sexta-feira, 15 de maio de 2009

Ao norte de Auckland

Oi turma



Nesta semana vamos mudar de cenario. Nos despedimos da Peninsula de Coromandel fazendo uma trilha ao topo dos Pinnacles, situado perto da cidade de Thames. E uma trilha com desnivel de perto de 600 metros e no topo, a visao e maravilhosa, tendo as praias que visitamos de um lado e a visao do continente e da baia de Auckland de outro. Na foto de abertura estamos a caminho do topo. Uma curiosidade da trilha e que foi montada no final do seculo 19 para escoar a exploracao de madeira do local. Entre 1860 e 1920 retiraram 60 milhoes de metros cubicos de madeira, basicamente Kauri - as arvores gigantes tipicas da New Zeland.


Nos dirigimos para a cidade de Warkworth, acima de Auckland, com objetivo de fazer mergulho na regiao, reconhecida por Jacques Cousteau como um dos 10 melhores pontos para mergulho do mundo. O tempo nao ajudou. Entrou uma frente fria absolutamente incomum, tendo sido primeira pagina dos jornais tanto pelo frio quanto pelas fortes chuvas de granizo, que chegou a ter ate 1 metro de gelo em algumas cidades proximas de Rotorua.

Mas ficamos bem instalados em uma pousada tipica daqui - vejam
a nossa foto na sala e o visual de nossa janela.


Nessa cidade visitamos uma pequena floresta de Kauris e tivemos contato com essa impressionante arvore.


Seguimos para o norte com objetivo de visitar a principal floresta de Kauris da NZ.


Impressionante a dimensao da maior Kauri da NZ, com 5,5 metros de diametro e 50 metros de altura e calcula-se que tenha perto de 2.000 anos( a Veva esta na foto). Mais impressionante e que ela esta no meio de uma floresta formada por uma infinidade de arvores com 3 e 4 metros de diametro, ou seja, com 500 a mil anos de idade.

Esta floresta foi mantida por ser area da coroa britanica.....senao tambem nao tinha sobrado para contar historia

Passamos por cidades a beira da bela baia de Hokianga com nomes sempre Maoris


Seguimos para o extremo norte e nos instalamos em uma pousada em Mangonui, na Doubtless Bay. Daqui fizemos um giro visitando diversas pequenas baias e praias da regiao. Por ser distante de Auckland, tem bem menos casas de veraneio. Estamos na foto de parte da baia, que e bem grande e protegida e, como em toda NZ, com historias do Capitao Cook.



Nos encaixamos em uma excursao de onibus para visitar o extremo norte do Pais, que o Cape Reinga. O percurso e feito pela praia Ninety Miles Beach, passando por um pequeno sufoco face a mare estar subindo (outros 2 onibus que vinham atras nao passaram e tiveram que voltar), e depois de uns 40 a 50 km sai da praia e entra pelo leito de um rio ate as dunas gigantes, onde fizemos uma parada.


Cada passageiro recebeu um prancha e nos mandamos para o alto da maior duna. A descida e muuuito legal, a milhao por hora e, como a duna acaba no rio, a gente atravessa o rio na velocidade que vem e, praticamente, sem se molhar.





Seguimos para o premio que e atingir o extremo norte, que as fotos nao traduzem inteiramente o quao bonito e mas apresenta a voces motivo para vir ate este local, para conferir. Aqui se da o encontro do mar da Tasmania com o Oceano Pacifico que, em tempo de tempestade, as ondas chegam a 10 metros de altura.



Seguimos de volta para Mangonui e fomos comemorar o passeio na peixaria Best Fish`n Ship in the World, onde nos deliciamos com uma boa salada de camaroes e um bom vinho da regiao(em todo lugar tem produtores de vinhos, que e uma febre nacional). Naturalmente que os australianos que estavam na excursao disseram que o fish`n ship da Australia (e das suas respectivas cidades) era melhor.
Curioso que quando falamos aos australianos que vamos ficar 1 ano na NZ e nao temos planos para visitar a Australia, a reacao e de quase repudio......dai pedimos recomendacoes e mostramos interesse e, imediatamente, somos considerados o melhor amigo que jamais tiveram.......eta bairrismo!!!
Para ajudar na visualizacao do percurso que fizemos, segue o mapa da viagem, que sobe para o norte seguindo pela estrada em vermelho a esquerda do mapa e descendo pela estrada vermelha a direita do mapa, entrando em tudo que e burraco e checando a maior parte das indicacoes do Lonely Planet .













Ate a proxima,
Zeco e Veva

2 comentários:

  1. Bem... até pode merecer elogios o transporte público daí. Mas considerando que dois ônibus tiveram que voltar e o de vocês deu um sufoco (e se não tivesse dado, o que aconteceria???), então eles não entendem nadica das próprias marés. Ou não?

    Só sentimos falta de ver o tal rio que vocês atravessaram de pranha à toda.

    abração
    Heloisa e Geraldo

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