quarta-feira, 29 de abril de 2009

Hamilton, Waitomo Caves, Lake Taupo e Rotorua




Oi turma, vamos as novas aventuras,





Hamilton - Fomos para esta cidade, polo comercial importante mas que nao consta do circuito de turismo, por conta de tirarmos uma serie de duvidas quanto a possibilidade de ficar na NZ e fazer multiplas viagens pela regiao do Pacifico sul.





No escritorio da Imigracao nos orientaram sobre como proceder : Preencher 3 formularios, tirar chapas do pulmao e consultar medico para atestar que nao tinhamos tuberculose, provar que tinhamos condicoes financeiras para pagar as nossas contas e um monte de perguntas que teriamos que responder. Isto era 2:00pm. No dia seguinte as 9:30am estavamos entregando tudo na Imigracao. Nao acreditaram na eficiencia. E que eles nao sabem que nos, brasileiros somos craques em enfrentar a burocracia. A entrega e curiosa - mostramos tudo aos funcionarios da Imigracao e comentaram que estava ok e que colocassemos tudo em um saco plastico, inclusive nossos passaportes, e jogassemos em uma caixa que ficava no hall do andar - foi o que fizemos. De qualquer forma, estranharam pedido que nao fosse para trabalhar e o prazo para analise e de 20 dias uteis. Em tempo - ja recebemos por e-mail nosso protocolo de que receberam a documentacao.






Missao cumprida, fomos ver o que havia de interessante na cidade. O rio Waikato, que nasce no Lake Taupo, passa pelo centro da cidade absolutamente transparente e limpo( depois de cruzar boa parte da area central da ilha norte) e onde se pratica esporte nauticos e e margeado por walkway, muito utilizado pelos locais para caminhadas. Nos surpreendeu os jardins Hamilton Gardens, onde reproduziram grandes jardins tipicos da Italia antiga, da Inglaterra, dos EUA, do Japao, da China, da India, dos Maoris, assim como outras abordagens de como organizavam jardins nas antigas vilas egipcias.




Waitomo Caves - Para quem esteve em Waitomo ha 9 anos e volta para visita-la, logo percebe o crescimento da vila...passou de 22 moradores para 41!!!! Isto e que e explosao demografica. Ficamos Top 10 Holiday Park, super bem estruturado e atende todos os niveis de viajantes. A nossa instalacao era uma casa com tudo que se precisa em uma casa, inclusive um bom terraco para leitura em dias de chuva.




Como chovia, fomos para as cavernas ver os famosos Glow Worms e continuamos nos surpreendendo com a luminosidade que eles produzem. A caverna que fomos tinha tantos glow worms que era claro com lua cheia....muito impressionante.


No dia seguinte continuava chovendo e fomos fazer o Black Water Rafting, que consiste em pegar uma boia de camera de carro, entrar na caverna Ruaraki e ir boiando nas corredeiras dentro da caverna, apreciando os glow worms (em bem menos quantidade que na caverna do dia anterior), as cachoeiras que tivemos que superar ou pular sem sair de cima da boia e as formacoes tipicas de caverna(estalactites, estalagmites e grandes formacoes de calcareo). MUUUUITO LEGAL. 3 horas de agua fria mas fantasticas.

Lake Taupo - Um grande centro turistico focado na pesca de truta, golfe e bike em bem menor escala. Nos encaichamos neste ultimo esporte, ja que nos outros dois ainda nao fazem parte do rol de atividades que pretendemos praticar. Na regiao ha algumas interessantes manifestacoes vulcanicas, como a de nome Orakei, onde e possivel ver geyser, piscina de lama fervendo, fumarolas vulcanicas e cores das rochas variando de branco a amarelo a verde turquesa devido a acao dos acidos vulcanicos em reacao com o ar e agua.

Na cidade alugamos bikes e fomos fazer as trilhas pre organizadas pelo clube de bike local. Muito legais e para todos os niveis de dificuldade. No caminho passamos pela Huka Falls, que e o rio Waikato passando por uma garganta e na queda se apresenta com uma cor azul turquesa impossivel (espero que a foto consiga mostrar). Muito bonito.















Rotorua - Foi um relembrar dos pontos que visitamos em 2000. Te Puia, centro onde tem 2 geysers ativos todo tempo que estivemos no parque, Cooking Pools onde se cozinha ovos e legumes para os turistas (mas nao agora que e baixa estacao), piscinas de lama fervendo e muitas fumarolas.


Descer em rafting o Kaiatuna River foi mais uma vez absolutamente fantastico, ainda mais porque o rio estava no nivel maximo de operacao comercial. Forte e com muita agua. A cachoeira de 7 metros e um senhor salto para quando vc esta dentro do barco.....e de olhos bem abertos.....e bem arregalados!!!!!



O Luge, que e uma especie de carrinho de rolema, tem 3 pistas diferentes. Fizemos uma vez a intermediaria e 3 vezes a avancada. Da para passar o dia descendo a montanha nesses carinhos e apostando corrida com os outros turistas. MUUUUITO LEGAL.













No final do dia, Polinesia SPA, com vista para o lago Rotorua em piscinas de agua muito quente e sulfurosas mas muito gostosas, pois aqui faz frio. As 5pm estava 13graus.






Estamos indo para Hamilton, pois hoje recebemos ligacao telefonica da imigracao informando que nossos passaportes estao prontos e nossa solicitacao ja analisada.
Ate a proxima
Zeco e Veva

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Tongariro Ntl Park

Ola turma,

Ao lado estamos no cume do vulcao Tongariro, tendo ao fundo os vulcoes Ngauroruhoe e Ruapehu, que compoem o Tongariro National Park.

A cidade de Ohakune e um centro de esportes de inverno, onde nos instalamos para fazer a canoagem e a travessia conhecida como Tongariro Alpine Crossing.

Segue visao que tivemos das pistas de esqui de Ohakune e muito disputadas pelos NZ, com vista do vulcao Taranaki, 50 Km de distancia. Visual fantastico!












Estas sao as fotos que selecionamos da travessia, que comecou com vistas para os vulcoes, passando pelo cume do Tongariro, que e uma montanha sagrada para os Maoris, pelos Emerald Lakes, pela Lagoa Azul, pela cratera central e termina com a visao do Lake Taupo. Um show que esperamos estar podendo mostrar para vcs.






























Ate a proxima,
Zeco e Veva

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Whanganui River


Ola turma,

Depois de 10 dias sem noticias, voltamos com novas publicacoes. Isso porque fizemos uma sequencia de expedicoes que detalhamos a seguir.

Nosso primeiro objetivo foi fazer a canoagem no rio Whanganui. 90 Km e quase 100 corredeiras a serem enfrentadas em 3 dias. Nao contentes com o programa oferecido, descolamos uma trilha famosa na regiao, encaixando 1 dia a mais para a nossa programacao.

O programa foi marcado com 3 dias de antecedencia e a pousada que escolhemos foi a do proprio operador de canoas, na cidade Ohakune. A coisa esta organizada assim : em um terreno de 3.000m2 tem 2 edificacoes sendo uma com os quartos da casa do proprietario do negocio e a outra, com 2 andares, tem no piso inferior o escritorio da empresa, a sala e cozinha do dono e as oficinas e garagens das canoas. Em cima os quartos do Canoe Safaris Lodge. Parecia que tinhamos entrado em uma fria, pois quando chegamos nao havia ninguem para nos receber e constava em um quadro que era para ocuparmos o quarto 1. A instalacao era tao boa e aprorpiada e confortavel e com bom preco que ficamos 7 dias e aproveitamos tudo o que a regiao oferecia.

Chegamos a noite e na manha seguinte - 7:00hs - ja estavamos a caminho do rio....clientes? so nos 2......e sem guia!!!!!! Recebemos um mapa detalhado das varias etapas que teriamos que superar, comentando as dificuldades e caracteristicas das corredeiras, dos pontos turisticos e localizacao dos Huts e Campsites......e boa sorte!!!!!!Toda nossa bagagem - roupas, sleeping bags, barraca, comida, panelas(andamos com um jogo completo que compramos por aqui, inclusive com um fogareiro) - foi acondicionada em 4 barris com protecao para nao entrar agua(vide foto acima, quando estavamos iniciando a jornada).


A ideia de estarmos sozinhos descendo o rio, sem guia nos acompanhando comecou a dar um certo frio na barriga a medida que nos aproximavamos da area de embarque. O embarque foi singelo e as explicacoes simples : Se virar, desvirem o barco e tirem a agua de dentro; se os barris estiverem bem amarrados, nao perderao nada; quando parar na margem, amarrem o barco pois o nivel do rio pode subir em funcao de chuvas na cabeceira e levar o barco; estejam no ponto final as 2:00pm do 4 dia........nao e entusiasmante ????


Enfim entramos em um afluente do rio e apos 2 minutos encalhamos em pedras submersas. Olhamos para traz e vimos que ja estavamos por nossa conta.....vamos nessa!!!!


Dia maravilhoso, navegamos os 35 km sem maiores problemas e sem encontrar ninguem no rio. Chegamos ao Hut as 3:00pm. Eramos so nos 2 e o casal que tomava conta do Hut(o Department of Conservation - DOC e quem toma conta de toda estrutura dos parques e tem funcionarios ou voluntarios que passam um periodo nos Huts. Nesse caso o casal era voluntario). Fomos muito bem recebidos e ofereceram ate frutas para nos. Escolhemos nossas camas e ficamos muito contentes de nao ter que dormir na barraca. Os proximos companheiros de Hut so foram chegar as 5:30pm e chegou gente ate as 8:00pm. Assim descobrimos que nao eramos os unicos no rio - o Hut quase ficou lotado com 20 hospedes. Como o quarto e unico e ninguem reclamou de ronco, Zecao passou no teste.


O despertar tambem e comunitario. Com o clarear do dia alguns ja comecam a levantar e preparar seus cafes da manha e suas bagagens, estimulando a todos a fazer o mesmo. Este Hut - Jonh Coull, tem um terraco na entrada com mesa de madeira banco tipo area de picnic, e entrando, uma sala com aquecedor e uma grande mesa para refeicao comunitaria e area para cozinhar e organizar as refeicoes grande o suficiente para que todos preparassem suas refeicoes sem interferir na atividade dos demais. Ao fundo, a area de dormir, com bons couchoes onde instalamos nossos sleeping bags. A iluminacao e romantica.....a luz de velas!!!Os banheiros ficam a uns 30 metros, acessiveis atraves de uma passarela no meio de mata exuberante(por banheiro entenda-se um cubiculo com vaso, normalmente limpo). A arquitetura de todos os Huts e sempre muito simpatica e integrada ao local e sempre estao bem localizados.


No segundo dia ja remamos com todos os conhecidos da noite anterior e o dia continuou muito bonito. O rio corre todo o tempo por um canion que varia de 30 a 100 metros de altura e, por ser dentro do parque, nao tem nada de civilizacao nas margens ate o final deste segundo dia, quando chegamos ao Hut Tieke Kainga, que fica em uma area Maori e na mesma area tem a residencia de uma familia Maori, com casa tipica e totem na frente. E um Hut bem maior que o anterior, mas tambem opera a luz de velas.

No terceiro dia nossos companheiros de remo se foram rio abaixo e nos cruzamos para a outra margem, para fazer parte da famosa trilha Matemateaonga....nao sei como nunca havia ouvido falar da mesma!!!!!Descobrimos que a fama se da por ser muito utilizada no periodo de caca, que comeca em 1 de maio.











No ultimo dia, pegamos vento contra e enfrentamos as maiores corredeiras. O vento era tao forte que nos empurrava rio acima. Mesmo assim, chegamos no horario previsto e retornamos para Ohakune.


Ate a proxima,

Zeco e Veva

Whanganui City e Monte Taranaki


Ola turma,

Ficamos fora do ar por uns dias devido a agenda apertada por aqui. Voces vao entender o esforco que estamos fazendo para caber tantas atividades em cada dia.



Saimos de Wellington na segunda feira de Pascoa, que por aqui e feriado (o mais importante e longo da NZ). Tambem coincidiu com as ferias escolares de 2 semanas. Isto quer dizer que o transito para sair e viajar rumo a Whanganui City estava muito bom. Ja para quem retornava para a capital a historia era outra pois as estradas, apos uns 40 Km de Wellington, sao de pista simples e, para agravar, passam por dentro das cidades, onde a velocidade maxima permitida e de 50KM ou ate de 30Km. Sem contar que em uma delas, a estrada passava pela rua principal, onde tem faixa de pedestre, o que parava o transito sempre que alguem quisesse atravessar a rua. Resultado - mais de 40Km de fila muito lenta. Ainda bem que estavamos no sentido contrario!!!


A estrada que seguimos passava pelas praias do Tasman Sea, que sao de areia preta muito fina, porem para pinguim nadar....ou kiwi.


Outra caracteristica e a quantidade de troncos de arvores que tem nas praias. Mesmo assim, as praias sao longas e largas, tendo em muitos locais, ate placa limitando velocidade de carros na areia.

Chegamos em Whanganui City e tivemos uma agradavel surpresa por encontrar uma cidade muito bem arrumada a beira da foz do rio Whanganui, que vem a ser o mais longo rio navegavel da NZ.
Uma curiosidade da cidade e um elevador construido para viabilizar um loteamento lancado em 1930, que tem um tunel de 200 metros para acessa-lo. A foto e do alto do elevador.

Daqui organizamos as nossas proximas aventuras e expedicoes : Visita ao vulcao Taranaki, as praias da Surf highway, passagem pela estrada Forgotten Word Highway(onde a mudanca de estacao para o outono se apresentava nas variacoes de cores das folhas das arvores), ate chegarmos na regiao do Tongariro National Park e Whanganui National Park, que terao capitulo a parte.
















Ate a proxima publicacao,

Zeco e Veva
















































sábado, 11 de abril de 2009

Saindo de Wellington

Amanha estaremos partindo para Whanganui. Como disse o professor da Veva, nao temos que estranhar o uso de nomes indigenas, pois no Brasil ele conheceu Caraguatatuba e outros Ubas, com a mesma dificuldade que nos estamos tendo para guardar os nomes daqui.

Desde 4feira o tempo tem estado maravilhoso e pudemos aproveitar para ir as praias do outro lado da baia - Days Bay e Eastbourne. As praias sao pedregosas e o vento constante nao convida ao mergulho. So os locais e que acham que esta calor. Tambem fomos ao Makara Peak Mountain Bike Park, que e um grande parque com muitos single tracks para diferentes niveis de dificuldade para atingir o pico e ter uma vista deslumbrante da regiao, inclusive picos nevados da ilha sul (regiao de Kaikoura). Aproveitamos tudo o que a cidade oferece, com bons restaurantes, bons bares, otimos sorvetes e uma vida animada em um cais de porto todo reformulado para receber a populacao. Visitamos o incrivel museo Te Papa, que alem da arquitetura moderna tem exposicoes interativas e de arte com uma estrutura que nao conheciamos de outros museos.

Todas as atividades foram realizadas utilizando as nossas pernas e o eficiente transporte publico local, que cumpre a tabela de horario afixada em cada ponto de parada.....em tempo : a Veva ressalta que a eficiencia dos onibus durante a semana nao e tudo isto, pois o transito nos horarios de pico (8 a 9hs da manha - 4 a 5hs da tarde) fica complicado.

Ate a proxima.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Fotos NZ 3

Visão aerea do Abel Tasman Park

Picton - Queen Chalotte Track

Wellington

Veva em seu quarto - Wellington
Posted by Picasa

Fotos NZ 2

Routeburn Track - Falls Hut

Queenstown

Mount Cook ao fundo

Abel Tasman Track
Posted by Picasa

Fotos NZ1

Wanaka - Diamond Lake Track
Wanaka - Rob Roy Glacier
Queenstown - Seguindo para Routeburn Track
Routeburn Track
Posted by Picasa

Novo ciclo de vida

Ola colegas.



Estamos iniciando um novo ciclo conforme nosso projeto de vida.



A ida para New Zeland já faz parte de nosso projeto, que é de nos aproximarmos das culturas e das realidades da Asia e Oceania em um primeiro movimento.



Nesse blog estaremos registrando nossas andanças pela região, tendo como base NZ. Caso queiram aparecer por lá, o nosso filho Felipe (http://www.riosemontanhas.com.br/ ) nos localiza e teremos prazer de lhes acompanhar.



Vejam alguns dos melhores momentos desta viagem pela NZ.