Oi turma
Finalizando nossa estada indiana, focamos o norte do pais e buscamos regiões que proporcionassem boas caminhadas pela região do Himalaya. Chegamos um pouco cedo e nos deparamos com muita neve ainda e com isso poucas trilhas já abertas para trekking . Em compensação, os visuais estavam muito mais bonitos, com os picos muito nevados.
Nosso périplo começou por Dharamsala/McLeod Gangj(para variar tem dois nomes), que e onde esta instalado o governo tibetano em exílio e onde mora o Dalai Lama. Local curioso, com um assentamento tibetano significativo, em que mesmo após 52 anos longe da terra natal continuam com os mesmos costumes e roupas do Tibet. A cidade não e so de tibetanos mas também tem bastante indianos e muito turista estrangeiro. A cidade fica encravada no meio da montanha e tem como fundo, montanhas que fazem parte do Himalaya. Os templos são simples e do principal deles, que e onde esta a estrutura do governo tibetano, não conseguimos tirar fotos, pois no primeiro dia estava tendo uma apresentação para religiosos coreanos e no segundo dia que estivemos la, dia da aula que o Dalai Lama fez a religiosos da Tailândia e era aberta ao publico, não era permitida a entrada no conjunto de prédios com camera.
Aulas do Dalai Lama ocorrem com alguma freqüência e tivemos sorte de estarmos la justo no dia em que ele estava com esta agenda. Muito disputada, devia ter aproximadamente uma 1.000 pessoas. Interessante e que serviam pão e leite para todos e as pessoas traziam doações de leite e comida. As principais mensagens do Dalai Lama foram focadas em aceitação, simplicidade, entender o ambiente (entre outros citou o global warming) e muito estudo das escrituras religiosas.
O momento e especial para os tibetanos em exílio, pois alem de estarem em tempo de eleições de seus representantes, o Dalai Lama anunciou que quer ser apenas líder espiritual e passar a liderança política para alguém mais jovem. Vamos ver no que vai dar, já que os Dalai Lamas sempre acumularam as duas funções no governo tibetano.
Fizemos uma caminhada ate onde a neve permitia, que já foi bastante (1.000 metros de subida e parte na neve com calcados inadequados), de onde tivemos um belo visual da cordilheira do Himalaya que chega ate esta região.
Entusiasmados com a caminhada, nos mandamos para Manali, com objetivo de seguirmos posteriormente para o coração norte do Himalaya indiano, em Leh. Quando chegamos em Manali soubemos que ainda tinha de 4 a 10 metros de neve na estrada que vai de Manali para Leh e que era impossível fazer esse percurso ante de junho!!!!! De qualquer forma aproveitamos bastante a estada em Manali, que e cercada de altíssimos cedros himalayos, tem uma divertida estação de inverno onde todos os esportes de neve são praticados no mesmo espaço – esqui na neve, treno (so que empurrado), snow mobile, quadriciculo, iaques, mulas e parque de diversão e paragliding aterrissando no meio de tudo isto!! Alugamos os equipamentos para esquiar e a surpresa e que as botas e esquis são tamanho único.....ou seja, uma mesma bota e esqui e para ser compartilhada!!!O local para esqui e so uma pequena pista para principiantes e quem leva os esquis e o guia da locadora de equipamentos – o ski lift foi recém inaugurado e ainda não fizeram a pista que desce o morrao. Muito divertido e temperado com o jeito alegre do povo.
Fizemos outro passeio para ver o que chamam de castelo, mas o curioso foi ver como as construções antigas eram feitas – de pedra ou madeira e pedra, com telhados de pedra. A região e campeã de produção de macas e tem macieira ate a linha da neve!!
Seguimos para a surpreendente Shimla, que era a capital de verão do Raj inglês entre os meses de abril a outubro, desde 1884. Isso quer dizer que todo o governo se mudava para as montanhas de Shimla de 6 a 7 meses ao ano. Foi la que foram tomadas grandes decisões para a Índia relacionadas a independência e a divisão Índia/Paquistão. A casa do vice-rei ( que hoje serve como centro de estudos avançados e tecnológicos), os prédios que serviam de estrutura para o governo e muitas casas e residências dos integrantes do governo e de ricas famílias indianas estão la e bem conservadas. Ficamos hospedados em um hotel que foi a casa de uma princesa indiana e que mantém o mesmo charme e mobiliário dos tempos áureos(ainda e da família do Marahaja).
Claro que os ingleses fizeram uma estrada de ferro para subir a montanha. A cidade fica espalhada no topo de 7 montanhas a 2.000 metros de altura (bem melhor que a quente Calcuta, que foi capital do Raj ate 1911, e que Delhi). Mudar todo o governo para Shimla por 6 meses todo ano devia ser algo curioso de acompanhar!!!
Para fechar a viagem na India, seguimos para Rishikesh, onde encontramos uma ótima agencia de turismo de aventura e que organizou um belíssimo trekking de 4 dias pelas beiradas do Himalaya(foi o primeiro trekking da estação) . No caminho passamos onde dois rios que se originam nos glaciais do Himalaya se juntam e formam o Ganges, que vai cruzar toda a Índia e desaguar perto de Calcuta. Primeira noite foi na beira de um lago, a 2.300 metros de altura e bem friozinho, mas com visuais das montanhas nevadas e cercados de arvores de rododendros em plena florada. Segundo dia fomos ate o pe da montanha que iríamos subir já a 2.700 metros altura e com belos visuais das montanhas e do vale onde o povo local planta trigo e batata. Terceiro dia, fomos para o topo seguindo uma trilha que leva a um templo Hindu e que e muito visitada por peregrinos a partir de maio, quando a neve já se foi. Nos pegamos neve a beca, tendo nevado na tarde e noite anterior. Muito interessante essas demonstrações de religiosidade dos povos asiáticos, de colocar templos no alto por ser mais perto de Deus!! As fotos dão uma idéia da beleza da região e do trekking. Para fechar, o cozinheiro preparou um otimo bolo....a;ias a comida toda veg e sem pimenta estava excelente!!!
Voltamos para Rishikesh e para concluir a nossa temporada indiana, fizemos um rafting no sagrado Rio Ganges. Trecho classe 3+, com ondas de ate 4 metros, que passamos sem virar o barco....muito bom....e saímos abençoados pelas águas do rio sagrado!! Faltou contar que fizemos uma aula de Yoga muuuito legal e que a Veva experimentou mais um tipo de massagem. Faltou contar também que na cidade e em um raio de 15 quilometros, so e permitido servir comida Veg e que gostamos das receitas locais....e zero de álcool!
Assim concluímos nossa estada na India e com planos de voltar no futuro para explorar melhor as trilhas da região himalaya, na época certa, e de ir para a Kashemira, que teve um terremoto na semana passada.
Agora vamos nos mudar para a Turquia, já chegando na borda oeste da Asia.
Ate a próxima
Zeco e Veva
Finalizando nossa estada indiana, focamos o norte do pais e buscamos regiões que proporcionassem boas caminhadas pela região do Himalaya. Chegamos um pouco cedo e nos deparamos com muita neve ainda e com isso poucas trilhas já abertas para trekking . Em compensação, os visuais estavam muito mais bonitos, com os picos muito nevados.
Nosso périplo começou por Dharamsala/McLeod Gangj(para variar tem dois nomes), que e onde esta instalado o governo tibetano em exílio e onde mora o Dalai Lama. Local curioso, com um assentamento tibetano significativo, em que mesmo após 52 anos longe da terra natal continuam com os mesmos costumes e roupas do Tibet. A cidade não e so de tibetanos mas também tem bastante indianos e muito turista estrangeiro. A cidade fica encravada no meio da montanha e tem como fundo, montanhas que fazem parte do Himalaya. Os templos são simples e do principal deles, que e onde esta a estrutura do governo tibetano, não conseguimos tirar fotos, pois no primeiro dia estava tendo uma apresentação para religiosos coreanos e no segundo dia que estivemos la, dia da aula que o Dalai Lama fez a religiosos da Tailândia e era aberta ao publico, não era permitida a entrada no conjunto de prédios com camera.
Aulas do Dalai Lama ocorrem com alguma freqüência e tivemos sorte de estarmos la justo no dia em que ele estava com esta agenda. Muito disputada, devia ter aproximadamente uma 1.000 pessoas. Interessante e que serviam pão e leite para todos e as pessoas traziam doações de leite e comida. As principais mensagens do Dalai Lama foram focadas em aceitação, simplicidade, entender o ambiente (entre outros citou o global warming) e muito estudo das escrituras religiosas.
O momento e especial para os tibetanos em exílio, pois alem de estarem em tempo de eleições de seus representantes, o Dalai Lama anunciou que quer ser apenas líder espiritual e passar a liderança política para alguém mais jovem. Vamos ver no que vai dar, já que os Dalai Lamas sempre acumularam as duas funções no governo tibetano.
Fizemos uma caminhada ate onde a neve permitia, que já foi bastante (1.000 metros de subida e parte na neve com calcados inadequados), de onde tivemos um belo visual da cordilheira do Himalaya que chega ate esta região.
Entusiasmados com a caminhada, nos mandamos para Manali, com objetivo de seguirmos posteriormente para o coração norte do Himalaya indiano, em Leh. Quando chegamos em Manali soubemos que ainda tinha de 4 a 10 metros de neve na estrada que vai de Manali para Leh e que era impossível fazer esse percurso ante de junho!!!!! De qualquer forma aproveitamos bastante a estada em Manali, que e cercada de altíssimos cedros himalayos, tem uma divertida estação de inverno onde todos os esportes de neve são praticados no mesmo espaço – esqui na neve, treno (so que empurrado), snow mobile, quadriciculo, iaques, mulas e parque de diversão e paragliding aterrissando no meio de tudo isto!! Alugamos os equipamentos para esquiar e a surpresa e que as botas e esquis são tamanho único.....ou seja, uma mesma bota e esqui e para ser compartilhada!!!O local para esqui e so uma pequena pista para principiantes e quem leva os esquis e o guia da locadora de equipamentos – o ski lift foi recém inaugurado e ainda não fizeram a pista que desce o morrao. Muito divertido e temperado com o jeito alegre do povo.
Fizemos outro passeio para ver o que chamam de castelo, mas o curioso foi ver como as construções antigas eram feitas – de pedra ou madeira e pedra, com telhados de pedra. A região e campeã de produção de macas e tem macieira ate a linha da neve!!
Seguimos para a surpreendente Shimla, que era a capital de verão do Raj inglês entre os meses de abril a outubro, desde 1884. Isso quer dizer que todo o governo se mudava para as montanhas de Shimla de 6 a 7 meses ao ano. Foi la que foram tomadas grandes decisões para a Índia relacionadas a independência e a divisão Índia/Paquistão. A casa do vice-rei ( que hoje serve como centro de estudos avançados e tecnológicos), os prédios que serviam de estrutura para o governo e muitas casas e residências dos integrantes do governo e de ricas famílias indianas estão la e bem conservadas. Ficamos hospedados em um hotel que foi a casa de uma princesa indiana e que mantém o mesmo charme e mobiliário dos tempos áureos(ainda e da família do Marahaja).
Claro que os ingleses fizeram uma estrada de ferro para subir a montanha. A cidade fica espalhada no topo de 7 montanhas a 2.000 metros de altura (bem melhor que a quente Calcuta, que foi capital do Raj ate 1911, e que Delhi). Mudar todo o governo para Shimla por 6 meses todo ano devia ser algo curioso de acompanhar!!!
Para fechar a viagem na India, seguimos para Rishikesh, onde encontramos uma ótima agencia de turismo de aventura e que organizou um belíssimo trekking de 4 dias pelas beiradas do Himalaya(foi o primeiro trekking da estação) . No caminho passamos onde dois rios que se originam nos glaciais do Himalaya se juntam e formam o Ganges, que vai cruzar toda a Índia e desaguar perto de Calcuta. Primeira noite foi na beira de um lago, a 2.300 metros de altura e bem friozinho, mas com visuais das montanhas nevadas e cercados de arvores de rododendros em plena florada. Segundo dia fomos ate o pe da montanha que iríamos subir já a 2.700 metros altura e com belos visuais das montanhas e do vale onde o povo local planta trigo e batata. Terceiro dia, fomos para o topo seguindo uma trilha que leva a um templo Hindu e que e muito visitada por peregrinos a partir de maio, quando a neve já se foi. Nos pegamos neve a beca, tendo nevado na tarde e noite anterior. Muito interessante essas demonstrações de religiosidade dos povos asiáticos, de colocar templos no alto por ser mais perto de Deus!! As fotos dão uma idéia da beleza da região e do trekking. Para fechar, o cozinheiro preparou um otimo bolo....a;ias a comida toda veg e sem pimenta estava excelente!!!
Voltamos para Rishikesh e para concluir a nossa temporada indiana, fizemos um rafting no sagrado Rio Ganges. Trecho classe 3+, com ondas de ate 4 metros, que passamos sem virar o barco....muito bom....e saímos abençoados pelas águas do rio sagrado!! Faltou contar que fizemos uma aula de Yoga muuuito legal e que a Veva experimentou mais um tipo de massagem. Faltou contar também que na cidade e em um raio de 15 quilometros, so e permitido servir comida Veg e que gostamos das receitas locais....e zero de álcool!
Assim concluímos nossa estada na India e com planos de voltar no futuro para explorar melhor as trilhas da região himalaya, na época certa, e de ir para a Kashemira, que teve um terremoto na semana passada.
Agora vamos nos mudar para a Turquia, já chegando na borda oeste da Asia.
Ate a próxima
Zeco e Veva
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