segunda-feira, 1 de julho de 2013

Cruzeiro para o Alaska - Setembro2012

Oi turma
Embarcamos em Vancouver no não muito grande navio Celebrity Century para fazer o cruzeiro de sete dias para o Alasca (só 1.800 passageiros!) e já entramos em ritmo de festa, comemorando o aniversario da Veva em grande estilo (9 de setembro), com jantar especial no restaurante exclusivo do navio, com direito a bolo com velas no final! A cabine era ótima, com quarto, sala e terraco na traseira do navio e vale contar como a conseguimos : quando compramos a viagem havia uma promoção em que a escolha da cabine seria feita pela Celebrity Cruises e não por nos e por conta disto o preço era bem menor que o de tabela para um quarto com terraço e o resultado da aposta foi surpreendente! Obaaaaa!
O dia da saída estava meio cinza e ameaçando chuva mas a saída do Porto e bonita mesmo assim. De qualquer forma tínhamos muito o que fazer pois tínhamos que conhecer as instalações do navio e tudo o que ele oferecia nas muitas atracões distribuídas nos quinto, sexto, sétimo, decimo primeiro e decimo segundo andares, fora as áreas externas. Nada como ser marinheiro de primeira viagem!!! E e claro, se organizar para aproveitar o que o cruzeiro oferecia!! O empenho de venda em todas as seções do navio e incrível e a meta de aumentar o faturamento faz sentido pois a remuneração dos tripulantes melhora com o aumento das vendas. Mas tudo e feito com muita classe e sem ser incomodo.
Segundo dia de navegação foi ao longo da costa do Canada e Alasca e o dia que mais aproveitamos o nosso terraço, nos intervalos entre as muitas atracões do cruzeiro.
Terceiro dia foi de navegação pelo meio das ilhas no Sul do Alasca e ate ao porto de Hoonah - Icy Strait e mesmo com dia bem nublado e cinza e frio, foi bem bonito. O porto e bem simples e aproveitaram as antigas instalações de uma fabrica de enlatamento de salmão para estruturar a recepção dos milhares de passageiros de cruzeiros que passam por lá, com inumeras atracões e programas turísticos nada baratos. Mas era possível ver as baleias da costa, a uma distancia não maior que duzentos metros. A noite partimos para a próxima e principal atracão do cruzeiro - Hubbard Glacier.
Amanhecemos nos aproximando do enorme glacier em baixo de uma forte cerração e chuva forte! Que azar! E não deu para ficar perto do Hubbard Glacier mais de uma hora, devido as péssimas condições climáticas e baixa visibilidade e não deu para aproveitar muito da enorme parede que chega a ter cem metros de altura em alguns pontos, que vem avançando mar a dentro e e um dos poucos glaciais que vem aumentando de tamanho, no mundo. Com o temporal caindo fomos para academia do navio, que fica no décimos primeiro andar, na frente do navio e toda envidraçada e ficamos curtindo o Glacier de lá, enquanto fazíamos nossos exercícios necessários para combater as inevitáveis gordurinhas que fomos colecionando com tão boa e farta alimentação!
Os passageiros não eram de idade adiantada, como achávamos e estavam mais para faixa de cincoenta a sessenta e cinco anos de idade. Em geral, era bem alegre e participante e os sessenta brasileiros eram facilmente identificáveis pois quando em grupo, sao mais alegres e falam mais alto e fazem mais festa que os de outras nacionalidades. E tinha gente de todo lugar do mundo!
Quinto dia chegamos logo cedo em Juneau, capital do Alasca. Chovia a valer! Soubemos que lá chove em media 270 dias por ano e que e bem difícil de aparecer sol por lá! Nos equipamos com nossas roupas de montanha, já que também estava bem frio e mais um guarda-chuva e desembarcamos para conhecer a cidade, que tem a parte de predios historicos e orgaos de governo perto de onde aportamos mas e bem espalhada, ja que fica espremida entre as montanhas e o mar. Fomos visitar o enorme   Glacier, que fica a meia hora da cidade em ônibus turístico. Alem do enorme Glacier ( a nossa foto foi tirada onde era o limite do glacial ha cinqüenta anos atras) e a bela cachoeira resultado do derretimento do gelo, assistimos um bem montado filme no centro de visitantes que mostrava a evolução, ou melhor, a retração do glacial nos últimos cem anos e vimos dois salmões subindo um riozinho que ficava no caminho e nos achamos uns sortudos!! Não sabíamos o que nos esperava na próxima parada! Uma curiosidade do pedaco e o Red Dog Saloon, que e um bar antigo e tem uma decoracao super divertida, com muitos trofeus pendurados nas paredes.
Sexto dia chegamos em Ketchican, que e mais ao sul e mais quente e tempo bem melhor, mesmo sem sol! A cidade tem um conjunto de casas de madeira construidas no começo do século passado e bem recuperadas e agora sao casas comerciais, em sua maioria e e uma gracinha. Ate a antiga casa das mulheres de vida duvidosa virou museu!!! E a quantidade de salmões subindo o rio era inacreditável! Milhares buscando subir o rio e brigando uns com os outros para garantir espaço em cada canto do rio. Muuuito legal! (na foto do rio, tudo o que e escuro e peixe...milhares!). A cidade tem também uma pequena coleção de totens dos índios da região, que estão em um pequeno museu ao lado desse rio cheio de salmão. Não precisa dizer que a cidade vive de enlatar salmão e, nas temporadas de cruzeiro, de turismo.
Sétimo dia foi de navegação e aproveitar o calorzinho e tempo bom, que finalmente apareceu. Navegação pelas ilhas canadenses ao norte de Vancouver, fazendo um zigzag muito pitoresco. Dia de aproveitar a área externa do navio, de jogar shufflebord e perder de lavada da Veva, de nadar na gelada piscina, de aproveitar nosso terraço e de jantar com um belissimo por do sol.
Acordamos em Vancouver e nossa saída do navio foi incrivelmente tranqüila e bem organizada. Foi uma experiência muito legal, mesmo o tempo não tendo ajudado muito. Vamos experimentar de novo em outros destinos.
Ate a próxima
Zeco e Veva

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