Oi turma
Resolvemos voltar a Suica para fazer a famosa travessia de trem pelos Alpes - The Glacier Express. O percurso completo dessa travessia vai de St.Moritz ate Zermatt em 7:00 horas de viagem.
Assim, partimos de Innsbruck rumo a St.Moritz de trem. A viagem e muito bonita e a subida da serra para St. Moritz passa por uma seqüência de pontes e túneis em espiral que e reconhecida pela UNESCO como World Heritage. Essa mesma serra seria o nosso caminho com o Glacier Express três dias depois.
Muita sorte com o bom tempo em St. Moritz permitiu fazermos vários passeios e caminhadas muito bonitas. E uma região com vários lagos de degelo o que faz as águas terem um colorido especial, fazendo um belo quadro composto pelas verdes águas, seguidos as florestas de pinheiros e os topos dos picos. A noite um friozinho que merecia casaco grosso e ar quente no quarto! E já e verão!
Para não perder o registro e já que os hotéis ofereciam passe livre para transporte de ônibus, trem e acesso aos teleféricos da região, aproveitamos e subimos em uma especie de trem com cremalheira ate o hotel no alto do pico Muottas Muragi com direito a uma caminhada congelante a 2.450 metros, no outro dia fomos aos glaciais Corvatsch a 3.300 metros de altura, e também subimos ao topo do morro Piz Nair atras da vila para aproveitar os belíssimos visuais alpinos. A caminhada ao redor do lago da cidade e um clássico de verão e lá estávamos nos engordando a lista. A curiosidade e que no inverno o lago congela e e usado para competições de corrida de cavalos tradicional ou puxando ski e um disputado campeonato de polo - soubemos que por conta do aquecimento global o gelo esta mais fino e não estão mais permitindo a entrada de automóveis em cima do lago congelado. Soubemos também que a temperatura em Janeiro oscila ao redor dos menos vinte! E e lotado de esquiadores aproveitando as disputadas pistas de ski!
Vale comentar que os japoneses sao os grandes e tradicionais freqüentadores das montanhas alpinas no verão! Naturalmente os cardápios estão em alemão/inglês/japonês. E os anúncios nas vitrines das lojas muitas vezes só em japonês
Enfim, no dia e hora marcados, nosso trem Glacier Express com suas enormes janelas de vidro e teto tambem envidracados, partiu. Lotado e, naturalmente, com vários grupos de japoneses!
Os lugares sao marcados automaticamente de forma que os casais fiquem um de frente ao outro em uma mesa de quatro pessoas. Assim dividimos nossa mesa com um casal de japoneses em lua de mel e como praticamente não falavam inglês, tivemos de cuidar deles. Do outro lado do corredor, um casal de chilenos que também não falavam inglês e também tivemos de cuidar deles. Mais tarde embarcou o casal vizinho dos chilenos, que eram suíços e estavam comemorando 45 anos de casado - ele filho de chineses e nascido em Trinidad Tobago conheceu ela em Londres e agora vivem em Zurich...viva a globalização! Bem, a Veva ficou feliz pois com tanta gente para o Zecao tomar conta ela teve um pouco de sossego e pode curtir as paisagens da viagem e passear pelo trem e descobrir o vagão identificado como Panorama, que tem um barzinho e não tem poltronas ou mesas e foi ótimo para tirar fotos. Podemos dividir a viagem em quatro partes : Primeira a descida da Serra de St. Moritz com sua incríveis pontes e túneis; Segunda a subida pelo vale do rio Reno, passando por varias cidades e vilas com belas igrejas e ruínas de castelos; Terceira a descida pelo vale do rio Rohne e a Quarta a subida da Serra de Zermatt. Belissimo passeio e ótima companhia fez as sete horas passarem muito rápido!
E chegamos em Zermatt, que e uma vila muito especial e com construções típicas únicas e umas gracinhas. E com bastante turista e não só japoneses. Fica em um beco nos Alpes, o que quer dizer e que não da para seguir em frente pois esta bloqueada pelos Alpes e 14 montanhas com mais de 4.000 metros de altura. A vila tem como símbolo o Monte Matterhorn, que e o sexto mais alto dos Alpes e o mais visível e desafiante. Naturalmente que a região e muito procurada por escaladores com tantos desafios ao seu redor. E no verão por hikers, como nos, e no inverno por esquiadores para aproveitar as muito desafiantes pistas pretas e vermelhas que oferece ( poucas azuis e nenhuma verde! Não e para nos!). Com dois dias para aproveitar a região, tivemos que apertar o passo! Tempo bom, com alguma nebulosidade no topo das montanhas, fizemos caminhadas com visuais de tirar o fôlego, como a que desce de Gornergrat em paralelo dos enormes rios de glacias. Ou a do alto do Rothorn, que tem um visual de grande parte da cordilheira que rodeia a vila. E as pernas ficaram lembrando da descida de 1.500 metros de altura a pe!
Enfim, Zermatt proporcionou vistas espetaculares dos Alpes! E finalmente vimos a misteriosa flor alpina - Edelweiss - branca e realmente especial! Outra curiosidade e que Zermatt e car free, assim os noivos tem inovar!!! Na verdade só sao permitidos carros elétricos.
De lá seguimos para Basiléia, cruzando a Suica mais uma vez e aproveitando os muitos vales e bales vilas do percurso.
Basiléia e um centro industrial e financeiro importante da Suica, mas que também tem uma cidade histórica com prédios antigos muito bem mantidos, assim como fontes e igrejas. E tem muita vida e muito movimento no final da tarde na área central, onde todos os jovens vão para paquera. E uma curiosidade passear pela rua dos barzinhos, em que as cadeiras das mesas ficam viradas para a rua, formando uma passarela! Muito alegre!
De lá seguimos para Strasburgo, na Franca, por indicação daquele casal de suíços que fizeram a viagem do Glacier Express conosco. Cidade antiga que e uma gracinha, com construções saxonicas típicas e uma espetacular catedral. A cidade tem uma serie de canais que cortam a parte antiga e as casas a beira dos canais sao mantidas aos moldes originais, assim como os quarteirões em volta da antiga catedral.
Partimos para Frankfurt, nosso ponto final da passagem pela Europa, com rápida passagem por Colônia, para rever a famosa e enorme catedral que e onde estão as relíquias dos Reis Magos e mesmo tendo levado 600 anos para ser construída (1260 ate 1880) e considerada como o melhor modelo de construção gótica. Fomos a Colônia de trem e na volta, o trem atrasou e perdemos a conexão. Pequeno incoviniente que fez que passeássemos mais pela Alemanha para conseguir voltar para Frankfurt. Pleno verão, muita mocada em ferias e aproveitando tudo que lhes e oferecido. E as margens dos rios das cidades, tanto em Colônia quanto em Frankfurt com bastante gente, com especial menção para um enorme centro de entretenimento para crianças que a Prefeitura de Frankfurt organiza no parque a beira rio. E tudo grátis e super aproveitado!
Daqui partimos para o Canada, mas esse serão outros capítulos.
Ate lá,
Zeco e Veva
Resolvemos voltar a Suica para fazer a famosa travessia de trem pelos Alpes - The Glacier Express. O percurso completo dessa travessia vai de St.Moritz ate Zermatt em 7:00 horas de viagem.
Assim, partimos de Innsbruck rumo a St.Moritz de trem. A viagem e muito bonita e a subida da serra para St. Moritz passa por uma seqüência de pontes e túneis em espiral que e reconhecida pela UNESCO como World Heritage. Essa mesma serra seria o nosso caminho com o Glacier Express três dias depois.
Muita sorte com o bom tempo em St. Moritz permitiu fazermos vários passeios e caminhadas muito bonitas. E uma região com vários lagos de degelo o que faz as águas terem um colorido especial, fazendo um belo quadro composto pelas verdes águas, seguidos as florestas de pinheiros e os topos dos picos. A noite um friozinho que merecia casaco grosso e ar quente no quarto! E já e verão!
Para não perder o registro e já que os hotéis ofereciam passe livre para transporte de ônibus, trem e acesso aos teleféricos da região, aproveitamos e subimos em uma especie de trem com cremalheira ate o hotel no alto do pico Muottas Muragi com direito a uma caminhada congelante a 2.450 metros, no outro dia fomos aos glaciais Corvatsch a 3.300 metros de altura, e também subimos ao topo do morro Piz Nair atras da vila para aproveitar os belíssimos visuais alpinos. A caminhada ao redor do lago da cidade e um clássico de verão e lá estávamos nos engordando a lista. A curiosidade e que no inverno o lago congela e e usado para competições de corrida de cavalos tradicional ou puxando ski e um disputado campeonato de polo - soubemos que por conta do aquecimento global o gelo esta mais fino e não estão mais permitindo a entrada de automóveis em cima do lago congelado. Soubemos também que a temperatura em Janeiro oscila ao redor dos menos vinte! E e lotado de esquiadores aproveitando as disputadas pistas de ski!
Vale comentar que os japoneses sao os grandes e tradicionais freqüentadores das montanhas alpinas no verão! Naturalmente os cardápios estão em alemão/inglês/japonês. E os anúncios nas vitrines das lojas muitas vezes só em japonês
Enfim, no dia e hora marcados, nosso trem Glacier Express com suas enormes janelas de vidro e teto tambem envidracados, partiu. Lotado e, naturalmente, com vários grupos de japoneses!
Os lugares sao marcados automaticamente de forma que os casais fiquem um de frente ao outro em uma mesa de quatro pessoas. Assim dividimos nossa mesa com um casal de japoneses em lua de mel e como praticamente não falavam inglês, tivemos de cuidar deles. Do outro lado do corredor, um casal de chilenos que também não falavam inglês e também tivemos de cuidar deles. Mais tarde embarcou o casal vizinho dos chilenos, que eram suíços e estavam comemorando 45 anos de casado - ele filho de chineses e nascido em Trinidad Tobago conheceu ela em Londres e agora vivem em Zurich...viva a globalização! Bem, a Veva ficou feliz pois com tanta gente para o Zecao tomar conta ela teve um pouco de sossego e pode curtir as paisagens da viagem e passear pelo trem e descobrir o vagão identificado como Panorama, que tem um barzinho e não tem poltronas ou mesas e foi ótimo para tirar fotos. Podemos dividir a viagem em quatro partes : Primeira a descida da Serra de St. Moritz com sua incríveis pontes e túneis; Segunda a subida pelo vale do rio Reno, passando por varias cidades e vilas com belas igrejas e ruínas de castelos; Terceira a descida pelo vale do rio Rohne e a Quarta a subida da Serra de Zermatt. Belissimo passeio e ótima companhia fez as sete horas passarem muito rápido!
E chegamos em Zermatt, que e uma vila muito especial e com construções típicas únicas e umas gracinhas. E com bastante turista e não só japoneses. Fica em um beco nos Alpes, o que quer dizer e que não da para seguir em frente pois esta bloqueada pelos Alpes e 14 montanhas com mais de 4.000 metros de altura. A vila tem como símbolo o Monte Matterhorn, que e o sexto mais alto dos Alpes e o mais visível e desafiante. Naturalmente que a região e muito procurada por escaladores com tantos desafios ao seu redor. E no verão por hikers, como nos, e no inverno por esquiadores para aproveitar as muito desafiantes pistas pretas e vermelhas que oferece ( poucas azuis e nenhuma verde! Não e para nos!). Com dois dias para aproveitar a região, tivemos que apertar o passo! Tempo bom, com alguma nebulosidade no topo das montanhas, fizemos caminhadas com visuais de tirar o fôlego, como a que desce de Gornergrat em paralelo dos enormes rios de glacias. Ou a do alto do Rothorn, que tem um visual de grande parte da cordilheira que rodeia a vila. E as pernas ficaram lembrando da descida de 1.500 metros de altura a pe!
Enfim, Zermatt proporcionou vistas espetaculares dos Alpes! E finalmente vimos a misteriosa flor alpina - Edelweiss - branca e realmente especial! Outra curiosidade e que Zermatt e car free, assim os noivos tem inovar!!! Na verdade só sao permitidos carros elétricos.
De lá seguimos para Basiléia, cruzando a Suica mais uma vez e aproveitando os muitos vales e bales vilas do percurso.
Basiléia e um centro industrial e financeiro importante da Suica, mas que também tem uma cidade histórica com prédios antigos muito bem mantidos, assim como fontes e igrejas. E tem muita vida e muito movimento no final da tarde na área central, onde todos os jovens vão para paquera. E uma curiosidade passear pela rua dos barzinhos, em que as cadeiras das mesas ficam viradas para a rua, formando uma passarela! Muito alegre!
De lá seguimos para Strasburgo, na Franca, por indicação daquele casal de suíços que fizeram a viagem do Glacier Express conosco. Cidade antiga que e uma gracinha, com construções saxonicas típicas e uma espetacular catedral. A cidade tem uma serie de canais que cortam a parte antiga e as casas a beira dos canais sao mantidas aos moldes originais, assim como os quarteirões em volta da antiga catedral.
Partimos para Frankfurt, nosso ponto final da passagem pela Europa, com rápida passagem por Colônia, para rever a famosa e enorme catedral que e onde estão as relíquias dos Reis Magos e mesmo tendo levado 600 anos para ser construída (1260 ate 1880) e considerada como o melhor modelo de construção gótica. Fomos a Colônia de trem e na volta, o trem atrasou e perdemos a conexão. Pequeno incoviniente que fez que passeássemos mais pela Alemanha para conseguir voltar para Frankfurt. Pleno verão, muita mocada em ferias e aproveitando tudo que lhes e oferecido. E as margens dos rios das cidades, tanto em Colônia quanto em Frankfurt com bastante gente, com especial menção para um enorme centro de entretenimento para crianças que a Prefeitura de Frankfurt organiza no parque a beira rio. E tudo grátis e super aproveitado!
Daqui partimos para o Canada, mas esse serão outros capítulos.
Ate lá,
Zeco e Veva
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