segunda-feira, 1 de julho de 2013

Canada - Vitoria e Ilha Vancouver - Setembro2012

Oi turma
Desembarcamos em Vancouver, alugamos um carro e seguimos direto para o ferry que liga com Vitoria, capital da província de British Columbia, que fica na Vancouver Island. A travessia e um pequeno cruzeiro muito bonito, que passa ao meio de muitas ilhas pequenas da regiao, muitas delas habitadas e acessíveis por ferries menores. A idéia que fazíamos da ilha Vancouver se mostrou equivocada, pois imaginávamos algo como a Ilhabela-SP e encontramos uma ilha muito maior (500km x 100km), com diversas cidades de bom tamanho e uma infra-estrutura de estradas excelente - tem uma auto estrada com duas a três pistas de cada lado, que atende toda ilha. Enormes madereiras, algumas mineiradoras e muitas empresas pesqueiras, alem do turismo. Mas essa prosperidade não atrapalha os muitos locais bonitos que encontramos lá. Naturalmente que não deu para ver tudo, mas aproveitamos muito o pedaço.
Começamos por Vitoria, que tem uma área central muito bem cuidada e que o palácio do Parlamento, o hotel da rede Fairmont (sempre eles!) e o otimo Royal BC Museum e o seu jardim com enormes totens dominam a paisagem a beira do cais/marina da área central da cidade. Fomos caminhar ao lado da marina ate o Fisherman's wharf, onde tem diversas e bem arrumadas casas flutuantes, que sao ou pequenos restaurantes ou casa de artistas, com muitos turistas - afinal ainda e verão! A noite, fomos jantar com o Luis e a Cornelia,amigos do Paulo(irmão da Veva), que moram aqui há 20 anos, e tivemos ótimas dicas sobre o que fazer e visitar na cidade e na ilha como um todo. Fizemos um longo passeio de bike (mais de 30 km), que passava por diversas praias da cidade, com destaque para Ross Bay, Oak Bay e as focas que ficam ao lado do cais do Yacht Club esperando os turistas jogarem peixinhos, Cadboro Bay, passando pelo Mt Douglas Park e chegando na Royal Oak Drive onde encontra com a ciclovia que leva ao centro da cidade. Todo percurso praticamente só em ciclovias ou ruas onde a bicicleta tem espaço garantido - nesse passeio passamos por praias bonitas, bairros muito chiques com enormes casas, marinas , parques e pequenas fazendas de gado, sendo parte das ciclovias o aproveitamento do caminho de antigo ramal ferroviário. Curiosidade e que as montanhas que avistamos do outro lado do mar e fazem do visual ser muito bonito, já e os Estados Unidos!
Fomos caminhar no Bacon Hill Park e a Veva ficou decepcionada pois estava com uma boa área meio largada - ficamos sabendo depois que uma recente lei municipal estabeleceu limites rígidos de uso d'água e o parque não era exceção. Mas tinha também a área do jardim de flores, que estava bem bonito e, perto do mar, esta o mais alto totem que vimos na Canada.
Fomos visitar o belíssimo e super bem cuidado Butchart Gardens, desenvolvido pela madame Butchart nas encostas da área de mineração abandonada da empresa cimenteira do marido, no inicio do século passado e e um sucesso como ponto de turismo há 50 anos. Imperdível e em final de setembro estava super florido.
Seguimos viagem, pois a ilha e grande e tem muitas atracões. Primeira parada foi em Duncan, que tem dúzias de totens espalhados pela cidade. Outra curiosidade foi a vila de Chemainus, com seus enormes murais com pinturas apresentando a história local. São uns trinta murais, uns bem legais. A vila e uma gracinha e achamos uma ótima sorveteria e um agradável e florido jardim! Também nos surpreendemos com a enorme empresa  madereira e a quantidade de arvores boiando no mar, aguardando a vez para ser industrializada. Fomos dormir na cidade Parksville e ficamos em um muito agradável motel, com quarto enorme e terraço de frente para a praia e visual lindo do estreito de Geórgia, pois se avista o continente e as suas altas montanhas. As praias dessa cidade e da vizinha Qualicum Beach são destinos muito procurados no verão. Como estávamos lá em final de setembro, o movimento já estava bem mais calmo.
Seguimos para Tofino com parada logo na saída, no famosíssimo mercado Goats On The Roof, que recebeu esse nome por ter toda a sua cobertura gramada e meia dúzia de cabras e bodes pastando no telhado! E os produtos que vende são ótimos, especialmente os orgânicos.
Próxima parada foi no espetacular Cathedral Grove. Pequeno parque contendo muitas enormes arvores Douglas Fir, impressionantes pela largura de sues troncos e pela altura que chegam - até setenta e seis metros de altura. Infelizmente, no ultimo ano houve uma tempestade que derrubou varias arvores, algumas com mais de setecentos anos de idade.
A viagem para Tofino tem mais algumas boas surpresas, como a bela serra com altas montanhas recheadas de glaciais, lagos enormes que são destino dos salmões para desova, o curioso Port Alberni no fundo de um braço de mar que e mais um sound, uma intrigante mudança total do tempo, já que ao cruzar a serra os ventos do Pacifico e quem comandam o pedaço. Assim saímos do tempo bonito e veranil e chegamos em Tofino no meio de forte neblina e muito frio. Arranjamos uma pousadinha com lareira no quarto e ficou tudo bem!
Dia seguinte fomos conhecer as praias próximas da vila, mesmo com tempo bem nublado e frio. Todas de areia fininha e bonitas mesmo com tempo feio - no dia que fomos embora o tempo abriu e confirmou a beleza do lugar. Ainda fizemos um passeio de kayak oceânico pelas ilhas e descemos em uma delas para fazer uma rápida incursão para conhecer algumas Giants Red Cedars, sendo que alguma arvores estima-se, tenham mais de 2000 anos. A maior delas que vimos tem um tronco tão largo que parece maior que uma pequena casa!( a foto com a Veva da uma idéia de quão enormes são essas arvores). Não precisa dizer que as madereiras querem cortar todas elas mas a região tem uma forca de resistência grande e por um período, diversas pessoas ficaram penduradas e vivendo nas enormes arvores para evitar serem derrubadas. Só sossegou quando as First Nations, que são as comunidades indígenas locais compraram a idéia dos ecologistas e requisitaram as arvores para sua reserva.
Mas o que faz Tofino famosa são os temporais de inverno, quando as tempestades do Oceano Pacifico atinge a costa com altas ondas e fazem um enorme show quando quebram nas paredes rochosas. Não vimos esses eventos mas e muito esperado pelos locais. O que e de gosto não se discute!!!
Seguimos para Courtenay, para ter uma base para visitar o Strathcona Park. Como o verão já acabou e o inverno ainda não chegou, todos os hotéis do parque estavam em ferias! A cidade e pequena mas tinha dois excelentes restaurantes, que salvou bem os nossos jantares. Durante o dia fomos caminhar na área dos campos de ski do Mount Washington e tivemos sorte de pegar a ultima semana que o chair lift estariam funcionando. Só iria reabrir quando as pistas de ski na neve estivessem operacionais, no final de novembro. Muitas turmas de bicicletas subindo para fazer as diversas pistas de downhill e muitos turistas como nos, para desfrutar o visual e fazer as trilhas da montanha. Fizemos também a bela e muito bem estruturada trilha dos lagos, em que toda área pantanosa e feita sobre passarelas de madeira, passando por lagos de águas limpissimas e transparentes em meio a florestas de cedros. Muitos turistas e claro famílias com crianças fazendo a trilha, como e característico em todo Canadá.
A programação seguiu com a travessia de volta ao continente a partir de Comox, cidadezinha simpática que tinha um condo com casinhas com terraços bem criativos, e chegando em Powell River. Mais um mini cruzeiro, dessa vez cruzando o estreito de Geórgia. A paisagem e deslumbrante, com altas montanhas dos dois lados e, a medida que fomos chegando ao destino, nos impressionamos com a enorme fabrica de papel ao lado da cidade e a ilha próxima ao continente toda esburacada por mineradoras. Não ficamos na cidade, que e prospera mas sem outro apelo turístico além de pesca a salmão! Não e a nossa praia! Seguimos para o próximo ferry, que fazia uma belíssima travessia de Saltery Bay até Earls Cove, com um visual espetacular cruzando a entrada do Desolation Sound. Ficamos imaginando como deve ser visitado no verão pelos milhares de veleiros da região, pois o pedaço e lindo e pouquíssimo habitado. Natureza pura! Seguimos para Sechelt, onde dormimos no primeiro motel que encontramos e quando amanheceu vimos que era de frente para uma baia bonitinha!! Rsrsrsrs...estávamos meio cansados da viagem e chegamos as 20:00hs, correndo para achar lugar para dormir e comer, já que tudo fecha as 21:00hs fora da temporada! No fim, acertamos sem querer. Até o jantar foi bom,  com um bom cheesburgao salada com as melhores fritas que comemos em toda a viagem.
Próxima parada foi Roberts Creek, que tem certa fama e certo saudosismo no ar, por ter sido uma vila Hippie, mas não convence! Dali fomos a Gibsons, que tem uma marina lotada de barcos, com bares e restaurantes ao redor e em especial o Molly's, que foi o set de uma serie de muito sucesso no Canadá - The Beachcombers - e era o único lotado de turistas! A vila e bonitinha mas resolvemos tocar para Vancouver.  Mais um ferry com visuais belíssimos e concluímos nossa passagem pela Sunshine Coast.
Chegamos em Vancouver dia 25 de setembro e começamos a nossa estadia de 2 meses. Mas esse e o próximo capitulo.
Até lá,
Zeco e Veva

Cruzeiro para o Alaska - Setembro2012

Oi turma
Embarcamos em Vancouver no não muito grande navio Celebrity Century para fazer o cruzeiro de sete dias para o Alasca (só 1.800 passageiros!) e já entramos em ritmo de festa, comemorando o aniversario da Veva em grande estilo (9 de setembro), com jantar especial no restaurante exclusivo do navio, com direito a bolo com velas no final! A cabine era ótima, com quarto, sala e terraco na traseira do navio e vale contar como a conseguimos : quando compramos a viagem havia uma promoção em que a escolha da cabine seria feita pela Celebrity Cruises e não por nos e por conta disto o preço era bem menor que o de tabela para um quarto com terraço e o resultado da aposta foi surpreendente! Obaaaaa!
O dia da saída estava meio cinza e ameaçando chuva mas a saída do Porto e bonita mesmo assim. De qualquer forma tínhamos muito o que fazer pois tínhamos que conhecer as instalações do navio e tudo o que ele oferecia nas muitas atracões distribuídas nos quinto, sexto, sétimo, decimo primeiro e decimo segundo andares, fora as áreas externas. Nada como ser marinheiro de primeira viagem!!! E e claro, se organizar para aproveitar o que o cruzeiro oferecia!! O empenho de venda em todas as seções do navio e incrível e a meta de aumentar o faturamento faz sentido pois a remuneração dos tripulantes melhora com o aumento das vendas. Mas tudo e feito com muita classe e sem ser incomodo.
Segundo dia de navegação foi ao longo da costa do Canada e Alasca e o dia que mais aproveitamos o nosso terraço, nos intervalos entre as muitas atracões do cruzeiro.
Terceiro dia foi de navegação pelo meio das ilhas no Sul do Alasca e ate ao porto de Hoonah - Icy Strait e mesmo com dia bem nublado e cinza e frio, foi bem bonito. O porto e bem simples e aproveitaram as antigas instalações de uma fabrica de enlatamento de salmão para estruturar a recepção dos milhares de passageiros de cruzeiros que passam por lá, com inumeras atracões e programas turísticos nada baratos. Mas era possível ver as baleias da costa, a uma distancia não maior que duzentos metros. A noite partimos para a próxima e principal atracão do cruzeiro - Hubbard Glacier.
Amanhecemos nos aproximando do enorme glacier em baixo de uma forte cerração e chuva forte! Que azar! E não deu para ficar perto do Hubbard Glacier mais de uma hora, devido as péssimas condições climáticas e baixa visibilidade e não deu para aproveitar muito da enorme parede que chega a ter cem metros de altura em alguns pontos, que vem avançando mar a dentro e e um dos poucos glaciais que vem aumentando de tamanho, no mundo. Com o temporal caindo fomos para academia do navio, que fica no décimos primeiro andar, na frente do navio e toda envidraçada e ficamos curtindo o Glacier de lá, enquanto fazíamos nossos exercícios necessários para combater as inevitáveis gordurinhas que fomos colecionando com tão boa e farta alimentação!
Os passageiros não eram de idade adiantada, como achávamos e estavam mais para faixa de cincoenta a sessenta e cinco anos de idade. Em geral, era bem alegre e participante e os sessenta brasileiros eram facilmente identificáveis pois quando em grupo, sao mais alegres e falam mais alto e fazem mais festa que os de outras nacionalidades. E tinha gente de todo lugar do mundo!
Quinto dia chegamos logo cedo em Juneau, capital do Alasca. Chovia a valer! Soubemos que lá chove em media 270 dias por ano e que e bem difícil de aparecer sol por lá! Nos equipamos com nossas roupas de montanha, já que também estava bem frio e mais um guarda-chuva e desembarcamos para conhecer a cidade, que tem a parte de predios historicos e orgaos de governo perto de onde aportamos mas e bem espalhada, ja que fica espremida entre as montanhas e o mar. Fomos visitar o enorme   Glacier, que fica a meia hora da cidade em ônibus turístico. Alem do enorme Glacier ( a nossa foto foi tirada onde era o limite do glacial ha cinqüenta anos atras) e a bela cachoeira resultado do derretimento do gelo, assistimos um bem montado filme no centro de visitantes que mostrava a evolução, ou melhor, a retração do glacial nos últimos cem anos e vimos dois salmões subindo um riozinho que ficava no caminho e nos achamos uns sortudos!! Não sabíamos o que nos esperava na próxima parada! Uma curiosidade do pedaco e o Red Dog Saloon, que e um bar antigo e tem uma decoracao super divertida, com muitos trofeus pendurados nas paredes.
Sexto dia chegamos em Ketchican, que e mais ao sul e mais quente e tempo bem melhor, mesmo sem sol! A cidade tem um conjunto de casas de madeira construidas no começo do século passado e bem recuperadas e agora sao casas comerciais, em sua maioria e e uma gracinha. Ate a antiga casa das mulheres de vida duvidosa virou museu!!! E a quantidade de salmões subindo o rio era inacreditável! Milhares buscando subir o rio e brigando uns com os outros para garantir espaço em cada canto do rio. Muuuito legal! (na foto do rio, tudo o que e escuro e peixe...milhares!). A cidade tem também uma pequena coleção de totens dos índios da região, que estão em um pequeno museu ao lado desse rio cheio de salmão. Não precisa dizer que a cidade vive de enlatar salmão e, nas temporadas de cruzeiro, de turismo.
Sétimo dia foi de navegação e aproveitar o calorzinho e tempo bom, que finalmente apareceu. Navegação pelas ilhas canadenses ao norte de Vancouver, fazendo um zigzag muito pitoresco. Dia de aproveitar a área externa do navio, de jogar shufflebord e perder de lavada da Veva, de nadar na gelada piscina, de aproveitar nosso terraço e de jantar com um belissimo por do sol.
Acordamos em Vancouver e nossa saída do navio foi incrivelmente tranqüila e bem organizada. Foi uma experiência muito legal, mesmo o tempo não tendo ajudado muito. Vamos experimentar de novo em outros destinos.
Ate a próxima
Zeco e Veva

Canada - Waterton Lakes National Park - Agosto/Setembro2012

Oi turma
Na seqüência de visitar os Parques Nacionais ao longo das Rocky Mountains, seguimos para o pequeno mas muuuuuito bonito Waterton Lakes National Park, ao Sul de Calgary e na fronteira com os EUA. Vale dizer que do outro lado da fronteira e o famoso Glacier National Park americano, que não fomos visitar e só aproveitamos as belas paisagens de suas formações e seus glaciais do lado de ca da fronteira.
Saímos de Calgary com a meta de dormir no meio do caminho para ir conhecendo as cidades históricas do pedaço. A medida que íamos ao sul, fomos vendo que sao pouquíssimas as atracões históricas a serem visitadas e o que aprendemos foi que nelas houveram fatos que fazem parte da historia canadense mas que não tem nada de especial a ser visto! Assim a viagem foi mais rápida, com parada em Forte Macleod, onde esta uma bem restaurada estrutura de um forte construído em 1874, que fazia o controle de comercio ilegal de whisky e de peles e criação de gado, tendo sido um dos primeiros postos avançados da Real Policia Montada Canadense. A cidade em si e pequena, mas a visita ao forte vale bem a parada. Visitamos também uma área onde preservam um pequeno grupo de Bisões Americanos, que só não foram extintos por conta de iniciativas de proteção - e um bichao grande que os índios caçavam para se alimentar e aproveitar o couro para roupas e cabanas. Com a vinda dos europeus, houve um enorme incremento na exploração de venda de peles que quase extinguiu a espécie.
Todo o percurso de Calgary ate o parque passa pelas pradarias da região, ocupadas por extensas plantações de canola e feno - impressionante a quantidade de enormes rolos de feno que nos vimos em toda viagem! E fica tudo dourado! Outra curiosidade sao as moinho de vento para geração de energia, que da o toque de modernidade a região!
Como nos não dominamos muito a agenda de feriados do Canada, só nos demos conta de que escolhemos para ir ao parque no final de semana que e um dos mais importantes do pais e e o encerramento das ferias escolares e a data oficial de fim de verão - 1 de setembro- e todos os hotéis do parque estavam lotados! Conseguimos um hotelzinho na cidadezinha mais próxima, Pincher Creek, e lá fomos nos aproveitar Waterton.
Waterton Lakes e muito diferente dos outros parques que estão no eixo das Rocky Mountais. E onde as infindáveis pradarias canadenses se encontram com as montanhas e tem inúmeros lagos de vários tamanhos e cores, alem de excelentes trilhas, com visuais espetaculares, e tem ate um pequeno canyon cuja as rochas sao vermelhas. Foi na área do parque que perfuraram o primeiro poço de petróleo comercialmente exploravel do oeste do Canada, mas que esta desativado.
Nos quatro dias que ficamos por lá, visitamos a maioria dos pontos turísticos. A vila de Waterton e muito simpática e bem organizada, com bom supermercado, bons restaurantes e totalmente focada no turismo, principalmente de verão - e neste que estivemos lá, e o ultimo e mais movimentado e, após ele, muitos estabelecimentos fecham e só reabrem no próximo verão! Visitamos o The Prince of Wales Hotel, da rede Fairmont, que tem uma posição privilegiada com bela vista dos lagos (construído em 1927!), fomos caminhar dentro do Red Rock Canyon, que e uma diversão para a garotada( e para nos também!) e formado de rocha vermelha, fizemos a espetacular trilha Carthew-Alderson, que esta na lista das mais belas trilhas da América do Norte, com visuais te tirar o folego das Rochosas e dos glaciais e lagos de cor turquesa por todos os quase vinte quilômetros de trilha - 8 horas de caminhada com lufadas de vento de ate 60 km/hora - e fizemos também a trilha ate Bertha Lake, que e um subidao sem parar pela floresta de cedros de mais de 50 metros de altura e que no caminho tem belas cachoeiras. Curtimos bastante o visual de todo parque, aproveitando os vários locais para picnics.
Vale comentar que na vila tinha uma excelente estrutura para receber campervans e camping, com quiosques cobertos espalhados por toda enorme área destinada aos visitantes equipadas com churrasqueiras e mesas e, naturalmente, banheiros limpos e completos! Como estamos longe dessa realidade, no Brasil!
Resolvemos voltar a Calgary por caminho diferente da vinda e fomos parar na cidade de Cardston, que não e mencionada nos guias turísticos do Canada. Uma injustiça, pois lá tem o Remington Alberta Carriage Center, que e a melhor coleção de carruagens antigas que já visitamos mundo afora. E sensacional e super bem montada! Entre as mais de 270 carruagens do século 19 e 20, tem um museu com a seleção das mais significativas e, em outro enorme galpão, tem inúmeras outras dispostas em dois andares. Ainda organizam passeios diários em carruagens antigas. Adoramos a surpresa!
Dali seguimos para o aeroporto de Calgary, rumo a Vancouver, nossa base para explorar a British Columbia nos próximos três meses.
Ate a próxima
Zeco e Veva

Canada - Jasper National Park - Agosto2012

Oi turma.
O mais cênico caminho para se ir a Jasper era voltando ate Lake Louise e de lá pegar a famosa Icefields Parkway, que atravessa tanto o Banff National Park como o enorme Jasper National Park. A estrada segue por uma sucessao de vales beirando os importantes rios formados pelo degelo constante dos enormes glaciais da região, tendo ao seu redor atracões que fazem a viagem ser lenta, já que tem parada obrigatória para tirar fotos da paisagem sensacional e única, ou para fazer pequenas caminhadas ate belíssimos lagos formados também por degelo dos glaciais. Tínhamos indicação de que era prudente ter bateria e cartão de memória suplementares para não deixar de registrar a viagem e ainda bem que estávamos avisados, pois tínhamos que nos controlar para não fotografar demais!!!
Logo começam a aparecer os glaciais e os belos lagos formados por eles, como o Hector Lake, Bow Lake e o Peyto Lake, todos com águas turquesas brilhantes, sendo que nesse ultimo tinha uma quantidade enorme de turistas fazendo a trilha e procurando o melhor spot para fotografia, as vezes fazendo fila para tirar foto!! E não só os orientais, que sao loucos por fotos, mas também europeus e americanos! E bem bonito mesmo e tem ao fundo o enorme Bow Glacier.
De ambos os lados da estrada, verdadeiras e enormes paredes de pedra com glaciais se sucedendo, fazendo com que nos sentíssemos todo o tempo dentro de um enorme cartão postal.
Logo que entramos na área do Jasper National Park encontramos o Icefield Centre, que fica em frente de um braço do enorme Columbia Glacier( o maior da região e que tem como curiosidade o fato de alimentar rios que vão para o Oceano Atlântico, Oceano Pacifico e Oceano Ártico) e braco dele que e mais visitado e conhecido como Athabasca Glacier. Esse e o principal destino de turistas ao Jasper NP e e onde tem uma super estrutura turística com excursões em ônibus especiais para andar glacial a dentro. Seguramente havia alguns milhares de pessoas no local, mas a estrutura esta preparada para receber toda a turistada. Fomos caminhar na borda do glacial e, a medida que fomos nos aproximando, tinha as marcas ate onde se estendia o glacial nos últimos cem anos - o primeiro registro dele ha 120 anos e onde hoje esta o centro turístico e por onde passa a estrada. Daqui a maioria volta para Banff, mas nos seguimos em frente para aproveitar esse que e o parque com mais possibilidades de ver animais selvagens.
Paramos para dormir em Sumwapta Falls, em um motel bem agradável a beira da estrada e dotado de um mercadinho de quinquilharias para turistas e um excelente restaurante com chef francês, que tinha que fazer reserva para ser atendido - experimentei um delicioso file de Elk enrolado em massa folheada, que estava uma delicia!! Dali fizemos base para conhecer também a Athabasca Falls e ambas as cachoeiras sao bem bonitinhas e valem a parada.
Seguimos para Jasper pela antiga estrada cênica, com objetivo de fazer a trilha do Mt Edith Cavell, mas houve um enorme deslizamento de terra e fechou a estrada!! De qualquer forma, valeu a desviada de rota. Em Jasper optamos por ficar em um hotel fora da cidade, em um parque a beira do rio Athabasca e com um visual belissimo das montanhas. Final do dia, fomos ao mercado e compramos nosso aperitivo e jantar e ocupamos uma das mesas ao ar livre, aproveitando esse visual, afinal e verão e tem sol ate as nove da noite!
Fomos a gôndola e do alto fizemos a pequena caminhada ate o topo da montanha, de onde se tem vista espetacular em 360 graus, de onde era possível ver de um lado os enormes glaciais, de outro a mais alta montanha do Canada, de outro o vale da cidade e boa parte do vale da Icefield Parkway. Esse foi um dos melhores visuais que tivemos da Rocky Mountains e sua grandiosidade. Imperdível!
Fizemos também varias trilhas pequenas e muito bonitas como a dos 5 lagos, com águas turquesas e transparentes e a do Maligne Canyon e sua curiosa sucessão de cachoeiras e potholes que vão fazendo ele cada vez mais profundo. Ele não e muito longo e acho que tem no máximo 1km, mas e muito interessante. Para quem gosta de birdwatching, tem um pássaro único do pedaço!
Seguimos para o Maligne Lake, que e uma parada obrigatória para turistas que vem ate Jasper, que diga-se de passagem e um publico muito menor que o de Banff. No caminho nos deparamos com vários carros parados na beira da estrada, o que significa animal a vista. Era um pequeno urso se alimentando e também brincando com as arvores caídas e gravetos. Mais adiante, mais carros parados e lá tinha um urso preto bem grande se alimentando de berrys na beira da estrada. Parecia artista de Hollywood sendo fotografado, com seguramente mais de vinte pessoas se espremendo para tirar a melhor foto a poucos metros de distancia dele.....inclusive nos! Mais adiante mais carros parados .....e lá se foi mais um urso - esse era mais tímido e logo correu para a floresta. Mais adiante mais um carro parado e.....bem....foi fazer um xixizinho na matinha!!! Mas todos paravam para perguntar se tinha algum animal por ali!!!
O Maligne Lake e enorme e fica espremido entre altas montanhas, tendo ao fundo muitas delas cobertas por glaciais. O visual e belíssimo mesmo com tempo fechado e nebuloso, que foi o que encontramos lá nos dois dias que fomos visita-lo. E frio, já que os ventos vem de lá das montanhas com gelo! Mas nem por isso os barcos de cruzeiros deixavam de partir do cais lotados de turistas, orientais na sua maioria (como sempre!).
Adoramos essa parte da Rochosas Canadenses. Muitas trilhas ficaram para traz, mas ainda voltaremos para aproveitar mais todas essas maravilhosas paisagens. Daqui seguimos para Waterton National Park, ao Sul do estado de Alberta, passando por Calgary para trocar de carro e fazer alguns acertos administrativos de nossas próximas etapas de viagem.
Ate a próxima
Zeco e Veva

Canada - Yoho e Glacier National Park - Agosto2012

Oi turma
As Rocky Mountains estão dividas em diversos parques e tentamos conhecer a maioria deles no tempo que destinamos para a região, já que teria que ser ainda no verão - depois começam fechar uma serie de acessos e gôndolas. Assim seguimos para o Yoho National Park. E um parque pequeno se comparado com Banff e Jasper mas tem algumas pérolas da região.
Começamos a visita pela  Takakkaw Falls, que e uma das mais altas do Canada e que esta no meio de um vale bem bonito, ladeado por montanhas altas e algumas com glaciais - e o friozinho correspondente!
De lá passamos pela Natural Bridge, que e mais uma curiosidade a caminho do belo Emerald Lake. Águas cor de esmeralda e muitos turistas fazendo a caminhada ao redor do mesmo, que tem uma parte bem aberta de onde se vê o glacial de onde vem as suas águas e de outro uma bem bonita floresta de altos cedros. Alias, a altura dos cedros e pinus nos impressionaram em toda a região das Rochosas,  pois sao de quarenta a cinqüenta metros de altura em arvores bem copadas.
Nos instalamos na cidade de Golden, que e pequena e bem montada e base das grandes madereiras que atuam na região e com uma estação de ski bem organizada e portanto com alguns hotéis, lojas e supermercados. Foi la que fomos visitar um centro que esta criando um Grizly Bear, que foi encontrado ainda filhote e abandonado e nos impressionamos com o seu enorme tamanho e velocidade de deslocamento. Andamos ao lado dele, separados convenientemente por uma enorme cerca elétrica, enquanto o ranger ia nos explicando o comportamento do urso. Muito legal.
Golden e também bem próxima do rafting no famoso Kicking Horse River. Naturalmente que fomos enfrentar as corredeiras do poderoso rio e suas águas geladas a menos de dez graus. Na hora do check in, a atendente perguntou nossa nacionalidade e quando falamos que éramos do Brasil ela já anotou que precisávamos roupas especiais pois "brasileiros não gostam de água tão fria". Com tanta roupa especial e loucos por uma remadinha, nos habilitamos por ir na frente, mas depois de umas cinco ondas que nos encharcaram ate a alma, pedimos para trocar com uns escoceses que estavam na parte de traz.....e curtimos o resto do rio com suas muitas ondas e grande volume de água!!! Saindo do rafting fomos fazer uma caminhadinha para ver a Wapta Falls, do mesmo rio. Nela da para ter uma boa dimensão do volume de água do Kicking Horse River.
Fomos ao Glacier National Park, que faz parte das Columbia Mountains e nao das Rocky Mountains (essa diferenciacao e importante para eles!!!) e que e uma concentração de mais de 400 glaciais de todos os tamanhos, desafiando o livreto que falava que lá e a região que mais chove do Canada. Dia bonito e lá fomos nos. E chegamos lá com tempo bom...que durou bem pouco...impressionante a velocidade da mudança de tempo....mas sempre equipados com a nossas capuchas e muitos casacos, conseguimos nos aproximar e ver o enorme Illecillewaet Glacier, que foi um sucesso de turismo quando a estrada de ferro passou por aqui. Bem, não da bem para saber o porque do sucesso, já que há cem anos atraz tinha muito mais glaciais acessíveis e interessantes mundo afora, mas e como eles vendem o local! Não precisamos nem dizer que assim que descemos a serra de volta a Golden, o tempo abriu um majestoso e gostoso sol!
Daqui seguimos para o Jasper National Park.
Ate lá,
Zeco e Veva

Canada - Banff National Park - Agosto2012

Oi turma
De Calgary seguimos para o Banff National Park. Esse parque e uma referencia internacional do Canada. Ficou famoso pelas Hot Springs e pelo Lake Louise. Mas ele e bem mais do que isso!
A medida que nos aproximamos da cidade de Canmore, que fica pouco antes da entrada do parque, as enormes formações rochosas vão tomando conta da paisagem. Ficamos sediados em Canmore e lá fizemos a primeira caminhada cruzando os lagos Grassi com suas águas de uma transparência e colorido únicos e no caminho, escalando as íngremes paredes de pedra, dezenas de escaladores e soubemos que esta área e conhecida como um grande playground para esse esporte. Na volta, andando pela cidade, encontramos uma churrascaria brasileira!!! Com caipirinha e goiabada cascao com queijo!!! Oba!!!
 Dia seguinte fomos visitar o Lake Louise......nos e um monte de turistas......pelo menos metade japoneses, que invadem essa área do planeta todo verão! O lago e famoso por sua cor verde leitoso e por estar encravado entre montanhas, tendo ao fundo um grande glacial. Lá fizemos a recomendada trilha ate a Tea House, que fica a beira do também bonito Lake Agnes, 400 metros acima do Lake Louise em uma trilha muito popular e razoavelmente íngreme, com uns tantos de língua de fora nos perguntando quando estávamos descendo a montanha : Falta muito?
Vizinho dali, o espetacular Morraine Lake, com um colorido belíssimo e cercado por dez picos, a maioria com glaciais no topo e e tão especial que e ele que e capa do livro que fala das Rochosas canadenses. Naturalmente fomos lá mais de uma vez para fazer as trilhas pelas margens do lago, do Eiffel Lake e a parte fácil do Sentinel Pass, todas com visuais de tirar o fôlego de tão bonitas. A curiosidade e que as trilhas estavam em uma região de alerta quanto a ursos e sob a regra de somente entrar na trilha em grupos de quatro pessoas. Fomos só nos dois mesmo e fazendo bastante barulho e conversando alto, para assustar os ursos que estivessem no pedaço, mas acho que não precisava tanto esforço já que havia bastante hikers no pedaço. E não apareceu qualquer urso!!! Alias vimos um na beira da estrada, quando estávamos saindo de lá e como havia muitos carros parados para tirar foto, o Zecao pulou fora do automóvel e ficou a uns cinco metros da fera para registrar o momento. O urso não estava nem aí com a platéia! Ele queria era comer as berys e nada mais e nao tirava o focinho de dentro das moitas com muitas frutinhas! Mas não arriscamos chegar mais perto para conferir!!
Com tantos glaciais no pedaço, o que não faltam sao lagos. Muitos lagos! De todos os tamanhos! O Minnewanka e tão grande que tem ate cruzeiro para turistas e como esta perto de Banff, e um sucesso. Próximo a ele o Johnson Lake, que e um destino das famílias que ficam a beira do lago aproveitando o verão e onde sao oferecidos programas de scuba dive!!! Foi também onde ficamos no meio de uns vinte Bighorn Sheep. Não se preocupem. Sao mansinhos! Mas estávamos por ali para fazer a trilha C-Level que levava ate ao topo de uma alta montanha onde um dia foi explorado carvão e do alto havia uma belissima vista do vale. Fomos rápidos na trilha não porque era curta - não era - mas mais porque estava repleta de pernilongos sedentos que atacavam mesmo usando repelente - descobrimos depois de muitas picadas, que o que funciona contra os mosquitos daqui e o repelente daqui!!!!
Ainda no Banff National Park fizemos a trilha Johnston Canyon, que e uma seqüência de estruturas colocadas ao longo de um canyon que se formou devido a água nesse pedaço ser mais acida que o usual! Nunca havíamos ouvido semelhante explicação mas era o que estava escrito nas muitas placas do local. No final da trilha começava outra que entrava vale a dentro  mais seis km e seguia ate os Ink Pots, que era uma seqüência de nascentes do tamanho de uma piscina e que tinham uma coloração verde bem bonita. E o local onde estão dessas nascentes que se interligam saiam dois enormes vales ladeados por enormes montanhas e dava uma idéia mais ampla da grandiosidade que sao as Rocky Mountains. Na volta, de novo carros parados na pista......oba mais animais.....era um enorme Elk deitado perto da estrada.....e lá fomos nos bem perto do bichao para tirar fotos!
A cidade de Banff e muito bem arrumada e cheia de hotéis e bons restaurantes. Fomos visitar o também enorme Fairmont Hotel e subimos de gôndola ate a montanha que fica atraz da cidade com visuais espetaculares deste pedaço das Rochosas. E um belissimo passeio, obrigatório para todos que passam por aqui.
Como tem sido comum em locais que temos visitado e com tantas opções de trilhas e passeios, muitas trilhas não foram feitas e algumas atracões, como ir as Hot Springs, ficaram para a próxima visita. Mais uma motivação para voltar a um lugar tão bonito.
Ate os próximos parques das Rocky Mountains (mapa)
Zeco e Veva

Canada - Calgary e Drumheller - Agosto2012



Oi turma
Chegamos em Calgary, terra do petróleo e dos cowboys. A cidade vem se transformando constantemente em função da exploração de petróleo e os prédios novos de arquitetura arrojada vão criando novos espaços, com algumas surpresas como grandes jardins no terceiro andar de um centro comercial. Os prédios se conectam uns aos outros por passarelas acima do nível da rua, para permitir o trânsito de pessoas nos tempos de muita neve. Enfim e uma cidade que respira dinheiro. Como chegamos em meados de agosto, não pegamos a grande festa cowboy que dura todo o mês de julho e e um marco importante para os canadenses. Mas também e quando a cidade fica lotada, os preços disparam e todo dia e dia de rodeio....um mês de festa!
Fomos visitar um enorme sítio arqueológico que fica em Drumheller, a pouco mais de cem km e onde foram encontrados tantos espécimens que fizeram um museu muito bem estruturado e impressionante, o Royal Tyrrell Museum of Palaeontology. Tem enormes murais com os esqueletos no estado em que foram encontrados e ainda incrustados na rocha e os que estão recompostos, estão ambientados com vegetação e relevo da época. Aqui no Canada dinossauro e coisa seria e há muitas referencias sobre quem achou o indicio das grandes ossadas, como dois escaladores, que acharam um no meio do paredão que estavam escalando, ou outro de um menino que estava pescando e identificou algo que parecia um esqueleto e acertou.
Na viagem ate lá, muitas fazendas de gado e plantações de canola e no meio, as máquinas que bombeiam petróleo. Achamos que deve ter muita família Buscape por aqui, que de fazendeiros cowboys se tornaram milionários com a descoberta de petróleo em suas terras!
Ainda em Drumheller, tem umas formações rochosas que sao denominadas HooDoos e que lembram cogumelos e fazem muito sucesso, mas sao baixas e achamos meio sem graça! Mas tem que valorizar o que tem e chamar turista, se bem que não cobram entrada para visita-las. Tem também um parque publico com o maior Tirano Rex de fiberglass do mundo e meio feioso, mas foto obrigatória para todo turista e, se for muito entusiasmado, subir os mais de cem degraus dentro dele para ter uma vista da cidade pela boca do animal!! Não e legal?
De qualquer forma, o museu e tão espetacular que valeu a visita e há quem diga que uma viagem para essa região não esta completa se não for visita-lo.
 Daqui seguimos para as Rocky Mountains, que vamos contar em capítulos menores.
Ate o próximo capítulo,
Zeco e Veva

Boston e Chicago - Agosto2012

Oi turma
Voltamos a  Boston para visitar a nossa sobrinha e afilhada Renata (Tata ) e família - Dr. Luciano ( ou Luti ), Stellinha e Melissa.
A Tata organizou uma programação bem legal para conhecermos alguns lugares freqüentados só por locais e onde ela leva as crianças para aproveitar o quente verão de Boston. Na verdade eles moram em Dedhan, que e uma da muitas cidades ao redor de Boston e o apartamento muito gostoso fica muito bem localizado e proximo de um enorme e bem estruturado centro de compras.
No primeiro dia a programação foi bem divertida. A Tata tinha compromisso e o Luti foi trabalhar. Assim quem nos ciceroneou  foi a Stelinha (3 anos) e a Mel (1 ano), que nos  levaram para passear no centro de compras. A meta original era a loja de doces mas nao conseguimos chegar la!! A loja de brinquedos ficava antes dela e la ficamos ate elas experimentarem e escolherem um brinquedinho!! Depois um sorvetinho com a Tata e piscina!!oba!!
Dia seguinte fomos ao World's End Park, que e uma península situada em Hingham e tem vista tanto da cidade de Boston de um lado,  quanto da enorme baia e muitos veleiros e barcos de outro. Passeio gostoso que teve como sequencia a ida a praia de Nantasket - muito frequentada, com areia gostosa e propria para criancas e com nada de onda. A noite banquete organizado pela Tata!
Visitamos também o DeCorvara open air Museum que alem das muitas obras de arte tem uma extensa programação para crianças. E também fomos passear no Arnold Arboretum of Havard University que e um bonito e bem montado jardim botânico. Muito gostosa nossa passagem por Boston.
Seguimos para Chicago, que era uma pendência de grandes cidades que não conhecíamos ainda. E gostamos da agitada metrópole!
Foi uma visita de turista e nos divertimos bastante mesmo com os fortes ventos de arrancar os chapéus. Assim fomos a Willis Tower ( antiga Sears Tower) que ainda e o maior prédio das Américas; passeamos pelo Grant Park onde esta a enorme Buckinghan Fountain, que e um local muito procurado pelos noivos para tirar fotos, o auditório que durante o dia tinha ensaios e a tardinha uma boa apresentação de música clássica com a Orquesta e coral de Chicago, a intrigante e muuuuito visitada escultura conhecida como Feijão, mas cujo nome oficial e Nuvem!!! - e muito divertida pois ela e enorme e cromada/espelhada e as fotos sao muito estranhas quando se esta em baixo dela - e ao lado a não menos curiosa estao as fontes que sao ladeadas por dois enormes painéis onde vão sendo apresentados rostos de pessoas da comunidade e em determinado momento a pessoa faz um biquinho com a boca e começa jorrar água, ou melhor, uma ducha muito disputada pela criançada, que correm de um lado ao outro atravessando os jatos de água que saem do chão. Muito divertido! Fomos caminhar pela Michigan Avenue ate a região do centro histórico de Water Tower, que e onde esta o grande centro comercial da cidade e lotada de turistas comprando desatinadamente. Ouvia-se tudo que era tipo de idioma!! Ali perto uma boa churrascaria Fogo de Chão e uma ótima caipirinha! Visitamos também o Navy Píer, de onde se tem uma boa vista da cidade e e possível ver a forca do vento e onde esta o Glass Museum com ótimos vitrais do artista Tiffany.
No dia que amanheceu bonito, alugamos bike para fazer a Lakefront Trail, que vai margeando o lago e passa pelas praias muito disputadas da cidade. Afinal era verão e estava um calorzinho bem gostoso. Passava tambem pelas marinas com muitos barcos e um campo de golfe num lugarzinho nada feio. Muitas quadras de vôlei de praia com fila de espera, muita gente podendo se refrescar só ate a canela pois devido aos fortes ventos estava proibido entrar na água e noivos e seus best friends tirando fotos!!!! Que dureza!!!
E, claro, fomos aos ótimos museus de Historia Natural, que tem uma coleção de esqueletos de dinossauros muito legal, o da Ciência e Industria, que tem muitas atividades interativas e crianças e adultos participam da formação de raios, furacões twisters, tissunamis e ainda podem visitar um submarino da segunda guerra mundial e nos divertimos a valer. Fomos também ao ótimo The Art Institute of Chicago, com uma excelente coleção e, naturalmente, ao concorridissimo Aquário, onde tem todo tipo de gely fish, peixes do mundo inteiro e show de baleias belugas - a Sucuri brasileira fazia o maior sucesso e era realmente muito grande!
Não costumamos falar muito de comida nesses reportes mas a pizza recheada do Giordanos e sensacional. Só indo lá para provar. Para quem gosta de atravessar o mundo atraz de novidades culinárias, este e um bom destino.
Daqui seguimos para Calgary, na entrada das Rocky Mountains canadenses, mas essa e outra história.
Ate lá
Zeco e Veva

Canada - Parques da provincia de Quebec - Julho/Agosto2012

Oi turma
Depois de estudar quais os melhores destinos para aproveitar o verão canadense decidimos que explorar os parques nacionais na Província de Quebec era a melhor e mais pratica opção, com muitas atracões. Escolhemos como destinos a região de Saguenay e a enorme Península de Gaspesie.
Já na saída de Quebec a primeira atracão: a belíssima cachoeira de Montmorency, com 86 metros de altura (mais alta que Niagara falls). No inverno 2/3 da cachoeira fica congelada e em baixo e organizado um grande rinque de patinação no gelo! Bom começo!
A primeira parada foi na festejada vila de muitos artistas Baie St Paul. Umas dez galerias de arte, que sao destinos constantes dos quebecoises, e restaurantes festejados fazem dela uma festa constante em todo o verão. A curiosidade e que fica a beira mar, ou quase, e  a praia não faz qualquer sucesso! Muito estranho! Como voltaríamos a ela no final, paramos o suficiente para ver as duas ruas badaladas e tomar um bom sorvetinho e seguimos em frente!
Próxima parada foi em Malbaie cujo destaque e o enorme hotel Fairmont e Cassino, que foi construído na mesma época que o Frontenac de Quebec e também parece um castelo! E a motivacao para construir esses enormes e luxuosos hoteis e a mesma - atender a rica clientela americana!
Seguimos para o nosso destino, Tadoussac, acessível através de balsa super rápida e organizada e que leva muito mais veículos que a balsa da Ilhabela!
Tadoussac e simples de tudo! O guia diz que ela tem 1.000 habitantes mas deviam estar de ferias! Não vimos isso por lá! Mas e uma vila a beira do mar, com praia ajeitada e com areia. Tem um Porto de onde sai boa parte dos passeios para ver baleias, inclusive o nosso. O nosso passeio foi nesses infláveis motorizados e rápidos e o piloto se esmerou em perseguir três baleias Humpback, que fizeram um grande show - pularam, ficaram paradas ao lado do barco por um tempinho, levantaram a cauda varias vezes e acenaram com seus bracinhos dezenas de vezes!!! Também fizeram parte do passeio quatro belugas, uns vinte golfinhos e incontáveis focas e leões marinhos. Ah! E frio para caramba! Alem de irmos com nossos casacos, a empresa fornece grossos impermeáveis que quase não sao suficientes para segurar o ventinho congelante. Parece que alguém abriu a porta do friezer!!!
Fomos também fazer uma caminhada no Parc du Saguenay-Seção Santa Margarita, que esta instalado onde foi uma das muitas madereiras que estiveram atuando na região ate 1927. Depois virou parque e as florestas estão se recuperando e já esta bem agradável. Do cênico lookout dava para ver o belo fiorde de Saguenay e muitas belugas. E como e verão, tudo com muito turista canadense passando ferias, acampados ou disputando vagas nos hotéis em quantidade maior do que esperávamos. Mas mesmo assim, não atrapalham e, alem do que, os canadenses do Quebec sao muito simpáticos, mesmo falando pouco inglês!
Para atravessar a barra do rio St Lawrence pegamos a balsa de Lês Escumins para Trois Pistoles (que precisa reservar antes), já na entrada da península de Gaspesie, passando por muitas baleias belgas, que andam em grupo. Tempo curto, fomos diretos para visitar o pequeno mas muito bonito Parque Bic que fica espremido entre a rodovia e o mar com suas inúmeras baias e algumas pequenas ilhas, um brinco de parque. Caminhada costeira bem legal, passando pelas instalações das antigas fazendas que ocupavam a área antigamente e que após serem transformadas em parque passaram a ter destinacoes turísticas como área de treinamento e instrução, ou casa de chá, ou mini museu, com tudo muito bem organizado. E os visuais sao belíssimos. E ainda a curiosidade de ter uma raposinha passando a menos de tres metros de nos! Fomos dormir em Mont-Joli, que e bem sem graça! Mas ao lado tem a vila de artistas - mais uma - de St Flavie, com restaurantes especializados em peixes e lagostas  muito bons e algumas casas/atelier de artistas, bem curiosas!
Visitamos o belíssimo e super bem cuidado Jardins De Metis, que esta  comemorando 50 anos aberto a visitação, mas que comecou a ser formado em 1910! Quando vemos estes jardins sofisticados e com tudo florido e verdejante, lembramos do nosso jardim de casa!! Da para melhorar!!! Seguimos para Matane que tem como principal curiosidade uma escada de peixe para ajudar os salmões a subir o rio. Acompanhamos a subida de seis deles....e não eram pequenos. Muito legal!
Seguimos para o procuradissimo Parc de la Gaspesie, com muitas belas trilhas e oportunidade de cruzar com alces (moose) ou caribous. Fizemos a trilha que subia o Mont Xalibu, com belíssimas vistas de muitos lagos em campos de altitude e cachoeiras e visual da cadeia de montanhas. E já estávamos começando a acostumar ver em trilhas consideradas difíceis pelos rangers, famílias com crianças subindo montanhas como esta, de disnivel de 700 metros, curtindo a vida ao ar livre e se divertindo!
Próxima parada, Mont St Pierre, que fica em uma belíssima baia, com altas montanhas dos dois lados. E a surpresa de ver dezenas de pessoas pescando na beira da praia ao final da tarde e o mega evento de paragliding na manha seguinte, com sempre dez a quinze paraglides voando sobre a praia e fazendo demonstrações de suas habilidades de vôo e pouso na estreita faixa de areia.
Uma curiosidade em toda a península sao os faróis de sinalização da costa, quase todos antigos e históricos.
Seguimos para o Forillon National Park, que fica no ponto extremo da península de Gaspesie. A localização desse parque e privilegiada e as falésias sao altas e impressionantes. De um lado o oceano, com água fria e mar bravo, e de outro a baia de Gaspe, com água quente e mar calmo. Naturalmente que este lado e o grande sucesso do parque e onde as famílias freqüentam, sem falar na ótima estrutura de piscinas publicas e restaurante e áreas de picnic. E não preciso dizer que nas trilhas, ate bebe de colo participavam da aventura - quando subimos o mirante havia três grupos de famílias com crianças de três a dez anos, subindo ao alto da estrutura sem ajuda dos pais e com entusiasmo para ver a vista!!!!! Tentamos alugar um caiaque e soubemos que remar no mar só com habilitação junto a associação de remadores de Quebec!!!! Ou com guias especializados!
Ficamos sediados em Perce, que e a vila mais turística da península. E na sua baia que tem a formação rochosa que ilustra todos os guias da região, a famosa Rocher Perce. Ela e realmente uma bela curiosidade e enfeita bem a baia. Como queríamos ir remando fazer a circunavegação na pedra, entramos em tour de caiaques oceanos com guia especializado!! Muuuuito legal! Se bem que não da para dar a volta já que na maré baixa da para atravessar ate a pedra andando. Mas e bem melhor ver a uma certa distancia já que de vez em quando cai uns pedaços.
Seguimos de Perce para Matapedia passando pelo interessantíssimo museu do Parque Nacional de Miguasha, que foi construído no local onde foram e continuam sendo encontrados fosseis de 400 milhões de anos e sao um bom registro da migração da vida marinha para terrestre, pois sao os espécimes mais antigos em que começaram aparecer as pernas nos peixes. Alias há uma reconstituicao do que seria o Globo terrestre a época e os continentes estavam basicamente ao Sul da linha do Equador!!! Que mudança!! Agora estão mais ao norte!!!
Matapedia fica em posição privilegiada para pesca de salmão, já que fica justamente onde desemboca o rio de mesmo nome e famosa por ser muito procurado pelos salmões para desova......e também muito procurada pelos pescadores. Só que esse ano não choveu muito e o rio estava com pouca água e nada de pesca. Alias vale comentar que em todo o contorno da península de Gaspesie fomos passando por pontes com as indicações de " riviere au salmon" que indica os rios onde ocorrem a subida do salmão para desova e a pesca e controlada e precisa de licença para pescar.
Em Riviere du Loup fizemos a travessia de volta a Saguenay e seguimos para a baia Riviere Etternite, que e onde estão os maiores paredões do fiorde. Entramos em uma expedição de caiaque oceânico para remar pelo fiorde e junto as enormes formações rochosas de 300 metros de altura. Dia quente e visual maravilhoso! No grupo uma brasileira e o marido canadense!!! Mais dicas sobre a psique do povo!
Ficamos em Jonquiere que e parte da grande área industrial da região. A cidade e sem graça, mas ficamos por acaso em um hotel que originalmente foi montado há vinte anos para ser as acomodações das equipes do campeonato mundial de rafting! Depois foi remodelado para ser hotel mas fica na beira do rio com as corredeiras onde foi a competição!
Visitamos as instalações do que foi uma das maiores fabricas de papel jornal da região,que tinha como objetivo suprir o mercado americano, agora transformada em museu. A vila dos trabalhadores, a escola, os escritórios e a fabrica que foi fechada em 1927 devido a enorme redução de vendas ( a crise de 1929 já estava a caminho!), estão lá bem recuperadas e com ótima e instrutiva estrutura explicando o funcionamento da fabrica, que tinha todo o seu maquinario e geração de energia provido pela belíssima cachoeira bem ao lado da fabrica.
No caminho de volta a Quebec passamos pelo Parque Nacional Des Bons Jardins onde fizemos uma trilha ate o topo do que e a borda do meteoro que caiu a alguns milhões de anos e tem visuais bem legais...naturalmente a trilha e muito procurada e famílias inteiras estavam subindo os mais de seiscentos metros de desnível ate o topo ....... e vimos o nosso primeiro urso!!!! Estava a uns 1.000 metros de distancia morro abaixo mais deu uma boa foto!!! Bom final de programa neste lado do Canada. Daqui seguimos para Boston.
Ate lá
Zeco e Veva

Canada - Ottawa, Montreal e Quebec - Julho2012

Oi turma
Chegamos em Toronto com planos de fazer uma parada basicamente administrativa, para planejar nossos destinos no Canada e norte dos Estados Unidos. As curiosidades que visitamos na rápida passagem pela cidade ressaltamos o mercado antigo St Lawrence que oferece o que ha de melhor em deliciuras e e um divertido lugar para descolar um almoco e a Toronto Island que e a ilha/parque onde esta a praia da cidade e lotada de gente aproveitando o verão. Já conhecíamos a cidade que tem a mais alta antena de TV do mundo como cartão postal e logo seguimos em frente, pois o pais e muito grande e tem muita coisa para ver!
Ottawa foi a próxima parada. Alias a pronuncia e Attouwa!! Capital do pais, a cidade propriamente dita e pequena e e um brinco. O grande destaque e o  Parlamento e as construções que compõem a cidade antiga, contrastando com a cidade moderna, com grandes prédios envidraçados e destacada arquitetura. Visitamos o interior do Parlamento, que e uma construção da era vitoriana, assistimos a troca da guarda que realizada diariamente e com banda completa e, a noite, assistimos o show de luz e som que e projetado na fachada do prédio principal. Muito legal.
Um marco importante e entusiasticamente explorado pelos locais e o canal Rideau, construído por volta de 1840 como forma de garantir acesso ao mar em caso de cerco marítimo - sao quase 200 km de canal/lagos/rios que foram conectados com passagens reguladas por 47 eclusas  - e que na parte que cruza a cidade se transformou em um grande parque. Curioso e que as eclusas sao todas abertas e fechadas manualmente e o trabalho e realizado por estudantes em ferias de verão e vimos mais meninas do que meninos nesse trabalho! Outra curiosidade e que no inverno, os últimos oito km se transformam em um enorme rinque de patinação e muitos estudantes preferem ir patinando para as escolas, por ser mais rápido que o ônibus.Fizemos um belo passeio de bike ao longo de 20 km do canal, parando para assistir as manobras das eclusas, e voltamos margeando o rio e outro conjunto de parques em um giro de 50 km.
Nosso hotel era muito bem localizado e as principais atracoes da cidade eram acessiveis a pe, tais como o Chateau Laurier Fairmont Hotel, a catedral de Notre Dame (1841) com seus telhados prateados( que característicos da província de Quebec), o belissimo e moderno  National Gallery of Canada com otima colecao, o muito interessante museu da Civilização com enormes totens indígenas - alguns com uns 15 metros de altura e uma curiosa sequencia de pequenas construcoes tipicas de cada fase da historia do Canada.
Reencontramos com David, nosso companheiro de caminhadas no Himalaia Indiano que nos deu muitas dicas e orientações sobre os parques nacionais e o que ele conhecia, ajudando bastante a nos orientar e decidir o que fazer em um pais do tamanho do Canada.
Como toque especial de Ottawa destacamos o ByWard Market, que e um mercado onde a variedade de produtos e impressionante - a loja de queijos tem mais de 1.000 tipos/ marcas diferentes - e os gostosos e alegres restaurantes ao seu redor, onde o serviço de atendentes também e realizado por estudantes e ferias e as meninas sempre bem arrumadas. Ótimo destino e cidade muito agradável.
Seguimos para Montreal, que e a segunda maior cidade do pais e já e parte do estado de Quebec. Ou seja, começou o desafio diário de nos fazer entender no nosso pauperrrimo domínio da língua francesa! Se bem que aqui ainda não com muita intensidade! Aqui seguimos as dicas dos sobrinhos Kika e Murilo, que nos prepararam uma lista melhor que de guia de turismo para visitarmos. Assim visitamos o porto e cidade antiga, o Passeamos pelo Mont Royal, que e um enorme parque muito freqüentado e com uma ótima vista da cidade, o enorme Oratório St Joseph com milhares de velas de pedidos ate o teto nos diversos altares sendo cada um destinado a específicos pedidos - dos doentes, dos idosos, dos aflitos e etc. - a bela Catedral de Notre Dame com seu fundo azul celestial, a cidade subterranea, que foi criada sem querer, quando da construção da primeira linha de metro em 1966,  passeios pela cidade e bairros para ver as casas antigas, o show de trinta minutos de queima de fogos de artificio promovido aos sabados no parque de diversões,Visita a UniversidadeMcGill e a biblioteca da Universidade de Quebec, a visita ao Parque Olímpico em que um dos predios foi transformado em parque da Biodome com diversas ambientacoes de climas ao redor do mundo( e onde vimos pela primeira vez, ao vivo, o nosso Mico Leão Dourado), o interessante Insetario e o jardim Botânico, com destaque ao Jardim Japones e suas arvores Bonsai de ate 270 anos!! Ufa!!! Bem acrescentamos na extensa programação a ida ao espetacular show Amaluna do  Cirque de Soleil,  fizemos um bom passeio de bike inicialmente margeando o Canal de Lachine, passando pelo AtWater Market, e retornando margeando o rio St Lawrence - dia quente e muitos surfistas aproveitando as ondas formadas nas corredeira do rio, piscinas e quadras de esportes publicas lotadas e uma curiosa aula de dança coletiva com seguramente mais de duzentas pessoas - e ainda arranjamos um restaurante churrascaria brasileiro que servia uma boa e tradicional caipirinha!!!
Nao muito distante de Montreal esta o prestigoso Resort de Mt Tremblant - muito procurado no inverno pelas suas boas e inumeras pistas de ski. Assim seguimos para a regiao ja que la esta o tambem muito procurado e bem organizado Parque Nacional de Mt Tremblant. No caminho fizemos uma parada na cidadezinha de Saint Savoir, que e muito bem arrumadinha e fica logo na entrada da cadeia de montanhas Laurentiades. As Laurentiades esta espalhada por uma regiao enorme de  montanhas nao muito altas mas suficiente para ter pistas de esqui para todo lado. E impressionante a quantidade de pistas que vimos no percurso ate Mt Tremblant.
A cidade de Mt Tremblant e meio estranha e tem três núcleos, sendo o turístico onde estão as  pistas de esqui, com grandes hotéis e bares e restaurantes e as construções tem telhados muito coloridos. E no verão, uma boa pista de luge para descer a montanha Uhuuuu! Nos divertimos a valer!
O parque national e muito bonito e merece a boa fama e fizemos caminhadas em um dia em que o tempo não estava muito bom mas as cachoeiras e subidas de morros Le Corniche e Le Roche, interligados por uma trilha no meio de uma floresta de Maple Tree, proporcionaram belos visuais dos lagos ladeados de florestas de pinus, cedros e também maple tree. No segundo dia de parque remamos pelos lagos nas tradicionais canoas canadenses. Muito gostoso e com sol......mas um ventinho frio!!!
Seguimos para Quebec, que e a capital da província e, como tudo que vimos ate agora aqui no Canada, e muito organizada e arrumada. E tem que ser pois recebe hordas de turistas! Destaques a cidade antiga com suas casas do século 19, o enorme Hotel Frontenac que e o principal cartão postal da cidade, a animada parte da cidade ao lado do Parlamento, onde esta a concorrida zona dos bares e restaurantes, o que restou das muralhas, o passeio pelo rio para ver a cidade sob outra perspectiva e o Cirque de Soleil Les Chemins Invisibles grátis em baixo dos viadutos que e oferecido a população de Quebec todo verão e muito concorrido - e um showzaco de uma hora e todos assistem em pe e vão famílias inteiras, ate bebe de colo! Bonita cidade e......alguns percalços com a comunicação : falávamos em inglês e nos respondiam em francês!!! Destaque ao excepcional atendimento do Centro de Informacoes e Atendimento a Turistas, que ajudou-nos muito a organizar nossa viagem dos próximos quinze dias pelos parques da província de Quebec.
Ate a próxima
Zeco e Veva

Suica e a viagem de trem Glacier Express - Junho/Julho2012

Oi turma
Resolvemos voltar a Suica para fazer a famosa travessia de trem pelos Alpes - The Glacier Express. O percurso completo dessa travessia vai de St.Moritz ate Zermatt em 7:00 horas de viagem.
Assim, partimos de Innsbruck rumo a St.Moritz de trem. A viagem e muito bonita e a subida da serra para St. Moritz passa por uma seqüência de pontes e túneis em espiral que e reconhecida pela UNESCO como World Heritage. Essa mesma serra seria o nosso caminho com o Glacier Express três dias depois.
Muita sorte com o bom tempo em St. Moritz permitiu fazermos vários passeios e caminhadas muito bonitas. E uma região com vários lagos de degelo o que faz as águas terem um colorido especial, fazendo um belo quadro composto pelas verdes águas, seguidos as florestas de pinheiros e os topos dos picos. A noite um friozinho que merecia casaco grosso e ar quente no quarto! E já e verão!
Para não perder o registro e já que os hotéis ofereciam passe livre para transporte de ônibus, trem e acesso aos teleféricos da região, aproveitamos e  subimos em uma especie de trem com cremalheira ate o hotel no alto do pico Muottas Muragi com direito a uma caminhada congelante a 2.450 metros, no outro dia fomos aos glaciais Corvatsch a 3.300 metros de altura, e também subimos ao topo do morro Piz Nair atras da vila para aproveitar os belíssimos visuais alpinos. A caminhada ao redor do lago da cidade e um clássico de verão e lá estávamos nos engordando a lista. A curiosidade e que no inverno o lago congela e e usado para competições de corrida de cavalos tradicional ou puxando ski e um disputado campeonato de polo - soubemos que por conta do aquecimento global o gelo esta mais fino e não estão mais permitindo a entrada de automóveis em cima do lago congelado. Soubemos também que a temperatura em Janeiro oscila ao redor dos menos vinte! E e lotado de esquiadores aproveitando as disputadas pistas de ski!
Vale comentar que os japoneses sao os grandes e tradicionais freqüentadores das montanhas alpinas no verão! Naturalmente os cardápios estão em alemão/inglês/japonês. E os anúncios nas vitrines das lojas muitas vezes só em japonês
Enfim, no dia e hora marcados, nosso trem Glacier Express com suas enormes janelas de vidro e teto tambem envidracados, partiu. Lotado e, naturalmente, com vários grupos de japoneses!
Os lugares sao marcados automaticamente de forma que os casais fiquem um de frente ao outro em uma mesa de quatro pessoas. Assim dividimos nossa mesa com um casal de japoneses em lua de mel e como praticamente não falavam inglês, tivemos de cuidar deles. Do outro lado do corredor, um casal de chilenos que também não falavam inglês e também tivemos de cuidar deles. Mais tarde embarcou o casal vizinho dos chilenos, que eram suíços e estavam comemorando 45 anos de casado - ele filho de chineses e nascido em Trinidad Tobago conheceu ela em Londres e agora vivem em Zurich...viva a globalização! Bem, a Veva ficou feliz pois com tanta gente para o Zecao tomar conta ela teve um pouco de sossego e pode curtir as paisagens da viagem e passear pelo trem e descobrir o vagão identificado como Panorama, que tem um barzinho e não tem poltronas ou mesas e foi ótimo para tirar fotos. Podemos dividir a viagem em quatro partes : Primeira a descida da Serra de St. Moritz com sua incríveis pontes e túneis; Segunda a subida pelo vale do rio Reno, passando por varias cidades e vilas com belas igrejas e ruínas de castelos; Terceira a descida pelo vale do rio Rohne e a Quarta a subida da Serra de Zermatt. Belissimo passeio e ótima companhia fez as sete horas passarem muito rápido!
E chegamos em Zermatt, que e uma vila muito especial e com construções típicas únicas e umas gracinhas. E com bastante turista e não só japoneses. Fica em um beco nos Alpes, o que quer dizer e que não da para seguir em frente pois esta bloqueada pelos Alpes e 14 montanhas com mais de 4.000 metros de altura. A vila tem como símbolo o Monte Matterhorn, que e o sexto mais alto dos Alpes e o mais visível e desafiante. Naturalmente que a região e muito procurada por escaladores com tantos desafios ao seu redor. E no verão por hikers, como nos, e no inverno por esquiadores para aproveitar as muito desafiantes pistas pretas e vermelhas que oferece ( poucas azuis e nenhuma verde! Não e para nos!). Com dois dias para aproveitar a região, tivemos que apertar o passo! Tempo bom, com alguma nebulosidade no topo das montanhas, fizemos caminhadas com visuais de tirar o fôlego, como a que desce de Gornergrat em paralelo dos enormes rios de glacias. Ou a do alto do Rothorn, que tem um visual de grande parte da cordilheira que rodeia a vila. E as pernas ficaram lembrando da descida de 1.500 metros de altura a pe!
Enfim, Zermatt proporcionou vistas espetaculares dos Alpes! E finalmente vimos a misteriosa flor alpina - Edelweiss - branca e realmente especial! Outra curiosidade e que Zermatt e car free, assim os noivos tem inovar!!! Na verdade só sao permitidos carros elétricos.
De lá seguimos para Basiléia, cruzando a Suica mais uma vez e aproveitando os muitos vales e bales vilas do percurso.
Basiléia e um centro industrial e financeiro importante da Suica, mas que também tem uma cidade histórica com prédios antigos muito bem mantidos, assim como fontes e igrejas. E tem muita vida e muito movimento no final da tarde na área central, onde todos os jovens vão para paquera. E uma curiosidade passear pela rua dos barzinhos, em que as cadeiras das mesas ficam viradas para a rua, formando uma passarela! Muito alegre!
De lá seguimos para Strasburgo, na Franca, por indicação daquele casal de suíços que fizeram a viagem do Glacier Express conosco. Cidade antiga que e uma gracinha, com construções saxonicas típicas e uma espetacular catedral. A cidade tem uma serie de canais que cortam a parte antiga e as casas a beira dos canais sao mantidas aos moldes originais, assim como os quarteirões em volta da antiga catedral.
Partimos para Frankfurt, nosso ponto final da passagem pela Europa, com rápida passagem por Colônia, para rever a famosa e enorme catedral que e onde estão as relíquias dos Reis Magos e mesmo tendo levado 600 anos para ser construída (1260 ate 1880) e considerada como o melhor modelo de construção gótica. Fomos a Colônia de trem e na volta, o trem atrasou e perdemos a conexão. Pequeno incoviniente que fez que passeássemos mais pela Alemanha para conseguir voltar para Frankfurt. Pleno verão, muita mocada em ferias e aproveitando tudo que lhes e oferecido. E as margens dos rios das cidades, tanto em Colônia quanto em Frankfurt com bastante gente, com especial menção para um enorme centro de entretenimento para crianças que a Prefeitura de Frankfurt organiza no parque a beira rio. E tudo grátis e super aproveitado!
Daqui partimos para o Canada, mas esse serão outros capítulos.
Ate lá,
Zeco e Veva

Dolomitas no norte da Italia - Junho2012

Oi turma
Demos uma escapada da Austria para ir conhecer as Dolomitas, belíssima formação montanhosa do norte da Itália. Escrevendo assim parece algo pequeno, mas não e. Tendo a famosa cidade de Cortina D'Ampezzo ao centro, que e uma prestigiosa estação de ski dos endinheirados italianos, as Dolomitas se espalham em todas as direções por muitas dezenas de quilômetros e diversas cidades e vilas muito charmosas estão nesse meio.
Como viemos por Innsbruck, a primeira cidade que paramos foi Brunico (ou Bruneck de acordo com o mapa austríaco!). Cidade histórica e fabril, com um centrinho com casas antigas bem cuidadas, bem preparada para o turismo mas.....cade os turistas??? Seguimos para Cortina e lá chegando de novo nos deparamos com uma cidade com muito pouco turista!!! Metade dos hotéis em ferias coletivas e mais da metade das lojas e restaurantes também fechados! E só três gôndolas para subir as montanhas abertas ao redor da cidade!!! Soubemos que a temporada de verão só começaria mesmo em primeiro de julho e que maio e junho a cidade fica vazia! Turismo assim, cheio de surpresas! Mas aproveitamos assim mesmo e fomos fazer caminhadas onde estavam as gôndolas funcionando. O que mais nos recomendaram para priorizar foi o passeio das 5 Torri e o open air museu da primeira grande guerra (1914/1918 - quando a Austria perdeu o controle dessa área), onde ainda estão os abrigos, trincheiras e casamatas dos austríacos no alto das montanhas. Tempo meio nublado não nos segurou e lá fomos nos. Falei para a Veva : " Não precisa nem ligar o GPS pois a estrada e única naquela direção" e errei o caminho na primeira encruzilhada.....pequeno problema de interpretação de placas em italiano....pedimos informações a um local e ...bingo... O gajo havia morado no Brasil quando trabalhava na Alitalia! De volta a rota seguimos para o nosso objetivo. Pegamos o teleférico e subimos o primeiro lance de montanha, chegando logo abaixo das 5 Torri, já com ótimos visuais das Dolomitas daquela micro região. Ali foi o primeiro encontro com equipes de escaladores. Alias toda a região e muito explorada por escaladores e ha vias de subida em grande parte dos picos. Seguimos em frente e para cima e subimos mais 500 metros, ate o hut Refugio Nuvolau a 2575 metros de altura e nesse percurso entendemos porque as Dolomitas sao listadas pela UNESCO como patrimônio da humanidade. Espetaculares vistas e formações rochosas únicas. Vale dizer que os huts/refugios sao muito arrumados, com boa comida e cerveja e vinho de muitas marcas. No verão, muitas trilhas com belas vistas e no inverno muitas pistas de ski (não e a nossa praia!). De volta para o carro, uma chuvinha nos pegou em pleno teleférico, que era equipado com providencial cobertura transparente...chegamos secos ainda bem! Deu tempo na volta de ir dar uma olhada na rampa de salto construída para as Olimpíadas de Inverno de 1966 e ainda em uso....bem no verão tem outro uso nobre!!!
Dia seguinte, tempo ótimo, nos mandamos para a região do lago Misurina. Primeiro subimos de teleférico ate hut Col de Varda e depois fizemos uma boa caminhada rodeando a montanha e com visuais para outros vales e chegando no hut Citta di Capri. Na frente um dos mais altos e imponentes conjuntos de picos da região, o Cristallo, com 3.221 metros de altura. Voltamos e seguimos de carro ate o Refugio Auronzo, a 2.333 metros, cujo a ótima estrada de acesso e particular e tem que pagar pedágio de €20 por carro, mas vale muuuuito a pena. Lá nos ficamos na base dos famosos Tre Cimi de Lavaredo, um dos principais cartões postais das Dolomitas. E de lá os visuais sao espetaculares. Caminhamos ate o Refugio Lavaredo e nesse percurso havia bom número de turistas e ate grupo grande de escola de crianças de 10 a 12 anos. Soubemos que o lago Misurina e um ponto de passagem de excursões de ônibus rumo a Veneza, com rápida parada para fotos e compras....sem subir qualquer montanha.... empresas de turismo judiam dos turistas não deixando aproveitar a real maravilha que sao as Dolomitas.
Dia seguinte partimos de Cortina, com primeira parada no passo de Falzarego. Pegamos a gôndola e fomos para o alto da montanha. UAU! 360 graus de visuais fantásticos. Vales profundos e verdes com muitas pequenas vilas e no alto os picos de pedra escarpados e sem vegetação! De tirar o fôlego. Caminhamos um pouco pelo alto, já entrando nos vales de altitude, que lembram paisagens lunares surpreendentes. Tivemos que nos conter pois a viagem era longa, já que tínhamos que ir retornando para Innsbruck. Seguimos para St Kassian, que e uma gracinha de vila pequena mas com lojinhas e restaurante bem arrumados - e pistas de ski para todo lado. Passamos por Corvara, que e uma vila mais encorpada e lotada de hotéis, também focada em esportes de inverno, sempre com as Dolomitas nos acompanhando, vale após vale. A despedida das Dolomitas ocorre no Passo das Gardênias, com visuais lindíssimos e super estrutura para ski. E muitos turistas de passagem por lá. Passamos pela vila da Gardênias, onde estava montada uma prova de mountain bike com previsão para receber centenas de atletas!!! Aparentemente lotando os hotéis de lá e da região.
A passagem pelas Dolomitas foi excelente e ficou aquele gostinho de quero mais. Mas nossa programação não deixou ficarmos mais e seguimos para Vipiteno, na fronteira da Itália com a Austria, para descansarmos. A cidade tem uma área antiga que e uma gracinha e vale a visita. E a torre do relógio da o toque antigo a cidade!
Fim de passeio, seguimos para Innsbruck e pegamos o trem para a próxima etapa. Mas esse e um outro capítulo.
Ate a próxima,
Zeco e Veva

Austria Tirol - Junho2012

Oi turma
O planejamento da viagem para fazer trilhas no Tirol começou em final de 2009 com o Luis Eduardo e a Vera Lucia. Na época comentei com o Luis que iríamos para o Tirol e ele prontamente disse : "Nos também iremos, só que tem que ser em 2012! ", o que concordamos e nos organizamos para essa semana de caminhadas no Tirol. Tudo marcado e com a entrada no grupo do Fernandinho Fernandes e o Fabio e a Helena (com quem já havíamos pedalado e passeado pela Provence e Suica). Porém soubemos da triste noticia do falecimento do Tio Eduardo, pai da Vera Lucia. Com isso Luis Eduardo e Vera anteciparam a a volta para o Brasil e sentimos muito não ter os queridos amigos juntos nessa tão planejada semana no Tirol.
A primeira aventura foi encontrar o Fernandinho na estação de trem de Innsbruck, já que nossos trens chegariam praticamente no mesmo horário - ele vindo de Viena e nos de Lucerna. Naturalmente que o trem suíço não atrasou nem um segundo e o austríaco 15 minutos!!! Mas deu tudo certo! Fizemos rápida visita a cidade e seguimos para Fugen onde ficamos muito bem instalados em ótimos apartamentos, muito bem equipados e com terraço e vista de dar vontade de não sair!
Primeiro dia fomos a Peristau e andamos a beira do lago Achensee com tempo alternando em quase bom e meio chuvoso mas ótimo visual, ate o restaurante na beira do lago, onde almoçamos e aguardamos o barco que faz cruzeiros turísticos pelo lago passar e nos devolver a vila. Praticamente corremos ate a gôndola onde pegamos a ultima viagem para o topo da montanha com a condição de voltarmos a pe. Topamos e fizemos uma boa descida com bons visuias e emocao pela trilha estreita e úmida! Final de dia coroado com boa comida austríaca e cerveja local em um restaurante em Peristau!
Segundo dia o tempo piorou e fomos visitar o que achávamos que era um enorme show room da Swarovski mas foi um enorme engodo! Difícil ver algo tão ruim! E ruim demais!
Nos próximos dias o tempo melhorou e deu para fazer ótimas caminhadas em Mayrhofen - caminhada não muito longa mas estava muuuito frio no alto da montanha e um pouco chuvoso no final - em Fugen , que fica logo acima do apartamento que estávamos e que foi muito bonito - uma semana mais tarde , Veva e eu voltamos para Fugen e fizemos a trilha completa ate o animado restaurante a 2.200 metros de altura, com ótimo tempo e calor e muito menos gelo na trilha e algumas melhorias já esperando o fluxo de visitantes e famílias com crianças - e Hintertux, que e a única pista de ski da Europa que fica aberta 365 dias do ano e que tem visuais espetaculares dos Alpes e das Dolomitas. As trilhas eram no altos das montanhas, sempre subindo as montanhas em cable cars e aproveitando para explorar as inúmeras e muito bem marcadas trilhas. Ainda fizemos umas descidas em  uma espécie de carrinho que despencava montanha a baixo em alta velocidade , que foi muito divertido.
Ficando uma semana em um lugar e possível começar a viver e aproveitar a vida do local. Com isso fomos assistir apresentação da orquestra local, só de voluntários e praticamente só com instrumentos de sopro, muito bacana e com platéia lotada. Nem tudo e maravilha...fomos assistir também um show típico e era típico demais...só os locais achavam graça! Tinha ainda as piscinas publicas, com água quente e as muitas saunas aproveitadas pelo Fernando. As historias que ele contava das saunas eram muito divertidas, já que fazia avaliação detalhada do publico presente. Melhor ainda era reconhecer os e as participantes das saunas nos restaurantes que íamos todos jantar - vale comentar que nas saunas austríacas todos ficam pelados e as saunas sao sempre mistas!!!!
Fabio e Helena anteciparam a ida deles para a Grécia em um dia e assim, depois que os deixamos na estação de trem, fomos fazer um ótimo passeio de Bike ate Rattenberg, cidade antiga no vale do rio Inn com direito a castelo , igrejas e casas antigas,  cruzando o vale de Zillertal , que estava com uma atividade frenética devido estarem em tempo da primeira das tres colheitas de feno do ano. 35 km praticamente no plano em que Fernandinho e Veva foram agraciados com confortáveis bikes elétricas - o Fernandinho saiu pensando em adotar uma dessas para seus deslocamentos em Sao Paulo!
Decidimos estender nossa estadia na região por mais dois dias. Assim deixamos o Fernando na estação de trem para começar o retorno ao Brasil e seguimos para Innsbruck para trocar de carro - não precisávamos mais de um carro tão grande! Aproveitamos para fazer uma belíssima caminhada em Innsbruck, subindo uns setecentos metros ate um animado restaurante de montanha muito freqüentado por bikers e hikers. De admirar tantos chegarem lá, já que era bem inclinado....ou seja, não e para o nosso nível de bike!
No ultimo dia fomos fazer uma caminhada por um canyon, muito utilizado para caminhadas pela turma local e chegando ate um restaurante. Segunda-feira e o restaurante estava...cheio! Incrível como os locais aproveitam a região. E mais! Ao longo da caminhada, nos locais em que era possível ficar a beira do rio, famílias e casais aproveitavam o dia quente para um bom banho de rio! Que inveja!
Aqui vão curiosidades da Austria : cachorro tem que usar cinto de segurança nos automóveis; para executar qualquer atividade, inclusive caixa de supermercado, tem que fazer curso preparatório técnico e o que para nos no Brasil e o colegial, na Austria e obrigatório curso técnico e só segue para Universidade se tiver boas notas.
O Tirol e em especial a região do Zillertal sao muito especiais e e uma das regiões mais agradáveis e bonitas que já passamos. E aproveita-la com os bons amigos Fabio, Helena e Fernandinho fez a estadia ser inesquecível. O visual do nosso apartamento com o arco-íris de despedida será sempre uma boa lembrança. Voltaremos mais vezes para lá!
Ate a próxima
Zeco e Veva

Suica - Geneve, Interlaken e Lucerna - Junho2012

Oi turma
Saímos de Aix-En-Provence de TGV rumo a Geneve. Conosco nessa rápida travessia pela Suíça estavam Fabio e Helena.
Em Geneve encontramos com o Caco Donateli, nosso antigo socio na Ultimate Adventure e agora morando aqui. Nos deu todas dicas do que visitar na cidade e regiao e para viabilizar o roteiro nos emprestou o carro. Passeamos a pe pela Old Town e pela rua do comércio, com direito a ver incriveis vitrines de lojas de jóias e, por falha irreparável do Zecao, saímos para passear sem câmera fotográfica! . Nosso hotel era na Franca, já que os preços dos hotéis em Geneve sao proibitivos. Visitamos a cidadezinha francesa Yvoire que e um brinco e fica nas margens do Lac Lê Mans e fizemos o percurso de volta a Geneve costeando o lago. Muito bonito. Na hora de devolver o carro, quem disse que achávamos lugar para estacionar! A cidade tem mais carro que local de estacionamento. Ligamos para o Caco, tiramos ele do trabalho e fomos devolver o carro no centro! Sorry Caco! Na corrida para seguir para estação de trem ainda deu tempo de fotografarmos o enorme esguicho que e um marco da cidade...pelo menos um par de fotos da cidade!
Seguimos de trem para Interlaken, onde pegamos tempo chuvoso e frio o que limitou o passeio. Mas a localização entre as montanhas dos Alpes e privilegiada e mesmo com tempo sem vergonha e um local bonito, com belas casas e acabamentos de fachadas em madeira típicos da região. Fizemos  passeio ate Lauterbrunnen e o vale das cachoeiras ( o folheto diz que sao 72 mas so vimos uma 10), culminando com a intrigante cachoeira de Trummelbach que e única por ser em diversos estágios dentro de uma espécie de canion, despencando por mais de cem metros. Sensacional! Ficamos torcendo pela melhoria do tempo e assistindo as webcams dos altos das montanhas Jungfrau e Schilthom para ver se as nuvens iam embora, o que não aconteceu...ficou para a próxima vez!!!
Seguimos para Lucerna de trem passando por belas paisagens e vilas, mesmo com muita nebulosidade...afinal turista não tem escolha e tem que aproveitar cada local no dia que esta lá! Lucerna e linda e muito bem cuidada, com as centenárias pontes de madeira e casas e igrejas  antigas, promenade ao longo do lago com as montanhas ao fundo e uma infinidade de cisnes e muitos barcos. Digno de nota foram as curiosas brincadeiras de despedida de solteiro em que tantos os noivos e seus amigos, assim como as noivas e suas amigas se fantasiam e passeiam pelos bares e lojas arrecadando dinheiro para organizar suas festas de despedidas de solteiro. Rápida passagem pela Suica mas mesmo com tempo ruim foi legal. Voltaremos!
Seguimos para Innsbruck para começar nossa semana de trilhas no Tirol.
Ate lá,
Zeco e Veva