Oi turma
Chegamos a Dublin achando que a nossa passagem pela Irlanda ia ser rápida, já que não tínhamos referencias dela. Nos enganamos redondamente! Encontramos um pais organizado e preparado para o turismo e um povo muito alegre e sempre pronto para ajudar. Na pratica sao dois diferentes países : a Irlanda, com seus 4,5 milhões de habitantes e 40 milhões de carneiros e um povo alegre e sempre pronto para ajudar os turistas e a Irlanda do Norte, com seus 1,5 milhões de habitantes e com um povo bem mais formal e frio, que faz parte do Reino Unido Inglês e comemorando este ano os 100 anos do Titanic, que foi construído em Belfast (e uma grande atracão o estaleiro e o local onde foi construído e lançado o famoso navio em 1912!).
A Irlanda propriamente dita foi a que mais nos encantou e surpreendeu, com inúmeras oportunidades de locais a visitar e atividades como trilhas e passeios. Como e um pais agrícola e as pessoas gostam de morar no campo, as cidades não tem muita gente. Dublin que e a maior tem 500 mil habitantes e Galway que e a segunda maior cidade tem menos de 200 mil. As muito belas cidadezinhas e vilas que visitamos sao sempre muito bem cuidadas e equipadas com supermercados, lojas, bares e restaurantes e tem na maioria das vezes um jeitão medieval, com seus castelos e igrejas antigas e as ruas estreitas com casinhas também antigas e bem cuidadas. Impossível não se apaixonar pelo pais. O clima por lá tem fama de ser ruim mas só pegamos tempo bom nos 15 dias que passamos por lá. Em um dos passeios que fizemos com grupos de excursão o guia brincou se desculpando do bom tempo, o que era inesperado na Irlanda.
Gostamos de tudo. Da cidade de Dublin, com destaque para o Trinity College fundado em 1592 e a sua fantástica biblioteca e os livros históricos como o Book of Kells que e um manuscrito do ano 800; St Patrick Cathedral construída no século 13 ( e apreendemos que os irlandeses sao ate hoje craques em vitrais de igreja); a incrível coleção de Chester Beatty Library com livros e manuscritos antigos, notadamente mulcumanos; diversos outros pontos de interesse e a muuuito alegre Temple Bar Street com seus pubs com ótimos grupos de música Irish (alguns se apresentando na rua) e muita cerveja, restaurantes disputados e um grande desfile na rua promovido pelos jovens e sua maneira alegre e ireverente. Nos bares e restaurantes encontramos jovens brasileiros que estão lá para aprender inglês e fazem bico como atendentes e garçons e soubemos que sao quase vinte mil na Irlanda!
Fizemos um tour visitando as Wicklow Mountains, populares por suas trilhas e o que restou de um centro monástico fundado por St Kevin no ano 617 conhecido como Glendalough em que restaram praticamente intactas uma capela e a alta torre redonda, que eram construídas ao lado das igrejas - uma curiosidade da Irlanda essas torres, pois eram construídas apartadas das igrejas. Fomos também a cidade de Kilkenny com seu majestoso palácio que esteve na mão da mesma família por 800 anos ( eram aparentados com a família real inglesa) e a graciosa vila medieval muito colorida e bem mantida, alem de uma catedral com a torre alta e redonda ao lado.
De Dublin seguimos para Galway de trem. Cidade moderna e energética, mantém a Old Town como centro comercial e área exclusiva para pedestres, com destaque para alguns prédios bem mantidos. Chegamos na cidade no dia da final do campeonato inglês de futebol e o bar do hotel estava devidamente preparado para torcer para o Manchester e lotado de torcedores...e o Manchester ganhou...uma grande festa e bebedeira!!! Também fomos convidados a comemorar a vitoria!!!
A cidade tem mais uma curiosidade histórica pois era Porto de parada dos navegantes espanhóis quando iam ou voltavam das Américas. Há uma lenda que Cristóvão Colombo passou por lá e pedia a benção de suas viagens na antiga igreja da cidade!
Usamos a cidade como nosso ponto de apoio para explorar o lado oeste e sul do pais. Assim alugamos um carro e seguimos para o estrelado Parque Nacional de Connemara. Seguimos pela cênica estrada litorânea, passando pela graciosa vila de Clifden e de lá pela estradinha a beira dos cliffs , conhecida como sky road com visuais muito bonitos e a beira de um despenhadeiro! A chuva nos rodeava todo tempo proporcionando momentos de chuva de granizo seguido de tempo lindo e sol. No Connemara fomos fazer uma das caminhadas marcadas rumo ao alto de um dos mais altos morros do pais, que beira os 1.000 metros de altura de onde tivemos um belissimo visual da costa oeste. De lá seguimos para Kylemore Abbey, mas só deu para ver por fora pois já era hora de fechar! Achamos que não perdemos muito, já que o bonito e o prédio principal da abadia. Na volta a Galway fomos procurando passar pelos pontos turísticos apontados pelo guia, mas já estava tudo fechado e não nos impressionamos muito com o que visitaríamos.
Dia seguinte seguimos para os Cliffs of Moher, listado pela UNESCO como World Heritage e realmente espetacular paredão de pedra que chega a ter mais de duzentos metros de altura em uma super organizada estrutura para receber visitantes... se bem que tem uma trilha pulando a cerca para caminhar bem ao lado dos cliffs, que da um bom friozinho na barriga, mas que nos levou a uns visuais espetaculares. De lá seguimos para o sul e passamos pela encantadora cidadezinha de Adare com suas casas típicas e cobertas de sapé e igrejas antigas, que faz dela uma parada obrigatória, nem que seja para tomar um sorvete!
Fomos nos hospedar em Killarney que fica estrategicamente bem localizada e na entrada do Ring of Kerry, que vem a ser uma grande peninsula com praias e formacoes rochosas curiosas. No mesmo passeio pelo Ring of Kerry visitamos também a Valentia Island, com sua cidadezinha e Porto bem simpáticos, uma igrejinha do século 16 e os cliffs e mirante acessíveis mediante pagamento de pedágio - esse pedágio era curioso pois não tinha qualquer controle humano e o acesso independia de qualquer comprovante...nada como passear em um pais onde o que vale e a consciência dos cidadãos! Passeamos também pelo Skeeling Ring, que Sao uma seqüência de vilas de pescadores e com belas praias.
Ainda em Killarney fizemos um passeio de bike pelo parque nacional dos lagos com direito a conhecer a mais alta cachoeira do pais, com quase trinta metros e a belíssima mansão Muckross com jardins muitíssimos bem cuidados. Para despedir da região fomos caminhar no Gap of Dunloe onde predominam os passeios a carruagem. Ou seja, caminhando muito poucos! Mas uma bonita formação estilo canion.
No retorno a galway visitamos o interessantissimo Bunratty Castle que e um castelo muito bem conservado datado de 1460 e com mobiliarios da epoca e que tem uma vila reconstituida ao seu redor com casas da época. No conjunto há também uma reconstrução de vila do século 19 mas achamos a parte mais interessante a cidade antiga. De Galway voltamos para Dublin e seguimos para a Irlanda do Norte.
Para a Irlanda do Norte não dedicamos muito tempo e visitamos a cidade de Belfast, que por ser uma cidade industrial tipicamente inglesa tem todos os seus edifícios históricos assim como inumeros conjuntos de casas de tres andares construídos com tijolinho vermelho. O clima por lá não e de muita paz e nos murais ( pinturas em paredes de casa ou muros)de uma ala da cidade em que há divisão de religiões (principalmente a católica x protestantes), e visível que existe revolta latente e ate vontade de não estarem ligados a Inglaterra. Ponto alto da nossa passagem pela Irlanda do Norte foi a excursão para a curiosissima formação de 40.000 pequenas torrinhas de pedra a beira do mar que sao conhecidas como a Giant Causeway e que parecem um grande calcamento de bloquetes encontrado em ruas do mundo inteiro, so que naturais. Havia tambem algumas estruturas de castelos que sobraram na região e vilarejos bonitinhos mas sem o destaque do que encontramos na Irlanda.
Da Irlanda seguimos para a Franca, para encontrar com o nosso grupo de bike, mas esse e o próximo capítulo.
Ate lá,
Zeco e Veva
Chegamos a Dublin achando que a nossa passagem pela Irlanda ia ser rápida, já que não tínhamos referencias dela. Nos enganamos redondamente! Encontramos um pais organizado e preparado para o turismo e um povo muito alegre e sempre pronto para ajudar. Na pratica sao dois diferentes países : a Irlanda, com seus 4,5 milhões de habitantes e 40 milhões de carneiros e um povo alegre e sempre pronto para ajudar os turistas e a Irlanda do Norte, com seus 1,5 milhões de habitantes e com um povo bem mais formal e frio, que faz parte do Reino Unido Inglês e comemorando este ano os 100 anos do Titanic, que foi construído em Belfast (e uma grande atracão o estaleiro e o local onde foi construído e lançado o famoso navio em 1912!).
A Irlanda propriamente dita foi a que mais nos encantou e surpreendeu, com inúmeras oportunidades de locais a visitar e atividades como trilhas e passeios. Como e um pais agrícola e as pessoas gostam de morar no campo, as cidades não tem muita gente. Dublin que e a maior tem 500 mil habitantes e Galway que e a segunda maior cidade tem menos de 200 mil. As muito belas cidadezinhas e vilas que visitamos sao sempre muito bem cuidadas e equipadas com supermercados, lojas, bares e restaurantes e tem na maioria das vezes um jeitão medieval, com seus castelos e igrejas antigas e as ruas estreitas com casinhas também antigas e bem cuidadas. Impossível não se apaixonar pelo pais. O clima por lá tem fama de ser ruim mas só pegamos tempo bom nos 15 dias que passamos por lá. Em um dos passeios que fizemos com grupos de excursão o guia brincou se desculpando do bom tempo, o que era inesperado na Irlanda.
Gostamos de tudo. Da cidade de Dublin, com destaque para o Trinity College fundado em 1592 e a sua fantástica biblioteca e os livros históricos como o Book of Kells que e um manuscrito do ano 800; St Patrick Cathedral construída no século 13 ( e apreendemos que os irlandeses sao ate hoje craques em vitrais de igreja); a incrível coleção de Chester Beatty Library com livros e manuscritos antigos, notadamente mulcumanos; diversos outros pontos de interesse e a muuuito alegre Temple Bar Street com seus pubs com ótimos grupos de música Irish (alguns se apresentando na rua) e muita cerveja, restaurantes disputados e um grande desfile na rua promovido pelos jovens e sua maneira alegre e ireverente. Nos bares e restaurantes encontramos jovens brasileiros que estão lá para aprender inglês e fazem bico como atendentes e garçons e soubemos que sao quase vinte mil na Irlanda!
Fizemos um tour visitando as Wicklow Mountains, populares por suas trilhas e o que restou de um centro monástico fundado por St Kevin no ano 617 conhecido como Glendalough em que restaram praticamente intactas uma capela e a alta torre redonda, que eram construídas ao lado das igrejas - uma curiosidade da Irlanda essas torres, pois eram construídas apartadas das igrejas. Fomos também a cidade de Kilkenny com seu majestoso palácio que esteve na mão da mesma família por 800 anos ( eram aparentados com a família real inglesa) e a graciosa vila medieval muito colorida e bem mantida, alem de uma catedral com a torre alta e redonda ao lado.
De Dublin seguimos para Galway de trem. Cidade moderna e energética, mantém a Old Town como centro comercial e área exclusiva para pedestres, com destaque para alguns prédios bem mantidos. Chegamos na cidade no dia da final do campeonato inglês de futebol e o bar do hotel estava devidamente preparado para torcer para o Manchester e lotado de torcedores...e o Manchester ganhou...uma grande festa e bebedeira!!! Também fomos convidados a comemorar a vitoria!!!
A cidade tem mais uma curiosidade histórica pois era Porto de parada dos navegantes espanhóis quando iam ou voltavam das Américas. Há uma lenda que Cristóvão Colombo passou por lá e pedia a benção de suas viagens na antiga igreja da cidade!
Usamos a cidade como nosso ponto de apoio para explorar o lado oeste e sul do pais. Assim alugamos um carro e seguimos para o estrelado Parque Nacional de Connemara. Seguimos pela cênica estrada litorânea, passando pela graciosa vila de Clifden e de lá pela estradinha a beira dos cliffs , conhecida como sky road com visuais muito bonitos e a beira de um despenhadeiro! A chuva nos rodeava todo tempo proporcionando momentos de chuva de granizo seguido de tempo lindo e sol. No Connemara fomos fazer uma das caminhadas marcadas rumo ao alto de um dos mais altos morros do pais, que beira os 1.000 metros de altura de onde tivemos um belissimo visual da costa oeste. De lá seguimos para Kylemore Abbey, mas só deu para ver por fora pois já era hora de fechar! Achamos que não perdemos muito, já que o bonito e o prédio principal da abadia. Na volta a Galway fomos procurando passar pelos pontos turísticos apontados pelo guia, mas já estava tudo fechado e não nos impressionamos muito com o que visitaríamos.
Dia seguinte seguimos para os Cliffs of Moher, listado pela UNESCO como World Heritage e realmente espetacular paredão de pedra que chega a ter mais de duzentos metros de altura em uma super organizada estrutura para receber visitantes... se bem que tem uma trilha pulando a cerca para caminhar bem ao lado dos cliffs, que da um bom friozinho na barriga, mas que nos levou a uns visuais espetaculares. De lá seguimos para o sul e passamos pela encantadora cidadezinha de Adare com suas casas típicas e cobertas de sapé e igrejas antigas, que faz dela uma parada obrigatória, nem que seja para tomar um sorvete!
Fomos nos hospedar em Killarney que fica estrategicamente bem localizada e na entrada do Ring of Kerry, que vem a ser uma grande peninsula com praias e formacoes rochosas curiosas. No mesmo passeio pelo Ring of Kerry visitamos também a Valentia Island, com sua cidadezinha e Porto bem simpáticos, uma igrejinha do século 16 e os cliffs e mirante acessíveis mediante pagamento de pedágio - esse pedágio era curioso pois não tinha qualquer controle humano e o acesso independia de qualquer comprovante...nada como passear em um pais onde o que vale e a consciência dos cidadãos! Passeamos também pelo Skeeling Ring, que Sao uma seqüência de vilas de pescadores e com belas praias.
Ainda em Killarney fizemos um passeio de bike pelo parque nacional dos lagos com direito a conhecer a mais alta cachoeira do pais, com quase trinta metros e a belíssima mansão Muckross com jardins muitíssimos bem cuidados. Para despedir da região fomos caminhar no Gap of Dunloe onde predominam os passeios a carruagem. Ou seja, caminhando muito poucos! Mas uma bonita formação estilo canion.
No retorno a galway visitamos o interessantissimo Bunratty Castle que e um castelo muito bem conservado datado de 1460 e com mobiliarios da epoca e que tem uma vila reconstituida ao seu redor com casas da época. No conjunto há também uma reconstrução de vila do século 19 mas achamos a parte mais interessante a cidade antiga. De Galway voltamos para Dublin e seguimos para a Irlanda do Norte.
Para a Irlanda do Norte não dedicamos muito tempo e visitamos a cidade de Belfast, que por ser uma cidade industrial tipicamente inglesa tem todos os seus edifícios históricos assim como inumeros conjuntos de casas de tres andares construídos com tijolinho vermelho. O clima por lá não e de muita paz e nos murais ( pinturas em paredes de casa ou muros)de uma ala da cidade em que há divisão de religiões (principalmente a católica x protestantes), e visível que existe revolta latente e ate vontade de não estarem ligados a Inglaterra. Ponto alto da nossa passagem pela Irlanda do Norte foi a excursão para a curiosissima formação de 40.000 pequenas torrinhas de pedra a beira do mar que sao conhecidas como a Giant Causeway e que parecem um grande calcamento de bloquetes encontrado em ruas do mundo inteiro, so que naturais. Havia tambem algumas estruturas de castelos que sobraram na região e vilarejos bonitinhos mas sem o destaque do que encontramos na Irlanda.
Da Irlanda seguimos para a Franca, para encontrar com o nosso grupo de bike, mas esse e o próximo capítulo.
Ate lá,
Zeco e Veva
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