quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Nepal - Everest Base Camp Trek e Maldivas

Oi turma
E voltamos para o Nepal para fazer mais uma desafiadora trilha...Everest Base Camp Trek.
Passado um ano encontramos a mesma Kathmandu, com seu trânsito sempre desafiador, o bairro Thamel recheado de turistas fazendo as suas ultimas compras de produtos fake ou não e com bons preços antes de ir para as trilhas ( nos também estávamos nessa atividade de incrementar o faturamento dos comerciantes locais), o clima seco e a cidade empoeirada.
No dia de voar para Lukla, onde começa a trilha que acessa a região do Everest, fomos para o aeroporto as 06:30hs e tivemos a surpresa de ter o nosso vôo cancelado por erro da cia aerea, o que só nos foi informado as 16:00hs . Uma "delicia" ficar assistindo todos os vôos saindo e a burocracia nos enrolando!  Tudo bem! Isso acontece! Dia seguinte pegamos o vôo das 06:30hs e as 08:00hs estávamos começando a caminhada a partir de Lukla.
Bom estar de volta a essas paragens! Paisagens únicas de altas montanhas e vales profundos criando um cenário que vai se alterando a cada dia. Foram 13 dias em que nos desafiamos a mais uma vez ir ate o ponto onde começam as escaladas ao Everest, a 5.350 metros de altura. Nos desafiamos a subir o Monte Kala Pattar a 5.550 metros de altura mas páramos a 5.450 pois estava bem frio e já tínhamos caminhado cinco horas para chegar ate a ultima vila da trilha, Gorakshep.
Foi bom rever Nanche Bazar que e a principal cidade de distribuicao e comercio do pedaço, onde dormimos as duas primeiras noites. Passear pelo Thame Valley também foi uma boa recordação, com direito a passar por uma escola e ver as crianças fazendo lição ao ar livre. Voltar a Tengboche e revisitar o seu antigo monasterio budista tibetano, onde mais uma vez tivemos uma boa nevasca que, como a sete anos atras, nos brindou o imprevisível clima da região(outubro e para ser um mês seco!), mas com a vantagem de ter enfeitado bastante a paisagem, já que todos os dias seguintes foram de tempo muito bom e a neve demorou para derreter - afinal e frio no pedaço. Para se ter uma idéia do friozinho dentro dos quartos das pousadas que ficamos a temperatura variou de mais 6 graus a menos 2 graus!! E o sleeping bag fake que dizia ser preparado para menos 25 graus não segurava nem os seis graus....o jeito era dormir com alguns casacos a mais!
Outro ponto alto foi voltar a Dingboche e fazer a caminhada ate Chunkung, ao pe do Island Peak, do Amadablan Glacier e do Lhotse(8.500 metros de altura). Foram nossos companheiros nessa trilha as altas montanhas do Himalaya - Everest, Tonserku, Amadablan, Lhotse, Lhotse Shar, Nuptse, Island Peak, Tibetan Peak, Pumo Ri e outros inúmeros que formam uma das mais espetaculares paisagens do mundo! Tambem em toda trilha, muitas manifestacoes budistas com mantras escritos em pedras e tábuas de pedra, com rodas de orações, bandeirolas com preces e mó astrofís. Recarregamos as baterias e os corações, realizados por termos conseguido chegar lá mais uma vez. No percurso de volta, em Periche, no mesmo lodge que estávamos havia uma equipe de professores e estudantes de universidade americana de medicina, fazendo pesquisa de campo sobre mal de altitude e aceitamos o convite de participarmos da amostra, nos submetendo a uma serie de exames e questionários. Interessante ver que o mal de altitude ainda não e totalmente entendido pela medicina! Chegando em Lukla, parada para fazer a barba - que ficou descansando 13 dias - com direito a massagem na coluna e na cabeça, que mais parece uma surra. O divertido e que fica uma platéia assistindo o espetáculo, composta tanto de turistas como também de locais!
Voltamos para Kathmandu e depois de um dia descanso fomo fazer um rafting no rio Trichuli, com ondas enormes mas não suficientes para virar o nosso barco. Muito legal! A curiosidade e que para chegar ao ponto de embarque foram 3:30hs de viagem de carro e a volta4:30hs e a descida de  rio com almoço durou só 3 horas!!! A estrada e também uma curiosidade, com muitos caminhões indianos todo enfeitados e coloridos. Outra curiosidade foi que parte do pessoal que fez rafting conosco voltou para Kathmandu de ônibus publico e como estava lotado, voltaram todos em cima do buzunga...e eram todos estrangeiros!!!
Do Nepal seguimos para Bangkok , com plano de tirar passaporte novo, já que os nossos praticamente estava lotado. Surpresa total com a eficiência da Embaixada Brasileira de Bangkok. Passaporte novo em uma hora!!!!
Nos impressionamos com o grande aparato de proteção para enchentes na área central de Bangkok, que estava sendo preservada a todo custo da enorme enchente que assola as áreas da grande Bangkok e boa parte da Tailândia. Praticamente todos os prédios com barricadas de sacos de areia em suas entradas e no contorno da calcada. Verdadeira operação de guerra se preparando para o pior, que não havia acontecido ate a nossa partida e soubemos que não aconteceu posteriormente.
Com passaporte novo na mão, partimos para programar novos destinos. Assim seguimos para as Maldivas. Nada como uma boa prainha para recuperar o esforço da longa caminhada! E que prainha!!!! Difícil escolher qual adjetivo usar para contar como e maravilhoso esse pedaço do planeta!
Como descrever as Maldivas? Bom, sao uns vinte ou trinta atóis enormes, cheios de atóis menores em seus interiores e nas bordas estão localizadas a maioria das ilhas, onde estão instalados os hotéis. A capital, Male, fica em na ilha maior e e meio feiosa e lotada de prédios de 6 a 8 andares. O aeroporto fica em outra ilha, a 15 minutos de barco e junto fica o hidroaeroporto, que tem um movimento impressionante, já que o acesso aos hotéis e feito por hidroavião....tem fila para levantar vôo!!! Já os vôos sao simplesmente espetaculares, especialmente quando cruza os enormes atóis. E a emoção final fica por conta do desembarque, que e realizada em uma plataforma no meio do mar e onde os passageiros serão resgatados pelos barcos enviados pelos hotéis!!!
A ilha/hotel que ficamos estava muito bem posicionada, bem na beira do atol ao Sul da capital. As muitas cores da água extremamente clara e transparente devido aos diversos pequenos atoisinhos ao redor, aos corais e as areias branquíssimas faziam do conjunto uma das mais belas paisagens de praia que já estivemos. Soma-se a isso um mar com milhões de peixinhos coloridos, algumas tartarugas e muitos corais de diversas formas e se tem um aquário belíssimo para snorkelling. Mergulho e pesca sao também atividades muito procuradas nas Maldivas mas nos não tivemos tempo para experimentar! Adoramos nossa estada nas Maldivas.
Agora, a caminho do Brasil, vamos passar por Zurich e Milão e vai ser muito bom rever com tempo todos os parentes e amigos.
Ate por aí
Zeco e Veva

Eslovenia, Tirol e Croacia

Oi turma
Encontramos na Eslovenia mais uma ótima surpresa dessa nossa viagem. O pais e todo bonito e arrumado, com uma natureza privilegiada.
Começamos pela capital, Ljubljana , que tem um centro da cidade com construções antigas mas sem grande destaque. Mas e arrumada e tem bons restaurantes e bares. Ficamos impressionados com a organização da cidade, que tem uma excelente rede de ciclovias bem sinalizadas e utilizadas. Por ser uma cidade pequena, o pessoal local esta muito presente, não sendo só turistas transitando pelas ruas centrais, como nas outras capitais. Vale a visita e e um bom lugar para começar o passeio pelo pais.
Alugamos um carro para fazer o roteiro alpino tanto na própria Eslovenia, como na Itália e Áustria e, para não nos perder, compramos um GPS que fala português.....a voz e de uma portuguesa, com um bom sotaque lisboense!
Partimos para Bled, cidadezinha muito legal a beira de um grande lago de águas limpissimas, com uma ilha no meio onde esta construída uma igreja do século XI e que tem uma lenda que diz que quem bater o sino terá sorte....e lá vão todos os turistas bater o sino! Fica tocando o dia inteiro! O acesso a ilha e por remo, que pode ser em barcos com condutor ou, para os mais aventureiros, conduzido pelos próprios turistas - nosso caso, claro! Ao lado do lago, no alto de uma escarpa, esta construído uma fortificação que comemorou 1.000 anos de construção esse ano! Agora imaginem o lago com a ilha, com o forte e, ao fundo, as montanhas da Julian Alpes....belissimo visual. Naturalmente que fizemos uma caminhada pela bem arrumada trilha ao redor do lago e uma boa caminhada pelas montanhas, em trilha bem marcada ate o cume do pico Debela, para ver o conjunto  da Julian Alpes e ficar de frente para a mais alta montanha da região, que tem 2.400 metros de altura. Na região tem trilhas para todos os gostos, curtas e fáceis com 1hora de duração ou mais difíceis com com ate 8 horas de duração.Fizemos  também o passeio pelo Vintgar Gorge, que e um pequeno e estreito canion por onde passa um rio de águas límpidas e esverdeadas. A curiosidade e que e explorada turisticamente desde 1884!
Ao lado de Bled há uma outra vila a beira de outro belo lago incrustrado entre as montanhas alpinas, de nome Bohinj. Muito bonito. E para se ter uma boa visão das montanhas e do lago, há um cable car que sobe 1.000 metros e de onde se tem uma visão espetacular dos Alpes, com o lago abaixo dando um toque especial na paisagem.
Seguimos para Bovec, que e uma região conhecida pelo bom rafting no rio Soca. No caminho cruzamos a Julian Alpes por um passo que proporcionava ótimos visuais das montanhas e vales. Bem, o rafting ficou para uma próxima oportunidade, já que este ano o volume de neve e chuvas foram muito baixos e o nível do rio, que para uma boa descida de rio deveria ter uma vazão de 25 metros cúbicos por segundo, estava com menos de 9. O rio corre pelo Soca Valley, que e muito bonito e ladeado pelas altas montanhas alpinas, com muitas trilhas bem marcadas. Já que não tinha rafting, fomos para as trilhas e fomos muito felizes na escolha. Belos visuais e um desnível de 700 metros! No caminho, uma curiosa régua do nível de neve nos meses de abril dos últimos anos - abril/2011 : 60cm ;  abril/2009 : 350cm como ponto máximo.
Ainda na Eslovenia, seguimos para visitar as famosas cavernas Postjana, que e tão grande que os primeiros dois quilômetros dos quatro que estão abertos a visitação sao percorridos de trem, e tem formações de estalactites e estalagmites enormes e muito bonitas e Skocjanske, que esta na lista da UNESCO por ter um canion de mais de 100 metros de altura e dois quilômetros de cumprimento em seu interior. Gostamos mais da primeira, que também e bem mais visitada.
Seguimos para nossa exploração de destinos no Tirol para nossa programação de caminhadas em junho do ano que vem. No caminho, paradas na bela e velha conhecida Veneza e seus canais e muitos, muitos, muitos turistas e a também bela e só com muitos turistas Verona. Alias interessante o efeito que os filmes provocam no turismo: a Casa de Julieta era onde tinha maior aglomeração, certamente provocada pelo filme "Cartas a Julieta".
Nosso primeiro destino foi Merano(Meran), na região conhecida como Sudtirol. Nessa região da Itália só se fala alemão e a língua italiana, que e a segunda língua, só e estudada no primeiro grau das escolas! Assim, todas as cidades e mesmo a região tem nome em alemão e em italiano!
Aqui os Alpes já se apresentam com forca e, graças a uma inesperada frente-fria incomum para essa época do ano, estava com todos os picos bem brancos de neve, o que deu um colorido especial no visual.
Merano e a maior cidade do Vale Venosta, onde na parte alta e um importante produtor de macas e na parte baixa, de vinhos. E uma cidade simpática e bem montada, com dúzia ou mais de prédios antigos bem cuidados. Tem um grande centro de águas termais, que faz muito sucesso, e uma promenade ao longo do rio com belos jardins. E tem muitas trilhas muito bem marcadas, inclusive no alto das montanhas, onde ficam as pistas de esqui. O acesso as pistas de esqui se faz em modernissimos cablecars. Fizemos boas trilhas com visuais belíssimos.
Com objetivo de encontrar com nossos amigos Diana e Jeffrey, que estavam fazendo um roteiro de viagem de bike junto com a SampaBikers, fomos para a cidade de Resia(Reschen), que fica junto ao belo lago Resia(ReschenSee). Escolhemos esse ponto para encontrar com eles pois de Resia ate Merano sao 90 km de descida! Fizemos uma bela caminhada ate o Swarchenzseen, em Nauders, que fica na Áustria, pertinho de Resia, e exploramos o potencial de caminhadas na região, que tem tudo mapeado e organizado tanto para caminhadas como para bike. O aluguel de bike foi super organizado e fácil, especialmente por estarmos fora da estação de verão. Tinha bike de sobra e o esquema e tão bem bolado que alem de ter cobertura de socorro em todo o percurso, há a possibilidade de ir em qualquer uma das estações de trem do percurso e entregar a bike, ou embarcar com a bike ate Merano, onde fica o ponto de entrega. E um muito bem organizado e procurado serviço local aos turistas.
Fizemos o percurso em dois dias, sendo que no primeiro dia o visual estava enfeitado pelos lagos e montanhas nevadas e pernoitamos em Glorenza(Grums), que e uma  graça de cidadezinha antiga, toda murada. No segundo dia seguimos pedalando pelo vale com intermináveis plantações de macieiras carregadas de frutas e em plena fase de colheita. Nos despedimos de nossos amigos e seguimos para Innsbruck, para ver o que o Tirol de lá oferecia de caminhadas.
Innsbruck e a terceira maior cidade da Áustria, com um centro histórico com casas antigas que tem como caracteristicas terem muitas pinturas na fachada ( o que tambem encontramos nas demais cidades e vilas de todo Tirol), que atrai muitos turistas e cercada de altas montanhas. Como em toda região, oferece boas oportunidades de trilhas bem marcadas e tem uma programação oferecida pela prefeitura local (grátis), que tem saídas todos os dias para diferentes trilhas. Muito legal. Nos encaixamos em uma dessas e aproveitamos o visual tirolez. Naturalmente que cumprimos o roteiro turístico também, mas não nos entusiasmamos como sendo um destino de caminhadas.
Seguimos para Mayrhofen, conhecida por ter ótimas caminhadas e estar em um vale que no inverno se transforma em uma grande estação de esqui. Vale muito bonito, com vilas muito bem estruturadas para receber turistas o ano inteiro e que no seu final tem a estação de esqui Hintertux, que tem pista de esqui funcionando o ano inteiro a 3.200 metros de altura! Verdade que o que estava aberto  quando estivemos la, eram umas seis pistas, mas cheia de aficionados no esporte e de todas idades, dos 5 anos de idade aos 75! Lá do alto tem-se uma vista espetacular dos Alpes e das Dolomitas. Tem também uma divertida ice cave com estalagmites e estalactites de gelo e um salão com o lendário gigante do gelo local, preso no glacial! No vale, ótimas caminhadas e nas vilas ótimos hotéis e restaurantes.
Para fechar nossa prospeccao, seguimos para Lienz, na região Osttirol, e que e cercada pelas Lienzs Dolomitem. E uma região muito bonita, com vales bem tratados, como em toda Áustria, e que de um lado estão as  montanhas Dolomitas, que sao mais escarpadas e que tem mais formato de Karsts, e de outro montanhas com mais vegetação mas também altas. Fizemos um pedaço da trilha que sai do incrível Dolomitem Hutte, cuja construção esta praticamente pendurada na rocha, e a trilha do lagos que estão para cima das pistas de esqui da cidade. E uma região muito bonita e com muitas oportunidades de trilhas.
Uma curiosidade tanto na Eslovenia como no Tirol sao os pequenos estábulos dentro das cidades e vilas. Há uma grande atividade agropecuária dentro das cidades, especialmente nessa época de preparação para o inverno.
O Tirol oferece tantas oportunidades de trilhas e passeios que ficou difícil de escolher qual melhor lugar, mesmo ficando por lá 20 dias. Voltaremos o ano que vem para conhecer melhor toda a região.
Daqui seguimos direto para Zagreb, capital da Croácia. Cidade arrumada e com centro histórico bem restaurado e pronta para receber turistas. Foi uma surpresa para nos ver excursões de turistas em uma cidade que não tínhamos nenhuma referencia de ser um destino a ser visitado. Para nos foi mais uma parada operacional! Mas valeu a visita!
Nosso giro na Croácia focou as turisticas cidades litorâneas . Começamos por Split, com o seu famoso palácio Dioclesiano, originalmente construído pelo Imperador Romano de mesmo nome, no século IV. O que se vê atualmente e uma variedade de estilos enorme, já que ao longo dos séculos foram sendo agregados novos prédios, acabamentos e se curvando as novas tendências dos governantes de cada época. Enfim uma bagunça de estilos! Mas e muito interessante e curioso! E fica de frente para o mar!
Nossa próxima parada foi a encantadora ilha de Hvar. Fizemos um tour pelas ilhas St Clemente que ficam na frente da vila, nadamos nas praias de pedras e na única praia com alguma areia e conseguimos descolar uma caipirinha no bar em que fomos fazer a despedida da ilha, com ótimos banhos de mar de águas incrivelmente claras cor de safira, que sao características da costa da Dalmacia ( e como e denominada a região) e com visuais sempre enfeitados pelas regatas diárias de grandes veleiros.
Seguimos para Korcula(fala-se Korchula já que tem uma acento circunflexo invertido em cima da letra c e que não consta no meu teclado!). O centro histórico e uma tetéia e e todo murado. Fica em cima de um istmo com formato arrendondado e esta muito bem conservado. Aqui nasceu Marco Polo e como não poderia deixar de ser, tem a casa em que ele nasceu, onde ele comeu e outras forcadas turísticas que só a memória local consegue identificar 750 anos depois(ele nasceu em 1254 - como e que voces poderiam ficar sem essa informação!). A ilha tem programação para degustadores dos famosos vinhos da vila de Lumbarda, fizemos tour pelas praias de bike e, para quem preferir, tem também motoca de aluguel para visitar as muitas praias e recantos bons para se nadar. E a água do mar e aquela coisa maravilhosa que encontramos em toda essa costa.
Fechamos a passagem pela Croácia visitando a muito, muito visitada Dubrovnik com a sua cidade histórica muito bem conservada e toda em mármore e pedra , toda branca especialmente o piso das ruas. Dubrovnik tem uma historia interessante por ter sido uma republica independente de Veneza por 4 seculos ( ate a chegada de Napoleao), o que unico nesse litoral do mar Adriatico. Uma beleza. E e toda murada. Alias passeio obrigatório e dar a volta caminhando pelo alto da muralha, que demora de 1,5 a 2 horas. Dentro da cidade, muitas igrejas e capelas e também uma catedral. Naturalmente muitos bares e restaurantes e alguns museus.
Aproveitamos bastante essa fase da nossa viagem e vamos agora para enfrentar mais uma vez, a Everest Base Camp Trek no Nepal.
Ate lá,
Zeco e Veva

Viajando pelo Leste Europeu - Austria, Polonia, Eslovaquia e Hungria

Oi turma
Começamos pela Áustria, que não esta no lesta europeu, mas no caminho!!!!
Primeira parada em Salzburg, terra de Mozart. A cidade respira música,
com muitas ofertas de jantares musicais. Infelizmente chegamos depois
do Festival de Verão, quando as grandes orquestras europeias se
apresentam  na cidade. Seguimos o roteiro turístico - casa onde Mozart
nasceu, palácios, igrejas enormes, jardim Mirabell, cidade antiga. No
segundo dia fomos explorar de bike os arredores da cidade e outros
jardins e palácios. Destaque ao curiosissimo Schloss Hellbrunn com
suas fontes super criativas e bem humoradas e cheia de truques para
molhar os convidados - esguichos que saem do piso ou do teto ou das
paredes ou do meio dos bancos , na mesa de lanches!-  e onde também há
uma maquete de uma vila dos anos 1600 onde todos os personagens se
movimentam e executam suas atividades, movidas pela pressão da água e
tudo construído no século 17.
Ponto alto da visita a Salzburg foi a ida a enorme Ice Cave ou
Eisriesenwelt, que fica em Werfen e e absolutamente incrível -
visita-se um quilometro da caverna onde tem enorme Cachoeira de Gelo,
Palácio, colunas, formações de gelo que lembram um elefante em tamanho
natural, órgão de catedral e etc. Imperdível e muito bonito e
impressionante.
Seguimos para Viena e nos maravilhamos com os antigos e não tão
antigos prédios da cidade. Para nossa sorte, pegamos a primeira
apresentação da temporada dos cavalos Lipizzaner da Escola Espanhola,
com evoluções que parecem um bale eqüino. Muito legal. Porém a opera e
orquestra sinfônica de Viena estavam de ferias! O que foi muito legal
foi encontrar o Mario mais uma vez, parecendo que estamos checando se
ele esta trabalhando muito mesmo! Enfim, também aqui cumprimos o
roteiro turístico, visitando os palácios e museus da cidade.
Seguimos de trem para Cracovia, na Polônia. Mais uma vez encontramos o
Mario, mas essa foi a ultima coincidência de itinerários. A cidade e
uma gracinha, com igrejas com decorações interiores que só encontramos
na Polônia e muito bonitas. Destaque pela enorme freqüência de devotos
nas igrejas, todas católicas, e nos pareceu o povo mais religioso e
praticante da Europa. Visitamos o Palácio real, que fica em uma
elevação junto a cidade antiga e tem uma coleção de tapeçaria belga do
século XVII incomparável, que estão distribuídas nos muitos cômodos da
área aberta a visitação. Sao 4 museus dentro do Palácio, que em sua
área tem também uma enorme catedral, onde eram coroados e estão
enterrados os membros da família real, e tem também a torre onde vivia
o dragão, muito temido e respeitado na região!!!!
Fizemos a imperdível visita a mina de sal que sustentou o reinado por
muitos séculos e que agora esta transformada em um enorme e bem
estruturado centro de visitacoes, com destaque para a enorme igreja
que esta a 110 metros de profundidade e tem 100 metros de cumprimento
por 40 de largura. Tudo e de sal, ate os enormes lustres. O Papa João
Paulo II rezou missa aqui e e utilizada para casamentos.
Seguimos para Zakopane, ainda na Polônia, para fazer caminhadas nas
sensacionais Tatra Mountains, que sao parte da cordilheira Carpatos. A
cidade e um destino para caminhadas no verao e para ski no inverno,
com muitos hoteis e restaurantes. Muitas casas em madeira com
acabamentos muito bonitos. O destino e super procurado  pelos
poloneses, especialmente nos finais de semana, quando estávamos lá.
Tanto fazia se a trilha era fácil ou difícil, que tinha sempre muita
gente. Mas e tão grande e bem organizado que não chegou a incomodar.
Talvez a mais organizada estrutura de parques e trilhas que vimos
nessa viagem. Todo o conjunto e muito bonito - montanhas, vales e
lagos com florestas de pinus muito altos complementando o visual.
Adoramos nossa passagem pela Polônia.
Vale destaque a amabilidade dos poloneses. Como poucos falam inglês,
ou eles tentam entender ou chamam alguém para ajudar ou um terceiro
que esta no local e fala inglês prontamente se apresenta para ajudar.
De Zakopane seguimos para Bratislava, na Eslováquia, cruzando as
Tatras de ônibus e pegando um trem do outro lado. Tudo funcionou bem,
mesmo comprando os bilhetes na hora. Atravessamos a Eslováquia e nos
impressionou como o pais e explorado tanto por uma agricultura forte,
com extensos campos de flor girassol, como pela quantidade de plantas
industriais.
Bratislava e uma cidade pequena que esta se estruturando para o
turismo. E bem arrumadinha e tem um centro histórico que vem sendo
incluído no roteiro turístico, uma vez que esta no caminho de
Budapeste. Fica a beira do Danúbio e tentamos ir para Budapeste de
barco, mas como não agendamos com antecedência e já estava terminando
o verão e portanto menos oferta de viagens, não conseguimos lugar.
Seguimos para Budapeste, na Hungria, de trem húngaro, o que foi uma
roubada mas era a melhor forma de ir, segundo varias fontes que
consultamos.
Budapeste vive das glorias de ter sido parte importante do império
Austro-Húngaro e tem muitos prédios e palacetes do século 19
razoavelmente mantidos - digo razoavelmente porque tem muitos com
rebocos caindo e parte pichados. A bem da verdade não gostamos de lá.
Os prédios e a cidade podem ficar bonitos na foto mas o povo esta
sempre pronto a lhe passar a perna e nos informaram que era perigoso
sair da área turística da cidade, mesmo durante o dia! Assim cumprimos
o roteiro turístico e nos mandamos para a Eslovenia.
Ate lá,
Zeco e Veva

Viajando pela Europa - Holanda, Alemanha e Rep. Checa

Oi turma
Como estaremos passeando pela Europa, visitando destinos super turísticos, nossos relatos serão focados nas curiosidades e alguns locais que  achamos serem pouco visitados pela brasileirada.
Começando por Amsterdan, onde tem muito muito muito turista, destacamos o passeio feito com o Mario pelos canais da cidade em um barquinho movido a motor elétrico, que quando você aluga recebe um mapa dos canais e o número do telefone do locador para te socorrer caso se perca, tendo como piloteiro e guia o próprio Mario, que com todo conhecimento da cidade nos levou para ver os principais prédios, as casas típicas - muitas inclinadas para os lados ou para a frente por problemas de fundacoes e por serem apoiadas umas nas outras - com direito a uma chuvinha no percurso que fez com que nos abrigássemos em baixo das pontes.
Claro que visitamos os ótimos museus Van Gogh e  Rembrandt e o famoso distrito da luz vermelha, onde tudo indicava que ali não tinha recessão! Visitamos também bairros um pouco fora da área turística e observamos que os canais tem vida da própria cidade e as pessoas tem seus próprios barcos e passeiam no final de tarde com famílias e amigos.
Seguimos para Berlim, a cidade pragmática e estruturada aos moldes alemães, sem muito charme por ser tudo novo e funcional, mas o que realmente nos impressionou foi o surpreendente museu Pergamon e as suas três salas principais, sendo a primeira com a enorme sala do altar de Pergamon, a segunda com o portal de entrada do mercado da cidade romana de Mileto e a terceira com o monumental portal de entrada do Palácio Real da Babilônia, do ano 640AC. Sensacional! Não conseguimos assistir a Filarmônica de Berlim porque estava de ferias! Em Berlim tinha só muito turista!
Próxima parada, Dresden,  com sua Old Town muito bem mantida, mas se destacando o conjunto palaciano, com o prédio residencial, que atualmente e um bem montado museu, o belissimo palácio de recepcoes e a Opera(que estava fechada e em ferias!). Cidade pequena e bem preparada para receber turistas. Valeu a parada!
Chegamos em Praga onde também nos deparamos com muito muito muito turistas! Cumprimos todo o roteiro turístico e mais o muito curioso e divertido show Image no Black Theatre - e uma performance que mescla bale e teatro cômico, com efeitos de luz muito legais. E, finalmente, o verão chegou! Temperatura de 30 graus e céu azul ajudando nas fotos.
Próximas a Praga há duas cidades listadas pela UNESCO World Heritage que valem muita a visita : Kutna Hora e Cesky Krumlov.
Kutna Hora tem uma enorme catedral e mais duas belas igrejas mas o que realmente e diferente e único e o Ossuario, que e uma capela construída em cima de um antigo cemitério que foi intensamente procurado no século 13 e 14, por ter em seu solo terra de Jerusalém, trazida por ocasião das cruzadas. Quando resolveram construir uma capela no local do cemitério, já no século 17, resolveram aproveitar os ossos dos mais de 3.000 túmulos para enfeita-la. Assim, os candelabros são feitos de cabeças e fêmures, o brasão do chefão religioso, as cruzes, os enfeires e guirlandas e 4 pirâmides de ossos e caveiras fazem dessa capela Ossuario uma visita imperdível! Vale contar que nessa cidade quase ninguém falava inglês e tampouco entendiam mímica, o que fazia difícil a nossa comunicação com os locais, uma surpresa considerando ser uma cidade que quer atrair turistas que não falam Checo!
Cesky Krumlov, dica do Felipe, e uma gracinha de cidade com seus prédios antigos e bem recuperados e mantidos e com um impressionante palácio com decoracao e pintura externa renascentista, cuja a família proprietária por 300 anos só perdia em importância para o rei (foram desapropriados pelo governo comunista em 1947). A cidade e cortada por um rio e uma das principais diversões e descer o rio de barco - o gerente da empresa que nos alugou o barco contou que no segundo final de semana de julho, pico de movimento, passaram 320 barcos em uma hora pelo canal  corredeira principal e que seguramente mais de 1000 barcos descem o rio em dias quentes durante todo o verão. Nos também fizemos a descida e nos divertimos com as descidas das corredeiras artificiais, com direito a parada para nos deliciarmos com salsicha e cerveja em um dos vários bares a beira rio. Aproveitamos o calorao como manda o figurino local - no rio!
Gostamos muito da Republica Checa - Praga, Kutna Hora e Cesky Krumlov.
Estamos fazendo as viagens de trem, sempre pontualissimos, e de ônibus, nem sempre pontuais, assim como utilizamos os transportes públicos das cidades, sempre eficientes e bem estruturados,o que facilitam bastante a viagem.
Como curiosidade e novidade, o grande volume de turistas italianos e asiáticos nessa parte da viagem nos surpreedeu. São as famosas ferias européias e asiáticas em que as famílias inteiras saem em viagem, sendo comum ver três gerações viajando juntos.
Daqui seguimos para Áustria.
Ate lá
Zeco e Veva

Belgica - Bruxelas e Brugge

 Oi turma
> Aqui vamos nos para a fase européia de nossa jornada. Agora assumimos a condicao de muchileiros, viajando apenas com o necessário. Começamos  pela Bélgica, visitando Bruxelas e Brugge.
> Em Bruxelas ficamos em hotel bem central, a dois quarteirões da belíssima Grand Place Grote-Markt (tudo e escrito em duas línguas - em francês e em flamengo). Com isso, foi possível visitar todos os pontos turísticos da cidade : a própria Grand Place com seus prédios centenários e super adornados, passando pela Galeries Saint-Hubert com lojas chiques e tentadoras chocolaterias ( o chocolate Belga e especialmente bom aqui na Bélgica), fazendo uma parada na Catedral - que nos chamou a atenção não só pelo conjunto como também pelos belíssimos confessionarios esculpidos em madeira - fomos ao palácio real e nos maravilhamos com os espetaculares lustres de cristal que enfeitam todos os enormes salões (aprendemos que este palácio e utilizado para recepcoes e festividades especiais e também como escritório da realeza - seguimos rumo ao Manneken Pis (que e a famosa estatua do menino pelado fazendo pipi e que excepcionalmente estava vestido!) passando pela Place de la Chapelle, as escondidas antigas sobras de muralhas Tour D'Angle e Tour de Villers e, na procura por um caixa eletrônico, batemos na igreja St. Catherine. Ufa! Mas não foi tudo tão corrido assim já que esse pedaço da cidade e realmente pequeno. Ainda tivemos a sorte de ver uma comemoração cívica com desfile de grandes bonecos, bandas e evoluções acrobáticas que se dirigiam para a Grand Place, tendo assim, mais uma vez, a sorte de estar no lugar certo na hora certa! E, e claro, nos deliciamos com o delicioso chocolate local!!!
> Seguimos para Brugge de trem e nos acomodamos em um hotel bem no centro da cidade antiga. Chegamos a tempo da fazer um giro pela cidade ainda com a luz do dia. A cidade e linda, com seus canais que serpenteiam pela cidade e com seus quarteirões e mais quarteirões de cidade no estilo medieval, com especial destaque para o prédio da prefeitura, que e do século 13 e ao prédio da torre, também do século 13 e que tem uma torre de quase 90 metros de altura - verdade que a maioria dos prédios são do século 18 e 19, mas mantiveram as características construtivas antigas. E um destino muito procurado e com razão, o que torna a cidade muito alegre. A noite jantamos com o Mario , que estava na cidade com um grupo de turistas, e recebemos uma serie de boas informações do que ver e visitar no dia seguinte - alem de termos uma excelente refeição regada por um bom vinho e com um excelente visual do melhor ponto turístico da cidade segundo o nosso guia!
> Dia seguinte visitamos a pequena e muito bonita capela medieval Heilige-Bloedbasiliek, onde guarda um pedaço de tecido com sangue sagrado de Cristo, trazido por ocasião da segunda Cruzada pelo duque de Flandres, há 850 anos - só soubemos quando estávamos lá que havia hora certa para ver o tecido sagrado! Depois fomos visitar a igreja de Nossa Senhora, que não só e uma bela igreja como também e onde esta uma belíssima Madona de Michelangelo - uma das duas fora da Itália. Depois demos um novo giro pela cidade antiga e pela praça do mercado antes de seguir para Amsterdan.
> Como vocês podem ver, nesse começo de viagem pela Europa fizemos a opção de visitar alguns pontos de turismo tradicional e no ritmo de tour tradicional.....olha/visita/fotografa/segue viagem!!!
> Bem, ate a próxima
> Zeco e Veva

Islandia

Oi turma
Chegamos a Islândia, pais que nos últimos anos ganhou projeção pela atividade de seus vulcões e o transtorno que causou no sistema aéreo europeu. Também lembrado no meio financeiro internacional por ter sucumbido a crise de 2008 e todo o seu sistema financeiro foi a falência! Tem ate camiseta fazendo troca da situação: "We don't have cash but We have ash".
E um pais novo em todos os sentidos, tendo sido criado há 17 milhões de anos enquanto todos os continentes foram criados há mais de bilhão de anos( como e que vocês poderiam ficar sem essa informação), mas também foram os últimos a receberem pessoas em seu território, sendo o primeiro vestígio datado do ano 750, quando padres irlandeses chegaram por lá. Logo depois chegaram os VIkings e dominaram o pais. Ate hoje a língua e muito similar ao dialeto viking que se falava na época.
Iniciamos a programação visitando os principais pontos turísticos da cidade : a catedral, que e uma construção imponente no alto de uma elevação e que tem um tour ao alto da torre de onde se tem uma visão 360 graus e ver que as casas tem telhados coloridos - as casas mais antigas tem as paredes externas de aço corrugado, como os nossos telhados de zinco e são bem simpáticas - a vista do mar e as ilhas ao longe, uma ate coberta de neve ( e sempre bom ter esta visão geral da cidade pois nos da uma orientação de como melhor explora-lá), fomos ver as igrejas mais antigas que são do século 19, passeamos na beira do lago, na bem bonita praça do Parlamento, na bem arrumada rua do comércio , com muitos restaurantes bem arrumados e lotada de turistas ( afinal New York, Boston e Toronto tem voos diarios por ser pertinho) e na beira-mar. Visitamos o museu Perlan, que de interessante tem apenas a construção, e fomos assistir o Vulcano Show, que são filmes de erupções vulcânicas na Islândia desde 1950 - muito legal.
Fomos fazer uma expedição  dentro de uma caverna conhecida por ser uma LavaTube, com quase 2 km de extensão e com alguma formações de gelo no seu interior, como se fossem estalagmites. Tem muitos pedaços desmoronados e a evolução dentro da caverna foi bem chatinha e o guia não parecia ter conhecimento geológico para dar qualquer explicação sobre a formação da caverna! De qualquer forma curtimos a visita, especialmente porque o acesso a caverna passa por um longo campo de moss, que e um musgo típico daqui e que forma um macio tapete para se caminhar.
Outro passeio que fizemos foi o de visitar Jakulsarlon, que e um lago com icebergs que se desprenderam de um braco do enorme glacial Vatnajokull. No caminho diversas atracões, como as cachoeiras Seljalandsfoss e Skogafoss,   inúmeras pitorescas fazendas que tinham como fundo os paredões formados por erupções antigas ( vale ressaltar que o Pais tem muito verde mas quase nada de arvores) , a visão dos famosos vulcões Hekla, Eyjafjallajokull e Oraefajokull e os enormes glaciais Myrdalsjokull e Vatnajokull, que e o maior glacial do pais, cobrindo quase 10% de sua área. Passeio sensacional mesmo que longo. - 14 horas! Afinal turista tem que aproveitar ao máximo o tempo em cada lugar!
O guia desse passeio era muito bom e interessado e nos deu muitas informações e contou algumas curiosidades do pais, como por exemplo que eles não importam carne ou frutas para evitar a vinda de pragas para as quais eles não tem predadores. Assim comem muita carne de carneiro e cavalo e as frutas são todas cultivadas em estufas. E claro que comem muito peixe, que e a grande especialidade local. Nos contou também que boa parte da área que cruzamos foi formada pela enorme erupção de 1783/1784, quando o vulcão ficou 9 meses em muita atividade e que há registro da época de grandes e prolongadas nuvens negras cobrindo a Franca ( o que pode ser uma dos motivadores do período de fome que antecedeu a Revolução Francesa). Mas que depois deixou a Franca com as terras super férteis!!!
Dedicamos um dia para fazer o Golden Circle e a caminhada pelo glacial... Este e um passeio super turístico e imperdível. Inicialmente a visita passa por Thingvellir, que alem de ser histórico por ter sido o local onde se lançou a primeira constituição do Pais ( e também da história), fica exatamente em cima da divisão entre as duas placas tectonicas da Europa e das Américas. Isso quer dizer que você quase pode por um pe de cada lado! Na verdade não e bem assim mas o fato e que a divisão e bem ali! E as formações dão a sensação de divisão de continentes! Seguimos para ver a espetacular cachoeira Gullfoss, que e a mais bonita e impressionante da Islândia. Depois seguimos para fazer a caminhada no Langjokull Glacier, que e o segundo maior glacial do Pais, que foi muito legal. E sempre impressionante caminhar em glaciais com grampoes atachados nas botas e saber que aquele enorme rio de gelo esta se movendo a 50 centímetros por dia! Seguimos para assistir as erupções do Geysir, que e um géiser que cospe uma coluna de água de 40/50 metros de altura a cada 7 minutos. Foi um passeio sensacional !
Penúltimo dia ficamos com dia livre e aproveitamos para alugar biles e passear por Rejkjavik, pedalando pela orla marítima ate a praia de água quente (esquentada por aguas termais e muito freqüentada mesmo com temperatura externa de 14 graus) e passando pelo farol de sinalização de entrada no porto com belo visual da grande baia onde esta Rejkjavik.
Fechamos a temporada na Islândia na Blue Lagoon, que são as famosas piscinas de águas termais que ficam no caminho do aeroporto, com direito a tratamento facial com lama de sílica....um susto com as nossas caras brancas! Muito gostoso e muito bem organizado.
Gostamos muito de conhecer a Islândia e acho que voltaremos para fazer caminhadas pois as paisagens do pais são únicas e vai valer voltar.
Ate a próxima
Zeco e Veva

Marrocos - Marrakech

Oi turma
Depois de um delicioso período de ferias com a família(este capitulo vai ser escrito pelo Marcos, Raquel, Julia e Luiza), voltamos a aventura. Fizemos os exames periodicos em Madrid e enquanto aguardavamos os resultados resolvemos fazer curtas viagens e vimos que os preços para visitar Marrocos estavam muito bons. E lá fomos nos.
Saímos dos agradáveis 32 graus de Madrid e aterrisamos na fornalha desértica de 43 graus de Marrakech. Para passear só no período da manha e no final da tarde. Do meio-dia as 5 da tarde, piscina! Ou uma sonequinha!!
Ficamos hospedados na cidade nova, onde estão algumas  lojas internacionais e restaurantes para turistas. A cidade velha mantém as características originais em sua maioria e e cercada por uma curiosa muralha de 9 quilometros de perimetro construida em sua maioria em 1.127 e que esta bem mantida - curiosa por que não e muito alta, tem a coloração avermelhada das areias do Sahara, tem uma infinidade de pequenos buracos e, em muitos locais, ninhos de garças.
Cumprimos o roteiro turístico da cidade visitando as mesquitas Koutoubia, com seu imponente minarete de 77 metros de altura, e Kasbah, com seu minarete super trabalhado (ambas construídas no século 12) , só que só pelo lado de fora, já que só e permitido acesso a muçulmanos. Só deu para dar uma olhadinha pela porta e ver parte dos grandes salões.
Estivemos nas curiosas tumbas Saadianas, construídas para acolher o sultão reinante em final do século 16 e seus familiares. Em estilo típico marroquino, as tumbas resistiram ao tempo por terem sido "escondidas" no fundo da mesquita  Kasbah, por onde era o acesso original. Ao redor das tumbas, nos jardins, estão enterrados os servidores importantes do sultão.
Visitamos o bem conservador palácio Bahia ( século 19), com inúmeras salas e salões com tetos de madeira super trabalhados e pintados e as paredes com belos trabalhos em arrabescos típicos marroquinos. Estivemos nas ruínas do palácio Badi, que teve todo revestimento de mármore retirado para fazer o acabamento do palácio real .... Devia ser bem bonito !!! Fomos visitar o museu Dar Si-Said, que abriga uma pequena mas curiosa coleção de artigos típicos marroquinos.
Naturalmente que fomos visitar o que e de mais típico em Marrakech que e a grande praça Jemaa El Fna, que e onde se comercializa frutas e vegetais pela manha e a tarde fica recheada de encantadores de serpentes, domadores de macacos, contadores de historias (em marroquino) e com oferta de alimentos típicos que mais uma vez não experimentamos por estarmos sem fome! Ao lado da praça saem diversas ruelas que são os Souks ou mercado com pequenas lojinhas de tudo o que um marroquino pode precisar - roupas, iguarias locais, temperos, perfumaria, chás, cacarecos, enfeites, azeitonas normais ou recheadas e etc. Muito legal andar pelas inúmeras ruelas estreitas com tão rica diversidade de produtos e lojas!
Seguimos andando em direção do Hotel Mamounia, que e o hotel mais chique da cidade, com idéia de jantar lá - fomos barrados pelo dress code : homens so com sapato de couro, camisa com gola e calca comprida; mulheres nem pensar ir de sandália ou bermuda. De qualquer forma, no caminho tem os Jardins da Princesa Laila Hasna com inúmeros canteiros de rosas em plena florada. Muito bonito.
Voltamos ao hotel de taxi e o motorista estava mostrando os pontos turísticos do caminho e aí apontou para dois enormes coqueiros : São de plástico, ele nos disse. São antenas de telefones celulares! - uma boa idéia para esconder as horrorosas antenas que enfeiam as cidades!
Ainda visitamos o Jardim El Harti e o encantador Jardim Majorelle, que foi projetado e mantido por nada menos que Yves Saint Laurent - muito legal os canteiros de cactos, os de palmeiras, os de primaveras, as piscinas com flores aquáticas, enfim mais uma inspiração para mostrar para nosso jardineiro!
O marroquino e muito receptivo com os turistas, sempre pronto a orientar e dar informações sobre a cidade. Só que em francês, já que o inglês não e uma língua muito praticada no pedaço. A comida marroquina e gostosa e e legal que ainda são tradicionais com bastante homens e mulheres usando roupas típicas dos berberes, que e a base da população de Marrakech.
Marrakech foi uma passagem rápida mas muito interessante. E muito quente.
Seguimos para Islândia com rápida passagem por Madrid, para almoçar com o Mario, ótimo mestre-cuca.
Ate a Islândia
Zeco e Veva

Noruega - Fiordes, Bergen e Oslo

Oi turma
A Noruega e um pais com apena 3% de área arável. O restante foi moldada por glaciais que rechearam o pais de fiordes, altas montanhas e muitos lagos e rios. Isto aliado a reduzida população do pais, que e de 5 milhões, proporciona um conjunto com uma das paisagens mais bonitas do mundo. A região oeste (mais para o sul principalmente), e onde o visual e mais premiado.
Saímos de Oslo planejando fazer a rota turística rumo aos fiordes, que passa por enormes lagos e montanhas, mas o tempo não ajudou. Especialmente na região das montanhas baixou uma cerração que não dava para ver o carro da frente - quando tinha um!
Assim, no pe da serra, páramos em Eidfjord para dormir.  Ótima escolha. O hotel ficava bem no final do fiorde com visual maravilhoso. Na recepção ofereceram quarto com vista para o fiorde mas optamos pelo de traz, mais barato...e no dia seguinte vimos que a decisão foi acertada já que tinha parado um enorme navio de passageiros que tapava todo o visual do hotel!
Navio a parte, alugamos umas bikes para pedalar ao longo do Eidfjord e subimos o vale ate o primeiro lago. Sensacional pedalar ladeado pelas enormes paredes de pedra, com ate 1000 metros de altura e seguindo um dos muitos rios que descem das montanhas.
Só para relembrar, fiorde e um estreito braço de mar ladeado por altas montanhas escarpadas.
Revigorados pelas belíssimas paisagens seguimos para Voss, onde fomos nos reencontrar com o Felipe e o nosso amigo Marcinho. Optamos por fazer a travessia de ferry de Kinsarvik no Oddafjord, passando por Utne e chegando em Kvanndal no Hardangerfjord. Visual dos fiordes que fomos cruzando eram de encher a vista e a cidadezinha de Utne, que o ferry da uma parada, era um brinco.
Chegamos em Voss a tarde e após nos instalarmos fomos ver como estava evoluindo a famosa Ekstremsportveko , que e uma famosa semana de competições dos chamados esportes radicais. Enquanto esperavamos o Felipe e o Marcinho, ficamos assistindo o show de skydive que fechava as atividades do dia. Impressionante a habilidade dos loucos!
Vale comentar que Voss fica a beira de um enorme lago com propriedades rurais a sua volta e cercado por montanhas ainda com neve no topo. Visual muito bonito e, por ser região de pouco vento e águas muito límpidas, as paisagens se refletem na água com uma nitidez surprendente.
Bom reencontrar o Felipe e ouvir as historias de sua viagem após a nossa separação na Grécia. Dois meses conhecendo novos destinos e nos trazendo idéias para mais locais para visitarmos.
Fomos acompanhar as provas de kayak em que o Marcinho estava participando como o único representante do Brasil no evento. Foi muito legal ver uma competição com os melhores kayakers do mundo todo despencando as muitas corredeiras e cachoeiras( uma de sete metros) e ver o nosso amigo ficar em decimo de 62 participantes.
Dia seguinte, tempo maravilhoso, fomos fazer uma expedição de seakayaking no Naeroyfjord (Unesco world heritage). A viagem de ida para o fiorde por uma estradinha histórica passando pelo antigo hotel da família real já valeu o passeio pelo visual. Ainda vimos um grupo de Base Jumping, que sao aqueles loucos que pulam de pedras altas e apos alguns segundos abrem o paragliding para uma aterrissagem segura! O remo então foi espetacular. Foram cinco horas de remo pelo fiorde mais bonito e consagrado da Noruega, com parada em uma praia deserta para um churrascao... Eta água gelada! Também do alto das montanhas atras da praia vinha um riozinho diretamente dos campos nevados!
Deixamos o Felipe em Voss, já que tinha a grande festa de encerramento da semana de competições - com direito a assistir um espetacular show de Skydiving com dezenas de paragliders fazendo manobras incríveis - seguimos para Bergen, no litoral Oeste.
Bergen e uma cidade bonitinha, com um quarteirão histórico composto de diversos casarões que serviam de deposito portuário e agora estão transformados em lojas e restaurantes sem perder as características antigas. Tem também um famoso mercado de peixe, onde arriscamos comer um salmão e camarões, especialidades locais...mas de gosto estranho para o nosso paladar...acho que e muito turístico demais!!!
De Bergen seguimos para Flam, cidade litorânea no final do Aurlandsfjord, passando por Voss para pegar o Felipe, que voltou a viajar conosco. Chegando em Flam arranjamos um hotel para ficar e fizemos o obrigatório e belíssimo passeio de trem ate Mirdal, no alto da serra há mais de mil metros de altura e já ladeando alguns campos de gelo e neve e algumas cachoeirras espetaculares - em uma delas o trem faz ate uma parada para que todos desçam e tirem fotos. Em Mirdal alugamos bikes e descemos a serra em um longo downhill de mais de duas horas - ainda bem que escurrecia só depois das 23 hs! Foi um verdadeiro mergulho no fiorde, passando por diversas cachoeiras engrossadas pelas ultimas chuvas e pelo degelo - imperdível este programa!
Na manha seguinte fizemos o espetacular passeio de ferry pelos fiordes Aurlandsfjord e Naeroyfjord, ambos braços do mais longo fiorde da Noruega, o Sognefjord. Esse foi o mais bonito passeio que fizemos pelos fiordes e e realmente merecido o título da UNESCO de World Heritage.
Seguimos para Geilo, que e uma grande estação de ski no caminho para Oslo, passando pela maior cachoeira da Noruega, com 180 metros de altura. Como não e estação de ski, foi fácil arranjar um bom hotel e fizemos uma boa caminhada subindo as montanhas.
Em Oslo nada nos entusiasmou muito, a não ser os interessantes barcos vikings do século 9 que foram utilizados para enterrar uma poderosa rainha e um rei Vikings. Alem dos enormes barcos havia carroças e trenos e muitos outros objetos que compunham cada sítio funerário. Muito legal.
A Noruega e um pais maravilhoso, abençoado por uma natureza muito especial. Mas e caro!
Enquanto estamos concluindo este texto, recebemos a triste noticia de um louco que matou quase 80 jovens por uma causa estúpida! Uma tristeza. A Noruega não merece este tipo de propaganda.
Daqui seguimos para Paris e Espanha, para passar ferias com o Marcos, Raquel e as nossas netinhas Júlia e Luiza. E o Felipe volta para o Brasil!
E muito bom viajar com os filhos!
Ate a próxima
Zeco e Veva

Noruega - Regioes Norte e Central

Oi turma
Chegamos naNoruega. Nosso primeiro destino foi Tromso, acima do Circulo Polar Artico e comdireito ao sol da meia-noite. O objetivo principal foi nos engajarmos nocruzeiro da famosa linha Hurtigruten, que tem navios diários fazendo toda costado pais ate o extremo norte e a fronteira com a Rússia.
A passagempor Tromso foi de algumas horas mas suficiente para visitarmos a cidade. Noiteensolarada que ajudou a mostrar toda a beleza do espetacular percurso ate asilhas de Lofoten, que foi o nosso destino. No caminho, o navio deu uma desviadaturística e entrou no pequeno e impressionante Trollfjord, que de estreito queera parecia que iríamos raspar o lado do barco nas escarpadas paredes de pedra.O cruzeiro não oferece muita coisa, se limitando ao bar/restaurante. Nadadaquelas diversões todas que são comuns nos ferries  que utilizamos nos países nórdicos.
Descemos noporto de Svoelver, que e a principal cidade das ilhas e já nos deparamos comenormes secadores de peixes – bacalhau – que e o principal produto de pesca daregião. Curioso também e que nas casas as pessoas deixam os peixes dependuradosnos beirais secando por muitos dias...um belo enfeite de casa!!
Fizemos umabela caminhada ate o topo da montanha atrás da cidade, com visual belíssimo,fomos visitar a típica vila de pescadores deHenningsvaer, passando por praiaspequenas mas de areia fininha e águas verde esmeralda lindas e nos deliciamoscom uma boa caipirinha de pinga brasileira em Kabelvag em um bar que tinha umas100 mulheres liquidando o estoque de cerveja, celebrando o final de umcampeonato multiesporte – os únicos 3 homens que estavam no bar se encolheramem um cantinho escondido e nos fomos para o terraço de frente ao porto!! Eramuita celebração!! No percurso uma placa celebrava a iniciativa do rei Olav,que em 1280 mandou fazer as estradas que ate hoje são utilizadas nas ilhas (sebem que agora as ilhas são conectadas por pontes e tuneis), pois entendia que osucesso de um pais era ter boas estradas e boas leis, ou seja, há quase 800anos já estava com a meta de integração do pais e isso se repete ate hoje e ogoverno não mede esforços em conectar com estradas e tuneis pequenascomunidades e garantindo condições de acesso a todos.
De Svoelverseguimos de ferry para Bodo, em mais um extremamente pitoresco percursomesclando visuais de altas montanhas nevadas com fazendinhas a beira do marmuito cuidadas e pequenas cidades que são servidas pelo eficiente sistema debarcas e ferries. De Bodo seguimos de trem noturno para Trondhein – noite bemdormida em mais um super pontual trem escandinavo.
Trondhein euma cidade curiosa com uma enorme catedral construída entre 1150 e 1300 (issomesmo – demorou 150 anos para ser construída), por ordem e com recursos doVaticano, para estabelecer uma base solida no extremo norte – só que a cidadetinha apenas 5.000 habitantes!!  E nessacatedral que os reis eram coroados na época e voltaram a receber a bençãoeclesiástica após a voltar a ser uma nação independente, em 1907. Foi e eimportante porto e cidade comercial e ainda tem muitas pitorescas casas/armazénsdo século 18, cada uma de uma cor, na beira dos canais que levam ao mar.
De Trondheinseguimos para Hellesylt que fica na entrada do Geirangerfjord. Nossa hospedagemtinha como visual os fiordes...maravilhoso. Daqui nos desdobramos em muitasatividades – trilha pelo vale Ringdall, passeio pelos fiordes do pedaço, visitaao glacial Briksdal e aos lagos de Loem e Olden . Tivemos sorte com o tempo oque realçou as maravilhosas paisagens. Fizemos a travessia do Geirangerfjordcom tempinho sem vergonha e seguimos para o Parque Nacional de Jotuheinmen,passando por Lom, onde visitamos a igreja medieval local que tem parte de sua construçãorealizada no século 13.
EmJotuheinmen fizemos duas trilhas belíssimas e bem demandantes. A primeira entreos lodges Bjendebu e Mamurubu tinha partes que a escalaminhada tinha que serrealizada com ajuda de correntes fixadas nas escarpas, mas chegando no platô a700 metros acima do ponto de partida um premio de visual, com vistas paramuitas montanhas nevadas e o glacial do parque – 6 horas de boa caminhada. Asegunda trilha foi a Bessegen trek que e tida como a mais popular da Noruega ee realizada por 40.000 pessoas todo ano, inclusive crianças. Apesar de termenos de 10 km e superdemandante e realizamos em 8 horas. O desnível em relaçãoao ponto de partida e de 1.000 metros e o ataque ao topo do Bessegen e super íngremee estreito – tem partes que tem 1,5 metro de largura – e tem que ser feito a 4patas. Muita gente na trilha e nas duas direções, um grupo de mulheres quefizeram a trilha utilizando roupas típicas como parte de uma celebração delas....ealgumas crianças!!! Mas o visual mais que compensou o exercício!!! Lindo!!
DeJotuheinmen seguimos para o Parque Nacional de Rondane, onde fizemos só trilhasleves, já que as pernas estavam precisando de descanso.  Vegetação diferente em uma paisagem plana erochosa e lagos e rios de águas cristalinas. Muito bonito.
Com issofechamos a primeira parte da viagem pela Noruega e seguimos para a região dosfiordes da região Oeste e Oslo, que contaremos em um próximo capitulo.
Ate la,
Zeco e Veva

Finlandia - Turku, Rovaniemi e Saariselka - Circulo Polar Artico

Oi turma
E voltamospara a Finlândia. As recomendações de bons trekkings e a oportunidade de iracima do Circulo Polar Ártico nos atraiu de volta a este bem organizado pais.
Fizemos aentrada por Turku, vindo de ferry de Estocolmo – Suécia. A viagem surpreendeupois no inicio o ferry passa pelo arquipélago de 24.000 ilhas de Estocolmo e achegada passa por outras tantas quando se aproxima da Finlândia. Com todo estecenário, a viagem e muito bonita e agradável. E o ferry e muito animado, comtudo o que se pode imaginar em um cruzeiro – almoço dançante, diversos showsmusicais no bar, bingo, cassino, uma área só para crianças incluindo diversas estaçõesde Wii, Duty Free lotado de compradores, etc.
Turku e umasimpática cidade portuária, sendo cortada por um rio que teve as margensreorganizadas para instalação de parques e só e permitido acesso a pessoas ebicicletas.
Como principalatração turística tem o Turku Castle, construído inicialmente em 1280 eampliado por diversas ocasiões ate aproximadamente 1600, mantendo as dimensõesate hoje. Não e um castelo muito grande mas o que faz dele muito interessante eo fato de ter bem separadas as áreas que foram construídas na era medieval e naera renascentista. A restauração e ambientação também procuram dar o tom paracada conjunto. Naturalmente que a área renascentista e mais bem suprida demoveis da época, uma vez que abrigou alguns reis e rainhas. Tem também acatedral que e a igreja-mor do luteranismo da Finlândia, construída no século13 em estilo gótico com belos vitrais e como curiosidade de decoração tem umareprodução reduzida de barco antigo que era uma pratica antiga de colocarpendurado nas igrejas, modelos como esse em agradecimento ao retorno deviagens!!!
De Turkuseguimos para Rovaniemi, terra de Papai Noel e onde cruza o Circulo Polar Ártico,de trem noturno. Cabine boa e dormimos muito bem. Perguntei ao funcionário daempresa como saberíamos em que estação descer e ele simplesmente apontou ohorário de chegada informado na passagem como sendo o momento que teríamoschegado!!!! Qual a duvida?? O costume brasileiro de sempre atrasar ainda meacompanha!!! E chegamos exatamente no horário marcado.
EmRovaniemi, alem das esperadas noites muito claras, já que por estar na borda doCirculo Polar Ártico o sol não se poe entre inicio de Junho e inicio de Julho,pegamos um calor totalmente inesperado – 32 graus centigrados!! Ate osfinlandeses estavam estranhando mas aproveitando o verao nas praias a beira doenorme rio que passa pela cidade. La esta também o escritório de Papai Noel, noSanta Claus Village, onde tivemos uma audiência com o bom velinho e pedimosbons presentes para todos vocês, queridos leitores!! A vila em si, não tem atraçõesno verão, sendo mais focada para receber turistas no inverno, mas esta situadabem em cima de onde passa o Circulo Polar.
O quesurpreendeu em Rovaniemi foi a forte estrutura para esportes de inverno,  com inúmeras pistas de ski cross countryiluminadas, já que no inverno as noites são longas ( são centenas de quilômetros)e diversas pistas de salto em ski, sendo que nestas acompanhamos um pouco ostreinos de jovens, em pleno verão – tudo adaptado para as condições climáticasda época. Fizemos um integrado das trilhas de verão, que são muito organizadase demarcadas, com mapas, orientação e termômetro em cada encruzilhada (em umaárea central das pistas, há lugar para os atletas que treinam no parque fazeremas suas anotações de performance). Bela caminhada!
Seguimospara Saariselka, mais ao norte e porta de entrada do Urho Kekkonen NationalPark, junto a fronteira da Russia e quase na fronteira norte da Noruega. Nopercurso, muitos lagos e uma vegetação muito verde, com muito pinheiro e algumaplantação (por estar dentro do Circulo Polar e pelas condições do relevo avegetação e peculiar desse pedaço do planeta). La chegando tivemos aoportunidade de acompanhar uma prova de Agility, em que os cachorros treinadosdevem cumprir diversos percursos com obstáculos e velocidade certa para seremvencidos – muito legal!
A cidade emontada especialmente para esportes de inverno, com pistas de ski e muit0s quilômetrosde pistas de cross country – algumas iluminadas. Aqui o destaque são os huts,distribuídos pela área em que as trilhas estão demarcadas – tem huts parapassar a noite mas sem bunks e huts só de apoio (não são para passar a noite),mas todos com lenha disponível para fazer um foginho para aquecimento ou alimentação.  Interessante e o processo construtivo doshuts em que se usam troncos inteiros para fazer as paredes e a calefação efeita com o composto das turfas que são características do solo do parque.  Fizemos uma caminhada entrando porSaariselka, em que a principal característica e a caminhada principalmente porflorestas de pinheiros (que por aqui são bem mirradinhos) e outra entrando porKiilopaa, sendo esta bem mais cênica, com inúmeros lagos e nascentes de rios.  E como não podia deixar de ser, fomos ver osol da meia noite, já que o tempo estava bom – sucesso so na segunda noite(!!!) já que na primeira nublou. O problema e que como tem sol todo tempo agente perde a noção de hora e tempo e quando percebemos já e meia-noite!!!!Enfim vamos ficando com um sono!!!!
E as renas?Muito poucas!!! Esperávamos encontrar com manadas e encontramos pequenos gruposde 3 a 10 renas na beira das estradas. Alguns grupos com animais bem grandes ebonitos, outros basicamente com filhotes.
Terminamos nossa ótima estadia no norte da Finlândia e seguimos para Tromso, no norte da Noruega. No inicio a estrada passa pelas paisagens normais da região, com muitos pinheiros e com relevo bem plano. Mas a medida que se aproxima da Suecia, a paisagem vai enriquecendo com lagos e rios e, quando se aproxima da Noruega, com montanhas nevadas. Na fronteira entre os três países, um visual especialmente bonito. Foi uma ótima e bela viagem para Tromso.
Mas a Noruega e um próximo capitulo.
Ate la
Zeco e Veva

Suecia

Oi turma
Continuandonossa viagem pelos países nórdicos, seguimos para a Suécia. A melhor e maispratica forma de ir da Dinamarca para a Suécia e fazer a travessia deCopenhagen para Malmo, terceira maior cidade da Suécia e importante porto. Essatravessia e feita por uma longa ponte e nos a fizemos de trem, já que os paísesnórdicos tem uma estrutura de transporte publico integrada.
Em Malmo,que e uma cidade antiga e que tem uma praça com casas medievais restauradas e atualmenteutilizadas como lojas de design ou bares e restaurantes, teve também a antigaárea portuária recuperada e foi foco de novos empreendimentos imobiliários. Oponto central dessa modernização e o mais alto prédio da Suécia(190 metros) econhecido mundialmente por sua arquitetura peculiar por ter uma rotação entre abase e o topo de 90 graus – o nome dele e Turning Torso e realmente impressionae se destaca mesmo nessa área moderna, onde há grandes estufas de vidro comjardins e arvores entre os prédios residenciais também com arquiteturasinovadoras.
Alem dasmuitas praças e parques de diversões, a cidade tem também um forte antigo bemsem graça, que foi utilizado como cadeia ate pouco tempo. Uma curiosidade foitropeçar com a colorida loja de underware do famoso ex-tenista Bjorn Borg.Outra curiosidade e que o sul da Suécia, conhecida como Skane (Scania), eraparte da Dinamarca ate 1658 e ate hoje há um movimento que entende que deveriaser independente – tem ate bandeira própria!!!
Seguimospara Kalmar de trem e, para nossa surpresa, era feriado e dia de celebração deCorpus Christi e o trem estava lotado. Um grande grupo de hikers dinamarquesesestava indo para um point de trekking no sul da Suécia e tivemos oportunidadede obter informações sobre onde seriam bons locais para caminhadas na Suécia e Finlândiaem Junho. Boas dicas!!
Kalmar queteve seu momento histórico mais importante em 1397, quando foi o centro daunião em um único pais da Suécia, Noruega e Dinamarca...durou pouco. Dequalquer forma, o forte e o seu palácio estão la para contar historia e sãoreconhecidos como o mais antigo e bem conservado da Suécia – o interior ainda mantéma decoração conforme relatos da época sendo bem curiosas a mesa do banquete emque embaixadores visitantes alemães foram convidados a assistir o rei e famíliadegustando as iguarias e fizeram um relato detalhado (provavelmente com muitaágua na boca!!) e a sala privativa do rei com os painéis de paredes superdecorados e pintados. Há também uma enorme catedral na praça central. Mas paranos o ponto alto de Kalmar foi a visita ao museu onde estão os objetosrecuperados de um galeão sueco Kronam, que naufragou em 1676 – tesouros commilhares de moedas de ouro, prata e bronze, vestimentas, todo tipo de materialque estava embarcado tais como utensílios de alimentação tanto dos oficiaiscomo dos tripulantes, farmácia, baú com especiarias, mobiliário, algumas pecasque enfeitavam as laterais do galeão e diversos canhoes. Muuuito legal e muitobem apresentada a seleção dos mais de 1.500 itens recuperados do fundo do mar.
De Kalmarseguimos para Estocolmo de trem (e o trem pifou e perdemos a conexão – mas aempresa agiu rápido e nos encaixou no próximo trem possível com direito aupgrade).
Estocolmo euma cidade que esta distribuída em muitas ilhas, o que faz um visual único ebem bonito. O ponto central e a Old Town, onde estão o Palácio Real(com osbelos aposentos reais e a sala do tesouro e as belas coroas reais), a catedralreal e a histórica estatua de São Jorge salvando a princesa do dragão, algunsmuseus e a cidade antiga propriamente dita, com sua casas e ruelas recheadas deturistas. Muitos turistas. E tempo bom e calor!!!
Visitamos aigreja de Riddarholmen, onde estão as interessantes tumbas reais supertrabalhadas, estivemos no Town Hall onde e realizado o banquete anual deentrega do premio Nobel,  fomos aoScansen Open Air Museum que tem como objetivo mostrar como era a vidaantigamente em diversas áreas da Suécia(legal porque tem casas de fazendas de1350 e igrejas de 1500 que foram trazidas de áreas remotas e estão muito bemconservadas, alem de ter sido montado uma vila do século 18 com diversas lojasque fazem demonstração de como eram fabricados os produtos na época – e comofomos num dia de semana, estava lotado de escolas com professores orientandoalunos em trabalhos escolares. Fomos também ao palácio Drottningholm que e aresidência oficial real e que dos salões abertos a visitação o que mais sedestacou foi a biblioteca e ao surpreendente Vasa Museum, que e onde estaexposto um galeão que foi construído em 1628 e afundou logo na primeira viageme ainda na área do porto (ficou 330 anos afundado, foi retirado inteiro dofundo do mar em 1961 e foi restaurado com mais de 95% das pecas originais).
Para fecharnossa estadia em Estocolmo, pegamos a celebração do National Day com direito aassistir a família real desfilando em carruagens pela área central da cidade eas praças lotadas de gente aproveitando o sol e o calor de 25 graus – osparques são as praias dos suecos!!
Um aspectona vida sueca que chamou atenção foi a grande quantidade de crianças! Temcarrinho de bebe para todo lado! Tentamos saber se havia algum incentivo paraesse novo baby boomer, mas parece que a única alteração legal e de que os pais tambémpassaram a ter licença maternidade (ou paternidade?!?!?).  Outros destaques foram a alegria dos jovenscom seus cabelos coloridos e muito piercings e as comemorações de formatura dehigh school, desfilando em caminhões abertos pela cidade, as múltiplas origensde pessoas(africanos, indianos, turcos, árabes, etc),  a constatação que a limpeza não e impecável –as pessoas jogam lixo no chão e la fica!!!! – e que há muitos catadores de lixovasculhando os lixos das cidades atrás de garrafas de plástico e latinhas de alumínio(afinal o mar não esta para peixe!!)!!
Essapublicação esta sendo escrita enquanto estamos fazendo a travessia de Estocolmoa Turku, na Finlândia. O percurso do ferry pelo arquipélago com aproximadamente24.000 ilhas e muito bonito e, curiosamente, boa parte das ilhas e habitada.Outra curiosidade e o próprio ferry, com bares, restaurantes com show ao vivo,cinema, loja Duty Free, discoteca e cassino, alem de centenas de cabines paraquem quiser ir dormindo ou com mais privacidade.
Ate apróxima
Zeco e Veva

Dinamarca

Oi turma
Chegamos àDinamarca, mais precisamente em Copenhagen. Enfim um destino já conhecido pormuitos de vocês, mas que para nos e uma novidade.
Logo nosinformamos do sistema de transporte e observamos como e fácil e bem estruturadoo sistema de trens, metro e ônibus. Compramos um passe que tem tarifasespeciais para turistas e fizemos tudo ou a pe (as usual) ou utilizandotransporte publico. Nada de dirigir ou de andar de taxi.
Primeiraatividade foi caminhar pelo centro da cidade e fazer um grande reconhecimentodos pontos turísticos. Como estamos quase no verão, já esta escurecendo após as22:00hs, o que da para aproveitar bastante o dia. Mas as lojas fecham cedo e as18:00 só restaurantes e alguns cafés estão abertos.
Infelizmentenão e possível fotografar dentro de museus que são excelentes. Fomos aoNationalmuseet onde tem uma boa apresentação da evolução da vida na Escandináviae, naturalmente, abordando a vida dos Vikings e seus costumes. Estivemos noRosemborg Slot (esse pudemos fotografar) onde esta o tesouro real e, emespecial as coroas reais que foram utilizadas pelos reis entre o século 15 e 19e a espada de coroação dos reis Frederik II e III e Christian IV. Os Van  Gogh, Gauguins, Toulouse Loutrec e Rodinentre outros do Carslberg Museum são excelentes. Os trabalhos de desingdinamarqueses premiados expostos no Dansk Desing Center são muito interessantes(mas as lojas com produtos de design atual competem bem com ele e tem a ultimapalavra de desing do mundo para moveis e utensílios domésticos). Visitamos asprincipais igrejas e passeamos nos parques e seus belos jardins e fizemoscaminhadas pelas ruas ao longo dos canais, com suas construções típicas e bemcoloridas. Fechamos com um gostoso passeio pelo parque de diversões Tivoli, quetem 160 anos e esta bem no centro da cidade e sempre lotado de gente,principalmente crianças e adolescentes – la assistimos uma apresentação de rock,uma apresentação de orquestra  e depantominia que tem todos os dias e nos divertimos em alguns brinquedos.
Não noslimitamos a Copenhagen e visitamos o surpreendente Frederiksborg Castle, quefoi o castelo que mais se aproxima do nosso imaginário do que seria a vida darealeza, com ambientes ricamente decorados, a capela do palácio e do tamanho deuma catedral e e onde foram coroados os reis entre 1670 e 1840( tivemos a sortede estar tendo uma visita especial e assistimos uma belíssima apresentação como órgão que e datado de 1620), o salão do trono com tapeçarias cobrindo todasas paredes, diversas salas que estão decoradas como eram no tempo da realeza,com destaque ao quarto da rainha e assim por diante. Não menos surpreendentessão os jardins, desenhados para entreter a filha do Rei Christian IV no iniciodo século 17. Imperdível!
Fomos aHelsingor visitar o famoso Elsimore Castle, que e o cenário onde se desenvolvea estória de Hamlet. Na pratica e um forte que evoluiu para um palácio que estaestrategicamente colocado em um estreito em que se cobrava pedágio dos naviosou, se não pagassem, os bombardeava....e isso durou 400 anos. Perto dali esta oLouisiana Open Air Museum, com muitas pecas de Giacometti, Henry Moore eAlexander Calder e tivemos sorte de pegar uma bem montada e completa exposição dequadros de Picasso.
Visitamos acidade de Odense, terra onde viveu Hans Christian Andersen, famoso pelos 156contos de fadas que ate hoje fazem parte da leitura de todas as crianças mundoafora. Na cidade tem um pequeno e bem arrumado museu situando o escritor na épocaem que viveu – 1805 a 1875 - e como a evolução do século 19 influenciou sua obra.
Perto dali tem o muito bem organizado Egeskov Castle, que mantém os salões e quartos com adecoração típica renascentista do tempo que foi construído e mais todo tipo de coleçãoque a família dos condes proprietários tem, desde troféus de caca, passando porcasas de boneca (tem uma enorme e muito bem detalhada – ate com jardinsinternos), trenzinhos, carrinhos, bonecas, cervejas, bebidas e impressionante coleçãode carros, motocicletas, bicicletas e aviões antigos. Nos jardins tem umlabirinto e enorme área para crianças (devia ter uma 4 turmas de escolas com criançasdesde 4 a 10 anos). Muito legal.
Nessespasseios de trem pelo interior da Dinamarca vimos como o pais e plano e todocultivado. Vimos também muitas pequenas hortas com pequenas casas, que são hortashobby de muito dinamarqueses, que nos finais de semana ou no final do diacuidam das mesmas. E muito pouca criação de animais.
Gostamosmuito da Dinamarca. Mais um destino imperdível.
Ate a próxima
Zeco e Veva