quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Viajando pelo Leste Europeu - Austria, Polonia, Eslovaquia e Hungria

Oi turma
Começamos pela Áustria, que não esta no lesta europeu, mas no caminho!!!!
Primeira parada em Salzburg, terra de Mozart. A cidade respira música,
com muitas ofertas de jantares musicais. Infelizmente chegamos depois
do Festival de Verão, quando as grandes orquestras europeias se
apresentam  na cidade. Seguimos o roteiro turístico - casa onde Mozart
nasceu, palácios, igrejas enormes, jardim Mirabell, cidade antiga. No
segundo dia fomos explorar de bike os arredores da cidade e outros
jardins e palácios. Destaque ao curiosissimo Schloss Hellbrunn com
suas fontes super criativas e bem humoradas e cheia de truques para
molhar os convidados - esguichos que saem do piso ou do teto ou das
paredes ou do meio dos bancos , na mesa de lanches!-  e onde também há
uma maquete de uma vila dos anos 1600 onde todos os personagens se
movimentam e executam suas atividades, movidas pela pressão da água e
tudo construído no século 17.
Ponto alto da visita a Salzburg foi a ida a enorme Ice Cave ou
Eisriesenwelt, que fica em Werfen e e absolutamente incrível -
visita-se um quilometro da caverna onde tem enorme Cachoeira de Gelo,
Palácio, colunas, formações de gelo que lembram um elefante em tamanho
natural, órgão de catedral e etc. Imperdível e muito bonito e
impressionante.
Seguimos para Viena e nos maravilhamos com os antigos e não tão
antigos prédios da cidade. Para nossa sorte, pegamos a primeira
apresentação da temporada dos cavalos Lipizzaner da Escola Espanhola,
com evoluções que parecem um bale eqüino. Muito legal. Porém a opera e
orquestra sinfônica de Viena estavam de ferias! O que foi muito legal
foi encontrar o Mario mais uma vez, parecendo que estamos checando se
ele esta trabalhando muito mesmo! Enfim, também aqui cumprimos o
roteiro turístico, visitando os palácios e museus da cidade.
Seguimos de trem para Cracovia, na Polônia. Mais uma vez encontramos o
Mario, mas essa foi a ultima coincidência de itinerários. A cidade e
uma gracinha, com igrejas com decorações interiores que só encontramos
na Polônia e muito bonitas. Destaque pela enorme freqüência de devotos
nas igrejas, todas católicas, e nos pareceu o povo mais religioso e
praticante da Europa. Visitamos o Palácio real, que fica em uma
elevação junto a cidade antiga e tem uma coleção de tapeçaria belga do
século XVII incomparável, que estão distribuídas nos muitos cômodos da
área aberta a visitação. Sao 4 museus dentro do Palácio, que em sua
área tem também uma enorme catedral, onde eram coroados e estão
enterrados os membros da família real, e tem também a torre onde vivia
o dragão, muito temido e respeitado na região!!!!
Fizemos a imperdível visita a mina de sal que sustentou o reinado por
muitos séculos e que agora esta transformada em um enorme e bem
estruturado centro de visitacoes, com destaque para a enorme igreja
que esta a 110 metros de profundidade e tem 100 metros de cumprimento
por 40 de largura. Tudo e de sal, ate os enormes lustres. O Papa João
Paulo II rezou missa aqui e e utilizada para casamentos.
Seguimos para Zakopane, ainda na Polônia, para fazer caminhadas nas
sensacionais Tatra Mountains, que sao parte da cordilheira Carpatos. A
cidade e um destino para caminhadas no verao e para ski no inverno,
com muitos hoteis e restaurantes. Muitas casas em madeira com
acabamentos muito bonitos. O destino e super procurado  pelos
poloneses, especialmente nos finais de semana, quando estávamos lá.
Tanto fazia se a trilha era fácil ou difícil, que tinha sempre muita
gente. Mas e tão grande e bem organizado que não chegou a incomodar.
Talvez a mais organizada estrutura de parques e trilhas que vimos
nessa viagem. Todo o conjunto e muito bonito - montanhas, vales e
lagos com florestas de pinus muito altos complementando o visual.
Adoramos nossa passagem pela Polônia.
Vale destaque a amabilidade dos poloneses. Como poucos falam inglês,
ou eles tentam entender ou chamam alguém para ajudar ou um terceiro
que esta no local e fala inglês prontamente se apresenta para ajudar.
De Zakopane seguimos para Bratislava, na Eslováquia, cruzando as
Tatras de ônibus e pegando um trem do outro lado. Tudo funcionou bem,
mesmo comprando os bilhetes na hora. Atravessamos a Eslováquia e nos
impressionou como o pais e explorado tanto por uma agricultura forte,
com extensos campos de flor girassol, como pela quantidade de plantas
industriais.
Bratislava e uma cidade pequena que esta se estruturando para o
turismo. E bem arrumadinha e tem um centro histórico que vem sendo
incluído no roteiro turístico, uma vez que esta no caminho de
Budapeste. Fica a beira do Danúbio e tentamos ir para Budapeste de
barco, mas como não agendamos com antecedência e já estava terminando
o verão e portanto menos oferta de viagens, não conseguimos lugar.
Seguimos para Budapeste, na Hungria, de trem húngaro, o que foi uma
roubada mas era a melhor forma de ir, segundo varias fontes que
consultamos.
Budapeste vive das glorias de ter sido parte importante do império
Austro-Húngaro e tem muitos prédios e palacetes do século 19
razoavelmente mantidos - digo razoavelmente porque tem muitos com
rebocos caindo e parte pichados. A bem da verdade não gostamos de lá.
Os prédios e a cidade podem ficar bonitos na foto mas o povo esta
sempre pronto a lhe passar a perna e nos informaram que era perigoso
sair da área turística da cidade, mesmo durante o dia! Assim cumprimos
o roteiro turístico e nos mandamos para a Eslovenia.
Ate lá,
Zeco e Veva

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