segunda-feira, 30 de maio de 2011

Estonia - Tallin


Oi turma

Nossa passagem pela Estônia foi rápida e focada na capital Tallin. Mas mesmo sendo curta a nossa temporada por la, fomos surpreendidos por uma cidade ativa e moderna, com prédios arquitetonicamente arrojados. Mas o que faz da cidade especial e a sua Old Town e como e mantido o equilíbrio entre o antigo e o moderno.

Chegamos em Tallin de ferry, vindos de Helsinki. 2 horas de viagem muito confortáveis, com bares, restaurante, lojas e um surpreendente e super equipado supermercado onde os produtos eram adquiridos por grande numero de passageiros em grandes quantidades, especialmente bebidas, por terem impostos baixos. E como tinha passageiro!!!

Era domingão e o dia estava bonito o que pareceu incentivar a ida dos finlandeses a Tallin para passar o dia. A cidade também recebe cruzeiros de navios que fazem os países do Báltico. Por conta disto a Old Town estava em festa, com seus bares e restaurantes com mesas nos calçadões e lotados.

A área histórica encanta logo a primeira vista, com suas construções de casas, armazéns, prédios públicos, enormes igrejas e as muito bem mantidas muralhas que contornam a cidade. Muitas construções são do século 13 a 16 e entre elas tem a curiosa farmácia que esta em operação desde 1422 no mesmo local.

Como a Estônia fez parte do império russo nos tempos dos Tsars, fomos visitar o palácio que Pedro o Grande fez para sua filha, Catarina I(hoje e um museu e como museus fecham as segundas-feiras, corremos para la a tempo de visitá-lo). Não e grandioso como os de São Petersburg mas e bem arrumado, com algumas pecas interessantes em seu interior(uma das fotografias apresenta o aquecedor de quarto combinando com os vasos de porcelana) e um jardim que devera ficar bonito quando brotarem as flores....como sempre, estamos um pouco adiantados para a estação. No mesmo grande parque onde fica o palácio esta a residência do presidente da Estônia e o belíssimo e arrojado KUMU Museu de Arte da Estônia, com uma construção em vidro/metal/pedra integrado ao jardim.

Voltamos para a Old Town e ficamos caminhando e curtindo as diversas atrações da cidade como subir no alto da torre da igreja e ter uma visão 360 graus, visitar o monastério dominicano do século 13, fazer o roteiro de visita das principais casas e acompanhar a muralha. No jantar uma surpresa ... tinha caipirinha no restaurante e com cachaça brasileira!!!!

Dia seguinte amanheceu chovendo e após começarmos a visita a cidade alta, onde ficam a igreja ortodoxa do século 13, o que restou do castelo e a sua torre, resolvemos fazer um programa diferente...shopping!!! Agora Dona Veva e a mais nova possuidora de um IPad2 e esta uma micreira das craques!!!

Depois desse investimento o tempo melhorou, a chuva passou e voltou raiar o sol e nos voltamos a cidade alta para concluir as visitas aos pontos turísticos da cidade.

Adoramos Tallin e recomendamos incluir em roteiro de que quem passar por S. Petersbug ou Helsinki ou qualquer dos países do Báltico. Cidade muito bem arrumada e preparada para receber turistas. Daqui seguimos para a Dinamarca.

Ate la

Zeco e Veva

sábado, 28 de maio de 2011

Finlandia

Oi turma
Chegamos naFinlândia vindo de trem rápido de Saint Petersburg. Os contrastes entre os doispaíses são notados imediatamente após cruzar a fronteira. Aqui o aproveitamentoda terra e total, com os campos plantados e super bem tratados, as vilas eestradas super organizadas, o que não era uma realidade na Rússia. Bem verdadeque na Finlândia tem bem menos gente, mas as diferenças são acentuadas. Mas ofriozinho continua nos acompanhando!!
Helsinki,que e a capital do pais, tem 500 mil habitantes e e um brinco de organização efacilidade de locomoção. Alem de uma linha de metro e de diversas linhas deônibus, tem o tramm – que e uma boa rede de bondes – que da ótima cobertura detransporte publico para a cidade. O povo super receptivo e pronto para tentarnos ajudar, mesmo que falando pouco inglês. E se alguém nos via com algumadificuldade, logo vinha nos ajudar. E aqui a maioria fala inglês!
Chegamos emplena sexta-feira de sol e a cidade estava em festa. Na praça Promenade estavatendo um desfile de moda aberto ao publico – a passarela foi montada em umextremo da praça – e na mesma praça, logo após ao final do desfile, na outraponta dela, teve apresentação da banda da escola militar. Na Catedral teve acelebração de formatura de uma espécie de residência dos alunos da escola demedicina e a celebração começava com uma grande procissão entre a escola e aCatedral, com os professores e alunos em trajes de gala –  Seguramente mais de 300 pessoas dois a dois eos homens de casaca e mulheres de longo branco. Outro evento que estava ocorrendoera a discussão do orçamento do Pais para o próximo ano e havia umamanifestação pacifica em frente ao parlamento onde ocorriam as discussões.Enfima cidade estava em festa. Junte-se a isso uma tarde de sexta-feira ensolaradaem que os trabalhadores vão para o happy hour em bares que tenha sol e montamuma verdadeira praia. E curioso ver todos os clientes dos bares virados defrente para o sol e mandando uma gelada cervejinha – homens e mulheres de todasas idades!!
Nosdeliciamos com a boa comida local e tivemos sorte de escolher um restauranteque tinha um buffet bem completo – salmão, herrings, reindeer, porco, carneiro,saladas e uns quilos a mais!!!
Diaseguinte seguimos para Porvoo, que e a segunda cidade mais antiga da Finlândiae a Old Town esta muito bem mantida. Algumas casas ainda são de 1300. As casasque foram destruídas no incêndio de 1600 foram reconstruídas em cima das basesde pedra das anteriores. E são utilizadas ate hoje como moradias ou comoestabelecimentos comerciais. Muito interessante.
Achamos aFinlândia encantadora e muito mais bem organizada do que esperávamos. Soubemosque há algumas trilhas que são possíveis de fazer no Laponia – terra do PapaiNoel – mas so no alto verão, o que talvez motive a nossa volta em agosto. Vamosver se da tempo!
Ate apróxima
Zeco e Veva

Russia

Oi turma
Chegamos na Rússia, terra dos Tsars e também da revolução socialista, justo no dia que comemora-se o Dia da Vitoria (da segunda guerra mundial – 9 de Maio). Só soubemos do feriado quando chegamos e após o horário do desfile na Praça Vermelha. Mas a cidade estava em festa, com muita gente nas ruas e praças – muitas praças. Já foi uma boa primeira impressão da cidade e de como os russos vivem por aqui. Também aprendemos logo de cara que serviço de taxi e bem complicado e praticamente inexistente, tendo que ser tudo negociado....muito negociado e que a maioria são taxis informais e, as vezes, uma armadilha para estrangeiros – forte a recomendação para não utilizá-los.
Nosso primeiro hotel era longe do centro mas perto de uma estação de metro, o que nos fez desenvolver uma razoável expertise de como usar o eficiente sistema de metro da cidade. Naturalmente estivemos em diversas das muito bem decoradas estações de metro, com muito mármore e enfeites e ate lustres, que confirmam a fama de serem as mais bonitas do mundo. Depois mudamos para o centro pois decidimos ficar mais tempo em Moscow, o que foi bem mais conveniente e mais  próximo de restaurantes e teatros.
Nosso primeiro dia foi dedicado a visitar a visita a Praça Vermelha, que ainda estava enfeitada para os festejos do dia anterior, e ao Kremlin e suas igrejas e museus. Visitamos a igreja de São Basilio, , assim como o sofisticado Gum Mall, que fazem parte do cartão postal da Praça Vermelha, visitamos todas as igrejas e museus do Kremlin, com especial destaque para o  Armoury Museum,  que e muito completo, expondo desde as roupas usadas em cerimônias de coroação pelos reis, rainhas e princesas, passando pela interessantíssima coleção de carruagens reais e presentes recebidos pela família real e para o Diamond Fund Exposition com a estonteante coleção de jóias e diamantes – potes de diamantes - e muitas jóias de diamantes e outras pedras como rubis e esmeraldas de tamanhos surpreendentes, inclusive a maior safira do mundo.
Para variar, estávamos um pouco adiante da ballet season do Bolshoi, que so começa no final de Junho. Mas conseguimos bons ingressos para assistir uma belíssima montagem de Romeu e Julieta organizada pelo Brilliant Classical Ballet do Magnífico Stanislavsky (e assim que ele se identifica!!!). O ballet foi realmente perfeito, com uma montagem interessante e nossos vizinhos de cadeira, um casal da Austrália sendo ela uma ex-bailarina, estavam maravilhados com a performance. Com todo nosso desconhecimento da arte do ballet, tivemos sorte de escolher essa apresentação.
Fizemos um citytour com 13 paradas, visitando os principais pontos turísticos da cidade e recebendo informações sobre o dia-a-dia dos russos durante e depois do regime socialista. Com isso, alem dos pontos turísticos, passamos pelas casas de Kruschev, Brezhenev, e outros que não lembro o nome, assim como pelo bairro das embaixadas socialistas(so elas naquele pedaço) e por prédios onde acomodavam-se o povo em apartamentos mínimos que eram cedidos pelo governo socialista sem custo e que tinha fila de espera de ate 10 anos para conseguir um!! Isso passou e hoje esses apartamentos podem ser vendidos.
Aqui eles realmente gostam do governo atual e do Putin e são orgulhosos de seu Pais(talvez por isso e que tão poucos falam inglês por aqui – e uma dificuldade se fazer entender e, de certa forma, eles tentam atender, respondendo em russo!!!!).  Tivemos dois momentos em que fomos socorridos por jovens russos, que fizeram questão de nos auxiliar e dar a melhor impressão possível da hospitalidade russa, mas assistimos uma cena inusitada de um motorista que ficou injuriado com a fechada que nosso taxi deu nele e queria brigar com ele de qualquer forma – como o nosso motorista não desceu do carro, ele quebrou o vidro do nosso carro com um soco!!!
Fomos ao Pushkin Museum of Fine Art e fomos premiados com uma espetacular exposicao da Maison Dior. Vestidos  e jóias belíssimas integradas a pecas do museu. Assim, vestidos com inspiração egípcia estavam ladeados por pecas da coleção do museu – sarcófagos e tablets com inscrições egpcias, vestidos com inspiração espanhola ladeados por quadros de Goya e assim por diante. Um show!!! A coleção do museu também e muito boa, mas ficou eclipsada pela montagem Dior.
 De Moscow seguimos para visitar 3 cidades próximas que compõem a Golden Ring. São cidades com grandes monastérios e igrejas antigas e que são muito bonitas. Visitamos o enorme monastério de Sergiev Posad, onde assistimos parte da missa que, por ser Crista Ortodoxa, e muito diferente da Católica, e na hora da consagração as portas são trancadas – ninguém entrava ou saia, inclusive nos! Outra curiosidade desse monastério e que Pedro o Grande passou a infância nele e parte dos prédios eram residência da família real. Em Rostov estivemos no Kremlin (que segundo nosso guia quer dizer cidadela entre muros) e no monastério, ambos a beira de um lago e muito bem restaurados. As casas típicas da região tem molduras muito trabalhadas e bonitas – a Veva queria levar umas de brinde mas era meio ruim de carregar!!!  Em Yaroslav, que e a maior cidade da região com bom parque industrial e a beira do rio Volga, visitamos o monastério, e algumas igrejas que foram construídas nos séculos 13 a 17 e são belíssimas. Algumas com afrescos bem mantidos.
Dessa viagem pelo interior vimos que a terra não desenvolvia agricultura e perguntamos o porque. Soubemos que o governo e quem tem a propriedade da terra e que ela por cedida a indivíduos que a requisitam, sem prazo certo de retorno ao Estado. Isso quer dizer que o Estado pode requisitar o retorno da terra a qualquer tempo. Essa insegurança temporal faz com que os indivíduos não se aventurem a requisitar terra para plantação, que também não e fácil de obter face a forte estrutura burocrática do Pais.
Seguimos para São Petersburg em trem rápido(3 horas e meia de Moscow) e nos maravilhamos com a belíssima cidade e com o que ela oferece de arte e cultura. Foram 4 dias intensos, tentando aproveitar o maximo, inclusive por que escurece so as 23:00hs. E não deu para visitar tudo que e oferecido!! Mas cumprimos  o principal : Hermitage, com seus salões reais e uma infinidade de obras de arte excelentes, o Palácio Peterhof com suas dezenas de fontes, as igrejas e catedrais, que não são poucas, visitamos o Forte São Pedro e São Paulo e assistimos um ballet no teatro Mariinsky (conhecido por ter o melhor corpo de baillet da cidade e ser o mais antigo ainda em operação). Andamos bastante e percorremos quase todos os canais a pe, apreciando as construções e palácios. Vale destaque o grande desfile que as mulheres russas fazem por aqui, sempre muito arrumadas e a praticamente inexistência de executivos usando terno e gravata.
No geral as cidades russas são muito limpas e arrumadas, mesmo nas áreas suburbanas que visitamos. E tem muitas praças e quase todas com estatuas e bustos de membros da realeza ou de políticos....e pensar que a primeira estatua colocada em praça publica na Rússia foi a de Pedro o Grande em meados de 1700 ..... acharam graça e nunca mais pararam!!Tem estatua em todo lugar!! Tem também muitos jardins. E como estamos em plena primavera, tem muita flor plantada. Em contrapartida, não vimos sinais de desenvolvimento ou de construções de prédios ou estradas com vimos na China e Índia e outros países que visitamos.
Foi corrido mas conseguimos cumprir a agenda apertada local.
Ate a próxima
Zeco e Veva

Bulgaria

Oi turma
Aqui vamos nos para explorar mais um destino – Bulgária.
Pais pequeno e espremido entre Turquia, Grécia, Macedônia, Servia e Romênia. E um pais sofrido e que sempre foi alvo fácil para invasões e guerras. Mas guarda algumas belezas e surpreende como esta se desenvolvendo, mesmo que com poucos recursos. Como todos os países que estavam sob o guarda-chuva da antiga União Soviética, há a afirmação dos mais velhos que aqueles eram bons tempos onde o estado provia o básico, mas os jovens afirmam que agora e que esta ficando melhor e com mais oportunidades de se desenvolver e criar e que quem se esforçar mais terá mais. De qualquer forma, a crise de 2008/2010 teve efeito devastador e muita quebradeira. Mas já começam a se levantar da trombada que foi a crise de credito no pais.
Começamos a visita por Sofia, que e muito bonita e esta muito bem cuidada. A enorme catedral Alexander Nevsky, que foi construída entre 1882 a 1912 em agradecimento a ajuda dos russos na libertação do julgo Otomano (alias ainda há magoas com os turcos por conta dos 500 anos de dominação Otomana!!!) , a antiga igreja de Santa Sofia que foi construída originalmente nos anos 550 e reconstruída posteriormente depois de sofrer com terremotos, a bela igreja russa São Nicolau, a igreja do século 14 Sveta Petka com bonitos afrescos e com a curiosidade de ter uma fonte de água boa e que muito vão encher garrafas e potes e mais os imponentes prédios de governo fazem da cidade um local muito agradável e de fácil deslocamento (outra curiosidade e que estava em exposição um evento itinerante de estatuas de ursos, sendo um para cada pais, e que na America do Sul os mesmos já havia estado em Montevidéu e Buenos Aires!!!) . Tem metro e um sistema de ônibus e bonde que funcionam como um relógio e o rush time e curto (mas os búlgaros gostam de falar que o transito e ruim....eles não conhecem Sampa!!!). Como sempre, andamos bastante pela cidade e conversamos com locais, aproveitamos a boa comida búlgara e nos aventuramos a uma ida as montanhas, mas o tempo não ajudou e como e primavera, choveu e entrou uma serração que não dava para ver a esquina....bem nesse dia!!! Fomos visitar o Rila Monastério que e enorme e muito bonito e tem um museu muito interessante de arte e escrituras cristas ortodoxa.
Seguimos para Velico Turnovo, que era a antiga capital do pais ate por volta de 1400. A principal atração da cidade e o forte Tsarevets, que foi construído entre os séculos 5 e 12 e vem sendo muito bem restaurado. Mas também tem algumas igrejas dos séculos 12 a 14 que valem muito a visita. Sem contar que a cidade e uma gracinha, especialmente a parte antiga com suas construções antigas e razoavelmente bem conservadas e em uso (não fomos na parte moderna porque não deu tempo).
Em seguida seguimos para Varna, já no Mar Negro. Por que deste nome? Os especialistas dizem que na linguagem antiga era o Mar do Norte(Atual Negro) e o Mar do Sul (Atual Mediterrâneo) e que a palavra Norte e Negro eram as mesmas na época!!!
A cidade e um dos principais destinos de verão dos europeus com enormes balneários. Fomos visitar um deles – o Golden Sands -  que tem enorme estrutura hoteleira, de restaurantes e de lojinhas de artigos indispensáveis para turistas....mas não quando fomos pois ainda estava frio e ficamos sabendo que a temporada começara daqui um mês!!!! So em Junho!!!! De qualquer forma e impressionante a estrutura para turismo.
Varna propriamente dita e bem estruturada, com enorme parque a beira mar e com uma estrutura comercial e de shopping centers muito moderna. Ate encontramos um bar Brasileiro que servia uma boa caipirinha!!!!
Gostamos da Bulgária e de mergulhar um pouco em sua historia. Pouco sabemos desses países do leste europeu, com tão rica historia desde os tempos ancestrais. Foi mais uma boa surpresa e um destino que vale a visita.
Ate a próxima
Zeco e Veva

Grecia

Oi turma
Começamos nossa visita a Grécia por Rhodes. Isso porque de Fethiye na Turquia ate Rhodes, de ferry, são só 2 horas de viagem. Interessante que do litoral da Turquia e possível ver dezenas de ilhas da Grécia e a fronteira entre os dois países e um zigzag entre ilhas, muito perto da costa turca.
Rhodes e super interessante, com as muralhas e a cidade antiga muito bem conservadas. Naturalmente que tem muito comercio para turistas, ainda mais porque no dia que passamos la havia 2 navios de passageiros visitando a ilha. Muita historia antiga e algumas escavações em andamento mas o que chamou atenção foi que a ilha esteve sob domínio italiano por 200 anos e ate após a segunda guerra mundial! Há vários edifícios e monumentos que ressaltam que foram recuperados pela Itália e citam Mussolini como benemérito!!!
De Rhodes seguimos para a charmosa Santorini. Que surpresa!!! E uma ilha vulcânica em que as vilas não ficam no nível do mar, mas sim em cima dos cliffs. E a cor das águas do mar são maravilhosas (como em todas as ilhas gregas). Ficamos hospedados em Fira, que e a vila principal da ilha e tem de tudo o que o turista precisa e e muito bem cuidada. Encantamos-nos com a vila de Oia e as suas construções típicas sao um pouco diferentes das demais vilas, pois os telhados são abobadados. Mesmo estando friozinho mas com sol brilhando nadamos nas águas frias do mar Egeu nas praias Vermelha, Perissa e Kamari (Alugamos um carrinho feio de doer mas que nos deu mobilidade para visitar toda a ilha) e ate a Veva experimentou um “mergulho” refrescante, como esta registrado na foto. Tivemos maravilhosos finais de tarde com inesquecíveis pores-do-sol, tendo a cratera central do vulcão como parte da paisagem. Santorini merece a fama de bom destino, com bons hotéis e bons restaurantes em uma paisagem muito especial.    
De Santorini seguimos para Mykonos em ferry rápido – 2 horas de viagem. Aqui as vilas são todas a beira do mar e a vila principal, onde ficamos, e uma gracinha com as típicas construções das ilhas gregas. Tudo muito bem arrumado e com muito charme (para nos, a mais charmosa e sofisticada das 3 ilhas que visitamos). E as praias tem areia como conhecemos e não pedregulhadas como as de Santorini. Ah a cor das águas do mar!!!!! Que show  !!!! Também aqui alugamos um carrinho e visitamos 10 das diversas praias da ilha, sendo uma mais bonita que a outra. Curtimos muito Mykonos e também nos deliciamos com a cozinha grega e seus pratos de frutos do mar e peixes.
Seguimos para Atenas de ferry. Nesse percurso mais parece um ônibus intermunicipal, parando em algumas ilhas e ficando cada vez mais cheio....ficou lotado no percurso final e quase ficamos sem lugar para sentar, já que parte tem assento numerado e parte vai na linha da improvisação e overbooking – se bobear vai ficar sem cadeira para sentar.
Atenas e pura historia e curtimos tudo o que ela guarda de tesouro como a Akropolis, a Ancient Agora, a Roman Agora, o templo de Zeus, o estádio onde foi a primeira Olimpíada dos tempos modernos, em 1896, e o excelente museu com inúmeras pecas e explicações sobre o Parthenom . Interessante aqui e relembrar que os pensadores da antiga Grécia eram tão especiais que ate hoje compõem com seus ensinamentos a base do pensamento filosófico ocidental. Assistimos a troca da guarda na frente do Parlamento, onde os guardas fazem um show especial em um uniforme típico grego, com sapatos com pompom na ponta!! Caminhamos pelo centro e nos divertimos negociando com os gregos nas compras de lembrancinhas( não se assustem...so postais e ima de geladeira!!).
O Zeco arriscou a ida a uma dentista para uma intervenção de emergência e ficou surpreendentemente impressionado pelo profissionalismo e qualidade do atendimento e com o aparato tecnológico que encontrou em um consultório normal. Sucesso e alivio!!!
De Atenas o Felipe seguiu para a Espanha e nos fomos fazer um tour pelo interior da Grecia, visitando Delphi e Meteora.
Delphi  e interessante tanto pelo que ainda resta do templo de Apolo e o teatro, estádio e alguns pequenos templos, como também pelo que representou na historia, tendo sido considerada no tempo antigo como o centro do mundo, onde os reis vinham consultar o oráculo para decidir o que fazer em seus governos e os poderosos como organizar os seus negócios e ações. A região ao redor tem muitas passagens importantes de guerras e conquistas dos tempos antigos, como a resistência do rei Leonidas e seus 300 soldados espartanos diante do enorme exercito de Xerxes (este venceu a batalha graças a traição de um soldado de Leonidas).
Fechamos nossa passagem pela Grécia com a interessantíssima visita a Meteora e seus 6 monastérios encarapitados em altíssimas formações rochosas e que foram construídos entre o século 13 e 16. Atualmente fizeram acessos por pontes, mas nos tempos antigos o acesso era escalando ou por cestos que serviam de elevadores ou por escadas retrateis de madeira!! Havia mais monastérios mas foram destruídos ou por guerra ou por motivos religiosos!! Muito legal e uma boa finalização dessa ótima passagem pela Grécia.
Daqui seguimos para a Bulgaria.
Ate la
Zeco , Veva e Felipe

Turquia - Litoral sul

Oi turma
Depois de tantas visitas a sítios históricos nos dirigimos a Bodrum, no sul da Turquia. La chegando descobrimos que estávamos um pouco a frente da estação de verão, sendo que alguns consideram o mês de Abril como o final de inverno. E não e que tem montanhas nevadas muito próximo do mar!!!
Bodrum e uma cidade que serve de porto turístico para passeios de barco pela costa sul e para ir para as ilhas gregas próximas. E também uma cidade conhecida por ser uma festa no verão, com muitos bares e discotecas.  Mas e super explorada, com muitas casas de veraneio e condomínios  subindo os morros. Mas na península de Bodrum ainda há algumas praias que a exploração imobiliária não chegou – ou não deixam chegar – que são bons destinos para aproveitar a região, como Gumusluk, que e conhecida pelos bons restaurantes de pescados e tem as ruínas de uma vila romana que ficou parcialmente submersa(o Felipe esta no meio do mar, caminhando na estrada real submersa!!!).
Como não e estação e o tempo não estava ajudando muito – frio e garoa de vez em quando – resolvemos tocar para a península de Datca (fala-se Datsha). Dia bonito, fomos atraz de barco para passeio e descobrimos que a estação de turismo começava só em 15 de Junho!!!!! Hoh raios!!! Nosso book guide falava em Abril!!!! Mas conseguimos um herói para fazer um passeio de um dia pelas baias próximas da cidade, com a qualidade adicional de ser um bom cozinheiro. Foi muito bom, com tempo bom de manha, que permitiu uma boa nadada, mesmo com a água do mar meio friozinha mas com vento e frio a tarde.
De Datca seguimos para Fethiye com objetivo de embarcarmos em um passeio de barco e de novo fomos informados que a estação ainda não havia começado, havendo apenas passeios de um dia, que foi o que fizemos: o famoso passeio das 12 ilhas com 4 paradas. Resumidamente tivemos uma manha boa, com a primeira parada boa para natação, com a segunda parada sendo reservada para almoço e um passeio em uma ilha bem bonita, com a terceira parada já em baixo de chuva e com a quarta parada cancelada, por excesso de chuva e vento!!!! Afinal não e a estação de passeios de barco, com muitos barcos ainda recebendo os últimos retoques para receber as hordas de turistas do verão.
Fomos a uma empresa de turismo e vimos um panfleto sobre passeios a Rhodes, que e uma ilha grega não muito distante de ferry. Nos entusiasmamos com a idéia e com isso mudamos a nossa programação e resolvemos encerrar a nossa temporada de praia na Turquia e ir para Grecia tentar melhores ventos. Nada como viajar easy rider!
Ate la,
Zeco, Veva e Felipe

Turquia - Cidades historicas

Oi turma
Seguimospara Izmir para visitar alguns pontos historicos da Turquia e nos surpreendemosem como conhecemos tão pouco da historia antiga dessa região e de como houverammudanças no território na historia moderna. Para começar, há varias cidades queeram parte da Grecia ate 1927 e que desde então, após uma guerrinha, passaram afazer parte da Turquia. Assim, muitos sítios históricos tem muitas referenciasa deuses e heróis da mitologia e filósofos gregas.
Em Izmir háum grande trabalho de recuperação da Agora(que e a grande área de mercado dascidades antigas), que e datado de 300 antes de Cristo. A Agora tem uma grandeestrutura subterrânea construída em arcos que e muito interessante. A sorte eque a área foi utilizada ate recentemente como cemitério e não foi  utilizada para construção de casas e prédios.Mesmos os túmulos antigos de mulçumanos são interessantes, com tabuas demármore com turbantes nas pontas.
A cidadetem também um grande Bazaar, uma fortificação no topo da montanha  do século 13 bem grande e com uma boa vista dabaia e na praça do relógio tem o que seria a menor mesquita da Turquia, masmuito bonita e enfeitada com azulejos antigos. Na grande e antiga mesquita dacidade, a Veva, perfeitamente caracterizada,  entrou coberta com véu que e disponibilizadona porta e logo foi encaminhada para o andar superior, que e onde as mulheresvão orar (os homens ficam no andar de baixo e não pode misturar os sexos paraque não haja distração na hora da reza).
De Izmirseguimos para Selcuk, com objetivo de visitar Ephesus. Tivemos uma seqüência deboas surpresas : a cidade abriga o que restou do Templo de São João Apostolo,que e onde ele esta enterrado, vizinho tem uma grande fortificação que estafechada para escavações, outro vizinho e a mesquita antiga e logo adiante o querestou do que foi uma das sete maravilhas do tempo antigo – o Templo de Artemis(so conseguiram reerguer uma das 127 colunas do templo antigo!!!
Aprendemosque após a morte de Jesus, São João veio com Maria, Nossa Senhora, paraEphesus, que era a cidade portuária romana mais importante da região, na época.Há registros que indicam que São Joao viveu ate os 100 anos!!  O local da casa de Nossa Senhora foiidentificado no século passado, sendo que as escavações localizaram asfundações da casa e sobre elas foi construída uma capela. Estivemos la, o quefoi muito especial e emocionante.
Visitamosas ruínas da cidade romana de Ephesus e nos impressionamos com o belo trabalhode recuperação que esta em curso, assim como com a reconstituição de casas daépoca, com afrescos nas paredes e mosaicos nos pisos que dão uma muito boaidéia de como viviam os ricos da época. A casa do líder político e espiritualtinha 950 metros quadrados de área construída com uma imponente capela interna .
Visitamos acidade vizinha de Sirince, onde se produz vinhos e azeite. A cidade e curiosapois todas as casas seguem o mesmo desenho arquitetônico e as janelas sãopraticamente iguais. O azeite e bom. Já o vinho....
Em Selcuk oZecao cortou o cabelo pela terceira vez nessa viagem....a curiosidade e que atécnica turca adota um fechamento da cerimônia de corte com uma pequena tochaque e passada suavemente pelo rosto!!!!! Que susto mas o resultado foi bom!!!! Sóqueimou os pelos que eram difíceis de cortar.....e não fiquei mais careca doque o previsto!!!
Seguimospara Pamukkale/, onde estão as interessantes e enormes formações de calcário eas ruínas de Hieropolis. 
Asformações de calcário são um espetáculo da natureza que descem a montanhaformando uma sucessão enorme de piscinas com águas límpidas. Parte atualmenteesta seca como parte de um plano de recuperação, mas não menos belas, com suabrancura formando curvas que lembram o mármore travertino.
Já a cidadede Hieropolis tem um bem conservado/recuperado teatro romano, uns tantossarcófagos, os pórticos de entrada na cidade, a estrutura dos banhos e dalatrina publica (!) e algumas ruas com suas colunas, alem do local onde háreferencia de ser o local onde estão os restos mortais do apostolo São Felipe.
Seguimospara visitar as ruínas de Afrodisias, que e onde tem o maior e mais bemconservado estádio romano, com 270 metros de extensão. Muito legal. A cidadeesta em plena atividade de recuperação mas já podem ser visitados alem dopórtico de entrada, os banhos, o odeon de mármore e do teatro.  Há um museu com pecas recuperadas do localque e muito bom, e que idêntica como as pecas compunham os enormes painéis queenfeitavam os prédios públicos. Muito interessante.
Daquiseguimos para as praias, para nos deliciarmos nas águas transparentes do marEgeu. Mas esse e um outro capitulo.
Ate la,
Zeco, Veva e Felipe

Turquia - Capadocia

Oi turma
A Capadocia e um destino imperdível!
Nos surpreendemos desde a chegada na cidade de Goreme, onde ficamos hospedados, com diversas Fairy Chimneys no meio da cidade. Nosso hotel era uma delas e nossos quartos eram caves bem confortáveis.
A grande curiosidade da região são as formações rochosas em formato de enormes cones que foram trabalhados por alguns milhões de anos pelos ventos e pela água e que os habitantes do local passaram a utilizar como moradia abrindo cavernas nas rochas. Há algum registro de que foram os Hititas há mais de 4.000 anos, que começaram a utilizar essa técnica.
A área como um todo tem algo em torno de 50 quilômetros quadrados e tem vários vales. Em todos eles há diversas cavernas feitas pelos habitantes, seja para moradia, seja para construírem inacreditáveis igrejas – com colunas e altares e com muitos afrescos que estão resistindo ao tempo – e muitos nichos para coleta de ovos de pombas!!!
A região aumentou bastante de população nos séculos 1 e 2, com a vinda dos cristãos fugidos das perseguições dos romanos. 10 séculos depois, de novo os cristãos se refugiaram na região por ocasião das cruzadas – e dessa época os afrescos mais bem conservados. Com isso, a região parece ter mais igrejas e capelas que qualquer outra região que conhecemos. 
 Nos sete dias que ficamos la fizemos belas caminhadas e passeios de bike nos diversos vales : Cuvacim, Rose, Red, Pingeon, Love, Ilhara e outros menores ao redor da cidade. Visitamos o bem estruturado  Goreme Open Air Museum e suas igrejas, capelas e monastério bem conservados, o Zelve Open Air Museum que tem como curiosidade adicional um túnel que permite passar de um lado ao outro da montanha (alem das igrejas, capelas, refeitórios e tudo mais que era necessário para viver nessa área). Fomos visitar as cidades subterrâneas, que chegam a ter 8 andares e estima-se que moravam ate 10.000 pessoas nelas.
Fizemos um espetacular vôo de balão, com um dia premiado por belíssimo sol e sem nuvens. O visual  inacreditável e o piloto, muito hábil, fazia rasantes pelo meio das formações rochosas e pelas arvores que eram muuuuito legais.  Ao final, a tradicional champagne e diploma. Foi o mais bonito vôo de balão que já fizemos!!!
Alugamos um carro para conhecer os pontos mais afastados o que possibilitou também ver as extensas plantações de trigo e de batata, que e o que movimenta a região, alem do turismo.  Visitamos também um monastério em Mustafapassa que e todo em fairy chimneys e tem duas enormes igrejas e umas 30 a 40 chimneys de moradias bem conservadas e que e possível visita-las – algumas com 3 a 4 andares escadas internamente, com escada e tudo.  Fechamos com um bom almoço de domingo em Urgup, nos deliciando com a boa comida Turca.
De nossas experiências no local faltou contar a nossa ida ao Haman, que nada mais e que o famoso banho turco. A coisa tem mais ou menos a seguinte sequencia : você se embrulha em uma toalhinha e se dirige para a etapa de passar lama (ou algo parecido) no rosto, daí vai para a sauna seca e fica 30 minutos, passo seguinte e tomar uma chuveirada e deitar numa enorme peca de mármore aquecido ( e um octógono) onde você e lixado com uma luva áspera e depois e massageado com montes de espuma de sabão, depois chuveirada e piscina. Saimos de la com a impressão que tínhamos ido a um lava a jato de automóveis e que havíamos passado por um processo de polimento!!!! Mas a pele ficou um must!!!
Adoramos a Capadocia e daqui seguimos para Izmir, já no litoral do mar Egeu, onde continuaremos nossa aventura turca.
Ate la
Zeco, Veva e Felipe

Turquia - Istanbul

Oi turma
Chegamos na Turquia por Istanbul.
A primeira curiosidade e que o pais fica parte na Ásia e parte na Europa.  Isso quer dizer que ainda não saímos da Ásia!
Uma boa novidade e que nosso filho Felipe veio passar férias conosco nessa visita a Turquia.
Istanbul e uma cidade muito especial  com muitos pontos históricos, com o Estreito de Bosforo e o mar de Marmara enfeitando a paisagem e uma bem organizada estrutura turística, onde da para fazer tudo a pe, se deliciando com os ótimos Kebabs, frutas secas e deliciosos doces. E muito turco tentando vender seus produtos!!!!! Mas eles são muito alegres e gostam de uma brincadeira. Ainda mais porque continuamos sem comprar nada!!!!
Seguimos o roteiro básico de visita turística pela cidade, que não e pouco.
Nos maravilhamos com a antiga catedral Aya Sofia e seus mosaicos( que era católica e foi transformada em mesquita após a queda de Constatinopla, em 1453), com a grandeza das enormes mesquitas Azul e Suleymaniye (esta e a maior delas), com os belos mosaicos bizantinos da igreja Kariye(tambem conhecida com igreja de São Salvador de Chora e talvez os mais bonitos e bem conservados mosaicos, pois os mulçumanos haviam revestido as paredes com painéis de madeira e com isso não sofreram depredações), com a riqueza dos sultões que estão expostas no surpreendente Palácio Topkapi ( Ah as jóias!!!!Rubis, esmeraldas e diamantes do tamanho de bolas de pingpong!! Sem falar nos colares, brincos, braceletes e outros adereços), com os lustres de cristais e a infinidade de curiosidades e acabamentos do Palácio Dolmabhace e seu estilo europeu( no século 19 os sultões resolveram adotar o estilo europeu de palácio e construíram esse novo), o Grand Bazaar com seus 550 anos, o Spice Bazaar (pequeno e não menos curioso), a incrivelmente grande cisterna subterranea de Constatinopla, alem de outras mesquitas também antigas. Fechamos nossa visita no incrível Museu Arqueologico(ficamos la 3 horas e foi corrido!).
Fizemos o cruzeiro no Estreito de Bosforo e fomos assistir um show de danças típicas turcas, entre elas a dança do ventre(no restaurante colocavam a bandeira do pais dos seus ocupantes e no final tocaram Aquarela do Brasil para homenagear as 4 mesas de brasileiros! E como tem brasileiro na Turquia – depois de ter encontrado apenas um casal de brasileiros em 70 dias na Índia, aqui tropeçávamos com conterrâneos em cada esquina!).
Foram 5 dias muito intensos e gostosos mas com um tempo bem sem vergonha, com temperatura variando entre 6 e 10 graus e um dos dias bem chuvoso. Mas aproveitamos muito!!!
Daqui seguimos para Capadocia.
Ate la,
Zeco, Veva e Felipe

India - Norte e Himalaya indiano

Oi turma
Finalizando nossa estada indiana, focamos o norte do pais e buscamos regiões que proporcionassem boas caminhadas pela região do Himalaya. Chegamos um pouco cedo e nos deparamos com muita neve ainda e com isso poucas trilhas já abertas para trekking . Em compensação, os visuais estavam muito mais bonitos, com os picos muito nevados.
Nosso périplo começou por Dharamsala/McLeod Gangj(para variar tem dois nomes), que e onde esta instalado o governo tibetano em exílio e onde mora o Dalai Lama.  Local curioso, com um assentamento tibetano significativo, em que mesmo após 52 anos longe da terra natal continuam com os mesmos costumes e roupas do Tibet. A cidade não e so de tibetanos mas também tem bastante indianos e muito turista estrangeiro. A cidade fica encravada no meio da montanha e tem como fundo, montanhas que fazem parte do Himalaya.  Os templos são simples e do principal deles, que e onde esta a estrutura do governo tibetano, não conseguimos tirar fotos, pois no primeiro dia estava tendo uma apresentação para religiosos coreanos e no segundo dia que estivemos la, dia da aula que o Dalai Lama fez a religiosos da Tailândia e era aberta ao publico, não era permitida a entrada no conjunto de prédios com camera.
Aulas do Dalai Lama ocorrem com alguma freqüência e tivemos sorte de estarmos la justo no dia em que ele estava com esta agenda. Muito disputada, devia ter aproximadamente uma 1.000 pessoas. Interessante e que serviam pão e leite para todos e as pessoas traziam doações de leite e comida. As principais mensagens do Dalai Lama foram focadas em aceitação, simplicidade, entender o ambiente (entre outros citou o global warming) e muito estudo das escrituras religiosas.
O momento e especial para os tibetanos em exílio, pois alem de estarem em tempo de eleições de seus representantes, o Dalai Lama anunciou que quer ser apenas líder espiritual e passar a liderança política para alguém mais jovem. Vamos ver no que vai dar, já que os Dalai Lamas sempre acumularam as duas funções no governo tibetano.
Fizemos uma caminhada ate onde a neve permitia, que já foi bastante (1.000 metros de subida e parte na neve com calcados inadequados),  de onde tivemos um belo visual da cordilheira do Himalaya que chega ate esta região.
Entusiasmados com a caminhada, nos mandamos para Manali, com objetivo de seguirmos posteriormente para o coração norte do Himalaya indiano, em Leh. Quando chegamos em Manali soubemos que ainda tinha de 4 a 10 metros de neve na estrada que vai de Manali para Leh e que era impossível fazer esse percurso ante de junho!!!!! De qualquer forma aproveitamos bastante a estada em Manali, que e cercada de altíssimos cedros himalayos, tem uma divertida estação de inverno onde todos os esportes de neve são praticados no mesmo espaço – esqui na neve, treno (so que empurrado),   snow mobile, quadriciculo, iaques, mulas e parque de diversão e paragliding aterrissando no meio de tudo isto!! Alugamos os equipamentos para esquiar e a surpresa e que as botas e esquis são tamanho único.....ou seja, uma mesma bota e esqui e para ser compartilhada!!!O local para esqui e so uma pequena pista para principiantes e quem leva os esquis e o guia da locadora de equipamentos – o ski lift foi recém inaugurado e ainda não fizeram a pista que desce o morrao. Muito divertido e temperado com o jeito  alegre do povo.
Fizemos outro passeio para ver o que chamam de castelo, mas o curioso foi ver como as construções antigas eram feitas – de pedra ou madeira e pedra, com telhados de pedra. A região e campeã de produção de macas e tem macieira ate a linha da neve!!
Seguimos para a surpreendente Shimla, que era a capital de verão do Raj inglês entre os meses de abril a outubro, desde 1884. Isso quer dizer que todo o governo se mudava para as montanhas de Shimla de 6 a 7 meses ao ano. Foi la que foram tomadas grandes decisões para a Índia relacionadas a independência e a divisão Índia/Paquistão. A casa do vice-rei ( que hoje serve como centro de estudos avançados e tecnológicos), os prédios que serviam de estrutura para o governo e muitas casas e residências dos integrantes do governo e de ricas famílias indianas estão la e bem conservadas. Ficamos hospedados em um hotel que foi a casa de uma princesa indiana e que mantém o mesmo charme e mobiliário dos tempos áureos(ainda e da família do Marahaja).   
Claro que os ingleses fizeram uma estrada de ferro para subir a montanha. A cidade fica espalhada no topo de 7 montanhas a 2.000 metros de altura (bem melhor que a quente Calcuta, que foi capital do Raj ate 1911, e que Delhi). Mudar todo o governo para Shimla por 6 meses todo ano devia ser algo curioso de acompanhar!!!
Para fechar a viagem na India, seguimos para Rishikesh, onde encontramos uma ótima agencia de turismo de aventura e que organizou um belíssimo trekking de 4 dias pelas beiradas do Himalaya(foi o primeiro trekking da estação) . No caminho passamos onde dois rios que se originam nos glaciais do Himalaya se juntam e formam o Ganges, que vai cruzar toda a Índia e desaguar perto de Calcuta. Primeira noite foi na beira de um lago, a 2.300 metros de altura e bem friozinho, mas com visuais das montanhas nevadas e cercados de arvores de rododendros em plena florada. Segundo dia fomos ate o pe da montanha que iríamos subir já a 2.700 metros altura e com belos visuais das montanhas e do vale onde o povo local planta trigo e batata. Terceiro dia, fomos para o topo seguindo uma trilha que leva a um templo Hindu e que e muito visitada por peregrinos a partir de maio, quando a neve já se foi. Nos pegamos neve a beca, tendo nevado na tarde e noite anterior. Muito interessante essas demonstrações de religiosidade dos povos asiáticos, de colocar templos no alto por ser mais perto de Deus!! As fotos dão uma idéia da beleza da região e do trekking. Para fechar, o cozinheiro preparou um otimo bolo....a;ias a comida toda veg e sem pimenta estava excelente!!!
Voltamos para Rishikesh e para concluir a nossa temporada indiana, fizemos um rafting no sagrado Rio Ganges. Trecho classe 3+, com ondas de ate 4 metros, que passamos sem virar o barco....muito bom....e saímos abençoados pelas águas do rio sagrado!! Faltou contar que fizemos uma aula de Yoga muuuito legal e que a Veva experimentou mais um tipo de massagem. Faltou contar também que na cidade e em um raio de 15 quilometros, so e permitido servir comida Veg e que gostamos das receitas locais....e zero de álcool!
Assim concluímos nossa estada na India  e com planos de voltar no futuro para explorar melhor as trilhas da região himalaya, na época certa, e de ir para a Kashemira, que teve um terremoto na semana passada.
Agora vamos nos mudar para a Turquia, já chegando na borda oeste da Asia.
Ate a próxima
Zeco e Veva

India - Kolkata, Khajuharo e Amritsar

Oi  turma
Estamos de volta a Índia e para uma programação bem eclética.
Voamos direto para Kolkata, antiga Calcuta, com 2 objetivos : conhecer uma das maiores cidades do mundo e visitar a famosa reserva de tigres Sunderbans.
Kolkata tem como principal atrativo o belíssimo e enorme Memorial da Rainha Vitoria. Plantado no meio de um jardim muito bem cuidado, o prédio e muito visitado e internamente tem um museu com fotos e explicações sobre as personalidades britânicas que atuaram na Índia. Vale ressaltar que por um bom período, a cidade foi aonde se instalou o governo central britânico. Ademais e uma cidade de trabalho com seus 15 milhões de habitantes  e com todas as lojas de marcas internacionalmente conhecidas, alem de muitas favelas e o conhecido transito caótico indiano.
Seguimos para uma expedição de 3 dias para o Sunderbans Tiger Reserve, onde ficamos em um Camp muito bem arrumado ao lado de uma vila em que as construções das casas são muito rústicas, na maioria de barro batido e os telhados de palha de arroz.  A reserva propriamente dita e enorme, com 3 mil quilômetros quadrados do lado da India e o triplo disto no lado de Bangladesh. Esta instalada nos deltas de diversos rios, com destaque para o Ganges, do lado da Índia. Com isso, la esta a maior região de mangue do mundo com uma infinidade de canais que se cruzam e com dimensões que  chegam a mais de 10 quilômetros de largura.  
De tigre só a foto e pegadas frescas na beira do canal. Ele nos viu!!!! Os tigres são conhecidos como comedores de gente e e impressionante como a população e apavorada com a possibilidade de um dos 300 tigres que moram na parte indiana ataque as suas vilas. Tomam todo tipo de precaução, como por exemplo colocam cercas altas em toda ilha que tem no outro lado do canal uma vila. Os tigres daqui são excelentes nadadores e vão de ilha em ilha em busca de alimento. Há registro de travessia de canais de ate 5km pelas feras!!!
Outra coisa impressionante e a variação das mares, que chegam a mais de 6 metros de diferença! Com isso, foram feitos diques para evitar a invasão das águas nas ilhas onde moram pessoas e onde estão grandes plantações de arroz. E não são ilhas pequenas!!
Depois dessa ventura pela selvagem Índia, seguimos para a histórica Khajuraho, com seus templos construídos entre os anos 950 e 1050. Sensacional obra de arte muito bem preservada, com os templos muito trabalhados e bem conservados.  La tem as famosas esculturas eróticas. Mas são minoria e tem muitas outras belíssimas, como a da dançarina pintando o pe ou outra se preparando para a dança e assim por diante. Mesmo sendo um local distante de tudo e fora de mao, vale a visita.
Para completar esse capitulo tão variado seguimos para Amritsar, no rico estado do Punjab, terra dos Sikhs e do sagrado Templo Dourado.
O Templo Dourado fica em uma ilha no meio de um lago de águas limpas e claras cheio de carpas douradas. Para entrar no conjunto e preciso passar por lava-pés. O lago e um grande quadrado cercado pelos prédios administrativos e religiosos dos Sikhs e onde os religiosos e fieis se banham (so vimos pessoas do sexo masculino). Para visitar o templo, uma enorme e compacta fila de fieis Sikhs e Hindus. Fomos orientados a entrar pela saída por sermos estrangeiros (pode isto?!?!?) e assim fizemos. E maravilhoso, com o primeiro andar  de mármore com incrustações como as do Taj Mahal e as paredes douradas do segundo e terceiro andar consta que tem 700 quilos de ouro. Subimos ate a cobertura, de onde se tem uma visão privilegiada de todo o conjunto.  Do conjunto há mais dois destaques : o prédio de mármore onde se reverencia o guru fundador da seita Sikh e seus sucessores e as enormes torres laterais com relógios. 
Próximo a Amritsar fica a fronteira com o Paquistão e onde diariamente tem a divertida e muito participada atividade de descerramento das bandeiras. Dos dois lados foram construídas arquibancadas enormes para assistir o espetáculo. Do lado da Índia são 3 conjuntos- 1 para homens, 1 para mulheres e 1 para estrangeiros e convidados (de qualquer sexo), devendo acolher muita gente(chute entre 3 a 5 mil pessoas). Cada lado fica provocando o outro e se organiza uma grande festa chamando as mulheres para a pista para correrem ate a fronteira carregando a bandeira do Pais enquanto tocam musicas de sucesso e todas dançam muito e a platéia canta. Muito louco. Os militares que participam da cerimônia usam trajes únicos e marcham de forma única!! O descerramento das bandeiras e realizada de forma simultânea para um lado não parecer superior ao outro e então acaba a cerimônia. Passeio imperdível!!
Daqui seguimos para a região do Himalaya indiano. Mas esse será um próximo capitulo.
Ate a próxima
Zeco e Veva