Oi turma
Encontramos na Eslovenia mais uma ótima surpresa dessa nossa viagem. O pais e todo bonito e arrumado, com uma natureza privilegiada.
Começamos pela capital, Ljubljana , que tem um centro da cidade com construções antigas mas sem grande destaque. Mas e arrumada e tem bons restaurantes e bares. Ficamos impressionados com a organização da cidade, que tem uma excelente rede de ciclovias bem sinalizadas e utilizadas. Por ser uma cidade pequena, o pessoal local esta muito presente, não sendo só turistas transitando pelas ruas centrais, como nas outras capitais. Vale a visita e e um bom lugar para começar o passeio pelo pais.
Alugamos um carro para fazer o roteiro alpino tanto na própria Eslovenia, como na Itália e Áustria e, para não nos perder, compramos um GPS que fala português.....a voz e de uma portuguesa, com um bom sotaque lisboense!
Partimos para Bled, cidadezinha muito legal a beira de um grande lago de águas limpissimas, com uma ilha no meio onde esta construída uma igreja do século XI e que tem uma lenda que diz que quem bater o sino terá sorte....e lá vão todos os turistas bater o sino! Fica tocando o dia inteiro! O acesso a ilha e por remo, que pode ser em barcos com condutor ou, para os mais aventureiros, conduzido pelos próprios turistas - nosso caso, claro! Ao lado do lago, no alto de uma escarpa, esta construído uma fortificação que comemorou 1.000 anos de construção esse ano! Agora imaginem o lago com a ilha, com o forte e, ao fundo, as montanhas da Julian Alpes....belissimo visual. Naturalmente que fizemos uma caminhada pela bem arrumada trilha ao redor do lago e uma boa caminhada pelas montanhas, em trilha bem marcada ate o cume do pico Debela, para ver o conjunto da Julian Alpes e ficar de frente para a mais alta montanha da região, que tem 2.400 metros de altura. Na região tem trilhas para todos os gostos, curtas e fáceis com 1hora de duração ou mais difíceis com com ate 8 horas de duração.Fizemos também o passeio pelo Vintgar Gorge, que e um pequeno e estreito canion por onde passa um rio de águas límpidas e esverdeadas. A curiosidade e que e explorada turisticamente desde 1884!
Ao lado de Bled há uma outra vila a beira de outro belo lago incrustrado entre as montanhas alpinas, de nome Bohinj. Muito bonito. E para se ter uma boa visão das montanhas e do lago, há um cable car que sobe 1.000 metros e de onde se tem uma visão espetacular dos Alpes, com o lago abaixo dando um toque especial na paisagem.
Seguimos para Bovec, que e uma região conhecida pelo bom rafting no rio Soca. No caminho cruzamos a Julian Alpes por um passo que proporcionava ótimos visuais das montanhas e vales. Bem, o rafting ficou para uma próxima oportunidade, já que este ano o volume de neve e chuvas foram muito baixos e o nível do rio, que para uma boa descida de rio deveria ter uma vazão de 25 metros cúbicos por segundo, estava com menos de 9. O rio corre pelo Soca Valley, que e muito bonito e ladeado pelas altas montanhas alpinas, com muitas trilhas bem marcadas. Já que não tinha rafting, fomos para as trilhas e fomos muito felizes na escolha. Belos visuais e um desnível de 700 metros! No caminho, uma curiosa régua do nível de neve nos meses de abril dos últimos anos - abril/2011 : 60cm ; abril/2009 : 350cm como ponto máximo.
Ainda na Eslovenia, seguimos para visitar as famosas cavernas Postjana, que e tão grande que os primeiros dois quilômetros dos quatro que estão abertos a visitação sao percorridos de trem, e tem formações de estalactites e estalagmites enormes e muito bonitas e Skocjanske, que esta na lista da UNESCO por ter um canion de mais de 100 metros de altura e dois quilômetros de cumprimento em seu interior. Gostamos mais da primeira, que também e bem mais visitada.
Seguimos para nossa exploração de destinos no Tirol para nossa programação de caminhadas em junho do ano que vem. No caminho, paradas na bela e velha conhecida Veneza e seus canais e muitos, muitos, muitos turistas e a também bela e só com muitos turistas Verona. Alias interessante o efeito que os filmes provocam no turismo: a Casa de Julieta era onde tinha maior aglomeração, certamente provocada pelo filme "Cartas a Julieta".
Nosso primeiro destino foi Merano(Meran), na região conhecida como Sudtirol. Nessa região da Itália só se fala alemão e a língua italiana, que e a segunda língua, só e estudada no primeiro grau das escolas! Assim, todas as cidades e mesmo a região tem nome em alemão e em italiano!
Aqui os Alpes já se apresentam com forca e, graças a uma inesperada frente-fria incomum para essa época do ano, estava com todos os picos bem brancos de neve, o que deu um colorido especial no visual.
Merano e a maior cidade do Vale Venosta, onde na parte alta e um importante produtor de macas e na parte baixa, de vinhos. E uma cidade simpática e bem montada, com dúzia ou mais de prédios antigos bem cuidados. Tem um grande centro de águas termais, que faz muito sucesso, e uma promenade ao longo do rio com belos jardins. E tem muitas trilhas muito bem marcadas, inclusive no alto das montanhas, onde ficam as pistas de esqui. O acesso as pistas de esqui se faz em modernissimos cablecars. Fizemos boas trilhas com visuais belíssimos.
Com objetivo de encontrar com nossos amigos Diana e Jeffrey, que estavam fazendo um roteiro de viagem de bike junto com a SampaBikers, fomos para a cidade de Resia(Reschen), que fica junto ao belo lago Resia(ReschenSee). Escolhemos esse ponto para encontrar com eles pois de Resia ate Merano sao 90 km de descida! Fizemos uma bela caminhada ate o Swarchenzseen, em Nauders, que fica na Áustria, pertinho de Resia, e exploramos o potencial de caminhadas na região, que tem tudo mapeado e organizado tanto para caminhadas como para bike. O aluguel de bike foi super organizado e fácil, especialmente por estarmos fora da estação de verão. Tinha bike de sobra e o esquema e tão bem bolado que alem de ter cobertura de socorro em todo o percurso, há a possibilidade de ir em qualquer uma das estações de trem do percurso e entregar a bike, ou embarcar com a bike ate Merano, onde fica o ponto de entrega. E um muito bem organizado e procurado serviço local aos turistas.
Fizemos o percurso em dois dias, sendo que no primeiro dia o visual estava enfeitado pelos lagos e montanhas nevadas e pernoitamos em Glorenza(Grums), que e uma graça de cidadezinha antiga, toda murada. No segundo dia seguimos pedalando pelo vale com intermináveis plantações de macieiras carregadas de frutas e em plena fase de colheita. Nos despedimos de nossos amigos e seguimos para Innsbruck, para ver o que o Tirol de lá oferecia de caminhadas.
Innsbruck e a terceira maior cidade da Áustria, com um centro histórico com casas antigas que tem como caracteristicas terem muitas pinturas na fachada ( o que tambem encontramos nas demais cidades e vilas de todo Tirol), que atrai muitos turistas e cercada de altas montanhas. Como em toda região, oferece boas oportunidades de trilhas bem marcadas e tem uma programação oferecida pela prefeitura local (grátis), que tem saídas todos os dias para diferentes trilhas. Muito legal. Nos encaixamos em uma dessas e aproveitamos o visual tirolez. Naturalmente que cumprimos o roteiro turístico também, mas não nos entusiasmamos como sendo um destino de caminhadas.
Seguimos para Mayrhofen, conhecida por ter ótimas caminhadas e estar em um vale que no inverno se transforma em uma grande estação de esqui. Vale muito bonito, com vilas muito bem estruturadas para receber turistas o ano inteiro e que no seu final tem a estação de esqui Hintertux, que tem pista de esqui funcionando o ano inteiro a 3.200 metros de altura! Verdade que o que estava aberto quando estivemos la, eram umas seis pistas, mas cheia de aficionados no esporte e de todas idades, dos 5 anos de idade aos 75! Lá do alto tem-se uma vista espetacular dos Alpes e das Dolomitas. Tem também uma divertida ice cave com estalagmites e estalactites de gelo e um salão com o lendário gigante do gelo local, preso no glacial! No vale, ótimas caminhadas e nas vilas ótimos hotéis e restaurantes.
Para fechar nossa prospeccao, seguimos para Lienz, na região Osttirol, e que e cercada pelas Lienzs Dolomitem. E uma região muito bonita, com vales bem tratados, como em toda Áustria, e que de um lado estão as montanhas Dolomitas, que sao mais escarpadas e que tem mais formato de Karsts, e de outro montanhas com mais vegetação mas também altas. Fizemos um pedaço da trilha que sai do incrível Dolomitem Hutte, cuja construção esta praticamente pendurada na rocha, e a trilha do lagos que estão para cima das pistas de esqui da cidade. E uma região muito bonita e com muitas oportunidades de trilhas.
Uma curiosidade tanto na Eslovenia como no Tirol sao os pequenos estábulos dentro das cidades e vilas. Há uma grande atividade agropecuária dentro das cidades, especialmente nessa época de preparação para o inverno.
O Tirol oferece tantas oportunidades de trilhas e passeios que ficou difícil de escolher qual melhor lugar, mesmo ficando por lá 20 dias. Voltaremos o ano que vem para conhecer melhor toda a região.
Daqui seguimos direto para Zagreb, capital da Croácia. Cidade arrumada e com centro histórico bem restaurado e pronta para receber turistas. Foi uma surpresa para nos ver excursões de turistas em uma cidade que não tínhamos nenhuma referencia de ser um destino a ser visitado. Para nos foi mais uma parada operacional! Mas valeu a visita!
Nosso giro na Croácia focou as turisticas cidades litorâneas . Começamos por Split, com o seu famoso palácio Dioclesiano, originalmente construído pelo Imperador Romano de mesmo nome, no século IV. O que se vê atualmente e uma variedade de estilos enorme, já que ao longo dos séculos foram sendo agregados novos prédios, acabamentos e se curvando as novas tendências dos governantes de cada época. Enfim uma bagunça de estilos! Mas e muito interessante e curioso! E fica de frente para o mar!
Nossa próxima parada foi a encantadora ilha de Hvar. Fizemos um tour pelas ilhas St Clemente que ficam na frente da vila, nadamos nas praias de pedras e na única praia com alguma areia e conseguimos descolar uma caipirinha no bar em que fomos fazer a despedida da ilha, com ótimos banhos de mar de águas incrivelmente claras cor de safira, que sao características da costa da Dalmacia ( e como e denominada a região) e com visuais sempre enfeitados pelas regatas diárias de grandes veleiros.
Seguimos para Korcula(fala-se Korchula já que tem uma acento circunflexo invertido em cima da letra c e que não consta no meu teclado!). O centro histórico e uma tetéia e e todo murado. Fica em cima de um istmo com formato arrendondado e esta muito bem conservado. Aqui nasceu Marco Polo e como não poderia deixar de ser, tem a casa em que ele nasceu, onde ele comeu e outras forcadas turísticas que só a memória local consegue identificar 750 anos depois(ele nasceu em 1254 - como e que voces poderiam ficar sem essa informação!). A ilha tem programação para degustadores dos famosos vinhos da vila de Lumbarda, fizemos tour pelas praias de bike e, para quem preferir, tem também motoca de aluguel para visitar as muitas praias e recantos bons para se nadar. E a água do mar e aquela coisa maravilhosa que encontramos em toda essa costa.
Fechamos a passagem pela Croácia visitando a muito, muito visitada Dubrovnik com a sua cidade histórica muito bem conservada e toda em mármore e pedra , toda branca especialmente o piso das ruas. Dubrovnik tem uma historia interessante por ter sido uma republica independente de Veneza por 4 seculos ( ate a chegada de Napoleao), o que unico nesse litoral do mar Adriatico. Uma beleza. E e toda murada. Alias passeio obrigatório e dar a volta caminhando pelo alto da muralha, que demora de 1,5 a 2 horas. Dentro da cidade, muitas igrejas e capelas e também uma catedral. Naturalmente muitos bares e restaurantes e alguns museus.
Aproveitamos bastante essa fase da nossa viagem e vamos agora para enfrentar mais uma vez, a Everest Base Camp Trek no Nepal.
Ate lá,
Zeco e Veva
Encontramos na Eslovenia mais uma ótima surpresa dessa nossa viagem. O pais e todo bonito e arrumado, com uma natureza privilegiada.
Começamos pela capital, Ljubljana , que tem um centro da cidade com construções antigas mas sem grande destaque. Mas e arrumada e tem bons restaurantes e bares. Ficamos impressionados com a organização da cidade, que tem uma excelente rede de ciclovias bem sinalizadas e utilizadas. Por ser uma cidade pequena, o pessoal local esta muito presente, não sendo só turistas transitando pelas ruas centrais, como nas outras capitais. Vale a visita e e um bom lugar para começar o passeio pelo pais.
Alugamos um carro para fazer o roteiro alpino tanto na própria Eslovenia, como na Itália e Áustria e, para não nos perder, compramos um GPS que fala português.....a voz e de uma portuguesa, com um bom sotaque lisboense!
Partimos para Bled, cidadezinha muito legal a beira de um grande lago de águas limpissimas, com uma ilha no meio onde esta construída uma igreja do século XI e que tem uma lenda que diz que quem bater o sino terá sorte....e lá vão todos os turistas bater o sino! Fica tocando o dia inteiro! O acesso a ilha e por remo, que pode ser em barcos com condutor ou, para os mais aventureiros, conduzido pelos próprios turistas - nosso caso, claro! Ao lado do lago, no alto de uma escarpa, esta construído uma fortificação que comemorou 1.000 anos de construção esse ano! Agora imaginem o lago com a ilha, com o forte e, ao fundo, as montanhas da Julian Alpes....belissimo visual. Naturalmente que fizemos uma caminhada pela bem arrumada trilha ao redor do lago e uma boa caminhada pelas montanhas, em trilha bem marcada ate o cume do pico Debela, para ver o conjunto da Julian Alpes e ficar de frente para a mais alta montanha da região, que tem 2.400 metros de altura. Na região tem trilhas para todos os gostos, curtas e fáceis com 1hora de duração ou mais difíceis com com ate 8 horas de duração.Fizemos também o passeio pelo Vintgar Gorge, que e um pequeno e estreito canion por onde passa um rio de águas límpidas e esverdeadas. A curiosidade e que e explorada turisticamente desde 1884!
Ao lado de Bled há uma outra vila a beira de outro belo lago incrustrado entre as montanhas alpinas, de nome Bohinj. Muito bonito. E para se ter uma boa visão das montanhas e do lago, há um cable car que sobe 1.000 metros e de onde se tem uma visão espetacular dos Alpes, com o lago abaixo dando um toque especial na paisagem.
Seguimos para Bovec, que e uma região conhecida pelo bom rafting no rio Soca. No caminho cruzamos a Julian Alpes por um passo que proporcionava ótimos visuais das montanhas e vales. Bem, o rafting ficou para uma próxima oportunidade, já que este ano o volume de neve e chuvas foram muito baixos e o nível do rio, que para uma boa descida de rio deveria ter uma vazão de 25 metros cúbicos por segundo, estava com menos de 9. O rio corre pelo Soca Valley, que e muito bonito e ladeado pelas altas montanhas alpinas, com muitas trilhas bem marcadas. Já que não tinha rafting, fomos para as trilhas e fomos muito felizes na escolha. Belos visuais e um desnível de 700 metros! No caminho, uma curiosa régua do nível de neve nos meses de abril dos últimos anos - abril/2011 : 60cm ; abril/2009 : 350cm como ponto máximo.
Ainda na Eslovenia, seguimos para visitar as famosas cavernas Postjana, que e tão grande que os primeiros dois quilômetros dos quatro que estão abertos a visitação sao percorridos de trem, e tem formações de estalactites e estalagmites enormes e muito bonitas e Skocjanske, que esta na lista da UNESCO por ter um canion de mais de 100 metros de altura e dois quilômetros de cumprimento em seu interior. Gostamos mais da primeira, que também e bem mais visitada.
Seguimos para nossa exploração de destinos no Tirol para nossa programação de caminhadas em junho do ano que vem. No caminho, paradas na bela e velha conhecida Veneza e seus canais e muitos, muitos, muitos turistas e a também bela e só com muitos turistas Verona. Alias interessante o efeito que os filmes provocam no turismo: a Casa de Julieta era onde tinha maior aglomeração, certamente provocada pelo filme "Cartas a Julieta".
Nosso primeiro destino foi Merano(Meran), na região conhecida como Sudtirol. Nessa região da Itália só se fala alemão e a língua italiana, que e a segunda língua, só e estudada no primeiro grau das escolas! Assim, todas as cidades e mesmo a região tem nome em alemão e em italiano!
Aqui os Alpes já se apresentam com forca e, graças a uma inesperada frente-fria incomum para essa época do ano, estava com todos os picos bem brancos de neve, o que deu um colorido especial no visual.
Merano e a maior cidade do Vale Venosta, onde na parte alta e um importante produtor de macas e na parte baixa, de vinhos. E uma cidade simpática e bem montada, com dúzia ou mais de prédios antigos bem cuidados. Tem um grande centro de águas termais, que faz muito sucesso, e uma promenade ao longo do rio com belos jardins. E tem muitas trilhas muito bem marcadas, inclusive no alto das montanhas, onde ficam as pistas de esqui. O acesso as pistas de esqui se faz em modernissimos cablecars. Fizemos boas trilhas com visuais belíssimos.
Com objetivo de encontrar com nossos amigos Diana e Jeffrey, que estavam fazendo um roteiro de viagem de bike junto com a SampaBikers, fomos para a cidade de Resia(Reschen), que fica junto ao belo lago Resia(ReschenSee). Escolhemos esse ponto para encontrar com eles pois de Resia ate Merano sao 90 km de descida! Fizemos uma bela caminhada ate o Swarchenzseen, em Nauders, que fica na Áustria, pertinho de Resia, e exploramos o potencial de caminhadas na região, que tem tudo mapeado e organizado tanto para caminhadas como para bike. O aluguel de bike foi super organizado e fácil, especialmente por estarmos fora da estação de verão. Tinha bike de sobra e o esquema e tão bem bolado que alem de ter cobertura de socorro em todo o percurso, há a possibilidade de ir em qualquer uma das estações de trem do percurso e entregar a bike, ou embarcar com a bike ate Merano, onde fica o ponto de entrega. E um muito bem organizado e procurado serviço local aos turistas.
Fizemos o percurso em dois dias, sendo que no primeiro dia o visual estava enfeitado pelos lagos e montanhas nevadas e pernoitamos em Glorenza(Grums), que e uma graça de cidadezinha antiga, toda murada. No segundo dia seguimos pedalando pelo vale com intermináveis plantações de macieiras carregadas de frutas e em plena fase de colheita. Nos despedimos de nossos amigos e seguimos para Innsbruck, para ver o que o Tirol de lá oferecia de caminhadas.
Innsbruck e a terceira maior cidade da Áustria, com um centro histórico com casas antigas que tem como caracteristicas terem muitas pinturas na fachada ( o que tambem encontramos nas demais cidades e vilas de todo Tirol), que atrai muitos turistas e cercada de altas montanhas. Como em toda região, oferece boas oportunidades de trilhas bem marcadas e tem uma programação oferecida pela prefeitura local (grátis), que tem saídas todos os dias para diferentes trilhas. Muito legal. Nos encaixamos em uma dessas e aproveitamos o visual tirolez. Naturalmente que cumprimos o roteiro turístico também, mas não nos entusiasmamos como sendo um destino de caminhadas.
Seguimos para Mayrhofen, conhecida por ter ótimas caminhadas e estar em um vale que no inverno se transforma em uma grande estação de esqui. Vale muito bonito, com vilas muito bem estruturadas para receber turistas o ano inteiro e que no seu final tem a estação de esqui Hintertux, que tem pista de esqui funcionando o ano inteiro a 3.200 metros de altura! Verdade que o que estava aberto quando estivemos la, eram umas seis pistas, mas cheia de aficionados no esporte e de todas idades, dos 5 anos de idade aos 75! Lá do alto tem-se uma vista espetacular dos Alpes e das Dolomitas. Tem também uma divertida ice cave com estalagmites e estalactites de gelo e um salão com o lendário gigante do gelo local, preso no glacial! No vale, ótimas caminhadas e nas vilas ótimos hotéis e restaurantes.
Para fechar nossa prospeccao, seguimos para Lienz, na região Osttirol, e que e cercada pelas Lienzs Dolomitem. E uma região muito bonita, com vales bem tratados, como em toda Áustria, e que de um lado estão as montanhas Dolomitas, que sao mais escarpadas e que tem mais formato de Karsts, e de outro montanhas com mais vegetação mas também altas. Fizemos um pedaço da trilha que sai do incrível Dolomitem Hutte, cuja construção esta praticamente pendurada na rocha, e a trilha do lagos que estão para cima das pistas de esqui da cidade. E uma região muito bonita e com muitas oportunidades de trilhas.
Uma curiosidade tanto na Eslovenia como no Tirol sao os pequenos estábulos dentro das cidades e vilas. Há uma grande atividade agropecuária dentro das cidades, especialmente nessa época de preparação para o inverno.
O Tirol oferece tantas oportunidades de trilhas e passeios que ficou difícil de escolher qual melhor lugar, mesmo ficando por lá 20 dias. Voltaremos o ano que vem para conhecer melhor toda a região.
Daqui seguimos direto para Zagreb, capital da Croácia. Cidade arrumada e com centro histórico bem restaurado e pronta para receber turistas. Foi uma surpresa para nos ver excursões de turistas em uma cidade que não tínhamos nenhuma referencia de ser um destino a ser visitado. Para nos foi mais uma parada operacional! Mas valeu a visita!
Nosso giro na Croácia focou as turisticas cidades litorâneas . Começamos por Split, com o seu famoso palácio Dioclesiano, originalmente construído pelo Imperador Romano de mesmo nome, no século IV. O que se vê atualmente e uma variedade de estilos enorme, já que ao longo dos séculos foram sendo agregados novos prédios, acabamentos e se curvando as novas tendências dos governantes de cada época. Enfim uma bagunça de estilos! Mas e muito interessante e curioso! E fica de frente para o mar!
Nossa próxima parada foi a encantadora ilha de Hvar. Fizemos um tour pelas ilhas St Clemente que ficam na frente da vila, nadamos nas praias de pedras e na única praia com alguma areia e conseguimos descolar uma caipirinha no bar em que fomos fazer a despedida da ilha, com ótimos banhos de mar de águas incrivelmente claras cor de safira, que sao características da costa da Dalmacia ( e como e denominada a região) e com visuais sempre enfeitados pelas regatas diárias de grandes veleiros.
Seguimos para Korcula(fala-se Korchula já que tem uma acento circunflexo invertido em cima da letra c e que não consta no meu teclado!). O centro histórico e uma tetéia e e todo murado. Fica em cima de um istmo com formato arrendondado e esta muito bem conservado. Aqui nasceu Marco Polo e como não poderia deixar de ser, tem a casa em que ele nasceu, onde ele comeu e outras forcadas turísticas que só a memória local consegue identificar 750 anos depois(ele nasceu em 1254 - como e que voces poderiam ficar sem essa informação!). A ilha tem programação para degustadores dos famosos vinhos da vila de Lumbarda, fizemos tour pelas praias de bike e, para quem preferir, tem também motoca de aluguel para visitar as muitas praias e recantos bons para se nadar. E a água do mar e aquela coisa maravilhosa que encontramos em toda essa costa.
Fechamos a passagem pela Croácia visitando a muito, muito visitada Dubrovnik com a sua cidade histórica muito bem conservada e toda em mármore e pedra , toda branca especialmente o piso das ruas. Dubrovnik tem uma historia interessante por ter sido uma republica independente de Veneza por 4 seculos ( ate a chegada de Napoleao), o que unico nesse litoral do mar Adriatico. Uma beleza. E e toda murada. Alias passeio obrigatório e dar a volta caminhando pelo alto da muralha, que demora de 1,5 a 2 horas. Dentro da cidade, muitas igrejas e capelas e também uma catedral. Naturalmente muitos bares e restaurantes e alguns museus.
Aproveitamos bastante essa fase da nossa viagem e vamos agora para enfrentar mais uma vez, a Everest Base Camp Trek no Nepal.
Ate lá,
Zeco e Veva
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