota Janeiro 2017
Oi turma
Chegando em Bogotá já nos damos conta que estamos em um país com muitos comportamentos típicos dos países latino-americanos - quase organizados/orientação forte quanto a cuidados com roubos/orientações sobre que local é apropriado para utilizar Atm's - e assim vamos nós. Claro que temos que ter cuidados em todos os lugares, mas com tantos avisos ficamos mais alertas e atrapalha um pouco a correta avaliação do lugar.
Após três dias intensos de caminhadas, passeios e visitas, mesmo com todos alertas, gostei de Bogota e do que ele oferece de opção turística. Não é para ser a primeira, ou segunda, ou terceira opção de viagem, mas vale explora-la. A Veva acha que não vale a viagem, ou seja ela gostou pouco. 
O centro histórico não é grandioso mas repleto de curiosidades, com o desenho clássico de praça central com a catedral de um lado, o governo de outro e outros órgãos oficiais ao redor. Em Bogotá em um dos lados está o congresso! Apelidado pelos locais como O Enfermo Deitado. 
As igrejas e catedrais não são ricas em decoração, com exceção da Igreja Franciscana da Ordem Tercera com belíssimos altares de madeira trabalhada. Em todas as igrejas, o destaque ficou para os enormes presépios, compondo a cidade de Belém com vida, guarnições de soldados, muralhas, casas com pessoas e animais, alguns exageros como cachorros latindo para sabe-se lá o que é um tigre. Em uma das igrejas, o presépio ocupava todo altar principal.
Soubemos que o libertador Simon Bolívar tinha uma amante poderosa, como a nossa Marquesa de Santos. Nos deliciamos com a criatividade da casa da moeda em elaborar as notas, que ora apresenta um herói nacional assassinado e, em segundo plano, o assassino; ou a nota dedicada a um poeta e que dobrando a nota ela forma um coração e se dobrarmos em outro sentido, forma um copo, já que o poeta era um boêmio(esse poeta também foi homenageado com uma estátua estilizada colocada no beiral de um prédio vizinho do palácio presidencial.
Os pontos altos da cidade são o espetacular Museu do Ouro, com exposição de peças de forma muito bem elaborada, e o excelente Museu Botero, com ótimas esculturas e quadros do próprio e de sua eclética coleção particular, que vai de Renoir, passa por Dali e inclui Calder e Giacometti. Sem o mesmo glamour mas também muito interessante, visitamos o Museu Nacional, com coleção bem focada na evolução da história da Colômbia e de seus muito povos que habitaram diferentes áreas do país.
Fomos de funicular ao alto do Santuário de Monteserat, de onde se tem uma boa vista da cidade de mais de 8 milhões de habitantes. 
Visitamos a área dos shoppings centres , restaurantes e bares badalados e fizemos boas caminhadas pelas áreas "liberadas de problemas" e com impressionante efetivo de segurança policial e segurança particular.
Existe um bom número de grafites de qualidade em diversas áreas da cidade, que tenta melhorar o visual. O colombiano gosta de coloridos fortes, talvez inspirados nas cores da bandeira nacional (amarelo ouro,azul e vermelho) e de música (como os brasileiros). É um povo alegre!
Fizemos programa de meio dia visitando a enorme catedral de sal da cidade de Zipaxx, adaptada na mina de sal local e a 184 metros de profundidade, com algumas belas estátuas de sal representando anjos. A cidade também merece ser visitada, especialmente a praça central da cidade que é bem bonitinha.
Daqui seguimos para Cartagena e ilhas do Rosário.
Até lá,
Zeco e Veva