Oi turma
E voltamos para o Nepal para fazer mais uma desafiadora trilha...Everest Base Camp Trek.
Passado um ano encontramos a mesma Kathmandu, com seu trânsito sempre desafiador, o bairro Thamel recheado de turistas fazendo as suas ultimas compras de produtos fake ou não e com bons preços antes de ir para as trilhas ( nos também estávamos nessa atividade de incrementar o faturamento dos comerciantes locais), o clima seco e a cidade empoeirada.
No dia de voar para Lukla, onde começa a trilha que acessa a região do Everest, fomos para o aeroporto as 06:30hs e tivemos a surpresa de ter o nosso vôo cancelado por erro da cia aerea, o que só nos foi informado as 16:00hs . Uma "delicia" ficar assistindo todos os vôos saindo e a burocracia nos enrolando! Tudo bem! Isso acontece! Dia seguinte pegamos o vôo das 06:30hs e as 08:00hs estávamos começando a caminhada a partir de Lukla.
Bom estar de volta a essas paragens! Paisagens únicas de altas montanhas e vales profundos criando um cenário que vai se alterando a cada dia. Foram 13 dias em que nos desafiamos a mais uma vez ir ate o ponto onde começam as escaladas ao Everest, a 5.350 metros de altura. Nos desafiamos a subir o Monte Kala Pattar a 5.550 metros de altura mas páramos a 5.450 pois estava bem frio e já tínhamos caminhado cinco horas para chegar ate a ultima vila da trilha, Gorakshep.
Foi bom rever Nanche Bazar que e a principal cidade de distribuicao e comercio do pedaço, onde dormimos as duas primeiras noites. Passear pelo Thame Valley também foi uma boa recordação, com direito a passar por uma escola e ver as crianças fazendo lição ao ar livre. Voltar a Tengboche e revisitar o seu antigo monasterio budista tibetano, onde mais uma vez tivemos uma boa nevasca que, como a sete anos atras, nos brindou o imprevisível clima da região(outubro e para ser um mês seco!), mas com a vantagem de ter enfeitado bastante a paisagem, já que todos os dias seguintes foram de tempo muito bom e a neve demorou para derreter - afinal e frio no pedaço. Para se ter uma idéia do friozinho dentro dos quartos das pousadas que ficamos a temperatura variou de mais 6 graus a menos 2 graus!! E o sleeping bag fake que dizia ser preparado para menos 25 graus não segurava nem os seis graus....o jeito era dormir com alguns casacos a mais!
Outro ponto alto foi voltar a Dingboche e fazer a caminhada ate Chunkung, ao pe do Island Peak, do Amadablan Glacier e do Lhotse(8.500 metros de altura). Foram nossos companheiros nessa trilha as altas montanhas do Himalaya - Everest, Tonserku, Amadablan, Lhotse, Lhotse Shar, Nuptse, Island Peak, Tibetan Peak, Pumo Ri e outros inúmeros que formam uma das mais espetaculares paisagens do mundo! Tambem em toda trilha, muitas manifestacoes budistas com mantras escritos em pedras e tábuas de pedra, com rodas de orações, bandeirolas com preces e mó astrofís. Recarregamos as baterias e os corações, realizados por termos conseguido chegar lá mais uma vez. No percurso de volta, em Periche, no mesmo lodge que estávamos havia uma equipe de professores e estudantes de universidade americana de medicina, fazendo pesquisa de campo sobre mal de altitude e aceitamos o convite de participarmos da amostra, nos submetendo a uma serie de exames e questionários. Interessante ver que o mal de altitude ainda não e totalmente entendido pela medicina! Chegando em Lukla, parada para fazer a barba - que ficou descansando 13 dias - com direito a massagem na coluna e na cabeça, que mais parece uma surra. O divertido e que fica uma platéia assistindo o espetáculo, composta tanto de turistas como também de locais!
Voltamos para Kathmandu e depois de um dia descanso fomo fazer um rafting no rio Trichuli, com ondas enormes mas não suficientes para virar o nosso barco. Muito legal! A curiosidade e que para chegar ao ponto de embarque foram 3:30hs de viagem de carro e a volta4:30hs e a descida de rio com almoço durou só 3 horas!!! A estrada e também uma curiosidade, com muitos caminhões indianos todo enfeitados e coloridos. Outra curiosidade foi que parte do pessoal que fez rafting conosco voltou para Kathmandu de ônibus publico e como estava lotado, voltaram todos em cima do buzunga...e eram todos estrangeiros!!!
Do Nepal seguimos para Bangkok , com plano de tirar passaporte novo, já que os nossos praticamente estava lotado. Surpresa total com a eficiência da Embaixada Brasileira de Bangkok. Passaporte novo em uma hora!!!!
Nos impressionamos com o grande aparato de proteção para enchentes na área central de Bangkok, que estava sendo preservada a todo custo da enorme enchente que assola as áreas da grande Bangkok e boa parte da Tailândia. Praticamente todos os prédios com barricadas de sacos de areia em suas entradas e no contorno da calcada. Verdadeira operação de guerra se preparando para o pior, que não havia acontecido ate a nossa partida e soubemos que não aconteceu posteriormente.
Com passaporte novo na mão, partimos para programar novos destinos. Assim seguimos para as Maldivas. Nada como uma boa prainha para recuperar o esforço da longa caminhada! E que prainha!!!! Difícil escolher qual adjetivo usar para contar como e maravilhoso esse pedaço do planeta!
Como descrever as Maldivas? Bom, sao uns vinte ou trinta atóis enormes, cheios de atóis menores em seus interiores e nas bordas estão localizadas a maioria das ilhas, onde estão instalados os hotéis. A capital, Male, fica em na ilha maior e e meio feiosa e lotada de prédios de 6 a 8 andares. O aeroporto fica em outra ilha, a 15 minutos de barco e junto fica o hidroaeroporto, que tem um movimento impressionante, já que o acesso aos hotéis e feito por hidroavião....tem fila para levantar vôo!!! Já os vôos sao simplesmente espetaculares, especialmente quando cruza os enormes atóis. E a emoção final fica por conta do desembarque, que e realizada em uma plataforma no meio do mar e onde os passageiros serão resgatados pelos barcos enviados pelos hotéis!!!
A ilha/hotel que ficamos estava muito bem posicionada, bem na beira do atol ao Sul da capital. As muitas cores da água extremamente clara e transparente devido aos diversos pequenos atoisinhos ao redor, aos corais e as areias branquíssimas faziam do conjunto uma das mais belas paisagens de praia que já estivemos. Soma-se a isso um mar com milhões de peixinhos coloridos, algumas tartarugas e muitos corais de diversas formas e se tem um aquário belíssimo para snorkelling. Mergulho e pesca sao também atividades muito procuradas nas Maldivas mas nos não tivemos tempo para experimentar! Adoramos nossa estada nas Maldivas.
Agora, a caminho do Brasil, vamos passar por Zurich e Milão e vai ser muito bom rever com tempo todos os parentes e amigos.
Ate por aí
Zeco e Veva
E voltamos para o Nepal para fazer mais uma desafiadora trilha...Everest Base Camp Trek.
Passado um ano encontramos a mesma Kathmandu, com seu trânsito sempre desafiador, o bairro Thamel recheado de turistas fazendo as suas ultimas compras de produtos fake ou não e com bons preços antes de ir para as trilhas ( nos também estávamos nessa atividade de incrementar o faturamento dos comerciantes locais), o clima seco e a cidade empoeirada.
No dia de voar para Lukla, onde começa a trilha que acessa a região do Everest, fomos para o aeroporto as 06:30hs e tivemos a surpresa de ter o nosso vôo cancelado por erro da cia aerea, o que só nos foi informado as 16:00hs . Uma "delicia" ficar assistindo todos os vôos saindo e a burocracia nos enrolando! Tudo bem! Isso acontece! Dia seguinte pegamos o vôo das 06:30hs e as 08:00hs estávamos começando a caminhada a partir de Lukla.
Bom estar de volta a essas paragens! Paisagens únicas de altas montanhas e vales profundos criando um cenário que vai se alterando a cada dia. Foram 13 dias em que nos desafiamos a mais uma vez ir ate o ponto onde começam as escaladas ao Everest, a 5.350 metros de altura. Nos desafiamos a subir o Monte Kala Pattar a 5.550 metros de altura mas páramos a 5.450 pois estava bem frio e já tínhamos caminhado cinco horas para chegar ate a ultima vila da trilha, Gorakshep.
Foi bom rever Nanche Bazar que e a principal cidade de distribuicao e comercio do pedaço, onde dormimos as duas primeiras noites. Passear pelo Thame Valley também foi uma boa recordação, com direito a passar por uma escola e ver as crianças fazendo lição ao ar livre. Voltar a Tengboche e revisitar o seu antigo monasterio budista tibetano, onde mais uma vez tivemos uma boa nevasca que, como a sete anos atras, nos brindou o imprevisível clima da região(outubro e para ser um mês seco!), mas com a vantagem de ter enfeitado bastante a paisagem, já que todos os dias seguintes foram de tempo muito bom e a neve demorou para derreter - afinal e frio no pedaço. Para se ter uma idéia do friozinho dentro dos quartos das pousadas que ficamos a temperatura variou de mais 6 graus a menos 2 graus!! E o sleeping bag fake que dizia ser preparado para menos 25 graus não segurava nem os seis graus....o jeito era dormir com alguns casacos a mais!
Outro ponto alto foi voltar a Dingboche e fazer a caminhada ate Chunkung, ao pe do Island Peak, do Amadablan Glacier e do Lhotse(8.500 metros de altura). Foram nossos companheiros nessa trilha as altas montanhas do Himalaya - Everest, Tonserku, Amadablan, Lhotse, Lhotse Shar, Nuptse, Island Peak, Tibetan Peak, Pumo Ri e outros inúmeros que formam uma das mais espetaculares paisagens do mundo! Tambem em toda trilha, muitas manifestacoes budistas com mantras escritos em pedras e tábuas de pedra, com rodas de orações, bandeirolas com preces e mó astrofís. Recarregamos as baterias e os corações, realizados por termos conseguido chegar lá mais uma vez. No percurso de volta, em Periche, no mesmo lodge que estávamos havia uma equipe de professores e estudantes de universidade americana de medicina, fazendo pesquisa de campo sobre mal de altitude e aceitamos o convite de participarmos da amostra, nos submetendo a uma serie de exames e questionários. Interessante ver que o mal de altitude ainda não e totalmente entendido pela medicina! Chegando em Lukla, parada para fazer a barba - que ficou descansando 13 dias - com direito a massagem na coluna e na cabeça, que mais parece uma surra. O divertido e que fica uma platéia assistindo o espetáculo, composta tanto de turistas como também de locais!
Voltamos para Kathmandu e depois de um dia descanso fomo fazer um rafting no rio Trichuli, com ondas enormes mas não suficientes para virar o nosso barco. Muito legal! A curiosidade e que para chegar ao ponto de embarque foram 3:30hs de viagem de carro e a volta4:30hs e a descida de rio com almoço durou só 3 horas!!! A estrada e também uma curiosidade, com muitos caminhões indianos todo enfeitados e coloridos. Outra curiosidade foi que parte do pessoal que fez rafting conosco voltou para Kathmandu de ônibus publico e como estava lotado, voltaram todos em cima do buzunga...e eram todos estrangeiros!!!
Do Nepal seguimos para Bangkok , com plano de tirar passaporte novo, já que os nossos praticamente estava lotado. Surpresa total com a eficiência da Embaixada Brasileira de Bangkok. Passaporte novo em uma hora!!!!
Nos impressionamos com o grande aparato de proteção para enchentes na área central de Bangkok, que estava sendo preservada a todo custo da enorme enchente que assola as áreas da grande Bangkok e boa parte da Tailândia. Praticamente todos os prédios com barricadas de sacos de areia em suas entradas e no contorno da calcada. Verdadeira operação de guerra se preparando para o pior, que não havia acontecido ate a nossa partida e soubemos que não aconteceu posteriormente.
Com passaporte novo na mão, partimos para programar novos destinos. Assim seguimos para as Maldivas. Nada como uma boa prainha para recuperar o esforço da longa caminhada! E que prainha!!!! Difícil escolher qual adjetivo usar para contar como e maravilhoso esse pedaço do planeta!
Como descrever as Maldivas? Bom, sao uns vinte ou trinta atóis enormes, cheios de atóis menores em seus interiores e nas bordas estão localizadas a maioria das ilhas, onde estão instalados os hotéis. A capital, Male, fica em na ilha maior e e meio feiosa e lotada de prédios de 6 a 8 andares. O aeroporto fica em outra ilha, a 15 minutos de barco e junto fica o hidroaeroporto, que tem um movimento impressionante, já que o acesso aos hotéis e feito por hidroavião....tem fila para levantar vôo!!! Já os vôos sao simplesmente espetaculares, especialmente quando cruza os enormes atóis. E a emoção final fica por conta do desembarque, que e realizada em uma plataforma no meio do mar e onde os passageiros serão resgatados pelos barcos enviados pelos hotéis!!!
A ilha/hotel que ficamos estava muito bem posicionada, bem na beira do atol ao Sul da capital. As muitas cores da água extremamente clara e transparente devido aos diversos pequenos atoisinhos ao redor, aos corais e as areias branquíssimas faziam do conjunto uma das mais belas paisagens de praia que já estivemos. Soma-se a isso um mar com milhões de peixinhos coloridos, algumas tartarugas e muitos corais de diversas formas e se tem um aquário belíssimo para snorkelling. Mergulho e pesca sao também atividades muito procuradas nas Maldivas mas nos não tivemos tempo para experimentar! Adoramos nossa estada nas Maldivas.
Agora, a caminho do Brasil, vamos passar por Zurich e Milão e vai ser muito bom rever com tempo todos os parentes e amigos.
Ate por aí
Zeco e Veva