Oi turma, ou mingalabar (ola em Myanmar)
Bagan e o maximo!!!
Poucos lugares impressionam tanto como Bagan, com seus mais de 4.500 templos em um espaço em que e possível praticamente vê-los do alto dos templos mais altos (7km x 9Km).
São templos de todos os tamanhos e construídos entre o ano 1.050 e 1.280, quando a cidade foi abandonada por medo da invasão dos mongóis ( o rei da época fez a besteira de provocar o poderoso Kublai Khan, neto de Gengis Khan, que na época dominava desde a China ate um pedaço da Europa).
Visitamos os mais bonitos e bem conservados, os mais altos, os mais venerados, os mais curiosos.
Haviam imagens de Buda de todo jeito : enormes e em pe e que a medida que nos aproximássemos ia mudando de feição de sorridente para serio; com dois Budas lado a lado, com um Buda na barriga. Nos afrescos, baixos-relevos (poucos) e nichos com imagens, representações da historia de Buda que estão sendo recuperados com ajuda técnica da Unesco – mas tem muito chão para ficar bom!!!!
Podemos citar diversos nomes de templos como Shwezigon (onde estava sendo comemorado o festival de lua cheia de novembro e os monges ficavam orando com uso de potentes altos falantes ate altas horas da noite), ou o belíssimo Ananda Patho, ou o Thatbynnyu Patho e assim por diante. Mas acreditamos que o visual e que mais vai representar a beleza do local.
Como comentei na ultima publicação, fizemos o trajeto de Mandalay – Bagan de barco, o que foi muito bom e agradável (saímos com o nascer do sol!!). Ficamos hospedados em um hotel na cidade Nyaung Y, que fica na entrada da Old Bagan (da janela do nosso quarto já víamos alguns templos) e que foi muito bom, especialmente no dia que dedicamos a fazer visitas aos templos de bicicleta.
Visitamos também uma vila de moradores locais e vimos como eles fazem óleo de amendoim, desde a colheita, secagem, torração e moagem (a Veva ajudou). As casas são construídas com bambus e o fechamento com cascas de um tipo de palmeira local. Bem interessante como são resistentes. Ate cadeiras são feitas desta folha de palmeira e são bem confortáveis.
Fomos assistir os famosos shows de marionetes, que em Myanmar e especialmente em Bagan, são uma tradição. A curiosidade são as historias e as musicas típicas que acompanham o show. Não casa uma coisa com outra. Bem divertido!!!
E fechamos nossa viagem por Myanmar assistindo os monges passarem na busca diária de doacoes e alimentos que os comerciantes e donos de diversos restaurantes fornecem sem pestanejar.
Adoramos Myanmar e recomendamos a todos como um destino imperdível.
Ate a próxima
Zeco e Veva
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Myanmar - Mandalay
Oi turma, ou Mingalabar (Ola em Myanmar)
Mandalay e as cidades ao seu redor merecem um capitulo especial de nossa viagem. Afinal e a região com maior numero de ex-capital do pais : Sagaing – de 1315 ate 1364; Inwa – de 1364 ate 1841; Amarapura – de 1841 ate 1860 e Mandalay – de1860 ate 1885.
E também a região com maior concentração de monges e freiras budistas de Myanmar. Ate 2007, 60% dos religiosos estavam na região. O governo estimulou o “retorno” as vilas de origem mas a população de monges continua grande. Visitamos um monastério onde estudam 1.600 monges budistas!! (Ali acompanhamos a organizada hora de almoço deles). E e bem comum ver grupos de freiras budistas com suas túnicas cor-de-rosa, caminhado pelas ruas em busca de doações.
Uma das imagens mais importantes de Mandalay e a imagem de Buda (que e datada como sendo do século I) que com o tempo, em função dos fieis aplicarem folhas de ouro na imagem como oferenda, fez com que ela crescesse bastante. E a imagem mais venerada de toda região e das mais importantes de Myanmar. No mesmo conjunto tem algumas imagens de bronze que foram trazidas do acervo do império cambodjiano do Khmer (século 8 a 12) e que tem poder de cura!! Você passa a mao na área da estatua que pretende curar em você e em seguida em você ... e esta curado ou encaminhada a cura!!!! Não perdemos essa oportunidade!!!!!
Mandalay tinha um imponente Palácio Real, com uma boa muralha e cercado por um grande fosso de água e situado na área central. Foi bombardeado na Segunda Guerra Mundial pelos japoneses e pouco sobrou dos predios. No local tem uma reconstrução recente do que seria o Palácio. Por sorte, o ultimo imperador havia desmontado um templo que ficava na área bombardeada e montado em outra região da cidade – O Golden Temple ou Shwenandaw. Verdadeira obra de arte em madeira Teca esculpida e, a época, pintada em ouro. Da pintura em ouro pouco sobrou mas e possível ter uma boa idéia da maravilha de trabalho em madeira que era constituído todo o Palácio Real. E de uma riqueza de detalhes e de um refinado acabamento que impressiona e que vem durando mais de 150 anos. Imperdível!!!
Outra curiosidade de Mandalay e o maior livro do mundo que esta instalado no templo Kuthodaw. Esta gravado em 729 pedras de mármore de 1 metro de altura e cada uma instalada em uma pequena estupa. Ao lado tem o templo Sadamuni que abriga outro conjunto de livros com o mesmo jeitão e estão abrigados em quase 1.800 pequenas estupas. Isso que dizer que um grande quarteirão da cidade esta dedicado a abrigar mais de 2.500 estupas!!!
Fomos assistir a apresentação dos Moustache Brothers Troupe, que excepcionalmente fazem uma divertida critica política ao governo – o que já lhes custou alguns anos de prisão – e algumas danças típicas de Myanmar, com dançarinas bem robustas. Só turista esta autorizado a assistir aos shows!!!
Das cidades ao redor de Mandalay vale o destaque a Inwa, cujo acesso se faz através de travessia de barco e o tour em uma charrete. O ponto alto e um monastério em madeira Teca, construído em 1834 e com postes de ate 20 metros de altura e 3 metros de circunferência que suportam o corpo principal da edificação. Há diversas estupas que estão meio abandonadas pelo trajeto mas que ainda mostram o refinado trabalho da época. Do Palácio Real so restou alguns pedaços dos muros da cidade, uma vez que a madeira das edificações foram utilizadas na construção do Palácio de Amarapura e daí para Mandalay (o que dava para aproveitar, claro).
Nesse meio todo visitamos Mingun, onde um imperador tentou construir o que seria uma enorme pagoda. A obra parou com a morte do monarca e ruiu com o terremoto de 1838. Não deixa de ser impressionante, com uma base com 80 metros de cada lado.
Em Mingun tem outras 3 curiosidades : Um gigantesco sino de bronze (o maior do mundo sem fissuras), o interessante templo Hsinbyume, com arquitetura diferente do padrão Myanmar e os taxis em carros-de-boi (únicos no mundo ate agora!!!!).
Para fechar a visita a região fomos a Sagaing, que e conhecida como a cidade das 500 grandes estupas ( tida como o local que os monges visitam quando estão estressados!!!!! Tentei saber como podem ficar estressados mas não fui bem sucedido! ) e Amarapura, cujo o principal destaque e a ponte U Being’s, de 1.300 metros de extensão e construída há 200 anos em madeira Teca e ainda bem resistente e bem utilizada.
Foram 3 dias intensos e resolvemos que nos deslocaríamos para Bagan de barco (9 horas) ao invés de irmos de carro (7 horas). Boa decisão!
Assim, nos vemos em Bagan.
Ate La,
Zeco e Veva
Mandalay e as cidades ao seu redor merecem um capitulo especial de nossa viagem. Afinal e a região com maior numero de ex-capital do pais : Sagaing – de 1315 ate 1364; Inwa – de 1364 ate 1841; Amarapura – de 1841 ate 1860 e Mandalay – de1860 ate 1885.
E também a região com maior concentração de monges e freiras budistas de Myanmar. Ate 2007, 60% dos religiosos estavam na região. O governo estimulou o “retorno” as vilas de origem mas a população de monges continua grande. Visitamos um monastério onde estudam 1.600 monges budistas!! (Ali acompanhamos a organizada hora de almoço deles). E e bem comum ver grupos de freiras budistas com suas túnicas cor-de-rosa, caminhado pelas ruas em busca de doações.
Uma das imagens mais importantes de Mandalay e a imagem de Buda (que e datada como sendo do século I) que com o tempo, em função dos fieis aplicarem folhas de ouro na imagem como oferenda, fez com que ela crescesse bastante. E a imagem mais venerada de toda região e das mais importantes de Myanmar. No mesmo conjunto tem algumas imagens de bronze que foram trazidas do acervo do império cambodjiano do Khmer (século 8 a 12) e que tem poder de cura!! Você passa a mao na área da estatua que pretende curar em você e em seguida em você ... e esta curado ou encaminhada a cura!!!! Não perdemos essa oportunidade!!!!!
Mandalay tinha um imponente Palácio Real, com uma boa muralha e cercado por um grande fosso de água e situado na área central. Foi bombardeado na Segunda Guerra Mundial pelos japoneses e pouco sobrou dos predios. No local tem uma reconstrução recente do que seria o Palácio. Por sorte, o ultimo imperador havia desmontado um templo que ficava na área bombardeada e montado em outra região da cidade – O Golden Temple ou Shwenandaw. Verdadeira obra de arte em madeira Teca esculpida e, a época, pintada em ouro. Da pintura em ouro pouco sobrou mas e possível ter uma boa idéia da maravilha de trabalho em madeira que era constituído todo o Palácio Real. E de uma riqueza de detalhes e de um refinado acabamento que impressiona e que vem durando mais de 150 anos. Imperdível!!!
Outra curiosidade de Mandalay e o maior livro do mundo que esta instalado no templo Kuthodaw. Esta gravado em 729 pedras de mármore de 1 metro de altura e cada uma instalada em uma pequena estupa. Ao lado tem o templo Sadamuni que abriga outro conjunto de livros com o mesmo jeitão e estão abrigados em quase 1.800 pequenas estupas. Isso que dizer que um grande quarteirão da cidade esta dedicado a abrigar mais de 2.500 estupas!!!
Fomos assistir a apresentação dos Moustache Brothers Troupe, que excepcionalmente fazem uma divertida critica política ao governo – o que já lhes custou alguns anos de prisão – e algumas danças típicas de Myanmar, com dançarinas bem robustas. Só turista esta autorizado a assistir aos shows!!!
Das cidades ao redor de Mandalay vale o destaque a Inwa, cujo acesso se faz através de travessia de barco e o tour em uma charrete. O ponto alto e um monastério em madeira Teca, construído em 1834 e com postes de ate 20 metros de altura e 3 metros de circunferência que suportam o corpo principal da edificação. Há diversas estupas que estão meio abandonadas pelo trajeto mas que ainda mostram o refinado trabalho da época. Do Palácio Real so restou alguns pedaços dos muros da cidade, uma vez que a madeira das edificações foram utilizadas na construção do Palácio de Amarapura e daí para Mandalay (o que dava para aproveitar, claro).
Nesse meio todo visitamos Mingun, onde um imperador tentou construir o que seria uma enorme pagoda. A obra parou com a morte do monarca e ruiu com o terremoto de 1838. Não deixa de ser impressionante, com uma base com 80 metros de cada lado.
Em Mingun tem outras 3 curiosidades : Um gigantesco sino de bronze (o maior do mundo sem fissuras), o interessante templo Hsinbyume, com arquitetura diferente do padrão Myanmar e os taxis em carros-de-boi (únicos no mundo ate agora!!!!).
Para fechar a visita a região fomos a Sagaing, que e conhecida como a cidade das 500 grandes estupas ( tida como o local que os monges visitam quando estão estressados!!!!! Tentei saber como podem ficar estressados mas não fui bem sucedido! ) e Amarapura, cujo o principal destaque e a ponte U Being’s, de 1.300 metros de extensão e construída há 200 anos em madeira Teca e ainda bem resistente e bem utilizada.
Foram 3 dias intensos e resolvemos que nos deslocaríamos para Bagan de barco (9 horas) ao invés de irmos de carro (7 horas). Boa decisão!
Assim, nos vemos em Bagan.
Ate La,
Zeco e Veva
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Myanmar - Yangon, Bago, Kalaw, Pindaya e Inle Lake
Oi turma, ou Mingalabar como se diz ola em Myanmar.
A nossa viagem para ca foi uma sequencia de boas supresas. Pais super calmo, sem nenhuma presenca de militares nas ruas, muito sossegado para andar por onde quisessemos sem qualquer sobressalto. Chegamos 5 dias depois das eleições e dois antes de libertarem Aung Suu Kyi, a mulher ícone da democracia local.
Povo alegre apesar do regime militar e seus milhares de espioes!
Começamos pela antiga capital, Yangon. Alias e um pais com um numero incrível de antigas capitais e visitamos algumas delas. Isso por que os reinados foram se sucedendo e os reis iam mudando a capital para as areas de sua maior influencia. O mesmo aconteceu com Yangon, que foi a capital ate 5 anos atrás. Agora a capital e Nay Pyi Taw, que também visitamos por estar no caminho de nossa viagem de carro(cidade nova e funcional, sem nenhuma graça arquitetônica).
Mas vamos falar de Yangon inicialmente, que fica as margens do Yangon River.
Cidade que teve dominação inglesa ate 1948. As obras de manutenção devem ter parado naquela época!!!! Calcadas muito mal conservadas e com grandes buracos e onde não tem buraco tem barraca de vendedor de tudo o que e produto ou as tradicionais vendas de deliciuras comestíveis locais com bastante pimenta ou, que e uma novidade do que vimos nos países da Ásia, barracas para fazer ligações telefônicas a preços módicos (puxam um fio dos prédios e instalam 4 linhas em baixo de um guarda-sol e fazem uma boa oferta por minuto )e muito indiano tentando passar a perna na troca de dólares por Kiats. Os antigos predios da administracao britanica agora sao multi coloridos e mal conservados.
Mas a cidade guarda alguns tesouros, como o templo dourado Sule, que fica no centro da cidade, em uma praça circular, e esta la há mais de 2.000 anos. E maravilhosa!
Outro tesouro e o templo Shwedagon. Esse sim, coberto de ouro. Há quem diga que no conjunto tem mais ouro que no Banco da Inglaterra. A estupa principal tem mais de 100 metros de altura e no topo um conjunto de pedras preciosas impressionante ( mais de 1.300 rubis e outras pedras preciosas e mais de 5.500 diamantes sendo que o que fica bem no topo tem 76 carats) e todo conjunto tem dezenas de construções e templos de vários tamanhos, com estatuas de Buda de todos os tamanhos, alguns dourados outros de mármore. E alguns sinos (inclusive um de 23 toneladas que os ingleses não conseguiram levar para fazer canhoes!).
Em outra região da cidade, outro templo que guarda um tesouro de elevado simbolismo – um fio de cabelo do Buda. O templo e bonito e o altar onde esta a relíquia, de ouro, muito bonito e reverendado.
Em outro canto da cidade, um enorme Buda deitado do mundo. Realmente impressionante.
Resolvemos conhecer Myanmar de carro e contratamos um com motorista. Como as estradas são precárias, alguns trechos com mais crateras que a lua, achamos que valeu a pena mas fez a viagem ser um pouco cansativa em alguns trechos. A mao de direção e outra curiosidade de Myanmar – ate 1965 a mao de direção era inglesa e mudou para o padrão que temos no Brasil, mas ate hoje o pessoal continua dirigindo carros com direção do lado direito....muito louco....carros ônibus, caminhões tudo com direção do lado errado!!!
Assim partimos para o interior. Primeira parada Bago, que também foi capital do pais por um período. Belos templos e estupas (uma delas em recuperação, com uma estrutura de bambu ao seu redor e que um turista italiano comentou conosco que ele achava que estavam raspando todo ouro da estupa) e uma boa reconstituição do que foi o palácio real. Aqui também tem uma imagem de Buda deitado e que e a maior do mundo.
Fomos dormir em Taungoo, outra antiga capital do pais, mas sem atrativos de construções antigas.
De Taungoo seguimos para Kalaw, nas montanhas, onde nos suprendemos com a agricultura local. Ate aqui a maioria dos campos eram de arroz e um pouco de pimenta. No platô que vai de Kalaw a Pindaya, enormes plantações de vegetais e frutas. E a cidade de Kalaw tinha um templo com estupa diferente das que vimos em toda Myanmar.
Pindaya e sua cave e uma curiosidade. Tem mais de 8.000 estatuas de Buda dentro da caverna, alguns com centenas de anos mas a maioria recentes. São oferendas de pessoas de diversos países budistas da Ásia, com direito de deixar o nome inscrito na base da oferenda.
E fechamos essa parte da viagem em Inle Lake, outra interessante e imperdível região do pais. Logo chegando nos deparamos com um monasterio construido em madeira Teca e que esta la ha 150 anos e em uso, com monges estudando as escrituras.
Alias e impressionante como exploraram e continuam explorando a madeira de Teca - cruzamos com dezenas de caminhoes carregado de troncos enormes de madeira Teca.
O lago propriamente dito tem caracteristicas proprias com suas diversas vilas instaladas nas margens ou em palafitas, seus pescadores que remam com uma perna enquanto usam as duas mãos para lançar as redes e armadilhas de pesca, com suas extensas plantações flutuantes de tomate, feijão, couve-flor e flores, com suas vilas em palafitas e templos que acharam seu espaço no meio de lago tão grande. E um lago com muita vida e muita atividade. Visitamos o mercado local e nos impressionou a quantidade de produtos ofertados. Ainda em Inle Lake vimos a maior manifestação de preparação do festival da Lua Cheia de Novembro, em que são feitas doações em produtos pelos cidadãos aos templos (que serão convertidos em prêmios por venda de rifas) – praticamente feriado na cidade, com os alunos das escolas em fila em conjunto com os comerciantes e fazendeiros mostrando o produto da coleta das ultimas semanas.
De Inle Lake seguimos para Mandalay, que vai merecer um capitulo só para ela.
Ate a próxima
Zeco e Veva
A nossa viagem para ca foi uma sequencia de boas supresas. Pais super calmo, sem nenhuma presenca de militares nas ruas, muito sossegado para andar por onde quisessemos sem qualquer sobressalto. Chegamos 5 dias depois das eleições e dois antes de libertarem Aung Suu Kyi, a mulher ícone da democracia local.
Povo alegre apesar do regime militar e seus milhares de espioes!
Começamos pela antiga capital, Yangon. Alias e um pais com um numero incrível de antigas capitais e visitamos algumas delas. Isso por que os reinados foram se sucedendo e os reis iam mudando a capital para as areas de sua maior influencia. O mesmo aconteceu com Yangon, que foi a capital ate 5 anos atrás. Agora a capital e Nay Pyi Taw, que também visitamos por estar no caminho de nossa viagem de carro(cidade nova e funcional, sem nenhuma graça arquitetônica).
Mas vamos falar de Yangon inicialmente, que fica as margens do Yangon River.
Cidade que teve dominação inglesa ate 1948. As obras de manutenção devem ter parado naquela época!!!! Calcadas muito mal conservadas e com grandes buracos e onde não tem buraco tem barraca de vendedor de tudo o que e produto ou as tradicionais vendas de deliciuras comestíveis locais com bastante pimenta ou, que e uma novidade do que vimos nos países da Ásia, barracas para fazer ligações telefônicas a preços módicos (puxam um fio dos prédios e instalam 4 linhas em baixo de um guarda-sol e fazem uma boa oferta por minuto )e muito indiano tentando passar a perna na troca de dólares por Kiats. Os antigos predios da administracao britanica agora sao multi coloridos e mal conservados.
Mas a cidade guarda alguns tesouros, como o templo dourado Sule, que fica no centro da cidade, em uma praça circular, e esta la há mais de 2.000 anos. E maravilhosa!
Outro tesouro e o templo Shwedagon. Esse sim, coberto de ouro. Há quem diga que no conjunto tem mais ouro que no Banco da Inglaterra. A estupa principal tem mais de 100 metros de altura e no topo um conjunto de pedras preciosas impressionante ( mais de 1.300 rubis e outras pedras preciosas e mais de 5.500 diamantes sendo que o que fica bem no topo tem 76 carats) e todo conjunto tem dezenas de construções e templos de vários tamanhos, com estatuas de Buda de todos os tamanhos, alguns dourados outros de mármore. E alguns sinos (inclusive um de 23 toneladas que os ingleses não conseguiram levar para fazer canhoes!).
Em outra região da cidade, outro templo que guarda um tesouro de elevado simbolismo – um fio de cabelo do Buda. O templo e bonito e o altar onde esta a relíquia, de ouro, muito bonito e reverendado.
Em outro canto da cidade, um enorme Buda deitado do mundo. Realmente impressionante.
Resolvemos conhecer Myanmar de carro e contratamos um com motorista. Como as estradas são precárias, alguns trechos com mais crateras que a lua, achamos que valeu a pena mas fez a viagem ser um pouco cansativa em alguns trechos. A mao de direção e outra curiosidade de Myanmar – ate 1965 a mao de direção era inglesa e mudou para o padrão que temos no Brasil, mas ate hoje o pessoal continua dirigindo carros com direção do lado direito....muito louco....carros ônibus, caminhões tudo com direção do lado errado!!!
Assim partimos para o interior. Primeira parada Bago, que também foi capital do pais por um período. Belos templos e estupas (uma delas em recuperação, com uma estrutura de bambu ao seu redor e que um turista italiano comentou conosco que ele achava que estavam raspando todo ouro da estupa) e uma boa reconstituição do que foi o palácio real. Aqui também tem uma imagem de Buda deitado e que e a maior do mundo.
Fomos dormir em Taungoo, outra antiga capital do pais, mas sem atrativos de construções antigas.
De Taungoo seguimos para Kalaw, nas montanhas, onde nos suprendemos com a agricultura local. Ate aqui a maioria dos campos eram de arroz e um pouco de pimenta. No platô que vai de Kalaw a Pindaya, enormes plantações de vegetais e frutas. E a cidade de Kalaw tinha um templo com estupa diferente das que vimos em toda Myanmar.
Pindaya e sua cave e uma curiosidade. Tem mais de 8.000 estatuas de Buda dentro da caverna, alguns com centenas de anos mas a maioria recentes. São oferendas de pessoas de diversos países budistas da Ásia, com direito de deixar o nome inscrito na base da oferenda.
E fechamos essa parte da viagem em Inle Lake, outra interessante e imperdível região do pais. Logo chegando nos deparamos com um monasterio construido em madeira Teca e que esta la ha 150 anos e em uso, com monges estudando as escrituras.
Alias e impressionante como exploraram e continuam explorando a madeira de Teca - cruzamos com dezenas de caminhoes carregado de troncos enormes de madeira Teca.
O lago propriamente dito tem caracteristicas proprias com suas diversas vilas instaladas nas margens ou em palafitas, seus pescadores que remam com uma perna enquanto usam as duas mãos para lançar as redes e armadilhas de pesca, com suas extensas plantações flutuantes de tomate, feijão, couve-flor e flores, com suas vilas em palafitas e templos que acharam seu espaço no meio de lago tão grande. E um lago com muita vida e muita atividade. Visitamos o mercado local e nos impressionou a quantidade de produtos ofertados. Ainda em Inle Lake vimos a maior manifestação de preparação do festival da Lua Cheia de Novembro, em que são feitas doações em produtos pelos cidadãos aos templos (que serão convertidos em prêmios por venda de rifas) – praticamente feriado na cidade, com os alunos das escolas em fila em conjunto com os comerciantes e fazendeiros mostrando o produto da coleta das ultimas semanas.
De Inle Lake seguimos para Mandalay, que vai merecer um capitulo só para ela.
Ate a próxima
Zeco e Veva
Butao
Oi turma, ou como se cumprimenta no Butao, Kuzoo Zangpo.
Concluimos mais uma etapa de nossa viagem pela Asia. Dessa vez foi a visita ao Butao.
A viagem de aviao do Nepal-Kathmandu para o Butao-Paro e simplesmente espetacular. O Himalaya segue todo o tempo a esquerda do aviao e era la que estavamos! E uma sucessao de altas montanhas, algumas ja velhas conhecidas como Cho-oyo, Everest, Lhotse e Lhotse-xa. Outras que vimos pela primeira vez - Makalu e Kachenchuga - todas com mais de 8.000 metros de altura e que praticamente se conectam por um paredao de 6.000mts a 8.000mts. A viagem de aviao ja vale o passeio!!
Butao e um pais simples com forte concentracao em atividades agricolas e um curioso arroz vermelho, que e muito gostoso (melhor que o tradicional arroz branco).
O governo e uma monarquia democratica (os parlamentares sao eleitos pelo povo e o rei tem direito de indicar 20% do parlamento - os parlamentares elegem o Primeiro Ministro) e tem um curioso e bem bolado e intricado indice de Felicidade Interna Bruta (Gross National Happiness), que mescla indicadores economicos com indicadores de ecologia, tradicao e manutencao da cultura. O pais, por lei, tem que manter 60% de sua cobertura com florestas nativas, o que ainda e facil, pois o indice ainda esta em 72% mas diminuindo - e nesse percentual nao entra a area das altas montanhas e Himalaya!!!! O que sobra e suficiente para para a populacao de 650.000 habitantes.
E um pais muito religioso e tem um lider espiritual muito respeitado. Para voces entenderem essa importancia, acompanhamos o deslocamento dele de Thimphu para Punakha e as pessoas ficavam na estrada esperando ele passar para receber a bencao dele. E ele parava o carro e abencoava um por um.
O rei e muito querido e muito proximo da populacao. Nosso guia turistico comentou que quando ele se formou na faculdade, toda a turma de formandos foi convidada para passar o dia com o rei e que ele conversou individualmente com cada um, colhendo opinioes e trocando ideias sobre acoes de governo. Comentou tambem que e comum ele se deslocar para as vilas e cidade e colher informacoes diretamente dos cidadoes sobre o que eles estao necessitados.
E um pais cheio de regras alinhadas ao indice de Felicidade Interna Bruta. Um bom exemplo e que as casas e construcoes tem que ter janelas e acabamentos tradicionais - o que deixa o pais bem simpatico visualmente.
Como todos os paises da Asia, tem muita construcao em andamento. Tem ate uma cidade inteira sendo construida (4 quarteiroes quadrados, que para o Butao e quase uma metropole), proxima ao Wangdiphodrang Dzong.
As grandes construcoes e fortalezas foram construidas nos seculos 16 e 17, em um tempo que o poder temporal e espiritual estavam concentrados no lider espiritual. Isso mudou no seculo 19 e a atual monarquia teve inicio em 1905.
Com isso, essas grandes construcoes, as Dzongs, sao verdadeiras fortalezas com templos budistas importantes dentro delas mas tambem com escritorios administrativos do poder publico. Na capital do pais, Thimphu, os escritorios do rei, do primeiro ministro, dos ministros de estado e o judiciario ocupam boa parte do Thimphu Dzong - outra parte e ocupada pelos monges budistas. O mesmo ocorre nos Dzongs dos demais distritos. E todos convivem bem nessa mescla de atividades e objetivos.
Os Dzongs de Thimphu e de Punakha sao os maiores e foram os que mais nos impressionaram. Os acabamentos em madeira entalhada e pintada sao maravilhosos e cheio de simbolismos religiosos. Mas como sao predios administrativos, passaram e continuam passando por renovacoes que vao aos poucos substituindo os acabamentos tipicos de construcao de 400 anos atraz por acabamentos mais modernos e eficientes (por exemplo os telhados eram de madeira em varios layers e amarradas e, para garantir que nao voariam, com pesadas pedras em cima e estao sendo substituidos por eficientes telhados de zinco - uggly!!).
Ha algumas construcoes recentes que celebram vitorias sobre dissidentes separatistas, como as 108 estupas em Dochula Pass - que da um bom visual com o Himalaya ao fundo - como tambem a grande estupa em Thimphu para acolher os restos mortais do avo do presente rei. La em Dochula Pass tivemos a sorte de pegar dias bonitos tanto na ida quanto na volta e a oportunidade de fotografar a montanha mais alta do pais, com 7.400metros - belo close, nao acharam?!?!
Alem das curiosidades construtivas e de governo tivemos a oportunidade de presenciar uma aula de jovens monges no monasterio Chimmi, que fica perto de Punakha. Os menores, com 7 a 8 anos ficavam "pescando" e quase dormindo repetindo os mantras de leitura facil (para iniciantes). Esse monasterio tem como principal divindade a deusa da fertilidade e quem o visita recebe uma bencao do monge de plantao : com um falo de madeira mais uma peca religiosa budista ele da um leve toque no topo da cabeca de cada abencoado! Dizem que quem visita o templo tem grande chance de vir a ser pai ou mae proximamente.....o que nao sera o nosso caso!!!
Visitamos uma area mais remota - Gangtey Valley - onde tem um monasterio antigo e tambem e local que recebe a migracao de Black-Necked Cranes, que sao passaros bonitos porem so se consegue observa-los de potentes binoculos. Tivemos sorte pois ja haviam chegado 16 passaros !!!!!!
Em Paro, que e onde esta localizado o unico aeroporto internacional do pais, tivemos a oportunidade de ver uma apresentacao de dancas e musica folcloricas e que sao parte dos diversos festivais que tem no Butao. Se voces forem para la fora da epoca dos festivais, vale a pena assistir apresentacoes como esta, com dancas com mascaras e musicas que cantam sempre temas religiosos ou relacionados (nao sao cancoes que falam de amor ou paixao).
Vimos tambem os times de arco-e-flecha disputando tiro-ao-alvo. E o mais importante esporte nacional e a unica modalidade que o Butao participa nas Olimpiadas (medalha de ouro em Beijing). Muito legal e impressionente acertar o alvo a 120 metros de distancia!!
O grande final foi visitar o monasterio Taktsang, que fica encravado na montanha, em uma rocha. Impressionante e foi construido no seculo 8 com objetivo de acolher monges budistas para meditacao em local que nao se distraissem!!! O que sera que poderia ser uma distracao no seculo 8 que levava os monges a locais tao inacessiveis??? O desnivel do estacionamento do carro ate o alto da montanha e de 500 metros e, gracas a sabedoria da D. Veva, fomos em poderosos cavalos.
O Butao e um pais simpatico mas nao vale o elevado custo de US$230/pessoa/dia que o governo cobra, mesmo sendo tudo incluido (hospedagem, refeicoes, guia, carro, motorista). Os hoteis sao simples e a comida bem basica. De qualquer forma, ha um grande esforco do governo de melhorar os servicos e pode ser que va ficando melhor no futuro.
Nosso proximo objetivo e ir para Myanmar(finalmente) e para tanto seguimos para Bangkok - Tailandia, para tirar visto e organizar as proximas etapas da nossa viagem.
Ate a proxima
Zeco e Veva
Concluimos mais uma etapa de nossa viagem pela Asia. Dessa vez foi a visita ao Butao.
A viagem de aviao do Nepal-Kathmandu para o Butao-Paro e simplesmente espetacular. O Himalaya segue todo o tempo a esquerda do aviao e era la que estavamos! E uma sucessao de altas montanhas, algumas ja velhas conhecidas como Cho-oyo, Everest, Lhotse e Lhotse-xa. Outras que vimos pela primeira vez - Makalu e Kachenchuga - todas com mais de 8.000 metros de altura e que praticamente se conectam por um paredao de 6.000mts a 8.000mts. A viagem de aviao ja vale o passeio!!
Butao e um pais simples com forte concentracao em atividades agricolas e um curioso arroz vermelho, que e muito gostoso (melhor que o tradicional arroz branco).
O governo e uma monarquia democratica (os parlamentares sao eleitos pelo povo e o rei tem direito de indicar 20% do parlamento - os parlamentares elegem o Primeiro Ministro) e tem um curioso e bem bolado e intricado indice de Felicidade Interna Bruta (Gross National Happiness), que mescla indicadores economicos com indicadores de ecologia, tradicao e manutencao da cultura. O pais, por lei, tem que manter 60% de sua cobertura com florestas nativas, o que ainda e facil, pois o indice ainda esta em 72% mas diminuindo - e nesse percentual nao entra a area das altas montanhas e Himalaya!!!! O que sobra e suficiente para para a populacao de 650.000 habitantes.
E um pais muito religioso e tem um lider espiritual muito respeitado. Para voces entenderem essa importancia, acompanhamos o deslocamento dele de Thimphu para Punakha e as pessoas ficavam na estrada esperando ele passar para receber a bencao dele. E ele parava o carro e abencoava um por um.
O rei e muito querido e muito proximo da populacao. Nosso guia turistico comentou que quando ele se formou na faculdade, toda a turma de formandos foi convidada para passar o dia com o rei e que ele conversou individualmente com cada um, colhendo opinioes e trocando ideias sobre acoes de governo. Comentou tambem que e comum ele se deslocar para as vilas e cidade e colher informacoes diretamente dos cidadoes sobre o que eles estao necessitados.
E um pais cheio de regras alinhadas ao indice de Felicidade Interna Bruta. Um bom exemplo e que as casas e construcoes tem que ter janelas e acabamentos tradicionais - o que deixa o pais bem simpatico visualmente.
Como todos os paises da Asia, tem muita construcao em andamento. Tem ate uma cidade inteira sendo construida (4 quarteiroes quadrados, que para o Butao e quase uma metropole), proxima ao Wangdiphodrang Dzong.
As grandes construcoes e fortalezas foram construidas nos seculos 16 e 17, em um tempo que o poder temporal e espiritual estavam concentrados no lider espiritual. Isso mudou no seculo 19 e a atual monarquia teve inicio em 1905.
Com isso, essas grandes construcoes, as Dzongs, sao verdadeiras fortalezas com templos budistas importantes dentro delas mas tambem com escritorios administrativos do poder publico. Na capital do pais, Thimphu, os escritorios do rei, do primeiro ministro, dos ministros de estado e o judiciario ocupam boa parte do Thimphu Dzong - outra parte e ocupada pelos monges budistas. O mesmo ocorre nos Dzongs dos demais distritos. E todos convivem bem nessa mescla de atividades e objetivos.
Os Dzongs de Thimphu e de Punakha sao os maiores e foram os que mais nos impressionaram. Os acabamentos em madeira entalhada e pintada sao maravilhosos e cheio de simbolismos religiosos. Mas como sao predios administrativos, passaram e continuam passando por renovacoes que vao aos poucos substituindo os acabamentos tipicos de construcao de 400 anos atraz por acabamentos mais modernos e eficientes (por exemplo os telhados eram de madeira em varios layers e amarradas e, para garantir que nao voariam, com pesadas pedras em cima e estao sendo substituidos por eficientes telhados de zinco - uggly!!).
Ha algumas construcoes recentes que celebram vitorias sobre dissidentes separatistas, como as 108 estupas em Dochula Pass - que da um bom visual com o Himalaya ao fundo - como tambem a grande estupa em Thimphu para acolher os restos mortais do avo do presente rei. La em Dochula Pass tivemos a sorte de pegar dias bonitos tanto na ida quanto na volta e a oportunidade de fotografar a montanha mais alta do pais, com 7.400metros - belo close, nao acharam?!?!
Alem das curiosidades construtivas e de governo tivemos a oportunidade de presenciar uma aula de jovens monges no monasterio Chimmi, que fica perto de Punakha. Os menores, com 7 a 8 anos ficavam "pescando" e quase dormindo repetindo os mantras de leitura facil (para iniciantes). Esse monasterio tem como principal divindade a deusa da fertilidade e quem o visita recebe uma bencao do monge de plantao : com um falo de madeira mais uma peca religiosa budista ele da um leve toque no topo da cabeca de cada abencoado! Dizem que quem visita o templo tem grande chance de vir a ser pai ou mae proximamente.....o que nao sera o nosso caso!!!
Visitamos uma area mais remota - Gangtey Valley - onde tem um monasterio antigo e tambem e local que recebe a migracao de Black-Necked Cranes, que sao passaros bonitos porem so se consegue observa-los de potentes binoculos. Tivemos sorte pois ja haviam chegado 16 passaros !!!!!!
Em Paro, que e onde esta localizado o unico aeroporto internacional do pais, tivemos a oportunidade de ver uma apresentacao de dancas e musica folcloricas e que sao parte dos diversos festivais que tem no Butao. Se voces forem para la fora da epoca dos festivais, vale a pena assistir apresentacoes como esta, com dancas com mascaras e musicas que cantam sempre temas religiosos ou relacionados (nao sao cancoes que falam de amor ou paixao).
Vimos tambem os times de arco-e-flecha disputando tiro-ao-alvo. E o mais importante esporte nacional e a unica modalidade que o Butao participa nas Olimpiadas (medalha de ouro em Beijing). Muito legal e impressionente acertar o alvo a 120 metros de distancia!!
O grande final foi visitar o monasterio Taktsang, que fica encravado na montanha, em uma rocha. Impressionante e foi construido no seculo 8 com objetivo de acolher monges budistas para meditacao em local que nao se distraissem!!! O que sera que poderia ser uma distracao no seculo 8 que levava os monges a locais tao inacessiveis??? O desnivel do estacionamento do carro ate o alto da montanha e de 500 metros e, gracas a sabedoria da D. Veva, fomos em poderosos cavalos.
O Butao e um pais simpatico mas nao vale o elevado custo de US$230/pessoa/dia que o governo cobra, mesmo sendo tudo incluido (hospedagem, refeicoes, guia, carro, motorista). Os hoteis sao simples e a comida bem basica. De qualquer forma, ha um grande esforco do governo de melhorar os servicos e pode ser que va ficando melhor no futuro.
Nosso proximo objetivo e ir para Myanmar(finalmente) e para tanto seguimos para Bangkok - Tailandia, para tirar visto e organizar as proximas etapas da nossa viagem.
Ate a proxima
Zeco e Veva
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