segunda-feira, 1 de julho de 2013

Giro pela California - Abril2012

Oi turma
Estou meio em falta com voces mas aqui vai, com um mês de atraso, nossa passagem pela Califórnia-USA.
Começamos por Sao Francisco com o seu clima sempre previsível...chuva e névoa! E frio naturalmente! Mas sempre e uma curtição voltar e ver essa pequena e super bem organizada cidade. Tudo e facilmente acessível a pe ou com o famoso bonde com cremalheira que corta a cidade ligando os pontos turísticos. Com um guarda-chuva e capuchas eliminamos a umidade atmosférica e revisitamos a cidade toda. Já que o tempo não melhorava resolvemos ir para Napa Valley experimentar os famosos vinhos californianos.
E o clima mudou! Nossa estadia em Napa e Sonoma valleys foi premiada com tempo bom. E pudemos visitar umas quinze vinícolas e suas suntuosas instalações para wine tasting, variando desde castelos medievais cuja estrutura foi trazida da Europa, passando por haciendas estilo espanhol ou supermodernas e sofisticados projetos arquitetonicos. Muito interessante! O melhor jeito de curtir esse esforço de experimentar os vinhos e entrar em uma excursão que te leva as vinícolas - 5 a 8 por dia!!! Provavelmente os clientes não se lembrarão das ultimas!!! De qualquer forma, as cidadezinhas dos vales sao bem arrumadinhas e tem bons restaurantes na região. Uma curiosidade e que nas vinícolas não servem refeições e somente estão autorizadas a oferecer wine tasting!
De Napa seguimos para Yosemite Park. Sabe aquela chuva que pegamos em Sao Francisco?!? Era uma frente fria que em Yosemite virou uma grande nevasca....e a paisagem ficou pintada e mais bonita com a capa de neve nas arvores e montanhas!
Como ainda era inverno, só parte do parque esta aberto ao trânsito de automóveis e em parte dele só e autorizado trânsito utilizando correntes nos pneus. Na área central onde transitamos não precisamos utilizar correntes.
O parque e lindo, cercado de paredes de granito altíssimas, com cachoeiras com grande volume de água, já que e começo de degelo, e muitas trilhas. E na parte Sul tem o bosque das sequoias gigantes que sao arvores com 2000 mil anos enormes e impressionantes. Na área das sequoias resolvemos visitar todas as arvores famosas do pedaço, umas vinte espalhadas em área muito grande. Só que havia muita neve e nos, mesmo sem snowshoes tentamos fazer todo percurso....o que foi impossível. Quando a neve começou a chegar ate o joelho concluimos que estava bom! Deixamos por dezessete! Mas valeu muito o passeio! Muuuito legal!
E nos mandamos para o Death Valley, algumas centenas de milhas de lá. Interessante ver a estrutura agropecuária no percurso: fazendas de gado de leite com milhares de cabeças de gado e nenhum hectare de pasto; extensas plantações de frutas e de milho e aveia. E uma área super plana e totalmente focada em agricultura. E nos pareceu super otimizadas.
Claro que quando chegamos na entrada do deserto de Mojave a paisagem começou a mudar e secar! A primeira curiosidade e o estacionamento de aviões no aeroporto de Mojave - centenas - esperando aumentar o fluxo de passageiros para voltar a voar. Outra curiosidade foi a cidadezinha que planejamos ficar antes de entrar no Death Valley, Onansha. Parecia coisa de velho oeste. Mais abandonada impossível. Só faltava passar fardos de grama empurrados pelo vento, que não era pouco. Ate aqueles dois caras que ficam vendo os carros passarem, sentados na coberta em frente de casa e sem abrir a boca tinha. Bem, viajar easy rider tem suas surpresas e ficamos em uma fazenda a beira da estrada em que os donos tinham arrumados dois quartinhos para hospedes. Era arrumado, com banheiro completo, internet e uma curiosidade - o armário era depois do chuveiro! Melhor não deixar nada lá! O restaurante da cidade também tinha suas curiosidades e estava cheio! De onde saiu aquele povo não sabemos. Bem, estávamos nos sentindo como participantes de um filme!
Depois de uma noite bem dormida seguimos para o Death Valley. A paisagem foi ficando cada vez mais desértica e no primeiro vale tudo era bem seco e um bom pedaço com dunas de areia. No Death Valley propriamente dito, a secura e total com exceção da área onde estão os hotéis - Furnace Creeck. Um grande oasis com arvores, coqueiros, campo de golfe e tudo mais e, curiosamente, fica abaixo do nível do mar 190 pés ou 60 metros. Lá nos hospedamos no rancho, com ótimo quarto e um cheirinho de cavalo, já que estávamos perto dos estábulos. Pontos altos foram o salar de Badwater lake, que so tem agua quando chove, as diferentes cores do deserto em Artist Palette e Zabriskie Point, o Golden Canyon e o conjunto como um todo. Gostamos!
E seguimos adiante para a terra do sonho...Las Vegas! Mesmo conhecendo a gente não se cansa de se surpreender com o tamanho dos hotéis e cassinos. Sem falar nos novos cassinos em arquitetura super moderna. Sao inúmeras as atracões e shows que sao promovidos lá. Tem permanentemente sete shows diferentes do Cirque de Soleil! Fomos assistir um showzaco do Rod Stewart e um espetacular show de nome Lê Reve, que mistura atividades circenses com nado sincronizado e com coreografia magistral embalando uma love story. Fizemos nossa fezinha na roleta e lá se foram US$10. Perder no jogo e como ser multado no trânsito....eta dinheirinho mal gasto!
Depois de rever o show das fontes do Bellagio tendo como fundo a Tour Eiffel, ver o vulcão explodir no Mirage, ver os gondoleiros levarem seus clientes pelos canais do Venetian ( que ficam no segundo andar do hotel), os inúmeros jardins internos e supercaprichados dos hotéis e ver a quantidade de eventos e congressos que a cidade abriga todo tempo, ufa!, seguimos  viagem e nos mandamos para Los Angeles. Mais precisamente Hollywood, a terra dos sonhos da Califórnia.
O grande destaque dessa rápida passagem nessa área foi o Getty Museum. Impressionante o conjunto arquitetônico super moderno que foi construído para abrigar as coleções de Getty, que era um bilionario do petróleo. Quadros excelentes antigos e dos séculos 18/19, mobiliarios, fotografias e etc. Muito legal e imperdível. Claro que fomos a calcada da fama ver se encontrava os algum artista, assim como na famosa Rodeo Drive, sem sucesso! E fomos experimentar uma gostosura no Farmers Market como grand final!
E resolvemos voltar para Sao Francisco pela estrada litorânea 1. A idéia era rever o percurso feito pelo Zeco ha 40anos atras com a turma da faculdade. Muita mudança e bem menos charme em Santa Monica e Malibu, estrada melhor e com bem melhor atendimento e suporte no percurso - deu tempo ate de cortar o cabelo! Primeira parada foi em Santa Barbara, cidade colonial bem arrumada e com uma praia boa, bons restaurantes e um antigo monasterio espanhol do seculo 17. Muito agradavel.
Próxima parada foi em uma vila a beira da estrada (onde tem alguns hoteis ) para ver o Hearst Castle que e uma curiosidade e um exercício de como o dinheiro pode ser gasto com mal gosto. Mas o cara era muito rico, tinha o comando de um império de mídia e mais estúdios de cinema então tudo e o máximo! Mas fazer a sala de banquetes com decoração de igreja não combina! De lá seguimos para Carmel.
A viagem e mais curiosa que bonita, pois vai costeando o Pacifico, com poucas praias, algumas recheadas de sea elephants, outras com focas e muitos costoes de pedra, que com a ressaca que estava deixava a turistada entusiamada com as ondas estourando nas pedras. Mas a hway One e um clássico.
Carmel e uma gracinha de cidade com uma boa praia, bons restaurantes e muito badalada. Foi uma parada gostosa! 
Continuamos pela costeira ate Monterey, que e bem sem graça mas tem vários restaurantes na copia reduzida do fishermans wharf de Sao Francisco. Dia frio e ensolarado mereceu sopa de frutos do mar e fish'n chips regados a uma boa caipirinha!
De volta a Sao Francisco para pegar o avião e....tempo bom!! Golden Gate Bridge visível e acessavel! Grand final!
Daqui seguimos para o México.
Ate lá
Zeco e Veva

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